Por José Mendes Pereira
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Por Luís Bento
LAMPIÃO, nas suas frequentes incursões ao Cariri. Via de regra, Lampião chegava pela porta aberta de Macapá, hoje JATI-Ce.
Por conrado Matos
Para adquiri-lo entre em contato cm o Conrado Matos através da sua página no facebook.
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Por João de Sousa Lima
Por Blog do Augusto Júnior
Os cangaceiros foram homens do Sertão que cansados da vida dura, da opressão dos coronéis e do governo, viveram à margem das leis, fazendo as suas próprias, a chamada lei do cangaço. Originalmente eram, sertanejos, vaqueiros e jagunços de coronéis, mas por alguma insatisfação se debandaram para o cangaço.
Na década de 1930 a localidade Brotas que dista 12 km da sede de Castelo do Piauí, uma furna como dizem os populares se referindo a cavernas, serviu de abrigo e moradia para um cangaceiro de nome Joaquim Francisco.
A matéria original foi produzida pela TV Antena 10, afiliada da Rede Record no Piauí e contou com a nossa participação.
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NAS PEGADAS DA HISTÓRIA
https://www.youtube.com/watch?v=tjWJ8AsXp5A&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIAMaria Jovina e a traição ao cangaceiro PANCADA..
Fonte: Youtube
João Filho de Paula Pessoa
O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um movimento popular que ocorreu no Ceará, na cidade do Crato, entre os anos de 1926 a 1937, liderado pelo Beato José Lourenço, um agricultor paraibano, filho de escravos alforriados, que aos vinte anos de idade migrou para Juazeiro do Norte, conheceu Pe. Cícero e se tornou beato. O Santo Padre lhe encarregou da missão de cuidar e albergar os flagelados da região. Para tanto, o Beato José Lourenço arrendou uma terra num sítio chamado Baixa Dantas, no Crato, por volta de 1894, onde desempenhou atividades agrícolas produzindo cereais e frutas, com divisão igualitária destes produtos entre a comunidade, que rapidamente se desenvolveu tendo ele como líder, pregando a religião e a caridade, o que enfureceu os fazendeiros da região. A comunidade apesar de ter sofrido ataques de jagunços, se manteve vivia e em constante crescimento, pois para lá eram enviados por Pe. Cícero, refugiados, miseráveis, flagelados e todos que precisavam de ajuda. Em 1921, Delmiro Golveia presenteou Pe. Cícero com um boi, chamado Mansinho, que foi entregue aos cuidados do Beato, os Fazendeiros e opositores de Padre Cícero e do Beato, se aproveitaram deste fato e espalharam boatos fantasiosos de que as pessoas daquela comunidade estariam adorando e venerando o boi como se o animal fosse um deus. Diante da boataria a Igreja católica que já estava sobressaltada com os fenômenos sobrenaturais ocorridos em Juazeiro, tidos pela população como milagres, exigiu providências urgente sobre aquela situação e para evitar problemas maiores, o boi Mansinho foi sacrificado e José Lourenço foi preso a mando de Floro Bartolomeu, mas foi solto dias depois a mando de Padre Cícero. Em 1926, o sítio da comunidade foi vendido pelo proprietário, sem nenhuma indenização a comunidade e o novo proprietário exigiu a saída do Beato e de seus seguidores da terra. Pe. Cícero então alojou a comunidade do Beato José Lourenço numa outra fazenda, chamada Caldeirão dos Jesuítas, também no Crato, onde recomeçaram e também prosperou rapidamente, com produção agrícola, que era dividida irmãmente e o excedente vendido para benfeitorias da comunidade, que construiu um cemitério, uma igreja, casas para todos e já contava com mais de mil habitantes, sendo batizada de Caldeirão de Santa Cruz do Deserto. Em 1932 houve uma grande seca no Nordeste e a comunidade cresceu ainda mais com a chegada dos flagelados da seca e de muitas pessoas deixaram seus trabalhos árduos e foram para o Caldeirão em busca de uma vida melhor, o que continuou enfurecendo os fazendeiros, políticos e poderosos da região. Em 1934, Pe. Cícero faleceu, restando a comunidade órfã de seu protetor. Em 1937, sem a proteção do Santo Padre, a comunidade foi atacada e destruída pelas forças do governo de Getúlio Vargas, sob a acusação de comunismo. Muitos sertanejos sobreviventes se reagruparam em outra localidade próxima para reiniciar uma nova comunidade, mas novamente foi atacada por terra e pelo ar, ocorrendo um grande massacre, com muitas mortes, num número inexato entre quatrocentos e mil vítimas fatais, que foram enterradas em vala comum, com localização até hoje não divulgada pelo exército ou pela polícia. O Beato José Lourenço conseguiu fugir e se refugiou em Exu/Pe, onde morreu em 1946, aos 74 anos, de peste bubônica, tendo sido levado por uma multidão para Juazeiro, onde foi enterrado no cemitério do Socorro.
João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 24/03/2021.
Assista o filme deste Conto: Clique na foto abaixo
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Por Itamar Nunes Art
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Clerisvaldo B. Chagas, 25 de março de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.497
Com história detalhada e muito bonita desde o início de tudo, a Matriz da Freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres, em Maceió, foi inaugurada pelo imperador D. Pedro II e sua esposa, a Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon, em 31 de dezembro de 1859. Tornou-se Catedral no ano de 1900.
Em Santana do Ipanema, Alagoas, a Igreja Matriz de Senhora Santana, teve um período comandada pelo Cônego Bulhões. Não recebeu a presença de nenhum imperador, mas demonstrava excepcional prestígio em todo território alagoano. Durante as celebrações anuais da padroeira avó do Cristo, chegavam cantoras famosas de Penedo para reforço novidade ao coro elevado da Igreja. A convite do Cônego Bulhões também se fazia presente a banda de música daquela cidade ribeirinha, primaz das Alagoas. A fama da banda Musical e das cantoras da Igreja, davam um brilho especial às novenas de tantas repercussões nos quatro cantos do estado.
Após essa fase de ouro, bandas da nossa própria cidade chegaram a tocar dentro da nave, mas depois, por isso ou por aquilo, esse movimento musical passou a tocar somente nas imediações da Matriz, ocasião em que era soltado o tradicional balão de papel seda multicor e decorado. Nunca faltou foguetório e nem carro de fogo no arame da Praça Manoel Rodrigues da Rocha, defronte à Igreja.
O último maestro que eu conheci, foi o senhor Miguel Bulhões que nunca deixava de animar os festejos de julho com os seus pupilos de boa vontade.
O maestro Miguel Bulhões morava à Rua Nova, era um pequeno comerciante e possuía escola de música, bastante concorrida. Décadas de história musical da terra que havia iniciada com a Filarmônica Santa Cecília ainda nos tempos de vila, também encerra esse áureo período de sons, com outra Filarmônica Santa Cecília, como se fosse uma peça única de início, meio e fim.
O seu filho Ivaldo, com o talento da música, não conseguiu reviver o tempo musical do Bulhões, maestro. Santana passou a contar apenas com bandas marciais de colégios que seguiram o mesmo destino das filarmônicas.
Ninguém pode manter o tempo sob cabresto. Nem o antigo, nem o nosso, nem os do porvir. TEMPO É CAMALEÃO.
INTERIOR DA MATRIZ DE SENHORA SANTANA, ATUALMENTE. (FOTO: ACERVO B. CHAGAS).