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terça-feira, 8 de agosto de 2017

BOB MOTTA VOOU


BOB MOTTA VOOU

A Academia de Cordel do Vale do Paraíba - ACVPB cumpre o doloroso dever de informar que o poeta Bob Motta partiu para a Casa do Pai, neste 7 de julho de 2017, deixando a família, a poesia e os amigos de luto.


Estamos aguardando outras informações do Rio Grande do Norte, quando repassaremos para os seus amigos e fãs.


***
.
O nosso cancioneiro
Perde um poeta grande
Agora o seu gorjeio
Pelo universo se expande
Bob, poeta do povo
Vai ver seu amor de novo
Pra que a dor no peito abrande

***
BOB MOTA!!!
A poesia matuta
Hoje está em tempestade
O poeta Bob Mota
Partiu pra eternidade
Deus colheu mais esse fruto
Deixando a gente de luto
Amargando essa saudade.

07/07/2017

***
Descanse em paz Bob Motta!
O cordel está de luto
Hoje a poesia chora
Nosso poeta matuto
Deu adeus e foi embora
Confesso não vou chorar
Pois eu vou lhe encontrar
Quando chegar minha hora.

(RAINILTON DE SIVOCA)
***
Não há nada que convença
No caso de Bob Motta
Que ele morreu de doença.
Seguindo na sua rota
E vislumbrando a verdade,
Bob morreu de saudade
Qual solitária gaivota.

***
O Bob Motta voou
Seguindo a brisa e o vento
Que fez d’alma o alimento
Que em seu coração pousou
Se o seu amor abarcou
Primeiro no firmamento
Seguiu-a, foi seu intento
Canta, seu canto brotou
E o seu encanto ecoou
No bosque do sentimento!

***
A vida é mesmo mistério
Cada qual tem sua cota
Nascemos e renascemos
Como fruta na compota
Que os céus, o Universo,
Dê por merecer acesso
Ao poeta Bob Mota!

***
O Grande VATE BOB MOTTA
Partiu para eternidade
Céu da poesia abre a porta
Aqui na terra SAUDADE
Desse CORDELISTA astuto
Raro poeta matuto
Que enCANTOU sítio e cidade.

[Aprendiz Poeta Jomansan]
JUAZ/ PB em 07/ 07/ 2017.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com  

A IMPORTÂNCIA DE MANOEL BELARMINO PARA O CONHECIMENTO DE POÇO REDONDO E DO SERTÃO

Por Rangel Alves da Costa

Ou o homem conta a sua História, ou a história do homem será levada pelas ventanias do esquecimento. No contexto de tal enunciado é que se insere o sertanejo e poço-redondense Manoel Belarmino. Este descendente dos Soares, de ancestralidade vinda desde o Território de Maria do Rosário e arredores, chamou para si a difícil, porém prazerosa, incumbência de contar a história do povo sertanejo ao próprio sertanejo.
Daí a importância de Manoel Belarmino para o conhecimento de Poço Redondo e do sertão. Ampliando tal entendimento, pode-se afirmar que dos seus escritos - seja em forma de texto ou de cordel, seja através de palestras ou de curtos proseados - tem-se por revelado o sertão em amplitude, envolvendo a formação da raça sertaneja, os seus aspectos históricos, o ressurgimento de personagens tão importantes mas que restaram no esquecimento de grande parte da população.
Certamente que muitos não gostam de seus escritos. E assim acontece por que Belarmino não cala ante o que deva ser dito, não se faz de cego ante o que precisa ser visto, não negligencia ou omite seu senso de cidadão, de homem politizado e porta-voz de muitos que falam pelos seus escritos. Belarmino é assim: querido ou odiado, mas necessário. E tão necessário que muito do sertão, da realidade social e da realidade quilombola, não seria conhecido sem o que ele traz aos olhos de todos.
Belarmino não precisaria de formações e mais formações acadêmicas, doutoramentos e títulos e honrarias, para se mostrar sábio naquilo que se envolve e faz. Grande parte de seu estudo e de seu conhecimento nasce da realidade social na qual adentra de coração. Num instante está na Serra da Guia, no outro já está na Rua dos Negros, e ainda no outro já pode ser avistado em reuniões e proseados com comunidades distantes. Belarmino gosta do diálogo, de conhecer raízes, de se aprofundar nos percursos históricos, de buscar a palavra naquele que ninguém acredita sequer ter voz.
Seu ativismo político e ideológico produz insatisfações. Mas não seria de se esperar diferente. Ora, Belarmino não é diferente dos demais cidadãos. É homem comum, simples, humilde. O que o diferencia, contudo, é um poder de percepção (talvez) maior da realidade social. E tal percepção logo se transforma em palavra, em escrito, em alerta ou mesmo grito desaforado. Nunca soube avistar, sentir, amargar nas entranhas e doer sobre a pele (não só dele como das desvalidas comunidades) e simplesmente calar, engolir, deixar pra lá. Não é, pois, do seu feito, negligenciar. E tudo diz, e tudo mostra, ao seu modo.
Por outro lado, depois de Alcino Alves Costa, talvez não tenha quem tenha cavoucado mais as entranhas da história de Poço Redondo e do sertão do que Manoel Belarmino. Não só os fatos, as raízes, os surgimentos, as entranhas da história de um povo, mas também os seus mitos, suas lendas e tradições. Neste sentido, o que Belarmino faz é ser cultura, ser história, ser sociologia, ser antropologia, ser geografia e muito mais. De repente, e lê-se um texto seu sobre o Poço Redondo antigo, sobre seus antigos folguedos, sobre personagens agora esquecidos como Augustinho.
Outro dia, ao lado de Ana Bela de Juvenal e Quitéria Gomes de Bonsucesso - pois estes os de Poço Redondo -, Belarmino foi empossado como membro da Academia Sergipana de Cordel. Uma honraria, certamente, um orgulho bom ao mundo sertanejo. Mas isto não é o que lhe causa maior prazer. Seu maior prazer é estar debaixo de um sombreado de pé de pau reunido com pessoas do campo. Seu maior prazer é estar compartilhando com Dona Zefa da Guia as sabedorias do mundo. Seu maior prazer é escrever sobre todo o seu aprendizado em cada situação assim.
Parabéns, Belarmino. O seu amor pela história de Zé de Julião nunca será em vão. O seu amor pela história e pelas lições de Alcino nunca serão em vão. O seu amor pelos negros, pelos quilombolas, pelos desvalidos, nunca será em vão. Nada será em vão se há compartilhamento do que se viveu e aprendeu na estrada. E isso você faz muito bem. E Poço Redondo e o sertão agradecem.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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TERIA LAMPIÃO DEIXADO FILHOS COM OUTRAS MULHERES DURANTE A SUA VIDA ERRANTE?

Por José Mendes Pereira

Primeiro devo alertar a todos os leitores que dois senhores que foram duvidosamente filhos de Lampião, a dúvida acabou, sendo João Ferreira da Silva tendo este nascido no ano de 1938. Segundo as informações sem credibilidades, quando ele tinha 42 dias, foi deixado por Lampião e Maria Bonita na casa de Aurora da Conceição, na região do Cariri (CE). 

Ainda segundo informações de pesquisadores, para identificar o filho quando voltasse da batalha, Lampião furou as duas orelhas de João com um punhal. O cangaceiro nunca voltou e João sofreu com a desconfiança sobre sua história até os 56 anos. 

Fonte da foto Carol Quintanilha - http://www.terra.com.br/istoegente/48/tributo/

Mas para essa comprovação se era sim ou não filho do casal de cangaceiros, após dois exames de DNA, constatou-se que não era verdade. João Peitudo faleceu com 62 anos de idade, morte natural, no dia 26 de Junho de 2000, em Juazeiro do Norte, a 563 quilômetros de Fortaleza.


É claro que o João Peitudo se dizia ser filho de Lampião e Maria Bonita, não criado por ele, mas, lógico, a afirmação deve ter saído da boca de quem o criou, ou da própria mãe que certamente o abandonou. Sem essa afirmação, jamais o João Peitudo iria se considerar filho dos reis do cangaço.

João de Souza Lima, entre o ex-soldado volante Teófilo e Zé Alves - http://lentescangaceiras.blogspot.com.br/2008/12/os-filhos-do-rei-do-cangao.html

O segundo suposto filho de Lampião e Maria Bonita.

LEIA O QUE ESCREVEU O PESQUISADOR E ESCRITOR JOÃO DE SOUSA LIMA SOBRE ESTE OUTRO SUPOSTO FILHO DE LAMPIÃO E MARIA BONITA:

(... continuando no campo da pesquisa histórica, vasculhando as fontes que trazem alguma ligação com o cangaço, acabo de descobrir outro filho de Lampião, na cidade de Chorrochó, Bahia. Ele é da família dos famosos “Engrácias”, as primeiras pessoas que mantiveram contato com Lampião quando ele entrou no Estado da Bahia, tendo vários membros dessa família seguido os cangaceiros. Alguns se tornaram famosos, como: Cirilo de Engrácia, Antônio de Engrácia, Zé Sereno, Zé Baiano, Arvoredo e Corisco. 

Da família dos “Engrácias” um dos grandes coiteiros de Lampião nessa região foi João Ramos de Souza, conhecido por todos como Joãozinho. Entre as filhas desse coiteiro Lampião se engraçou da jovem Helena e com ela teve um caso, poucos dias depois a menina-moça apareceu grávida e o Rei do Cangaço para resguardar a honra da jovem e não desmoralizar a família que tanto lhe dava guarida, tomou uma rápida e sábia decisão: pagou uma alta quantia a um rapaz, Simão Alves dos Santos, para que ele casasse com Helena e assumisse a paternidade do filho do cangaceiro. Simão topou o acordo e assim foi feito, nascendo a criança no dia 13 de agosto de 1930, sendo batizada com o nome de José Alves dos Santos. O parto foi realizado por dona Lídia, mãe do cangaceiro Zé Sereno. 

Durante muito tempo as conversas sobre esse caso foram mantidas em segredo, temendo a população que Lampião fosse sabedor que a conversa havia se espalhado. Quando Lampião morreu e o cangaço se extinguiu, as brincadeiras começaram a surgir e os amigos de José Alves sempre o perturbavam relacionando-o como filho de Lampião. 

Os comentários tornaram-se frequentes e as pessoas de mais idade sempre tocavam no assunto. José Alves dos Santos ainda encontra-se vivo, e residindo em Chorrochó, nas mesmas terras onde seus pais o criaram. 

Estive recentemente com ele quando realizei extensa entrevista e ele concordou em fazer um exame de DNA para realmente comprovar o que os fatos indicam. 

Os testes estão em andamento e só o tempo dirá se ele é realmente mais um filho gerado nas caatingas do Sertão Nordestino, mais um rebento descendente de Lampião, mais um fruto evidenciado de um farto capítulo da nossa história recente, a história do Cangaço, capítulo ainda tão latente, tão presente nos carrascais do Sertão". 

(*) Pesquisador e sócio da SBEC.

http://lentescangaceiras.blogspot.com.br/2008/12/os-filhos-do-rei-do-cangao.html

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A MORTE DOS CANGACEIROS ZÉ VEIO E CÍCERO GARRINCHA


Moreno e seu grupo empreenderam uma viagem em direção á Santana do Ipanema, saindo das proximidades da fazenda Lajeiro do Boi. No percurso, os catingueiros tiveram que passar nos pastos, fazenda com o mesmo nome do local onde morreram Eleonora, Serra Branca e Ameaça. Cícero Garrincha e Aristéia seguiam um pouco na frente do grupo, atravessando as veredas, soltando sorrisos de contentamento, curtindo a festividade da aparente gravidez, de poucos meses, da cangaceira.

Moreno, sempre arisco, seguia concentrado no caminho e preparado para as surpresas que pudesse aparecer (e elas sempre apareciam).

Apesar de cedo do dia, o sol alardeava seus raios trêmulos sobre a terra, castigando os galhos pontiagudos e as folhas secas da caatinga. Os cangaceiros riscava com suas “ percatas “ ferradas, os empoeirados atalhos alagoanos.

Os risos de Aristéia disfarçava a triste dor que perpassava a condição de sofrimento da ida bandoleira do cangaço, feito sentença cumprida na solidão e no abandono dos carrascais poeirentos dos materiais lúgubres, que geravam as ações continua de fuga, onde se igualavam atacantes e atacados.

Um pouco mais na frente, fechando a passagem de vereda por onde seguiam os cangaceiros, soldados armavam uma emboscada. Escondidos e protegidos entre as pedras e as vegetações mais salientes, eles aguardavam o momento de atacar os inimigos.

Os cangaceiros seguiam em direção á armadilha, sem desconfiar da cilada armada. Poucos passos depois, na aparente serenidade da caminhada, tiros ecoaram, calando risos e gerando tumultos. Moreno e João Garrincha agacharam-se e retribuíram os disparos, colocando as mulheres em suas retas-guardas, longe dos possíveis ferimentos. Travou-se acirrado tiroteio. 

Um pouco á frente de Moreno, um cangaceiro atingido pelos primeiro disparos, agonizava. Pouco segundos depois, o cangaceiro Zé Velho, apelidado de pontaria, dava seus derradeiros suspiros. Um pouco atrás de Zé Velho, Cícero Garrincha, o Catingueira, também tombava crivado por balas.

Aristéia avistou Cícero Garrincha se arrastando, procurando sair do raio de ação dos disparos realizados pelos policiais.

Aos poucos, o matraquear intermitente das armas foram ficando compassados. Os soldados foram silenciando seus armamentos e fugindo do campo de batalha. Zé Velho tombara morto, crivado pelas minúsculas ogivas de chumbo disparadas. Cícero Garrincha levantou-se depois de muito esforço. Suas roupas estava completamente encharcadas de sangue. Moreno se aproximou de Cícero Garrincha e, junto com João Garrincha, o transportaram para um local mais seguro. Aristéia lembrou-se do velho ditado sertanejo: “ Muito riso é prenúncio de muita dor “.

Os cangaceiros seguiram a trilha de volta, buscando socorrer o amigo que cambaleava apoiando nos ombros dos dois fiéis amigos. Com algumas centenas de metros, já exaustos, os cangaceiros pararam. Cícero Garrincha foi colocado em uma sombra e sua camisa foi aberta dando visão ao estrago causado pelo tiro. A caixa torácica foi parcialmente destruída pelos estilhaços de uma mortal bala. Os companheiros assustaram-se diante da visão do ferimento, onde viam o coração pulsando. A respiração ofegante do baleado, expulsava jatos de sangue, pelo largo orifício da contusão. O cangaceiro pediu água, Moreno argumentou que água naquele momento causaria danos piores, podendo levá-lo rapidamente á morte. Durvalina tirou de dentro de um dos bornais um vidro de “ saúde da mulher “ um composto usado quando das cólicas menstruais. Um capucho de algodão foi ensopado por Durvalina na solução e passado nos lábios do moribundo cangaceiro, por seguinte vezes o chumaço de algodão foi embebido no remédio e aliviado a secura dos lábios de Cícero Garrincha, enquanto seu coração arquejava descompassado, expulsando sangue borbulhante cada vez que respirava, sendo assistido por olhares assustados com a gravidade da lesão. Moreno sabia que a morte do amigo era questão de tempo. Cícero Garrincha também pressentiu o momento difícil porque estava passando. Ao lado do cangaceiro, Aristéia chorava sua angústia. Moreno olhou nos olhos de catingueira e perguntou:

- O que você quer que eu faça com sua mulher?

- Faça o que Deus quiser!Se pudé deixe ela com a família!

- Eu deixo!

A respiração de catingueira foi ficando insuficiente, o sangue banhava cada vez mais as mãos que segurava o corpo inquieto. O coração pulsava frágil e visível. O cangaceiro apertou com a mão, o braço de Moreno, pendeu a cabeça pro lado e expirou. As lágrimas rolaram nas faces angustiadas dos companheiros. João Garrincha assistiu, contrariado, a morte do irmão. Aristéia chorou amargamente sua perda, ostentando em sua barriga saliente, um órfão prestes a nascer. Moreno cavou, junto com a ajuda dos amigos, uma cova rasa e enterrou o companheiro, cobrindo a sepultura, com macambira e xique-xique cactáceos que enfeitam a paisagem rara do Sertão Nordestino.

Os cangaceiros seguiram outro caminho, inverso ao que vinham seguindo, fugindo de mais uma desagradável surpresa que, por ventura, pudesse acontecer. Ao local do combate, Moreno retornaria quatro dias depois, encontrando só a carcaça do corpo decepado do cangaceiro pontaria. A policia levou a cabeça, deixando o corpo para servir de comida para os bichos famintos das caatingas.

http://ahistoriadearisteia.blogspot.com.br/2009/05/morte-dos-cangaceiros-ze-veio-e-cicero.html

Informação ao leitor: O site não registrou o nome do autor deste material, mas me parece ser do escritor João de Sousa Lima. 

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A FILHA DE LAMPIÃO...EXPEDITA DE OLIVEIRA FERREIRA NUNES.


Expedita de Oliveira Ferreira Nunes (Porto da Folha, 13 de setembro de 1932) é a única filha de Virgulino Ferreira da Silva e de Maria Gomes de Oliveira, respectivamente, Lampião e Maria Bonita.

Expedita nasceu em Porto da Folha, Sergipe, em 1932. Filha de Lampião e Maria Bonita, seus pais faleceram quando Expedita tinha apenas 5 anos. Ela foi criada pelos vaqueiros Severo e Aurora desde seus 21 dias de idade até seus 8 anos, já que seus pais viviam na luta do cangaço e não puderam criá-la. Só viu seus pais biológicos por três vezes na vida e os pais adotivos nunca esconderam dela a verdade. Expedita também conviveu com 11 irmãos de criação, todos filhos legítimos do casal de vaqueiros, no qual ela os considerava de fato irmãos. Aos 8 anos foi morar na cidade de Propriá (SE), na casa do tio paterno, chamado João Ferreira, o único que não seguiu o cangaço.

Continuou os estudos e ao terminar o primário passa a querer trabalhar, mas o tio a impede, por ela ser mulher e jovem demais. Revoltada, querendo sua independência, ela sai de casa com 14 anos. Ela vai morar com os pais adotivos em Aracaju. Lá ela passa a trabalhar no comércio, tendo trabalhado em diversas lojas e fez muitas amizades. No começo sentia vergonha por ser filha de cangaceiros e evitava comentar, todos sempre a aceitaram, mas ela nunca entendeu bem se o cangaço era bom ou mau.

Em Aracaju reencontrou seu melhor amigo de infância, Manoel Messias Nunes Neto. Eles se conheceram aos 6 anos de idade e ficaram amiguinhos como toda criança. Quando fez 10 anos o tio a prometeu a ele, pois na época o parente mais próximo escolhia logo um menino para casar a menina no futuro, e o mais cedo possível. Após meses de amizade, começaram a namorar. Os pais foram contra por ela ser muito jovem, e com raiva, ela saiu de casa e alugou um quarto numa pensão. O namoro prosseguiu. Manoel foi o primeiro e único namorado de Expedita. Com um ano de namoro, aos quinze anos, a jovem descobriu estar grávida, ficando muito assustada. Manoel, com 20 anos, não a deixou por isso, e a chamou para morar com ele na casa de seus pais.

Ao completar 18 anos e já com dois filhos, Manoel, com 23, a pediu em casamento, por ela já ser maior de idade e ele já ter juntado dinheiro para casar. A união foi feita em um cartório, com uma festa muito bonita, onde compareceram todos seus irmãos adotivos, o tio e os pais adotivos. A noiva passou a assinar Expedita de Oliveira Ferreira Nunes.

O casal teve 4 filhos: Dejair, Vera, Gleuse e Iza. Expedita também é avó de três netas: Karla, Gleusa e Luana.

Fontes: José Mendes Pereira Potiguar/ Porto da Folha e Suas Histórias
Foto: Imagem da internet

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ANIVERSÁRIO DE VERNECK ABRANTES DE SOUSA


Meus Parabéns ao primo, colega e amigo Verneck Abrantes de Sousa, o aniversariante do dia, que não tem medido esforços no resgate da história e na defesa do legado cultural da "Terra de Maringá".

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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28.07.2017 - RIO DE JANEIRO ABL - ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS CERIMÔNIA DE POSSE DO POTIGUAR JOÃO ALMINO

Franci Dantas

“...Como humilde gesto simbólico de reconhecimento ao Rio Grande do Norte, quando eu me juntar à poeira de estrelas peço que encaminhem este fardão para a Academia Norte-rio-grandense de Letras, academia aberta à presença feminina desde sua fundação por Câmara Cascudo em 1936” (Trecho do discurso do imortal João Almino).





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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