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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

PAGINANDO OS CARNAVAIS

Clerisvaldo B. Chagas, 8 de fevereiro de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.841

Siloé Tavares – o deputado estadual santanense – estivera no comando do combate violento doImpeachment do governador Muniz Falcão.  Mudando da violência para cena doce, o deputado compadre de meu pai, construiu com festas todos os dias, a segunda igrejinha do serrote do Cruzeiro. (O boi, a bota e a batina, história completa de Santana do Ipanema). Não era de se esperar que um homem sério e rouco fosse capaz de brincar o Carnaval. Mas estava ali no meio da rua para quem quisesse ver. Siloé e seus amigos foliões fundaram o “Bloco do Bacalhau”. A turma tinha um estandarte onde um bacalhau centralizava ladeado por recipientes de vinagre e azeite. E se havia mais de uma estrofe na música do bloco, não foi registrada. Mas o mote de guerra era repetido infinitas vezes:

“Olha o bacalhau
Pra nós é um colosso
Azeite com vinagre
Salgado ou insosso...”

BACALHAU DO BATATA. FOTO: (G1).

Este conjunto de folia, anos 60, foi apenas mais um dos tantos e tantos blocos carnavalescos da minha terra, descritos desde a década de 1920.    Quando o bloco era organizado, listava casa de pessoas influentes, para visitá-las durante o trajeto das ruas. Essas pessoas preveniam-se e aguardavam a passagem do bloco com espaço, bebidas e tira-gosto. Antes dos anos 20, os foliões costumavam invadir o sobrado do coronel Manoel Rodrigues da Rocha e dançavam no salão principal do casarão. Depois, a casa do padre Bulhões também era muito visitada onde o tira-gosto era pão de ló.
Os carnavais, tanto no interior do Brasil, quanto nas capitais, ora se apagam, ora se acendem. Mas tanto os fracos quanto os fortes movimentos de Momo, trazem suas histórias coloridas como suas roupas e estandartes. Quem gosta da folia, vai recordando suas aventuras repetidas a cada mês de fevereiro, ocupando a mente com suas fantasias. Em Santana do Ipanema, cada um que conte as piruetas e os amores dos antigos carnavais, aumentando aqui, esticando mais ali, na ressurreição de foliões como Seu Carola (ô), Silóe, Nozinho (ô), Lucena, Chico Paes, Agenor e muitos outros que ficaram famosos na cidade. Sei lá...

“Olha o bacalhau
Pra nós é um colosso
Azeite com vinagre
Salgado ou insosso...”
  


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NA TRISTEZA DAS HORAS

Rangel Alves da Costa*

O relógio pode ser igual, o ponteiro também, mas não há como não dizer que as horas se diferenciam. E muito. Dependendo da situação, um simples badalar de um sino vai muito além da hora da prece ou do chamado da igreja para a oração. O dobrar chama também a saudade, a angústia, o sofrimento. A hora pode ser a mesma, mas seu compasso diferencia-se de situação a situação.
Hora do adeus, hora da despedida, hora da partida, em tudo hora triste. O aceno indesejado, o sinal sempre evitado, o tempo marcando a tristeza da hora. O sino que dobra na igrejinha, o grito perdido no ar, a certeza que a hora chegou. Horas tristes, sofridas, melancólicas, desoladoras desde o primeiro segundo. E as tristezas se avolumando a cada minuto, a cada passar do tempo.
As horas tristes não se resumem ao que é marcado pelo relógio ou que chega no instante exato, mas são sentidas em uma infinidade de situações e momentos. As horas da solidão são tristes e dolorosas, as relembranças e as saudades sempre entristecem os instantes. Naquele afazer do dia, quando o simples ato de abrir um armário ou passar o espanador no porta-retrato, ou mesmo colocar água na planta do caqueiro, não deixa de ser um gesto aflitivo.
Tristes são as horas dos quartos fechados e janelas entreabertas. No silêncio escurecido, na penumbra das quatro paredes, tudo parece chamar o sofrimento. A solidão pelo abandono, a solidão pelo desamor, a solidão pela carência, o mundo que parece caído com a lágrima que molha a face. E os pensamentos, as saudades e a sensação de não poder ter por não possuir ou pela distância, vão se mostrando como horas que desafiam a própria existência.
Para muitos, as horas chuvosas são verdadeiros dilúvios de padecimentos. Com as nuvens se derramando, também todo o ser escorrendo em leito de angústias. Basta sentir os primeiros chuviscos e o espírito começa a nublar, e quando o tempo se fecha escurecendo as paisagens, então sombras tempestuosas tomam conta de todo o ser. E tudo faz doer, desde os pingos escorrendo pela vidraça às flores mortas que vão sendo levadas na enxurrada.


Nos instantes assim, de chuva lá fora e tempestade por dentro, não há lenço que consiga enxugar os sentimentos que afloram. Assim porque os momentos de chuva são pesarosos, carregados de muitas significações aflitivas. O tempo escurecido acende a luz da saudade, da recordação, da vontade de estar ao lado de outra pessoa. Por isso mesmo que tudo parece mais frio, mais temeroso, mais solitário e carente.
Não menos tristes são as horas que chegam com o entardecer e se prolongam nas noites e madrugadas. As cores do por do sol, as revoadas que passam, os matizes avermelhados do horizonte e a cantiga da brisa que chega soprando sem voz, acabam refletindo dolorosamente em muitos seres. São também instantes de reflexões e de recordações, de silêncios que gritam de muitas formas na alma. E quando as cores somem e as sombras da noite avançam, então as nostalgias noturnas começam a atormentar.
As noites chegam com mistérios e encantamentos, mas também com sombras que envolvem os pensamentos. Na noite tudo desperta com mais intensidade, mais profundamente. Na noite o sintoma se torna doença, o temor se transforma em medo, a saudade se transmuda em lágrima, a lágrima em terrível aflição. Não há lua bonita, não há céu estrelado, não silêncio e ventania que amenizem as tristezas que chegam com a noite. Talvez seja pela solidão maior que a pessoa tanto agoniza nos noturnos que sempre chegam.
Os poemas da noite são os mais tristes, até o ato da oração é um instante de solene tristeza. A vela flameja adiante e as mãos em oração invocam luzes para o viver. Os olhos molhados, a boca trêmula, a prece acaba se tornando uma confissão de sofrimento. Mas tão triste também é essa fé que aflige desde o sino que ecoa na igreja. Não há coração que não se inquiete quando o sino dobra. Às vezes anuncia apenas a hora da Ave Maria, mas também um instante triste de despedida.
E como doem as horas de despedida. O adeus a quem tanto ama é momento que se eterniza na saudade e no sofrimento. E enquanto os sinos dobram os lenços se encharcam e a vida se vai um pouco também. E o que resta vai se desfazendo ainda mais a cada hora triste.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

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Livro "Lampião a Raposa das Caatingas"


Depois de onze anos de pesquisas e mais de trinta viagens por sete Estados do Nordeste, entrego afinal aos meus amigos e estudiosos do fenômeno do cangaço o resultado desta árdua porém prazerosa tarefa: Lampião – a Raposa das Caatingas.

Lamento que meu dileto amigo Alcino Costa não se encontre mais entre nós para ver e avaliar este livro, ele que foi meu maior incentivador, meu companheiro de inesquecíveis e aventurosas andanças pelas caatingas de Poço Redondo e Canindé.

O autor José Bezerra Lima Irmão

Este livro – 740 páginas – tem como fio condutor a vida do cangaceiro Lampião, o maior guerrilheiro das Américas.

Analisa as causas históricas, políticas, sociais e econômicas do cangaceirismo no Nordeste brasileiro, numa época em que cangaceiro era a profissão da moda.

Os fatos são narrados na sequência natural do tempo, muitas vezes dia a dia, semana a semana, mês a mês.

Destaca os principais precursores de Lampião.
Conta a infância e juventude de um típico garoto do sertão chamado Virgulino, filho de almocreve, que as circunstâncias do tempo e do meio empurraram para o cangaço.

Lampião iniciou sua vida de cangaceiro por motivos de vingança, mas com o tempo se tornou um cangaceiro profissional – raposa matreira que durante quase vinte anos, por méritos próprios ou por incompetência dos governos, percorreu as veredas poeirentas das caatingas do Nordeste, ludibriando caçadores de sete Estados.
O autor aceita e agradece suas críticas, correções, comentários e sugestões:

(71)9240-6736 - 9938-7760 - 8603-6799 
franpelima@bol.com.br

Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.:  (79)9878-5445 - (79)8814-8345

Clique no link abaixo para você acompanhar tantas outras informações sobre o livro.
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JACKSON DO PANDEIRO

https://www.youtube.com/watch?v=qtEBS8tJYUw

Publicado em 21 de out de 2011
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Raul Gil recebe em seu palco sagrado um dos grandes ícones da música popular brasileira: Jackson do Pandeiro.
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"Tem Pouca Diferença" por Jackson Do Pandeiro ( • )

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MORTES NA FAMÍLIA DA “RAINHA DO CANGAÇO”



O sertanejo, nordestino puro, sempre teve uma posição sobre sua honra quanto à vingança por mortes ou lavar sua honra por outros motivos, hoje tidos como menos agressivos, porém, naquela época era motivo de morte. A vingança de um ente da família, ou sobre um deles muitas vezes era respeitada por ambas as partes não dando prosseguimento com o caso. No entanto, um simples roubo de animais jamais fora perdoado.

Devido a uma mentira, os familiares de Maria Gomes de Oliveira, Maria de Déa, a ‘Maria Bonita’, "Rainha do Cangaço" se envolvem, familiarmente numa confusão de lágrimas, dor, sangue e mortes.


Um vendedor de peles não conseguindo vender seu produto ao costumeiro comprador, devido as mesmas não serem de boa qualidade, procura um primo da “Rainha do Cangaço” para que o mesmo consiga vender a outro comprador. Esse primo de Maria de Déa chamava-se Gêncio.

Gêncio é incumbido por Odilon Cazé, o vendedor de peles, para que o mesmo vendesse um fardo de peles que fora ‘refugada’ pelo grande comprador, Dionísio Pereira, para outro comprador, Cícero Cazé, na fazenda Lagoa Seca. Colocando as peles no lombo de um animal, na madrugada daquela quarta-feira, coloca os pés no caminho e segue em direção à fazenda do comprador. No caminho, já com o sol bem alto, Gêncio ao passar pela Malhada da Caiçara, resolve fazer uma visita a Teodorinho, seu irmão, e vai até a casa dele. Seu irmão não estava em casa, só sua filha chamada Servina encontrava-se na moradia. Após conversar com sua sobrinha Gêncio retorna à estrada e segue de caminho afora com as peles. No caminho encontra-se com seu primo José Gomes de Oliveira, conhecido por Zé de Déa, irmão de ‘Maria Bonita’. Gêncio diz para o primo que estava levando as peles dos animais para vender ao comprador da Lagoa Seca, Cícero Cazé. Zé de Déa presta atenção na mercadoria e segue fazendo o caminho ao contrário do primo. Chegando à casa de Teodorinho, seu primo e irmão de Gêncio, pergunta a jovem Servina o que seu tio havia dito que faria recebendo a resposta de que ele lhe dissera que iria vender as peles a Cícero da Lagoa Seca. Nesse momento a jovem sobrinha de Gêncio tem um sobressalto com o que Zé, irmão de Maria Bonita diz:

“-Tá vendo aquelas peles? Elas são roubadas. São de João de Teixeira, do Riacho e tava no meio das minhas criação e desaparecero!” (LIMA, pg 73, 2011)

Não pensando duas vezes, talvez pela força da inocência, a sobrinha corre atrás do tio e lhe diz que não venda as peles que as mesmas são roubadas. Gêncio fica incrédulo com o que acaba de escutar da sobrinha e lhe pergunta de onde danado ela havia tirado aquilo. A sobrinha Servina lhe diz que fora Zé de Déa quem lhe havia dito.

“- Tio Gêncio! Tio Gêncio! Num venda essas peles não que Zé de Déa disse que era roubadas! (diz a Servina)

- Mais num é possível! Onde é que você ouviu essa história?” (responde Gêncio)(LIMA, 2011)

Gêncio vira uma fera. Com muita raiva dá meia volta e retorna para a casa do irmão, pai de Servina, Teodorinho, para ver se encontrava Zé de Déa para tirar aquela história a limpo. Lá chegando não encontrou seu primo, porém seu irmão já se encontrava em casa. Após contar para ele o que havia dito Zé de Déa, disse que ele, o irmão de Maria Bonita, teria que, vendo as peles, mostrar se eram realmente roubadas.

Havia ali próximo a casa de um amigo chamado Toinho Fabiano, e foi nessa casa que Gêncio resolveu ficar e pedir para o amigo ir chamar Zé de Déa na casa do pai, o senhor Zé Felipe. Teodorinho, conhecendo o temperamento do irmão Gêncio, resolveu chamar mais dois irmãos, “João de Dô e Zé de Dô”, para que, se precisasse esses interviriam na tentativa de apaziguar os ânimos.

O amigo Toinho Fabiano vai à casa de Zé Felipe e chama Zé de Déa, José Gomes de Oliveira, seu filho para que fosse até sua casa dizendo que seu primo Gêncio precisava falar urgentemente com ele. Sabedor do que seria o assunto Zé não se dispôs a ir, porém, sua segunda esposa, Alaíde Marques, o atiça mandando que ele vá ‘resolver o caso’. Zé Gomes já estava na porta da casa quando sua mulher o manda levar uma arma, coisa que o mesmo volta e, pedindo a arma a ela, coloca um revólver na cintura. 

Chegando Zé de Déa à casa de Toninho Fabiano, Gêncio, irado como estava, vai logo perguntando que história seria aquela de que as peles seriam roubadas? Zé de Déa explica, ou tenta explicar, que algumas criações de João Teixeira que estavam junto as suas haviam ‘sumido’.


O pai de Maria Bonita, José Gomes de Oliveira, mais conhecido por Zé Felipe, e também pai de Zé de Déa, chega à casa de Toinho Fabiano acompanhado de outro filho chamado Izaías Gomes nesse momento. Momento em que Gêncio desamarrando o fardo de peles, as espalha, jogando-as aos pés de seu primo Zé de Déa. Gêncio manda que José Gomes verifique as peles e procure dentre elas se se tratava de serem as das criações roubadas. Zé responde que não iria verificar, pois as mesmas não eram suas. Essa resposta de Zé deixou seu primo Gêncio mais irado ainda ao ponto de mandá-lo novamente verificar as peles e já o chamando de covarde. Dessa vez não ocorreu resposta alguma da parte de Zé, então Gêncio saca uma pistola daquelas de ‘dois tiros e uma carreira’ e atira na direção do primo que mesmo tentando esquivar-se do projétil esse penetra em uma de suas coxas.

Apertando novamente o gatilho, Gêncio dispara a outra bala da pistola e acerta o alvo. Só que essa penetra no tórax do velho José Gomes de Oliveira, o velho Zé Felipe. Em seguida atira a arma descarrega para o lado e saca de um facão investindo na direção do outro filho de Zé Felipe, Izaías Gomes.


Zé de Déa refaz-se do susto e, com esforço, consegue colocar-se em pé, saca do revólver e dispara ferindo um dos irmãos de Gêncio, Zé de Dô, acertando-lhe um dos braços. No meio da confusão, o pai de Servina, Teodorinho, outro irmão de Gêncio, tenta saltar para fora da casa e é quando, nesse momento, Zé de Déa aperta o gatilho duas vezes o atingindo e o mesmo ao chegar ao solo já se encontra sem vida.

Zé Felipe, mesmo com um projétil entre as costelas, vendo Gêncio golpeando com o facão seu filho Izaías, que já se encontrava caído no chão dando adeus a vida, mas o ‘velho’ não sabia, parte para cima dele a fim de defender a já perdida vida de sua prole. Entrando no espaço entre o corpo do filho e o agressor, Zé Felipe é ferido novamente. Desta feita o facão de Gêncio acerta a cabeça do pai de Maria Bonita que ao receber o golpe cambaleia e desmorona. Nesse instante, Zé de Déa dispara duas vezes na direção de Gêncio. Estava difícil acertar, pois o outro irmão de Gêncio, João de Dô, o ‘comia’ na folha da ‘viana’, faca peixeira, o ferindo várias vezes. Mesmo assim Zé de Déa conseguiu colocar os dois projéteis no peito de Gêncio que corre para fora da casa, mas logo tomba e cai bastante ferido.


Os lutadores estavam sem condições de se agredirem mais. Alguns estavam mortos, Teodorinho e Izaías, e o restante bastantes feridos, Gêncio e seus outros irmãos Zé e João de Dô assim como Zé de Déa e seu pai Zé Felipe... Nas quebradas do Sertão baiano.

Fonte “A trajetória guerreira de MARIA BONITA – A Rainha do Cangaço” – LIMA, João de Sousa. 2ª Edição. 2011.
Foto Ob. Ct.
OBS.: A FOTO DE LAMPIÃO E MARIA BONITA FOI COLORIZADA DIGITALMENTE PELO AMIGO SÉRGIO Sergio Roberto

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/


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FAUSTÃO É DIAGNOSTICADO COM OBSTRUÇÃO DE ARTÉRIA E PASSA POR ANGIOPLASTIA


Por G1 - 08/02/2018 15h04  Atualizado há 21 minutos



Apresentador realizou procedimento na noite desta quarta-feira, informou assessoria da TV Globo. Ele terá alta nesta quinta.

O apresentador Fausto Silva (Foto: Flavio Moraes/G1)

Fausto Silva, 67, apresentador do "Domingão do Faustão" (TV Globo), passou por uma angioplastia na noite desta quarta-feira (7), informou a assessoria de imprensa da TV Globo nesta quinta (8).

O procedimento foi realizado para a desobstrução de uma artéria. O problema foi detectado em um exame de rotina.

De acordo com nota divulgada pela assessoria da Globo, Faustão passa bem e terá alta do hospital ainda nesta quinta.

O texto não informa se o procedimento afetará a agenda de gravações do apresentador.

https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/faustao-e-diagnosticado-com-obstrucao-de-arteria-e-passa-por-angioplastia.ghtml

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FOTO E TEXTO DE RICARDO BELIELL.



Em 1898 nascia no sertão pernambucano o menino Virgolino (Lampeão), poucos meses após o massacre em Canudos de vinte e cinco mil seguidores do beato Antonio Conselheiro por tropas militares a mando do governo federal. O trauma do extermínio dos jagunços místicos se espalhou pelos rincões caboclos, castigados por sol e miséria, como uma danação. Os que não morreram de bala ou fome foram degolados e a aldeia de Belo Monte, uma espécie de fortaleza monástica construída num vale formado pelo rio Vasa Barris pelos jagunços numa localidade de nome Canudos, sucumbiu em chamas. Os sobreviventes, que conseguiram deixar o povoado antes da batalha final, passaram a viver em regiões como o inóspito Raso da Catharina e muitos de seus descendentes vivenciaram as crueldades da vida cangaceira nos anos seguintes.

Por entre os escombros da cidade santa o beato deixou escritos proféticos que alimentaram crenças populares e o temor a suas palavras por todos os cantos do grande sertão. "Em 1896 hade rebanhos mil correr da praia para o certão; então o certão virará praia e a praia virará certão. Em 1896 hade haver guerra Nação com a mesma Nação, o sangue hade correr na terra. Em 1897 haverá muito pasto e pouco rastro e um só pastor e um só rebanho. Em 1898 haverá muitos chapéos e poucas cabeças. Em 1899 ficarão as aguas em sangue e o planeta hade apparecer no nascente com o raio do sol que o ramo se confrontará na terra e a terra em algum lugar se confrontará no céu... Hade chover uma grande chuva de estrellas e ahi será o fim do mundo. Em 1900 se apagarão as luzes. Deus disse no Evangelho: eu tenho um rebanho que anda fóra deste aprisco e é preciso que se reunam porque há um só pastor e um só rebanho!" Os sertões e sua gente findaram a guerra marcados drasticamente pelas premonições do Messias de Canudos. Cabeças cortadas, messianismo mesclado com sebastianismo, lutas fratricidas, secas, miséria e uma nova era que estaria por começar com o início do novo século. Talvez, até, o fim do mundo. 

Trecho do livro Memórias Sangradas, de Ricardo Beliel e Luciana Nabuco a ser lançado em breve.


Foto de Ricardo Beliel.

Lampeão, quando passava pelas terras do Caboclo, usava o menino Cadinho para transportar água do poço do Touro ao coito da cabroeira. "Quando eles saiam do rancho, me pagavam. Não ficaram devendo um só pote d´água". Ganhava cinco mil réis pelo serviço e circulava com tal intimidade no meio da guerrilha brancaleônica que certo dia recebeu um tiro de raspão no traseiro, cuspido do fuzil do cangaceiro Passarinho, que limpava seu armamento. Com as pernas tingidas pelo sangue que brotava de suas calças, nos confessa com a distância de oito décadas e um riso tímido, tremeu ao ver à sua frente Maria Bonita a arrancar-lhe a roupa. "Eu já tinha uma crina na base da mandioca e não ficava bem aquela condição. Trinquei as palavras e pedi: não faz uma coisa dessa comigo não..." "Ó xente" foi tudo que ouviu da cangaceira. Maria Bonita e Maria de Pancada arrancaram os panos gastos que cobriam seu corpo quase imberbe, trêmulo de vergonha, e o cobriram de cuidados e medicinas retiradas da resistente flora caatingueira. Por sua vez, Lampeão depositou as notas de duzentos e vinte mil réis sujas de sangue, que Cadinho tinha no bolso, para secar sobre uma pedra e cuidou do menino como se fosse seu filho. "As notas estavam meladas de sangue. Ele pegou uma pedrinha e botou em cima de uma varinha, prendendo o dinheiro, em cima de uma pedra. O dinheiro limpou, o sangue todinho. Uma nota de duzentos e outra de vinte. Quando ele me devolveu, disseram que eu tinha emprestado pra ele, mas eu não emprestei emprestando não." Cadinho passou oito dias arranchado com o cangaceiro Jurity, que assumiu seus cuidados a mando do chefe. Um comportamento comum ao mundo particular da cabroeira, também observado pelo fotógrafo Benjamin Abrahão em conversa com o major Optato Gueiros, da força pernambucana: "é invejável a harmonia, união e disciplina existentes naquele meio abjeto. Virgolino na intimidade de sua gente nada tem que se pareça com um bandido e nem todo pai trata os filhos com a finura e abnegação, tais como ele o faz a seu povo". Volta Seca, Beija-Flor, Deus-te-Guie e Roxinho, igual à Cadinho, ainda meninos entraram para o cangaço transportando água, lavando cavalos e fazendo pequenos serviços a mando dos chefes, até pegarem em armas.
(Depoimento de Seu Cadinho Machado para o livro Memórias Sangradas, projeto de Ricardo Beliel e Luciana Nabuco, a ser lançado em breve).


Texto e fotos de Ricardo Beliel.

As terras da família do frei faziam parte da fazenda Sueca, do coronel João Nunes, nos tempos do cangaço. O coronel, que começou na vida militar como aprendiz de corneteiro e chegou a ser comandante da Polícia Militar de Pernambuco, era, na época, um temido oficial da Força Pública, responsável por queimar as casas de parentes de Lampeão na vila de São Francisco e mandar fuzilar alguns revoltosos da Coluna Prestes presos em Floresta. Tamanha crueldade nutria em Lampeão um misto de ódio e admiração e em 1930 resolveu invadir sua fazenda. O sobrinho-neto do coronel, frei Nunes, nos conta: "Lampeão veio dos lados de Rio Branco (hoje Arcoverde) e passou por aqui. Quatro e meia da manhã, seu Toco foi buscar água, no clarear do dia, e o coronel ficou dormindo. Antigamente não tinha pia, o pessoal lavava o rosto na janela com um caneco. Quando ele abriu a janela, isso estava cheio da turma de Lampeão". (...)O coronel Nunes foi levado pela horda de cangaceiros, amarrado a um burro, viajando no coice da malta pelos sertões alagoanos ao longo de trinta dias. Longos dias e noites em que os dois desafetos ficaram frente a frente afirmando suas honras, coragens e paciências, à espera de um gesto capital. O coronel deveria ser sangrado para pagar a desonra ao capitão Virgolino. Palavras, olhares, gestos, ameaças e confidências selaram um pacto misterioso entre os dois e o coronel foi libertado em Sergipe. Com as roupas estropiadas, recebeu de seu resignado algoz trinta mil réis para voltar à fazenda. O sobrinho franciscano especula: "Saíram com o coronel amarrado e foram soltar lá do outro lado do rio. Ele todo machucado. Lampeão não matava homem de coragem. Dizem também que no meio do bando tinha um soldado, a polícia pagava mal, e esse soldado dirigiu a palavra, não matem o coronel não. O coronel é um homem de bem, eu conheço ele". Há quem diga que esse cangaceiro seria Corisco, soldado desertor do Exército em Aracaju.

Memórias Sangradas, de Ricardo Beliel e Luciana Nabuco, livro a ser lançado em breve.


Foto e texto de Ricardo Beliel

"A jovem sertaneja Maria Bonita, até mesmo depois de morta teve como único diagnóstico de sua degeneração social apenas o mal de amor, como atesta o laudo do exame de sua cabeça, assinado pelo médico-legista da polícia de Maceió, Dr. Lages Filho. "Não denunciam eles existência de quaisquer estigmas de degenerescença ou sinais atávicos. Na busca de sua constituição delinquencial muito mais importância teria o estudo psyenológico que permitiria pôr em relevo os caracteres fundamentais de sua personalidade. Em verdade uma conclusão definitiva e segura só poderia ser tirada da apreciação fisio-psíquica e biográfica da vítima, um meio capaz de revelar suas tendências criminosas mesmo se despertadas estas pela paixão ou pelo amor".

Trecho do livro Memórias Sangradas, de Ricardo Beliel e Luciana Nabuco, a ser publicado em breve.

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SIMÃO BALBINO

Por Geraldo Maia do Nascimento

Foi o segundo presidente da Câmara Municipal de Mossoró. Era irmão do Padre Francisco Longino, o famoso sacerdote que por um bom tempo deixou o povoado de Santa Luzia do Mossoró apavorado, em virtude de uma série de fatos e acontecimento sangrentos em luta que sustentou ao longo dos anos com os Butragos que eram seus inimigos. Foi também o primeiro membro da numerosa família Guilherme de Melo a ocupar eletivo em Mossoró. Simão Balbino Guilherme de Melo nasceu no dia 31 de março de 1816, no povoado de Santa Luzia do Mossoró, sendo filho do Capitão Simão Guilherme de Melo e dona Inácia Maria da Paixão. Foi proprietário, agricultor e criador de gado. Ocupou os cargos de Delegado de Polícia, Juiz de Paz, Presidente e Vereador da Câmara e de Juiz Municipal suplente. Como político, militou nas fileiras do Partido Conservador, sendo grande amigo do Padre Antônio Joaquim Rodrigues, chefe local do referido partido. 


Casou-se com sua sobrinha Cosma Damiana da Paixão, que era filha de Maria da Paixão e Alexandre José. Do enlace nasceram os filhos: Guilherme de Medeiros Guilherme de Melo, Florêncio Guilherme de Melo, Simão Balbino de Melo, Antônia Bezerra de Medeiros, Francisca Maria da Conceição, Lourenço Guilherme de Melo e Inácia Maria da Paixão. Foi eleito Presidente da Intendência (Prefeito) para o período de 1857 a 1860, em substituição ao Padre Antônio Freire de Carvalho. Sua administração foi tida como boa, dentro dos limites de recursos que dispunha. Melhorou a feição urbanística da Vila, promovendo a demolição de um velho pardieiro de taipa que servia de mercado, além de outros serviços. Promoveu a construção do Cemitério Público, através da Lei nº 398, de 21 de agosto de 1858. Teve autorização do Presidente da Província, Bernardo Machado da Costa Dória (1811-1878), de despesas necessárias para construir uma estrada partindo da Vila de Mossoró em direção do Aracati, no Ceará. Nesse período a instrução pública foi beneficiada com a criação da primeira escola para o sexo feminino, criada pela Lei nº 478, de 13 de abril de 1860 e o setor da navegação marítima também recebeu benefícios, com dois melhoramentos: Lei do Presidente da Província mandando construir um armazém no Pontal da Barra de Mossoró e concessão de uma subvenção à Companhia Pernambucana de Navegação Costeira, para que o porto de Mossoró fosse incluído nas escalas do Norte. No último ano de seu governo, 1860, a Vila de Mossoró recebeu a visita do novo Presidente da Província, José Bento da Cunha Figueiredo Júnior e também do missionário Padre Ibiapina, quando teria fundado uma Casa de Caridade. Simão Balbino Guilherme de Melo faleceu no dia 15 de julho de 1893, aos 77 anos de idade, de uma vida ordeira e trabalhadora, sendo admirado por todos. A Cidade de Mossoró o homenageou emprestando seu nome a uma rua no bairro Alto de São Manoel.

http://www.blogdogemaia.com/detalhes.php?not=1058

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HISTÓRIA DO CORONEL JOÃO DANTAS E SEU INIMIGO, O CANGACEIRO JESUÍNO BRILHANTE.


Reportagem de Aluísio Dutra de Oliveira e Jotta Paiva (Jornal de Fato).

Uma parte da história de Patu se encontra em ruína. Trata-se da casa que foi de propriedade do Coronel João Dantas de Oliveira, localizada no Sítio Patu de Fora, zona rural do município. O coronel João Dantas faz parte da história de Patu por seu envolvimento com o cangaceiro Jesuíno Brilhante. A casa do coronel é vista como tenebrosa e mal-assombrada. Segundo relatos contidos nos livros “O Cangaceiro Romântico”, do escritor Raimundo Nonato, e “História do Município de Patu”, do historiador patuense Petronilo Hemetério Filho, o coronel João Dantas de Oliveira foi destaque na história de Patu, principalmente no seu envolvimento com o cangaceiro Jesuíno Brilhante, quando ele se aliou ao facínora a fim de que houvesse condições do cangaceiro atacar a cadeia de Pombal, objetivando libertar o irmão e o pai que ali se encontravam prisioneiros.



O chefe de Polícia do Estado da Paraíba, Major Antônio Aranha Chacon, no inquérito que fez contra os responsáveis pelo assalto à cadeia da cidade de Pombal (PB), em seu relatório ao Governo da Paraíba, acusou dois oficiais da polícia, do destacamento local, como coniventes com o atentado, por terem facilitado o acesso de Jesuíno Brilhante àquele presídio, onde fez o que quis, soltando inclusive os presos.

A Vinda do Coronel João Dantas Para Patu

Diz o inquérito que o coronel João Dantas de Oliveira foi responsável pelo êxito do atentando porque sabia de tudo e ao invés de preparar a resistência, relaxou o policiamento da cidade na noite do assalto. O chefe de polícia continuou em seu relatório, dizendo ao Governo da Paraíba que havia prendido o alferes Eustáquio, mas não conseguira prender o coronel João Dantas, que se evadira para fora da província, fato esse que teria feito ele a se acoitar no sítio Patu de Fora, município de Patu-RN.



De acordo com o relato dos historiadores no município, o coronel João Dantas era perverso, sempre vivia rodeado de um grande número de pessoas armadas e talvez criminosas. Segundo o major Antônio Aranha Chacon, o coronel João Dantas vivia protegido por amigos e políticos da época e sempre gostou de possuir preponderância política em todos os negócios da comarca. Segundo relata o livro História do Município de Patu, o coronel João Dantas, certamente, tornou-se amigo íntimo do cangaceiro Jesuíno Brilhante pela oportunidade que lhe proporcionou, facilitando o ataque à cadeia de Pombal-PB, por Jesuíno Brilhante e seus cabras. Dizem até que o coronel João Dantas comprou a propriedade Patu de Fora por indicação do amigo do Tuiuiú, Jesuíno Brilhante. O inquérito contra o Coronel João Dantas não deu em nada, os bandido ficaram impunes e, diante desse fato grave e impressionante, o professor Juvêncio da Costa Volpis Alba, denunciou o fato pelos jornais “O Publicador” e o “Diário de Pernambuco”. O referido professor chamava a atenção das autoridades da Província, as quais não deveriam se fazer esquecidas na apreciação da atitude comprometedora do comandante João Dantas de Oliveira, daquele revoltante atentado.


Segundo os relatos, o Coronel João Dantas era prepotente e não admitia oposição à sua pessoa. Seria grande temeridade acusar ou criticá-lo. O artigo do professor Juvêncio da Costa Volpis Alba teria ferido em cheio a sensibilidade do coronel. Ao ler o artigo denunciando o mesmo no jornal ele teria ficado irritado com o fato e por esse motivo mandou chamar Jesuíno Brilhante, lhe propondo matar o professor. Jesuíno se negou a fazer o serviço porque certa vez o referido professor defendera seu pai como advogado. Mas o coronel não desistiu de seu intento, mandou seus dois filhos, Alpiniano e José, e mais um escravo para sacrificar a vida do professor na cidade de Pombal-PB. O trio foi até a casa do professor Juvêncio, que se encontrava deitado lendo, quando Alpiniano pronunciou uma frase moralista: “Pombal precisa ser respeitada. Não é assim que se desmoraliza os homens.” Nisso, dispararam três tiros, deixando o professor sem condições de reagir. O Governo do Estado da Paraíba mandou o chefe de Polícia, Manoel Caldas Barreto, ir até a cidade de Pombal capturar os criminosos e punir os responsáveis pela morte do benemérito professor Juvêncio, amigo e admirado do governador. Essa foi a causa principal da fuga do coronel João Dantas para o sítio Patu de Fora. Tudo conforme o escritor Raimundo Nonato narra em seu livro “O Cangaceiro Romântico” e relatado no livro História do Município de Patu, do historiador Petronilo Hemetério Filho.


O atual proprietário do sítio Patu de Fora, no município de Patu, senhor Alfredo Alves Leite, diz que a casa do coronel João Dantas encontra-se atualmente em ruína. Sempre que alguém visita o sítio, Alfredo Leite fala com emoção das histórias do coronel e do cangaceiro Jesuíno Brilhante, repassadas de geração para geração. Segundo informações de Alfredo Leite, relatadas no livro História do Município de Patu, que ouviu o seu avô contar a história da grande intimidade de Jesuíno Brilhante com o coronel João Dantas, dizendo que eles almoçavam juntos e às vezes passavam dias na casa um do outro. Certa vez, Jesuíno vinha com o coronel João Dantas, mas nesse dia houve um conflito de palavras, chegaram a se desentender e tiveram uma conversa reservada dentro de um quarto escuro da fortaleza do coronel, não sendo revelado o teor da discussão entre os dois. A mesma fonte informou que quando Jesuíno saiu, foi emboscado na cajazeira da beira da estrada, pouco mais de um quilômetro de distância. Desse dia em diante, de bons amigos passaram a ser inimigos, um procurando eliminar o outro. A conversa no quarto reservado suspeita-se que tenha sido para tratar da morte do professor Juvêncio da Costa Volpis Alba. Após a morte do coronel João Dantas, a velha casa tornou-se mal-assombrada, e ninguém conseguiu morar lá. Conta-se que era pavoroso permanecer no recinto por algum tempo, pois saía com temor por tanta coisa esquisita que acontecia na casa por exemplo, objetos que caiam nas suas dependências sem nenhuma explicação.


O senhor Alfredo Leite diz que possui uma lembrança que pertenceu ao Coronel João Dantas, uma aliança de ouro que foi passada de geração para geração e hoje se encontra com ele. Outro objeto histórico que pertenceu ao Coronel João Dantas é uma chave da sua casa do sítio Patu de Fora. Essa peça museológica foi doada pelo escritor Emanoel Cândido do Amaral ao município de Patu no ano de 2009, na gestão da prefeita Evilásia Gildênia. Essa peça se encontra no Museu Padre Brilhante que fica localizado na Praça José Pereira de Queiroz, na antiga estação ferroviária de Patu. As pessoas que visitam as ruínas da casa do Coronel João Dantas, no sítio Pau de Fora, ao chegar lá, sente tristeza e arrepios pois o cenário é bastante temeroso, fato comprovado pelo professor Aluísio Dutra de Oliveira quando esteve lá para produzir fotos e conversar com o atual proprietário, Alfredo Leite. Um pedação da história de Patu se encontra em ruínas no Sítio Patu de Fora onde essa casa poderia ser restaurada através de parcerias público- privadas visando preservar a rica história que o município de Patu possui.


Reportagem de Aluísio Dutra de Oliveira e Jotta Paiva (Jornal de Fato).
Fonte: Livro O Cangaceiro Romântico. Autor: Raimundo Nonato.
Livro: História do Município de Patu. Autor: Petronilo Hemetério Filho.
Colaborador: Alfredo Leite.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso



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