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sábado, 23 de setembro de 2017

EXUMAÇÃO DOS RESTOS MORTAIS DE DURVALINA GOMES DE SÁ "DURVINHA" COMPANHEIRA DE MORENO "ANTÔNIO IGNÁCIO DA SILVA, PERTENCENTES AO BANDO DE LAMPIÃO.

Por Geraldo Júnior

Durvinha foi enterrada inicialmente no Cemitério da Consolação em Belo Horizonte/MG e Moreno no Cemitério da Saudade, na mesma cidade.








Neli Maria da Conceição filha do casal cangaceiro Moreno e Durvinha ao lado de um funcionário da Prefeitura municipal de Belo Horizonte/MG.

Primeira sepultura de Moreno no Cemitério da Saudade em Belo Horizonte/MG.

Primeira sepultura de Durvinha no Cemitério da Consolação em Belo Horizonte/MG.

Sepultura definitiva onde estão enterrados os restos mortais do casal cangaceiro Moreno e Durvinha no Cemitério da Saudade em Belo Horizonte/MG.

Após a doação de um terreno no Cemitério da Saudade e a construção de um jazigo realizada por parte da Prefeitura municipal atendendo à um pedido realizado pelo Promotor de Justiça Dr. Ivanildo Silveira (Natal/RN), os restos mortais de Durvinha foram exumados e transferidos para a nova sepultura, onde se juntou aos restos mortais de Moreno que antes havia sido enterrado no Cemitério da Saudade em uma cova simples.

Atualmente Moreno e Durvinha estão sepultados juntos no Cemitério da Saudade em Belo Horizonte/MG.

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MIRANTE DO CAJUEIRO - DISTRITO DE CAJUEIRO - MUNICÍPIO DE FLORÂNIA/RN - DIA: 23 DE SETEMBRO DE 2017.

Por José Romero de Araújo Cardoso

Mirante do Cajueiro - Distrito de Cajueiro - Município de Florânia/RN - Dia: 23 de setembro de 2017. Do alto dos contrafortes da serra de Santana, no município potiguar de Florânia, encontramos o Mirante do Cajueiro, recanto bucólico e paradisíaco, administrado pelo Sr. Edson, sertanejo boníssimo de educação esmerada. Lá de cima podemos observar detalhes geográficos impressionantes do Estado do Rio Grande do Norte. Podemos ver municípios como Angicos, Afonso Bezerra, Fernando Pedroza, Santana do Matos, etc., bem como Serra Branca, onde está localizado um dos sobrado do Barão de Serra Branca e da Baronesa do Assú, além de antropizações impressionantes, como a barragem Armando Ribeiro Gonçalves e acidentes geográficos variados, como o Pico do Cabugi.








Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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TRÊS GRANDES OBRAS DO ESCRITOR E PESQUISADOR FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELO.


TRÊS GRANDES OBRAS DO ESCRITOR E PESQUISADOR FREDERICO PERNAMBUCANO DE MELO.


Qualquer um desses livros vocês poderão adquirir com o Professor Francisco Pereira Lima (Cajazeiras/PB) através do e-mail:
 franpelima@bol.com.br


Qualidade garantida e entrega em qualquer localidade do país.
Adquiram!!!!!

Geraldo Antônio de Souza Júnior 

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LIVROS, MEMÓRIAS E TESTEMUNHOS

Por Rangel Alves da Costa

Vou logo ao ponto. Quando o livreiro, editor e estudioso do cangaço Francisco Pereira Lima, o tão conhecido Professor Pereira, publicou uma nota nos grupos de estudos dos fenômenos sociais nordestinos, conclamando a família do escritor Luis Wilson para a necessidade da reedição de uma obra de sua autoria, o fez exatamente pela compreensão de sua importância no contexto nordestino e, mais de perto, para o conhecimento daqueles testemunhos pelos novos pesquisadores.
Remetendo ao livro “Vila Bela, os pereiras e outras histórias”, de Luis Wilson, eis a íntegra da nota do Professor Pereira: “Seria ótimo que este livro fosse reeditado. Ótimos conteúdos de Genealogia, Coronelismo, Cangaço e lutas de Família. Mas não encontramos para atender a demanda, que é grande. Espero que a Família do autor tome essa iniciativa”. Acentua-se aí a importante observação: “Ótimos conteúdos de Genealogia, Coronelismo, Cangaço e lutas de Família”.
E mais adiante, o comentarista Francisco Cartaxo faz importante observação. Diz Cartaxo que alguns livros importantes já foram reeditados, tais como os de Ulysses Lins de Albuquerque e outro de Luiz Wilson, sendo este “Roteiro de velhos e grandes sertanejos". Os livros de Ulysses Lins de Albuquerque citados por Cartaxo foram “Um Sertanejo e o Sertão (memórias)”, “Moxotó Brabo” e “Três Ribeiras”. De qualquer modo, a reedição mostra-se de fundamental importância. Ora, qual pesquisador de hoje não deseja ter um Maria Isaura Pereira de Queiroz, um Nertan Macêdo, um João Gomes de Lira, um Ranulpho Prata, dentre tantos outros?
O memorialismo ganha particular importância neste contexto. Se uma obra é de cunho memorialista, buscando retratar um contexto familiar ou social, de forma mais ampla ou não, sua importância não pode ser menosprezada pelo pesquisador. E assim pelo fato de que, por exemplo, um livro não necessita tratar especificamente sobre o cangaço ou sobre o coronelismo, o beatismo ou a genealogia familiar, para dele ser possível extrair elementos essenciais para a compreensão de fenômenos mais abrangentes. Mesmo uma obra de diversificado conteúdo, pode muito bem conter retalhos essenciais que precisam ser conhecidos.
Considerando-se ainda que as velhas memórias publicadas contêm quase que verdadeiros testemunhos presenciais, logo se verifica a sua proximidade com a veracidade dos fatos. Ao se debruçar sobre a própria história ou de seu contexto familiar, ao escrever sobre realidades vivenciadas ou extraídas de fatos conhecidos, o autor vai além de ser mero escritor-pesquisador para se afeiçoar ao próprio personagem.
Desse modo, quando um livro de memórias inclui nas suas páginas feições vívidas de algum tipo de coronelismo, a abordagem feita corresponde não à generalidade coronelista, mas sobre a atuação específica de determinado coronel. Daí ser possível entender com maior profundidade o funcionamento daquele clã comandado pelo seu senhor e até mesmo sua exteriorização de poder.
O mesmo se diga com relação ao cangaço. Quando o memorialista conta causos cangaceiros, situando sua família, ele próprio ou sua povoação, transcreve a realidade – ao menos aproximada – e não o que foi extraído de pesquisas ou de outras páginas. Ao fazer isso, pormenoriza situações nem sempre conhecidas ou abrangidas em outros livros de temática geral. Há no memorialismo esse dom da transcrição visual dos fatos, da aproximação do fato à realidade, permitindo uma compreensão sem enfeites ou disfarces.
Acrescento que o ofício do memorialismo é exatamente tirar do caderno da memória o que foi vivenciado ou conhecido proximamente. Neste aspecto a sua importância maior como retrato fidedigno ou aproximado de contextos sociais. Assim, quando da memória surge o relato de um episódio cangaceiro, vivenciado ou testemunhado pelo calor da hora, logo se presume com maior veracidade que qualquer outro. Nada faz crer que a memória apenas minta ou invente para agradar ou inverter a realidade.
Daí razão na preocupação do Professor Pereira. Os livros atualmente publicados não passam, em grande parte, de compilações das abordagens de outros livros. Há o embrulho, mas não o cheiro do suor da luta, da fumaça da pólvora, do sertão marcado pelas tantas vinditas de sangue. É preciso, pois, buscar naquelas memórias antigas os seus testemunhos de um tempo emoldurado na veracidade.
Tais autores nunca envelhecem. É a importância do conteúdo, ainda que apenas em retalhos, que os tornam essenciais para a compreensão de recortes históricos tão importantes para, num remendo aqui e acolá, permitir o que hoje chamamos historiografia.


Escritor
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“PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS”


Recebi do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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MAIS UM LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE O CANGAÇO..!


Mais uma vez compartilho com vocês o lançamento do meu 17º livro: LAMPEÃO EM 1926 é o 11º do tema cangaço.


O lançamento será na próxima edição do já consagrado evento Cariri Cangaço, em Floresta PE, na comemoração do Centenário de Nazaré do Pico.

Saudações cangaceiras,

Obs: O livro já está a venda e, pode ser adquirido diretamente com o autor, através deste e-mail: 

luiz.ruben54@gmail.com

O valor é R$ 60,00 incluindo o frete.

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MAIS DUAS EXCELENTES OBRAS SOBRE CANGAÇO CHEGARAM PARA RESIDIREM EM MINHA ESTANTE

Por José Mendes Pereira

No dia 30 de agosto de 2017, recebi na minha casinhola o livro que tanto os pesquisadores, escritores, leitores do cangaço e eu, esperávamos, com o título “LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE” VOLUME I (os volumes II, III, IV e V serão lançados posteriormente), escrito pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques um dos mais competentes com suas pesquisas sobre o movimento social dos cangaceiros. 

Além deste, recebi também o livro "SILA DO CANGAÇO... AO ESTRELADO" escrito pela sua esposa, a escritora e pesquisadora do cangaço Elane Marques. 


Agradeço  ao nobre escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques por sempre lembrar deste estudante do cangaço e da minha humilde estante, que aos poucos, está aumentando os seus hóspedes.

Os interessados pelos livros citados é só entrarem em contato com o escritor Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.br, que serão atendidos imediatamente. 

Aos autores o meu agradecimento e continuaremos, o blog e eu ao inteiro dispor dos escritores Dr. Archimedes Marques e Elane Marques.

Estudante do cangaço José Mendes Pereira

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O CANGACEIRO BEM-TE-VI


Prezado José Mendes,

A história do cangaço sempre foi um assunto que me fascinou, não por me aprazer imagens de violência e morte, mas pelo conjunto de razões que levaram ao surgimento do cangaço, e todo aquele misto de heroísmo e covardia que o movimento deixou como parte da "cultura" nordestina.

Curiosamente, a primeira sessão de cinema que assisti, aos 6 anos de idade, foi justamente o filme de Lima Barreta: O Cangaceiro.

https://www.youtube.com/watch?v=oOumq-kWf-Y

Por isso tudo, após ter assistido todos os filmes referentes ao tema, consultar muitas fontes, e ver muitos vídeos disponíveis no youtube, as narrativas que vi sobre a morte de Lídia, executada por Zé Baiano, tudo o que consegui saber sobre o destino de Bem-te-vi (se é que mesmo essa versão merece crédito), é que o cangaceiro, pivô da morte da dita, mais bela das cangaceiras, após Zé Baiano ouvir o relato de Coqueiro, fugiu do acampamento, certamente temeroso da vingança do companheiro de Lídia.


O cangaceiro Zé Baiano companheiro da cangaceira Lídia assassinada por ele mesmo.

Nunca mais se soube a respeito dos passos daquele cangaceiro após aquele acontecimento? 


Sendo ele de origem da mesma cidade, onde nascera Lídia (se é que foram amigos de infância, como dizem algumas fontes), nenhum de seus possíveis parentes deu qualquer informação sobre seus passos, fosse logo após o acontecimento, ou muitos anos depois, quando através de relatos, muita coisa se descobriu sobre os cangaceiros remanescentes ao massacre de Angico?

http://beradeirocurioso.blogspot.com.br/2014/08/10-fotos-marcantes-e-as-historias-por_24.html

Confesso que esse enigma me inquieta, pois certamente, Bem-te-vi teria muito a relatar sobre a morte, e as circunstâncias de Lídia.

Parabéns pelo trabalho que faz.

Obrigado por qualquer informação

Rogério Arlanch Filho - Brotas - SP


Enviado pelo pesquisador do cangaço Rogério Arlanch Filho.

Clique para ver a irmã e a sobrinha da cangaceira Lídia Pereira

http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015_07_05_archive.html

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O POETA KYDELMIR DANTAS HOMENAGEIA O TRIO MOSSORÓ, E ELE RECONHECE E AGRADECE A HOMENAGEM DO KYDELMIR DANTAS

Por José Mendes Pereira

O poeta, professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano Kydelmir Dantas homenageia o Trio Mossoró através do seu mais novo livro "TRIO MOSSORÓ" que será lançado hoje, no estande da TRAIRYBOOKS, às 19:40 h, na Feira do Livro de Mossoró, cidade que o adotou como filho. 

Disse o poeta Kydelmir Dantas:


Amigos de coração Oseas Carlos AndréHermelinda Lopes e João Mossoró, este livro-ensaio foi causado pela admiração e respeito que temos ao TRIO MOSSORÓ e seus componentes; também é o produto de uma amizade consolidada na nossa querida cidade de Mossoró. Nada mais é do que um preito de gratidão por tudo que VOCÊS fizeram ao divulgarem nosso torrão e a Música Nordestina pelos palcos e pelas Rádios do BRASIL. Nós que agradecemos.

https://www.youtube.com/watch?v=hJ2_oaJS4rI

O cantor Oseas Carlos André o agradeceu da seguinte forma: 

Amigo, estou emocionado por essa sua homenagem ao Trio Mossoró, lamento profundamente não poder está presente nessa hora tão importante de reconhecimento ao Trio Mossoró, as autoridades de nossa querida cidade não lembram em fazer homenagem ao Trio, mas o grande poeta vaqueiro Kydelmir a que tenho o privilégio dado por Deus de ser seu amigo, está realizando essa homenagem ao Trio Mossoró, que na palavra do Raimundo Fagner, o sucesso do Trio Mossoró nos anos 60 no Sul do pais, conseguiu colocar o nome de nossa cidade no mapa; não sou eu que estou afirmando, e sim dito por uma das maiores glórias da nossa música popular Brasileira, meu amigo Raimundo Fagner. Que Deus te abençoe e minha gratidão por essa homenagem.

Vou precisar de alguns volumes, pois pretendo que esse livro chegue às mãos do Faustão, Raul Gil, Nilo Gentile e outros, pois pretendo fazer uma boa divulgação a respeito. 

Jornalista Lúcia Rocha

Não esqueça de convidar a Jornalista Lucia Rocha, que tem um conhecimento profundo sobre o Trio e ela é prima daquele que lançou Oseas Lopes no Rádio, o saudoso CANINDÉ ALVES, tudo começou com ele.

Obrigado de todo coração.

A cantora Hermelinda Lopes disse o seguinte:

https://www.youtube.com/watch?v=6pzYd7EfXIA

Kedelmir, muito grata pela sua homenagem ao "Trio Mossoró". Tem muita gente aqui no Rio que quer comprar.  Como faz, vai pela internet?Mande me dizer como comprar, ok?

Beijos e muito sucesso no seu lançamento. Bjssss!

Já o artista João Mossoró escreveu dessa forma o seu agradecimento:

https://www.youtube.com/watch?v=_OfXk5C9Mu4

João Mossoró Nem sei o que falar, só posso dizer que lamento muito não estar presente. Muito obrigado, kydelmir. Um abraço para você e para todos os meus conterrâneos e amigos de Mossoró!  

Que Deus abençoe a todos e desejo tudo de bom!

João Mossoró.

https://www.youtube.com/watch?v=Hxu76ddt9Yg

O leitor precisa saber que os ex-componentes do Trio Mossoró (irmãos Oseas Lopes "Carlos André", Hermelinda Lopes e João Mossoró) vez por outra eles se reúnem e fazem shows cantando músicas do antigo Trio Mossoró, que eles mesmo fundaram.  

Os amigos do Kydelmir Dantas e do Trio Mossoró e que gostam de ler, não podem deixar de participar do lançamento do livro "Trio Mossoró", que será lançado hoje à noite, no estande da TRAIRYBOOKS, às 19:40 h, na Feira do Livro de Mossoró, cidade que adotou como seu filho o autor. 

Parabéns grande Kydelmir Dantas, por mais um registro documentário através de suas batalhas em prol da cultura de Mossoró, do Nordeste e do Brasil. 

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100 ANOS DA ENTREVISTA DA CANGACEIRA ANÉSIA CAUAÇU AO JORNAL A TARDE

Por Domingos Ailton

Há exatos 100 anos, dia 25 de outubro de 1916, coincidentemente data do aniversário de Emancipação Política de Jequié, o Jornal A TARDE trazia como manchete JEQUIÉ, Cauassus, Marcionilio e Zezinho dos Laços. A empreitada dos crimes. Narrativa de uma Cauassu ao nosso repórter, com uma foto da cangaceira Anésia Cauaçu ao lado de uma criança. Na primeira página e nas páginas internas do jornal, Anésia narra a trajetória da família Cauaçu cuja grafia da época se escrevia Cauassu, dando conta de que seus familiares eram simples agricultores e comerciantes e que se tornaram cangaceiros por conta de uma vingança.

Em Ituaçu, antigo Brejo Grande, na Chapada Diamantina, duas famílias disputavam o poder local: os Silvas, chamados de "rabudos", e os Gondins, denominados de "mocós”. O major Zezinho dos Laços (um dos líderes dos “rabudos”) exige que Augusto Cauaçu acompanhe seu grupo de jagunços em uma emboscada contra a família Gondim. Por conta da recusa de Augusto, este é assassinado a mando de Zezinho dos Laços. Então, a família Cauaçu se reúne e resolve vingar a morte, assassinando Zezinho dos Laços seis anos depois em uma tocaia na Fazenda Rochedo. Chefes dos “rabudos”, a exemplo do coronel Marcionílio de Souza e de Casseano do Areão passam a perseguir e matar membros da família Cauaçu e de seus aliados, comandados por Anésia e seu irmão José Cauaçu. Pressionado pelos coronéis, o então governador da Bahia, Antônio Muniz, denomina o movimento armado dos Cauaçus de "conflagração sertaneja” e envia para Jequié mais de 240 soldados em três expedições da polícia militar da Bahia, com participação inclusive de oficiais que combateram na Guerra de Canudos, a exemplo do tenente-coronel Paulo Bispo. Ocorre então a Guerra do Sertão de Jequié, conflito envolvendo os cangaceiros Cauaçus, policiais militares e jagunços dos coronéis. A força policial pratica uma série de atos violentos não só contra os cangaceiros, mas também contra a população inocente de Jequié e região. O alferes Francisco Gomes – Pisa Macio obriga um homem a comer lama no povoado do Baixão, crucifica outro nas margens do Rio das Contas e lança crianças para o ar,que são amparadas com a ponta das baionetas e levava suspeitos para um pequeno morro no Curral Novo onde eram sangrados com requintes de perversidade. O local ficou conhecido como Morrinho da Matança.

O genocídio é denunciado pelo Jornal A TARDE, que envia um repórter para fazer a cobertura das expedições policiais em Jequié e na ocasião entrevista Anésia Cauçu, dando destaque a sua narrativa a respeito da história do bando e do histórico conflito daquele ano de 1916.


Anésia Cauaçu foi uma mulher que esteve à frente do seu tempo. Foi a primeira mulher nordestina a ingressar no cangaço, uma vez que em 1911, ano do nascimento de Maria Bonita, Anésia já lidera um bando de mais de 100 bandoleiros. Ela também foi a primeira no sertão de Jequié a praticar montaria de frente, já que as mulheres de sua época montavam de lado em uma sela denominada silhão, e a pioneira das terras jequieenses a vestir calças compridas (as mulheres do período em ela viveu apenas usavam vestidos e saias), para facilitar o combate em cima do cavalo. O historiador Emerson Pinto de Araújo, que registou a história da cangaceira assim a descreve: “era uma mulher branca, de olhos azuis, bons dentes, alta e delgada, que tomava suas pingas, sem que ninguém ousasse faltar-lhe com respeito. Numa época em que não existiam academias de defesa pessoal, ela tinha ginga de corpo, conhecia- ninguém sabe com quem aprendeu - os ´rabos-de-arraia da capoeira, batendo forte nas fuças de muitos valentões que tentavam avançar o sinal. Manejando armas de fogo com uma pontaria invejável, jogava pra escanteio os melhores atiradores. Certa feita, bafejada pelo acaso, numa distância de trezentos metros, cortou o dedo do sargento Etelvino, quando este indicava aos seus comandados a direção em que deveria atacar”. Com base na memória coletiva de tradição oral, em documentos escritos e no meu imaginário, escrevi um romance histórico que tem como protagonista Anésia Cauaçu. Inspirado neste texto ficcional, o poeta e cordelista José Walter Pires produziu um livro de cordel e o compositor e cantor Jonas Carvalho compôs uma música sobre a saga de Anésia Cauaçu. Diversos estudos acadêmicos foram e estão sendo desenvolvidos sobre essa guerreira do sertão de Jequié. A entrevista publicada em 25 de outubro de 1916 e as matérias publicadas pelo Jornal A TARDE há 100 anos sobre os conflitos na região de Jequié constituem relevantes documentos da história do coronelismo e do cangaço na Bahia.

http://www.juniormascote.com.br/blog/100-anos-da-entrevista-da-cangaceira-an-sia-caua-u-ao-jornal-a-tarde/

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