Por O Cangaço na Literatura
DOCUMENTÁRIO INÉDITO https://youtu.be/oBfbeHR8qRY
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Por O Cangaço na Literatura
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Por Fatos na História
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Por Rangel Alves da Costa
“Eis-me aqui, Adelaide, perante sua cruz em local injustamente chamado Umbuzeiro da Bandida. Então indago, Adelaide: ‘Por que bandida. Apenas para vulgarizar o sofrimento e a dor que sentiste, ou pela incompreensão da mulher lançada aos desatinos do mundo pelas sinas da vida?’. Na verdade, Adelaide, ao invés desse infame nome de Umbuzeiro da Bandida, o justo seria denominá-lo Umbuzeiro da Sofrida. E quanto sofrimento experimentaste até que a morte fosse o melhor remédio. Sei que já não suportava tanta dor, tanta agonia e tanta aflição. Levada numa rede entre espinhos e pontas de paus, sequer sentia mais os solavancos da triste jornada. Sei que o seu filho já morto no ventre não lhe doía tanto quanto o corpo inteiro tomado por inchaços, espasmos agonizantes e a carne e o sangue em indescritíveis ebulições. Nos laivos de consciência que lhe restavam Adelaide, apenas a certeza de que não merecia sofrer tanto assim apenas pelo fato de ter gerado um filho. Queria ter esse filho, mesmo sabendo que criança não pode ser criada por pais cangaceiros e em meio aos sertões hostis. Mas o filho que seria sua vida em meio aos ‘aos homens bons’, eis que acabou sendo a sua morte. Nem chegou a nascer, pois já sem vida acompanhou a mãe ao destino final. Um filho já morto dentro da mãe e uma mãe suspirando pela última vez debaixo do umbuzeiro. Mãe e filho num destino só. O pai, o cangaceiro Criança, enlouquecido e transtornado perante o percurso de sofrimento e o adeus da amada. Seu corpo, Adelaide, não restou debaixo da terra à sombra do umbuzeiro, mas aí que deste o último suspiro, aí que sua dor se dissipou pelo chamado da morte. Aí que sua presença ainda se faz sentida, perante a cruz, perante as réstias do tempo, perante a história - tantas vezes incompreendida - de mulher cujo sofrimento foi muito mais de mulher, de gestante, de esperançosa pela vida no seu ventre, do que apenas por cangaceira. Por tudo isso lhe rendo homenagem, Adelaide. E em sua memória digo: Aqui uma mãe suspirou pela última vez!. Aqui no Umbuzeiro da Sofrida!”.
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Por Helton Araújo
Boa noite,
gostaria de convidar vocês para nossa Live de Setembro do Eu, Você e o Cangaço.
Onde contaremos com as ilustres presenças dos amigos escritores e pesquisadores
Ângelo Osmiro e Bismarck Martins de Oliveira.
Falaremos em
um papo descontraído muito sobre o cangaço.
Data :
22/09/22 ( Quinta-feira)
Horário : 19
horas
Local : Aqui
no canal Cangaço Eterno.
Att : Helton
Araújo
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Por Helton Araújo
" FIGURAS DO CANGAÇO " ( 04 )
JOSÉ ALVINO : José Alvino Correria de Queiroz era obscuro
comerciante no sertão de Pernambuco, quando Antônio Silvino lhe saqueou o
pequeno estabelecimento. Reduzido à miséria, jurou vingar-se e entrou a polícia
daquele Estado. Acreditaram nos seus propósitos e fizeram-no sargento.
Junto com Theophanes Ferraz Torres teve grande participação
na prisão do afamado cangaceiro Antônio Silvino o Rifle de Ouro.
No dia de sua captura em 1914, o Sargento Alvino parecia o
mais contente. Exigiu que se não fizesse o menor mal a Antônio Silvino e saiu,
pelos matos, a cortar umas folhas de quixabeira para lhe lavar as feridas do
temido bandoleiro.
Edição : Helton Araújo ( Acervo Digital )
Foto : Blog Tok de História do amigo ROSTAND MEDEIROS (
deixo claro que as fotos não são minhas, apenas o trabalho de edição e o acervo
digital ).
Quer conhecer mais histórias sobre o cangaço ?
Deixarei Abaixo o Link de nosso último vídeo, para você
viajar na história
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
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