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domingo, 24 de junho de 2018

ARCHIMEDES MARQUES LANÇA LIVRO SOBRE LAMPIÃO


Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril (Foto: divulgação)

Segundo volume da obra será lançado no dia 18 de abril

Archimedes Marques vai lançar o segundo volume do livro ‘Lampião e o Cangaço na Historiografia de Sergipe’. O evento acontece no dia 18 de abril, a partir das 18h, na Academia Sergipana de Letras, que fica na rua Pacatuba, nº 288, Centro.

De acordo com o autor, a obra passeia sobre a estada, a passagem, a vida das cangaceiras naqueles inóspitos tempos, suas dores e seus amores nas guerras do cangaço e também após esse tempo para aquelas sobreviventes.

“A história de Carira, seus arruaceiros, seus bandoleiros, seus pistoleiros, os cangaceiros e policiais que por ali atuaram, também é minuciada e melhor estudada com a participação inequívoca de historiadores locais de renome que remontam esse tempo”, conta.

Ainda de acordo com o autor, a cidade de Laranjeiras não poderia ficar de fora, pois além de tudo, há a grande possibilidade de Lampião ali ter pisado, até mais de uma vez, para tratamento do seu olho junto ao médico Dr. Antônio Militão de Bragança. “Nesse sentido a história, a ficção e as suposições se misturam para melhor compreensão do leitor”, completa.

O autor também diz que boas novidades também são apresentadas neste volume, uma com referência ao “desaparecido” Luiz Marinho, cunhado de Lampião, então casado com a sua irmã Virtuosa, outra referente ao casamento de um casal de cangaceiros ainda na constância desse fenômeno ocorrido em Porto da Folha, com a prova documental e, em especial o extraordinário fato novo relacionado a Maria Bonita em Propriá na sua segunda visita àquela cidade para tratamento médico. Fotos inéditas também estão apostas neste volume, que acredito será bem aceito pelos pesquisadores do cangaço.

Com informações do autor do livro

Adquira-o através do autor.

 E-mail: archimedes-marques@bol.com.br

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TERCEIRO VÍDEO CANGAÇO

Por Aderbal Nogueira

Nesse vídeo ex-cangaceiros e ex-policiais dizem como era um pouco da fome e sede no sertão. Uma realidade dura que os afligia no dia a dia.

https://www.youtube.com/watch?v=HRyoQ_os8yk

Publicado em 5 de jan de 2018

Sede no sertão. Como os volantes e cangaceiros sofriam com a falta de água nas caatingas. Pompeu, Vinte e Cinco, Candeeiro e Sila em poucas palavras dizem de seus tormentos.

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CHAMADA DE ARTIGOS – “DOSSIÊ 80 ANOS DA MORTE DE LAMPIÃO: RELEITURAS DO CANGAÇO”

Por Iuska Freire em 11 de maio de 2018

A memória de Lampião no cenário cultural brasileiro, em especial o nordestino, é o ponto de partida para a revisão da história do cangaço nos 80 anos da morte do dito “Rei do Cangaço”. Nesse contexto, está aberto o prazo de submissão de artigos para o “Dossiê 80 anos da morte de Lampião: releituras do cangaço”.

O prazo final para envio de artigos é 31 de maio. O Dossiê sairá na próxima edição da Revista Ponta de Lança, vinculada ao Grupo de Pesquisa História Popular do Nordeste do Departamento de História e dos Programas de Pós-Graduação em História e Letras da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

O professor Me. Vagner Ramos, do Campus da UERN em Assu, é um dos organizadores do Dossiê junto com o Prof. Dr. Fernando Sá (UFS).

A chamada para publicação de artigos traz as seguintes reflexões: O que as novas pesquisas têm a dizer acerca do fenômeno nos 80 anos de morte de Lampião? Como tratam as disputas da memória em torno do cangaço? Quais as formas de lidar, refletir e entender um passado tão complexo?

O dossiê é um convite aberto à comunidade acadêmica e demais pesquisadores/as para problematizar peculiaridades diversas de um passado cercado de contendas de memórias.


Este tinha sido enviado pelo saudoso José Romero de Araújo Cardoso

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SILÊNCIO

*Rangel Alves da Costa

Hoje é véspera de São João, mas sempre o dia que o festejo junino é comemorado. Ouço sons de fogos tomando os ares, pipocando pelas ruas, chispando pelas calçadas. Ouço os sons, mas é como se nada ouvisse. Sinto apenas o silêncio.
Sei que existe um cachorro latindo pelos arredores. Seu latido é alto e insistente. As motos barulham, os carros também. As pessoas passam conversando do lado de fora, de vez em quando surgem gritos. Contudo, sinto apenas o silêncio.
Já é fim de tarde e estou na semiescuridão da sala. Olho ao redor e só encontro objetos antigos, relíquias do passado, vestígios dos tempos idos. Tudo isso deixa o ambiente mais escurecido, mais anoitecido, mas gosto de estar assim. E também pelo silêncio que se espalha pelos quatros cantos.
Tenho o silêncio como a voz que quero ouvir a todo instante. Nada me faz tão bem, nada me deixa mais confortado. Do silêncio trago minha reflexão, minha dedicação, meu pensamento. Do silêncio trago a palavra vazia a ser preenchida pelas memórias e pelas saudades.
Bebo do silêncio toda a sede que tenho. Tudo o que preciso como alimento da alma e do espírito me chega através do silêncio. Lá fora as bandeirolas dançam ao sabor da ventania do entardecer. Parece chuva caindo, mas apenas um silêncio entrecortado por outro silêncio. É o barulho que me dói.


Este o momento propício para avistar o sol chamejando suas labaredas. Quase não resta mais sol ao poente. Na semiescuridão, aquele amarelado de fogo entre nuvens e horizontes. Na natureza, as folhas apenas farfalham o seu sonolento silêncio.
Sei que não há mais revoadas lá fora. Daqui vejo as bandeirolas em sua valsa. O cachorro parou de latir, os fogos diminuíram, os barulhos também Não sei se ouvirei logo mais o sino da igrejinha. Gosto de ouvir o bradar dos sinos, mas gosto muito mais do silêncio.
Melhor esquecer os barulhos, os sons, os ruídos. Tanto faz que seja São João ou outra data. Tanto faz o ribombar da bomba ou do foguete. Quero apenas o silêncio e pronto. Ouvir asas de borboleta, ouvir papel de seda caindo, ouvir a voz silenciosa da folha seca que passa além da janela.
Verdade que a esta hora sempre chega a velha canção ecoando. Uma velha canção que todo dia chega ao entardecer. Canto sua melodia, danço sua valsa triste, deito aos teus braços e me faço acarinhar em suas pétalas. Ilusão a minha em ouvi-la sempre.
De mim, do meu silêncio meu, cuido eu como se velasse a mudez. Creio que já mais de dez horas sem abrir a boca pra dizer palavra. Falaram comigo e não respondi. Insistiram para que eu abrisse a boca, mas eu me calei. E mesmo que falasse, que bradasse, que gritasse, ainda assim eu estaria em silêncio.
Sinto muito, mas não quero que minha amada fale além do beijo, do abraço, do carinho. E a ela nada direi além do beijo, do abraço, do carinho. Nossos corpos já entendem a nossa voz, decifram nossos desejos, e basta apenas o encontro e a aproximação para que os gritos ecoem em nós.
Prezo este silêncio como necessidade d’alma. Aliás, necessidade que se perfaz no silêncio da oração. Não há momento mais mágico e mais encantador que o da silenciosa oração. Também o momento onde se fala mais alto, onde se grita: a fé nunca silencia no seu silêncio de prece.
Resta-me agora conversar com a noite, com a lua, com a paisagem escurecida de lá fora. Nada mais direi que o olhar, e ainda assim o diálogo perfeito, como naquela bela canção que “eu só queria mostrar meu olhar, meu olhar, meu olhar...”.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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OLEONE COELHO FONTES E MANOEL SEVERO


Oleone e seu amigo Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço, na inauguração de placa histórica em Poço Redondo, Sergipe. — com Manoel Severo Barbosa.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1246810785454841&set=a.107393372729927.7336.100003777943026&type=3&theater

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TIA NETINHA SOBRINHA DE LAMPIÃO

Por Daniel Moura
Do primeiro ao último: eu, tia Netinha, filha dela (minha prima) e minha mãe.

Olá José Mendes Pereira de Mossoró, estive em Fortaleza no mês passado e visitei os meus parentes, inclusive essa minha tia avó. Tiramos uma foto dessa nossa visita e segue em anexo, ela está bem porém um pouco fraca por causa da idade, que é normal. 

Todos os filhos dela moram lá e amei conhecer esses meus primos...

Grande abraço meu caro!

Informação: 

Eu não sei informar ao leitor se "Tia Netinha" (que é filha de Anália Ferreira da Silva irmã de Lampião) ainda está viva, porque este material foi enviado para ser postado em nosso blog em 23 de agosto de 2016 pelo seu sobrinho segundo Daniel Moura. 

A foto acima pode ser usada em qualquer trabalho, mas desde que seja com respeito.

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TROFÉU!

Por Symara Tâmara

Eles são Troféu Gonzagão 2018, eles são 60 anos de história na nossa MPB, eles são de Mossoró - e nós fomos prestigiar, aplaudir, tietar - porque eles são TRIO MOSSORÓ. O adro da São Vicente estava lindo, completamente lotado, e eles merecem mais, sempre mais! 

Muito obrigado, meu Deus, pela oportunidade de assistir este show maravilhoso!




Da esquerda para a direita Kydelmir Dantas, João Mossoró, Hermelinda Lopes, Carlos André (Oséas opes) e Symara Tâmara com o seu filhos nos braços. 

https://www.facebook.com/symara.tamara?ref=br_rs

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NEIDINHA ROCHA, CANTORA DO AUTÊNTICO FORRÓ, APRESENTA O CD "DESEJO"


Neidinha Rocha, Cantora, Casada, Mãe, Potiguar, Nasceu em Natal - Rio Grande do Norte em 1977.

Já na sua infância  levada pelo estímulo musical de seu pai Raimundo Nascimento Rocha, compositor, cantor, arranjador e de grande formação musical em piano e outros instrumentos, impulsionou a filha no berço musical, fazendo com que ela desenvolvesse sua voz e seu estilo próprio de cantar “Neidinha Rocha” Alegre e Altiva cantora de voz marcante  manteve a tradição e o sotaque sem fugir  de suas origens, e foi através da defesa e do resgate do verdadeiro  forró  foi inserida no Projeto “Encontro de  Acordeons do Rio de Janeiro” dando a partir daí o início a sua carreira, foi convidada a fazer algumas entrevistas na rádio Fm difusora do Mato Grosso e Fm 94.1 Roquette Pinto. 

Hoje é  integrante do conjunto musical “Coração da Sanfona Meu forro de Pé de Serra” tendo como Produtor Musical, Radialista Adelzon Alves, e atualmente também estar como cantora compondo a Orquestra Sanfônica do Rio de Janeiro tendo como Produtor Musical, Arranjador  o Maestro  Marcelo Caldi .

“Cd Desejo”  lançado em 2016, é  um sonho realizado percebendo que ao cantar mostramos nossas emoções e sentimentos, a  cantora se identifica no universo do Forro, Neidinha Rocha também tem uma profunda ligação com a música brasileira e com a tradição de cantoras fortes.

Ficha Técnica  

“Cd Desejo”    Produção Fonográfica – Paulo Santil, Produção Musical - Rubinho de Paula, Auxiliar de Produção – Paloma, Arranjos-Rubinho de Paula,  Programações – Rubinho de Paula, Guitarras-Gilmar Damasio, Teclados-José Atalla, Bateria - Allan Diones, Sanfona – Eron Lima, Percussão Durval Pereira, Mixagem e Masterização- Rubinho de Paula, Vocal – Thalita Pertuzzatt/Clara Carolina/Gabriela Bizi, Gravado no SR Studio, Estudio fotográfico Estudio G, Maquiagem- Nathalia Puguer, figurino-Atelie Alexandre Lima, Art da capa – Holanda Design.com, Designer Gráfico – Paulo Cesar. 

http://forrozeirospe.com.br/noticia/298947/neidinha-rocha-cantora-do-autentico-forro-apresenta-o-cd-desejo

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O REI LAMPIÃO

Por Wasterland Ferreira

O Rei do Cangaço em fotograma de Benjamin Abrahão, 1936.
Cortesia do historiador João de Souza Lima.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=220076745274512&set=a.136776593604528.1073741830.100018165633386&type=3&theater

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O CORONELATO E SUA INFLUÊNCIA NO CANGAÇO.


Por Beto Rueda

Os "Coronéis" do sertão, quase sempre grandes proprietários de terras, exerciam enorme poder de influência sobre a sua região. Controlavam a política, a economia, os cargos públicos e até a Igreja.

O reconhecimento da sua autoridade era medido pela quantidade de pessoas que trabalhavam para eles.

Alguns tornaram-se referências históricas, veja por Estados:

Pernambuco: Romão Pereira Filgueira Sampaio, Francisco Filgueira Sampaio(Chico Romão), Antônio Angelino, Febrônio de Souza, Manoel Caribé( Né Caribé), Epaminondas Gomes, João Barracão, Francisco Martins de Albuquerque Filho(Chico Martins), Ângelo Gomes de Lima(Anjo da Jia), Zezé Abílio, Júlio Brasileiro, Antônio Serafim de Souza Ferraz(Antônio Boiadeiro), José Medeiros de Siqueira Campos, Manoel Inácio, Antônio Cavalcante, Francisco de França(Chico de França), Constantino Rodrigues Lins, Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, Antônio Clementino de |Carvalho(Antônio Quelé), Andrelino Pereira da Silva, Antônio Pereira, Antônio Alves de Fonseca Barros, Cornélio Aurélio Soares Lima.

Alagoas: Joaquim Antônio de Siqueira Torres, Paulo Jacinto Tenório, Delmiro Augusto da Cruz Gouveia, José Rodrigues de Lima Firmo, Manoel Rodrigues, Joaquim Rezende, Ulisses Luna, João Gomes Malta de Sá, José de Aquino Ribeiro, Elísio Maia.

Paraíba: Jaime Pinto Ramalho, José Bruneto ramalho, Felizardo Leite, Augusto santa Cruz Oliveira(Sinhozinho do Areal), Aristides Ferreira da Cruz, Marçal Diniz, José Pereira Lima(Zé Pereira de Princesa).

Ceará: Francisco Fernandes Vieira, Antônio Rósco Jamacaru, Isaías Arruda, Antônio Joaquim de Santana, José Belém de figueiredo, Cândido Ribeiro Campos, Raimundo Bento de Souza Baleco, Antõnio Mendes Bezerra, Pedro Silvino de Alencar, Joaquim Alves Rocha, Raimundo Cardoso dos Santos, Antônio Pereira Pinto, João Raimundo Macedo(Joca do Brejão), Mousinho Cardoso, José Inácio.

Rio Grande do Norte: Salviano Batista, Pedro Ferreira das Neves(Pedro Velho), Ezequiel de Araújo Fernandes, José Bernardo de Medeiros, Tomás de Araújo Pereira(o Neto), Caetano Dantas Correia, Felinto Elísio de Oliveira Azevedo, Francisco Gurgel, José Bezerra de Menezes.

Sergipe: Sebastião Gaspar de Almeida Boto, Florentino Borba de Almeida, Bento de Melo Pereira, Gonçalo Faro de Rollemberg, José da Trindade Prado, José Inácio de Accióli Prado, Pedro Leopoldo de Araújo Nabuco,Otoniel Dórea, José Ribeiro da Jacoca, Napoleão Emídio, Antônio Ferreira de Carvalho(Antônio Caixeiro), Chico Porfírio, Hercílio Brito.

Bahia: Clementino Matos, Horácio de Matos, Antônio Landulfo da Rocha Medrado, Felisberto Augusto de Sá, Francisco Augusto de sá, Manoel Fabrício de Oliveira, Militão Rodrigues Coelho, Anfilófio Castelo Branco, Aureliano de Brito Gondim, Franklin Lins de Albuquerque, Abílio Rodrigues de Araújo, João Sá, Saturnino Nilo, João Maria de Carvalho, Petronilo de Alcântara Reis, João Dantas dos Reis Portátil, Cícero Dantas Martins.


Fonte: COSTA, Alcino Alves. Lampião Além da Versão. Editora Real Gráfica, 2011.
MORAES, Walfrido. Jagunços e Heróis. Editora Civilização Brasileira, 1963.
IRMÃO, José Bezerra Lima. Lampião a Raposa das Caatingas. JM Gráfica, 2014.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/permalink/841291802746432/

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