Entre em contato com o professor Pereira lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba através deste e-mail:
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Por Alex Chaves Monteiro
https://www.youtube.com/watch?v=dQaha7poED4&ab_channel=AlexChavesMonteiroAlgumas das melhores fotos que se tem do bando de Lampião foi tirada em Limoeiro, na frente de uma farmácia, de frente para a igreja. Conforme o professor Irajá Pinheiro, quem fotografou foi um homem chamado Francisco Ribeiro. "Ele bateu a foto e pegou a bicicleta para revelar em Mossoró".
Nessa cidade potiguar, cada um da foto foi reconhecido pelo cangaceiro Jararaca, aprisionado pelos mossoroenses durante a batalha em Mossoró. Até os reféns do bando estão no registro fotográfico. Virgulino Ferreira da Silva, o "Lampião", teria sido morto em 1938 (há quem fale em 1939), 11 anos após sua passagem por Limoeiro. Em Anjicos, o cangaceiro foi pego de surpresa e decapitado, juntamente com o seu bando.
O bandido ou herói virou, reconhecidamente, mito. "Costumo dizer que Lampião foi um homem que tomou a decisão de ser cangaceiro e arcou com todas as conseqüências até o fim sem meias palavras, sem meios gestos", define Angirlene Lima (estudante do curso de História da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos - Fafidam).
https://www.youtube.com/watch?v=dQaha7poED4&ab_channel=AlexChavesMonteiro
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Por Aderbal Nogueira
Lampião e o Cangaço Esse vídeo foi feito para exibição em um evento e agora estou postando aqui no Youtube. Portanto, os amigos que me acompanham aqui no canal já devem conhecer muito bem essa história do cangaço. É um resumo bem sucinto da vida de Lampião.
Link desse vídeo: https://youtu.be/xnyY_hqA8t8
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João Filho de Paula Pessoa
Em Fevereiro de 1901, Antônio Silvino estava arranchado com seu bando numa fazenda chamada Pedreira, no Estado do Rio Grande do Norte, quando foram atacados subitamente por uma tropa de policiais e civis, que abateu de imediato, o valente Pilão Deitado, e seguiram com uma ferrenha artilharia sobre todo o bando, que surpreendido, se dispersou por completo numa desorientada fuga.
Antônio Silvino correu sozinho sob uma saraivada de balas e ao se deparar com uma parede de um açude, caiu e se fez de morto, dois soldados, que acreditaram que o tinham abatido, correram para junto dele para despoja-lo e assim que pegaram em seus bornais foram atingidos por tiros efetuados por aquele suposto defunto, caindo mortos os dois soldados. Antônio Silvino levantou-se rapidamente e prosseguiu correndo em fuga, sob outro forte tiroteio que recomeçara sobre ele, mas conseguiu se desviar dos tiros e escapar, juntando-se à uns poucos cangaceiros do seu bando que encontrou, e somente mais à frente reagrupou o bando com os que escaparam, pois outros componentes do grupo seguiram desgarrados e foram abatidos algum tempo depois ao serem encontrados ou denunciados por moradores, tendo Antônio Silvino perdido a média de oito cangaceiros de seu bando neste combate.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 29/10/2020.
Assista em Conto narrado em vídeo - https://youtu.be/DofdOaDc11Q
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
Por Geraldo Antônio De Souza Júnior
Foram anos de trabalho e dedicação para alcançar essa premiação do YouTube em comemoração ao alcance de 100.000 (Cem mil) inscritos no canal Cangaçologia.
Atualmente o canal CANGAÇOLOGIA conta com 128.000 mil inscritos e a cada dia que passa vem crescendo e ganhando espaço dentro da plataforma e o melhor... tratando único e exclusivamente do tema cangaço, algo que não tem sido fácil e que tenho conseguido conquistar graças aos nossos esforços, criatividade e principalmente com a colaboração dos amigos que tem colaborado para o crescimento e engrandecimento do nosso canal... isso mesmo... nosso canal, pois sem vocês nada disso teria sido possível e não teríamos chegado onde chegamos.
Em um momento tão difícil que todos nós estamos passando, receber uma premiação (Reconhecimento) como essa nos dá novo ânimo e forças para seguir adiante.
Acredito que logo teremos uma outra grande novidade, que caso se concretize, estarei informando em primeira-mão em nossos canais.
Para finalizar quero agradecer imensamente e espero continuar contando sempre com o apoio e amizade de TODOS vocês.
Valeu... Cabroeira de primeira grandeza.
Rumo a 1.000.000.
Forte abraço a todos.
https://www.facebook.com/photo?fbid=1563557963808094&set=gm.3073954489328170
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Por Volta Seca
A falta de água nas caatingas sertanejas era uma constante na vida dos cangaceiros e policiais... Para sobrevivência, utilizavam plantas nativas, a exemplo do XIQUE-XIQUE, e, outras... O miolo da planta, também era comestível, pois em sua composição apresenta, água, sais minerais... etc...
Na foto acima, a cangaceira SILA, mostra, como tirava com um facão, os espinhos da planta, e, comiam, o miolo.
https://www.facebook.com/photo?fbid=840589032809739&set=gm.1858629477770537
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*Rangel Alves da Costa
De hora pra outra sentiu tudo mudar. Não tinha fome, uma vontade danada de chorar, então resolver se aconselhar com o velho rezador, que para muitos não passava de feiticeiro. E logo ouviu que seu problema não era de saúde ou de qualquer outra coisa, mas espiritual. E mais: o espírito desejava um macho em sua vida!
Histórias assim acontecem além da conta. Gente que leva calcinha roubada em varal, retrato tirado às escondidas, fios de cabelos, nomes e corações desenhados em papel de feira, e tudo para ser colocado no alguidar da vela preta. Tudo feitiço.
Entretanto, não é somente a mandinga que serve para atrair, prender, ou fazer reverter o invertido, ou como simples promessa de tudo isso. Na verdade, há um tipo de magia que passa a interferir na pessoa sem que a mesma tenha passado perto de um terreiro. É o feitiço oculto, aquele dos desejos normalmente aflorados.
Não adianta dizer que não vai mais amar, que desistiu de compartilhar abraços e beijos, de ser do outro mais que de si mesmo. Não adianta porque em certas coisas a pessoa não manda, não tem suficiente poder para dizer que não, que não vai mais fazer.
Há feitiço em tudo. O coração mesmo depõe contra a pessoa. Tudo se faz para não se envolver, para dizer não, para evitar esse primeiro gole de paixão, mas não haverá jeito. O coração é bruxo e traiçoeiro, age ocultamente e quando a pessoa percebe já está no caldeirão dos perdidos.
Mas eu amei e me arrependi, pois sofri demais. Assim se diz. Contudo, não vai muito e a mandinga já está preparada. E a pessoa passa a se envolver como se nada tivesse dito. E o pior que se entregando total e cegamente àquilo que tanto desejou evitar. E por amor, e por amar, enfrenta tudo, até o sofrimento e a dor.
O feitiço está em tudo. Melhor não dizer que desta água não beberei ou que os meus passos jamais caminharão por esta estrada. Evita-se ao máximo, tudo faz para cumprir o prometido. Mas de repente a mandinga do acaso ou a bruxaria do desejo escondido novamente ataca.
E não adianta se benzer, tomar banho com sal grosso, borrifar-se de água benta, sair com Bíblia debaixo do braço ou com santo na ponta da língua. Tudo acontece como encantamento, como cegueira, como coisa do outro mundo. De repente a pessoa estará nos braços da perdição.
Em tudo há um feitiço atiçando e desnorteando a vida. Eu não queria, mas... Fiz tudo para evitar, mas não houve jeito... Apenas experimentei, mas não queria que fosse assim... Minha força fraquejou ante o pecado e então pequei... Assim acontece. Tudo como se o livre-arbítrio despudoradamente ocultado fosse a chave para a inversão.
Ora, o corpo em si já é um caldeirão de enfeitiçamento. O corpo é fascínio, é encanto, é sedução. O corpo é chama que queima além da medida e braseiro que chameja ainda que esteja em cinzas. E possui duplo significado: o da provocação e o da atração.
O feitiço está nos dois, tanto na provocação como na atração. Ao provocar, desata os laços desconhecidos do outro e já não pode dizer que não tem culpa pelo que venha acontecer. Ao atrair, eis que chama para si as consequências tanto do se permitir como do desejo do outro. Um jogo perigoso demais, vez que mais forte que o feitiço é a cegueira da possessão.
Não brinque com coisa séria, então. Lute com todas as forças do mundo para que nem enfeitice nem seja enfeitiçado. Uma simples atitude, como uma roupa curta demais ou um erotismo exagerado no andar, pode ser aquilo que o feitiço tanto esteja esperando.
Ninguém está livre do mal ou da maldade, uma verdade. Contudo, quem brinca com fogo se queima, quem anda nu pode sentir frio, quem sai na escuridão pode encontrar o indesejado. Os olhos estão vendo, as mãos querem tocar, as lascívias querem satisfazer seus instintos pecaminosos.
Use um amuleto. Sim, use um amuleto. Use um patuá, um talismã, uma pedra sagrada. Coisa do outro mundo, sobrenatural, difícil de encontrar? Não. De jeito nenhum. Nenhum talismã é mais forte que a força própria, que o desejo próprio, que a certeza de saber o que faz e o que deseja com cada ação.
Por volta de 1939, fugindo de Tacaratu, em Pernambuco, os cangaceiros Moreno (Antônio Inácio da Silva), sua companheira Durvinha (Durvalina Gomes de Sá) e o cabra João Garrincha, depois de uma estafante caminhada, chegaram a Brejo Santo, onde esperaram o anoitecer para poderem se aproximar da casa do pai de Moreno, localizada na Rua do Juá (Rua Tiburtino Inácio), o trecho, na altura do Clube das Mães, temendo uma emboscada. Com o escurecer, Moreno se dirigiu a casa do progenitor e bateu na porta. De dentro da residência soou uma indagada voz:
- Quem é que está batendo na porta?
- É Antônio, pai!
O velho Manoel Inácio da Silva abriu a porta, se abraçou com o filho, o abençoando. Depois de conversarem por alguns minutos os cangaceiros se dirigiram para outro local onde foram procurar uma dormida, longe dos casebres, na solidão da mata, na segurança do cobertor negro espalhado pela noite fria.
Um dos amigos de Moreno, um rapaz chamado Francisco, morador da famosa Rua da Lama, pediu pra acompanhar Moreno. O cangaceiro armou o rapaz, com um mosquetão e o jovem sumiu antes do amanhecer, levando a arma.
No período de tempo em que Moreno permaneceu em Brejo Santo, cometeu uma série de atrocidades, destacando-se a mais infanda, aquela em que um homem e uma mulher, moradores do Sítio “Imbuzeiro”, acusados de delação, foram, em represália, seviciados com requintes de perversidade. A mulher tivera a ponta da língua cortada com punhal, enquanto o homem fora castrado.
Enquanto isso, o então Interventor Municipal, José Matias Sampaio, recebera comunicado do Governo Estadual, o interventor Menezes Pimentel, orientando-o a construir um campo de aviação para receber o Chefe de Polícia e Segurança Publica.
O “aeroporto” fora construído no Sítio Capoeiro, região entre os Sítios Pau D’arco e Malhada do Boi. Para a terraplanagem daquele “aeroporto” foram contratados centenas de trabalhadores, tarefa executada em tempo recorde, tendo sido toda custeada pelos cofres municipais.
O Secretário de Polícia e Segurança Publica o capitão Cordeiro Neto viria supervisionar os trabalhos do Comandante da tropa dos duzentos soldados, que para cá vieram para capturar o cangaceiro Moreno.
O comandante Cel. Antônio de Oliveira, conhecido por Antônio das Coans, contava com a atuação policial competente do subtenente Alfredo Dias que, por sua vez, tinha para executar tarefas, no sentido do aprisionamento de Moreno, e de sua total confiança, os sargentos Germano e Arnou.
O sargento Arnou consegue chegar ao Sr. Pedro Antônio, portador de uma carta de Moreno a um fazendeiro, em cuja carta solicitava ajuda financeira, mas jamais aqueles soldados, sargentos, tenente, comandante conseguiriam prender Moreno, que conseguiu fugir para outras terras.
Toda perseguição a Moreno se dava apenas na zona leste da cidade, hoje o Bairro São Francisco, naturalmente, por aquela parte da cidade residir os pais e tios de Moreno.
Pois bem, o delegado da cidade soube rápido da chegada dos cangaceiros e enviou alguns soldados para a captura de Moreno. Os combatentes cercaram a casa de Manoel Inácio. Um dos guarnecedores se aproximou e foi dar uma volta nos arredores da residência, na intenção de ver se encontrava com Moreno. Ofuscado pela escuridão, outro soldado que fazia o cerco, viu na hora em que uma figura armada se aproximou da frente da casa e imaginando ser Moreno, disparou o mosquetão. O homem caiu. Atordoado pelo barulho do tiro, Manoel Inácio acordou, acendeu a lamparina e saiu gritando:
No meio da confusão, pela claridade difusa da lamparina, Manoel Inácio constatou que o morto não era seu filho. O soldado que havia realizado o disparo correu para averiguar a presa abatida e tamanha surpresa, chorou a tragédia onde tombara um dos amigos de farda e por esse crime, na ânsia de tornar-se herói, teria que prestar contas como afoito e bisonho, ofuscado pela noite, sendo traído por seus reflexos de guerrilheiro.
O policial morto pelo “fogo amigo” tratava-se do soldado Oliveira e este namorava Geralda Simplício, Professora da cidade.
Ao amanhecer,
Moreno se dirigiu a cidade, encontrando no caminho, com um colega que havia
estudado com ele. O amigo relatou o que tinha acontecido na noite anterior,
pedindo para que ele não seguisse na direção da casa do pai, pois corria o
risco de ser morto ou preso e, ainda, por seu pai já ter saído da cidade,
temendo represálias por parte da polícia. Moreno então agradeceu a informação e
ganhou as caatingas, retornando “pras Alagoas”.
ASSISTA O DOCUMENTÁRIO OS ÚLTIMOS CANGACEIROS
Dedicamos esse artigo aos filhos e demais descendentes de Moreno e Durvinha, em
especial a querida amiga Nely Maria da Conceição (Lili) e aos parentes em Brejo
Santo.
O Brejo é Isso!
Bruno Yacub Sampaio Cabral
Referência Bibliográfica
- LIMA, João de Sousa; Moreno e Durvinha, Sangue, amor e fuga no cangaço; Editora Fonte Viva; Paulo Afonso – BA; 2007;
MACÊDO, Lenira; Juarez: Questão de honra, coragem e missão; Expressão Gráfica Editora; Brejo Santo – CE; 2009;
- ARAÚJO, Francisco Alves; Veredas do chão nativo; Brejo Santo – CE; 2003;
- SILVA, Otacílio Anselmo; Esboço Histórico do Município de Brejo Santo; em Itaytera, N° 2; Crato – CE; 1956;
- Jornal Diário de Notícias; Anno X; N° 5114; Rio de Janeiro (RJ), 30 de junho de 1939; pág. 2.
A alvorada entre as Serras da Canabrava, à esquerda, e a do Poço, à direita. Foto: Gui Vieira/ Plancus Photography. |
Pé da Serra da Canabrava, vista do distrito de Palestina, Mauriti. Foto: Otacian Jacó/ Blog Mauriti em Destaque. |
Pé da Serra da Canabrava, vista do distrito de Palestina, Mauriti. Foto: Otacian Jacó/ Blog Mauriti em Destaque. |
Pé da Serra da Canabrava, vista do distrito de Palestina, Mauriti. Foto: Otacian Jacó/ Blog Mauriti em Destaque. |
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