Seguidores

terça-feira, 6 de novembro de 2018

ÂNGELO ROQUE - O LABAREDA


Por Beto Rueda

Ângelo Roque da Costa nasceu no Sítio Quixabá, Município de Tacaratu - PE, em 1899.

Conheceu o crime após matar o soldado Horácio Caboclo, o "Couro Seco", por questão com a sua irmã, de nome Sabina Roque da Costa, de apenas quinze anos.

Depois do crime foi procurado e levou uma facada do pai de Horácio, André Caboclo, mas sobreviveu.

Meses depois, fingindo uma viagem, voltou e matou André Caboclo.

Ele foi perseguido, sua casa foi cercada, houve um intenso tiroteio que resultou na morte do seu irmão João de Deus e sua esposa Ozana, que deixou um filho. Ângelo Roque conseguiu escapar.

Em seguida atearam fogo na casa e nas propriedades da família.


Labareda pediu proteção ao coronel João Sá que era amigo do seu pai. Permaneceu por muito tempo na fazenda, próximo a Jeremoabo - BA. Viveu da venda de couro de gatos do mato, que caçava e vendia nas feiras locais.

Procurou Lampião e entrou para o bando, que já andava pela Bahia, em agosto de 1928, destacando-se mais tarde por sua valentia e liderança, como chefe de subgrupo.

A partir de 25 de dezembro de 1928 a 1940, agiu, primeiro com o grupo de Virgolino e depois, com o seu próprio, nas imediações dos Estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe.


Esteve em Angico mas, gripado, ficou na casa de um coiteiro e não participou durante o ataque da tropa comandada pelo tenente João Bezerra.

No início de abril de 1940, seu grupo foi atacado pela volante de Odilon Flor, nas proximidades de Bebedouro, Parapiranga - BA. Entregou-se a polícia com 12 companheiros, 8 homens e quatro mulheres, terminando assim, seus dias de cangaço.


Após cumprir a sua pena, mudou-se para Salvador - BA.

Deixou nos um importante testemunho do cangaço com o seu depoimento a Estácio Lima que registrou fielmente no livro: "O mundo estranho dos cangaceiros".

Faleceu já na sua velhice, nos anos 70.

REFERÊNCIAS: LIMA, Estácio. O mundo estranho dos cangaceiros.
Salvador: Itapoã, 1965.
PRATA, Ranulfo. Lampião. 2.ed.
São Paulo: Editora Paratininga, 2010.
MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do sol: violência e banditismo no Nordeste do Brasil. 5 ed.
São Paulo: A girafa, 2011.
OLIVEIRA, Bismarck Martins de. Cangaceiros de A a Z.
Pocinhos - PB: Impressos Adilson, 2012.
IRMÃO, José Bezerra LIma. Lampião a raposa das caatingas.
Salvador: JM Editora, 2014.
https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RAIMUNDO SANTA HELENA MORRE AOS 92 ANOS

Port Academia Brasileira de Literatura de Cordel

Morreu neste sábado (03) * (nota de correção no final da postagem) no Rio de Janeiro, o poeta popular Raimundo Luiz do Nascimento, mais conhecido como “Raimundo Santa Helena ou apenas Santa Helena”. Ele, nasceu em 06 de abril de 1926, “em um trole rodando à vara”. Auto-intitula-se “Paraibense”, pois sempre diz que “sua cabeça nasceu na Paraíba e o restante do corpo nasceu no Ceará”.

Sertanejo

O cordelista Raimundo Santa Helena era filho do Delegado Raimundo Luiz, que segundo a História foi assassinado por Lampião. E o poeta atuou por muitos anos na Feira de São Cristóvão no Rio de Janeiro. Inclusive temos muitos cordéis dele em nossa biblioteca que tem o nome de seu pai. O poeta veio a Santa Helena na década de 90 paraninfar uma turma de 3° ano pedagógico da Escola Municipal Padre José de Anchieta, a convite da turma, orientados pela professora Rosangela Tavares Dantas de Souza.

A maior parte de seus folhetos traz trechos autobiográficos, reforçando a construção de uma imagem de si constituída através de uma trajetória de vida bastante peculiar, que tem como ponto de partida a morte de seu pai pelo cangaceiro Lampião, durante uma invasão do bando no sertão de Cajazeiras, na Paraíba, em 9 de junho de 1927.

Em função deste fatídico dia, Santa Helena, aos 11 anos, fugiu de casa com um canivete na mão para vingar a morte do pai. Foi parar em Fortaleza e, acolhido por uma professora, estudou, trabalhou e acabou entrando para a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Ceará. Na Marinha, participou da Segunda Guerra e estudou nos Estados Unidos, o que o ajudou na composição de cordéis bilíngues, como o “Brazilian Amazônia”, publicado na ocasião da ECO-92.

Seu primeiro cordel foi declamado a bordo do navio “Bracuí”, em 1945, após o anúncio do final da segunda grande guerra. Em 1984, lançou o folheto Mãos à obra nas escolas, cuja tiragem de 500 mil exemplares foi distribuída em diversas escolas. Dentre os seus folhetos mais importantes, destacamos ainda os cordéis Malvinas, Guerra de Canudos, Massacre dos Ianomâmis, Cruzado Furado, Desastre aéreo na TV, Nicarágua em dez línguas e o cordel para crianças O menino que viajou num cometa. Dentre os últimos lançamentos publicados, destacamos os cordéis intitulados Rio-2012 – Olimpíada, Transplantes e Passageiros da paz, lançados ao vivo pela TVE e em pleno ar num avião sobre o oceano Atlântico.

O poeta possui uma significativa variedade temática em sua obra poética, que vai desde o cangaço, passando por biografias de pessoas importantes – como as dos ex-presidentes Tancredo Neves e Getúlio Vargas – a temas ligados à educação sexual e à saúde de um modo geral. No entanto, a sua predileção temática e mais recorrente está relacionada à informação divulgada pela mídia, seja impressa, radiofônica ou televisiva.

Para se manter atualizado e garantir a credibilidade das informações que costuma divulgar, o poeta acessa pelo menos três notícias publicadas em meios diferentes; seleciona as que coincidem, a fim de garantir a ‘veracidade dos fatos’; e constrói o poema, imprimindo sempre a sua opinião pessoal acerca do acontecimento midiático selecionado. Para elaborar seus “cordéis midiatizados”, o poeta utiliza colagens a partir de matérias de jornais, fotos e documentos pessoais, ocupando todo o espaço em branco de seus folhetos, garantindo, assim, uma boa dose de originalidade em sua produção.

Referências bibliográficas

▪ SANTA HELENA, Raimundo. Plataforma de um poeta de cordel imortável. Folheto 261, Rio de Janeiro, 25/07/1988.
▪ Seleção feita por Braulio Tavares no livro: SANTA HELENA, Raimundo. Introdução e seleção feita por Braulio Tavares. São Paulo: Hedra, 2003. Biblioteca de cordel.
▪ SANTA HELENA, Raimundo. O menino que viajou num cometa. Rio de Janeiro: Entrelinhas, 2003.
▪ SANTA HELENA, Raimundo. Um marinheiro na esquina do mundo – de grumete a tenente. (Em fase de elaboração).
Fonte: Matéria do Diário do Sertão.
* A família nos informou que o falecimento ocorreu em 29/outubro/2018.

https://www.facebook.com/243195152394454/photos/a.431219633592004/1973777052669580/?type=3&theater&ifg=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

POMBO ASA BRANCA UM SÍMBOLO DIZIMADO POR CAÇADORES.

Por Cabo Francisco Carlos Jorge de Oliveira

Caro amigo Zé Mendes, que Deus esteja com você meu professor das terras das cacimbas das águas mais frescas e límpidas de todos os Estados do nordeste. Amigo, é num misto de revolta e indignação que faço este relato sobre a “caça” um esporte muito criticado e taxado por políticos, ambientalistas e várias ONGs que tudo fazem contra esse tipo de lazer aqui no Brasil.


Zé Mendes, aqui nos Estados do sul, quando chega à época das colheitas de milho, soja, sorgo e trigo, chegam também várias espécies de pombos de todas as partes do país. Estas aves da ordem columbiformes de carne escura e saborosa, se reproduzem nas caatingas do nordeste, e logo após a procriação, migram aos bandos para a região sul em busca dos grãos da cultura farta e diversificada e abundância aqui se encontram. 


Uma grande parte dessa espécie de aves permanece aqui nas lavouras do Brasil, e as demais seguem para o extremo sul, isto é na Argentina e no Uruguai onde lá a caça é legal e liberada, então estas aves são dizimadas por caçadores que sem nenhuma restrição as abate a tiros em grandes quantidades, pois nesses países este tipo de aves é considerado como “pragas da lavoura,” e assim não há nada que impeça o seu abate. 


Sinto-me revoltado porque sou do interior, fui criado na zona rural e filho de extrativista sertanejo, gosta de caçar sim! Mas não o faço em respeito às leis vigentes de nosso país, que proíbe e considera tal ato como crime ambiental sujeito a penalidade e multas. Mas o que me deixa mais revoltado é que o Brasil serve de criadouro dessas aves, para que nossos “ermanos” vizinhos se deleitem na prática desse esporte. Mas o interessante é que lá eles não aproveitam como alimento a carne dessas aves, que abatidas aos milhares são vendidas para serem transformadas em adubo orgânico ou ração para animais. Aí fica a pergunta: Por que no Brasil não legalizam este esporte com critérios para tal, é lógico; mas que legalizem para que nós de forma controlada também tenha o direito de exercer este tão taxado tipo de atividade. 


Aqui no sul, as asas brancas e as ribaçãs aparecem aos bandos de centenas de milhares, suas revoadas formam nuvens que chegam até tapar o sol no vasto horizonte azul. Uma ave que se bem aplicado o manejo, jamais irá a extinção.

Cabo Francisco Carlos.

https://www.facebook.com/josemendespereira.mendes.5

http://blogdomendesemendes.bogspot.com



AUTA DE SOUZA


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Auta de Souza[1] (Macaíba12 de setembro de 1876 — Natal7 de fevereiro de 1901) foi uma poetisa brasileira da segunda geração romântica (ultrarromânticabyroniana ou Mal do Século), autora de Horto.

Escrevia poemas românticos com alguma influência simbolista, e de alto valor estético. Segundo Luís da Câmara Cascudo, é "a maior poetisa mística do Brasil".[2]


Filha de Elói Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina Rodrigues e irmã dos políticos norte-rio-grandenses Elói de Sousa e Henrique Castriciano.

Ficou órfã aos três anos, com a morte de sua mãe por tuberculose, e no ano seguinte perdeu também o pai, pela mesma doença. Sua mãe morreu aos 27 anos e seu pai aos 38 anos.

Durante a infância, foi criada por sua avó materna, Silvina Maria da Conceição de Paula Rodrigues, conhecida como Dindinha, em uma chácara no Recife, onde foi alfabetizada por professores particulares. Sua avó, embora analfabeta, conseguiu proporcionar boa educação aos netos.

Aos onze anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paula, dirigido por freiras vicentinas francesas, e onde aprendeu Francês, Inglês, Literatura (inclusive muita literatura religiosa),[3] Música e Desenho. Lia no original as obras de Victor HugoLamartineChateaubriand e Fénelon.

Quando tinha doze anos, vivenciou nova tragédia: a morte acidental de seu irmão mais novo, Irineu Leão Rodrigues de Sousa, causada pela explosão de um candeeiro.

Mais tarde, aos catorze anos, recebeu o diagnóstico de tuberculose, e teve que interromper seus estudos no colégio religioso, mas deu prosseguimento à sua formação intelectual como autodidata.

Continuou participando da União Pia das Filhas de Maria, à qual se uniu na escola. Foi professora de catecismo em Macaíba e escreveu versos religiosos. Jackson Figueiredo (1914) a considera uma das mais altas expressões da poesia católica nas letras femininas brasileiras.[3]

Começou a escrever aos dezesseis anos, apesar da doença. Frequentava o Club do Biscoito, associação de amigos que promovia reuniões dançantes onde os convidados recitavam poemas de vários autores, como Casimiro de AbreuGonçalves DiasCastro AlvesJunqueira Freire e os potiguares Lourival AçucenaAreias Bajão e Segundo Wanderley.[4]

A Fustração Amorosa[editar | editar código-fonte]

Por volta de 1895, Auta conheceu João Leopoldo da Silva Loureiro, promotor público de sua cidade natal, com quem namorou durante um ano e de quem foi obrigada a se separar pelos irmãos, que preocupavam-se com seu estado de saúde. Pouco depois da separação, ele também morreria vítima da tuberculose. Esta frustração amorosa se tornaria o quinto fator marcante de sua obra, junto à religiosidade, à orfandade, à morte trágica de seu irmão e à tuberculose. A poetisa, então, encerrou seu primeiro livro de manuscritos, intitulado Dhálias, que mais tarde seria publicado sob o título de Horto.

Morte e homenagens póstumas[editar | editar código-fonte]

Auta de Souza veio a falecer em 7 de fevereiro de 1901, a uma hora e quinze minutos, em Natal, em decorrência da tuberculose. Foi sepultada no cemitério do Alecrim, em Natal, mas em 1904 seus restos mortais foram transportados para o jazigo da família, na parede da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua cidade natal.

Em 1936, a Academia Norte-Riograndense de Letras dedicou-lhe a poltrona XX, como reconhecimento à sua obra.

https://www.google.com.br

Em 1951, foi feita uma lápide, tendo como epitáfio versos extraídos de seu poema Ao Pé do Túmulo.

http//blogdomendesemendes.blogspot.com

UM NOVO LIVRO NA PRAÇA

Por Antonio Corrêa Sobrinho

AMIGOS, trago para apreciação de todos este meu novo trabalho de pesquisa, desta feita sobre a presença do monarca brasileiro, D. Pedro II, no ano de 1859, no rio São Francisco, da foz à cachoeira de Paulo Afonso, visitando diversas cidades ribeirinhas, e a narrativa jornalística e do próprio Imperador deste inesquecível acontecimento.

Trouxe hoje, abaixo, apenas a capa e a apresentação do e-book, prometendo enviar, mais tardar até sábado, todo o conteúdo, bastando que o interessado me informe o e-mail para envio.

Os amantes de história vão adorar.
Abraço forte em todos!



Apresentação

Em outubro próximo passado completou 159 anos que o imperador do Brasil, Dom Pedro II, acompanhado de sua esposa, a imperatriz Teresa Cristina, e numerosa comitiva, com o intuito de conhecer as províncias situadas ao norte da capital do Império, Rio de Janeiro, iniciou a longa e histórica viagem pelas regiões de Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Espírito Santo, excursão que durou de outubro de 1859 a fevereiro de 1860.

Foram muitos os encontros da realeza com os súditos do Norte, nesta ocasião, todos com a sua significância, porém, para mim, nenhum destes momentos se fez mais interessante, em razão do considerável grau de aventura, a espetacular recepção e as situações curiosas que se apresentaram, do que a sua visita, desta feita sem a Imperatriz, à cachoeira de Paulo Afonso, a famosa catarata então situada no trecho sertanejo do fabuloso rio São Francisco, entre as terras baianas e alagoanas; e, no percurso de ida e volta das quedas d’águas, às populações das margens alagoanas e sergipanas, de Piaçabuçu, Vila Nova (Neópolis), Penedo, Propriá, Porto Real do Colégio, São Brás, Curral de Pedras (Gararu), Traipu, Lagoa Funda (Belo Monte), Pão de Açúcar, Entremontes (Armazém), Porto da Folha, Piranhas e outras. Além do interesse que histórias como esta me despertam, sugestionou-me, o fato tolo e insignificante, salvo para mim, de eu ter nascido no ano de 1959, exatamente um século depois da presença do monarca brasileiro no meu rincão nordestino, a ir buscar no esconderijo em que ainda se encontram, apesar das facilidades de acesso que hoje dispomos, a íntegra da narrativa jornalística desta visita imperial, bem como as valiosas anotações feitas a respeito pelo próprio D. Pedro II.
Assim procedi.

Apresento, pois, nesta compilação, o que a imprensa nacional trouxe a lume sobre a presença do monarca brasileiro na cachoeira de Paulo Afonso e sua permanência com os ribeirinhos do baixo São Francisco, material que fui buscar, graças à hemeroteca digital da Biblioteca Nacional, nas páginas do Correio da Tarde (RJ), que reproduziu a substanciosa matéria do Jornal da Bahia; no Pedro II, gazeta cearense, de onde extraí parte da reportagem produzida pelo Diário de Pernambuco, deste que obtive o restante da descrição; e no Jornal do Comércio, diário carioca, do qual, infelizmente, deixei de transcrever a parte inicial da matéria, porque a página equivalente encontra-se, pelo menos, neste acervo praticamente ilegível.

Bem como, apresento, dispostas imediatamente após os textos jornalísticos, as acima mencionadas anotações (ligeiras observações, pareceres e impressões), lavra do Imperador, rabiscadas em suas inseparáveis cadernetas de viagem, notas estas que copiei do Diário da Viagem ao Norte do Brasil, obra editada, em 1960, pela Livraria Editora Progresso, organizada por Lourenço Luiz Lacombe, então diretor do Museu Imperial, este que, além de prefaciá-la, acresceu ao feito esclarecedoras informações, que, de igual modo, trago para a coleção que ora apresento, distribuídas que estão, entre colchetes e em letras de menor tamanho, no correr das anotações do insigne viajante.

Complementei o conjunto, com a antiga descrição da cachoeira de Paulo Afonso, elaborada pelo engenheiro civil Henrique Fernando Halfeld, que encontrei, de forma resumida e didática, na Gazeta Oficial do Pará, edição de novembro de 1859.

Por derradeiro, organizei um Índice toponímico e uma coleção de imagens concernentes e ilustrativas.

Constituem-se estes antigos textos, assim, reunidos e agrupados com a estética do presente, instrumento para um contato direto com a tradução primordial da viagem imperial pelo baixo São Francisco, visto que são estes os primeiros escritos, inda mais porque formulados por quem participou diretamente dos acontecimentos. São páginas que dizem da realidade e do modo de vida dos moradores do vale nos idos do século XIX, ao mesmo tempo que revelam a inteligência, a cultura e o caráter de D. Pedro II, e, mais das vezes, um rei menos solene e distante do trono, a interagir com sua gente, dizendo de si mesmo, e exercendo o múnus governamental do modo que mais apreciava fazê-lo: inteirando-se dos problemas e das soluções para o reino, e em contato direto com o povo.

Permitam-me afirmar que estes velhos relatos são lições de literatura, história, geografia, náutica, etnografia, botânica, os quais um dia servirão até de roteiro para o cinema contar como foi o encontro destas duas majestades que reinaram um dia no Brasil: Dom Pedro II e a Cachoeira de Paulo Afonso.

Desejo que esta história seja mais divulgada, especialmente entre os nordestinos, e mais ainda entre os sanfranciscanos do baixo curso, visto que foram os seus antepassados os protagonistas de um dos momentos festivos e simbólicos mais marcantes da história nordestina, transformado imediatamente num indelével bem histórico-cultural, vínculo identificador deste povo. Que os locais nas margens deste fabuloso rio que outrora navegou o homem que imperou no Brasil durante 58 anos, D. Pedro II, o monarca que amava a sua gente; que prestigiava as ciências, as artes e as letras; que exerceu magistralmente o Poder Moderador; que se fez um viajante embaixador do Brasil; e que foi uma das maiores personalidades do seu tempo; pois, por onde ele tenha passado e estado, quando pelas águas do Velho Chico, como, por exemplo, no “Morro dos Prazeres”, do lado alagoano, e no “Buraco de Maria Pereira”, no sergipano, que seja identificado, memoriado e transformado o local em ponto de atração turística.

Muito obrigado a todos, razão maior desta obra, e um agradecimento especial ao meu filho Thiago, pelo tanto que me ajudou, realizando a diagramação.

Aracaju/SE, novembro de 2018.
Antônio Corrêa Sobrinho
(tonisobrinho@uol.com.br e antoniocorreasobrinho@gmail.com)

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

NAZARÉ EM FESTA RECEBE O BRASIL DE ALMA NORDESTINA

Por Manoel Severo
Paulo Cangaceiro e a alegria do primeiro Cariri Cangaço em Nazaré do Pico

O Brasil de norte a sul, de leste a oeste esteve presente ao Cariri Cangaço Floresta 2016. Em Nazaré do Pico os vaqueiros da história pisavam o solo sagrado dos Nazarenos. Representados pelos principais grupos de estudo e vindos de todos os estados e regiões do país, provaram mais uma vez que o Cariri Cangaço é o local onde a alma nordestina se encontra.

Convidamos a todos a percorrer a Vila de Nazaré do Pico e a Caravana Cariri Cangaço Floresta 2016 em Nazaré do Pico.

Ingrid Rebouças e os Bacamarteiros do Vale do Pajeu
Antonio Edson, Veridiano Dias, Antonio Vilela, Josué Santana, Amelia Araujo, Louro Teles e Ana Lúcia
Gerlane Carneiro e Juliana Pereira
Cristiano Ferraz, Silvania Nascimento, Vanessa Ferraz, Assiszão e Ranaíse Almeida
Urbano Silva e Louro Teles
Juliana Pereira e Aderbal Nogueira
Antonio Vilela, José Tavares, Ivanildo Silveira, Archimedes e Elane Marques, Afranio e Carlos Mendonça
Neli Conceição, Sálvio Siqueira e Noádia Costa
José Tavares, Junior Almeida, Jorge Remígio, Luiz Ferraz, Luiz Antônio, Débora Ferraz
Antônio Vilela, Leonardo Gominho, Manoel Severo, Archimedes e Elane Marques
Presença Feminina Nazarena no Cariri Cangaço:Ana Lúcia, Solange Araujo, Neli Conceição, Bartira, Nina Maniçoba, Karina e Verinha Araujo
Gerlane Carneiro, Maria Aparecida, Roberto e Rosane Pereira Soares
Hildegardo e Odilon Nogueira, Kiko Monteiro
Alcides e Gerlane Carneiro e  Maria Aparecida ao lado do Bacamarteiro
Ingrid Rebouças, Múcio Procópio, Aderbal Nogueira e Camilo Lemos
Sonia, Manoel Severo e George Nogueira
Geraldo e Rosane Ferraz, Juliana Pereira e Afranio Gomes
Manoel Severo e Maria Amélia
Ana Lúcia, Ingrid Rebouças e Elane Marques
Zé Alves, Manoel Severo, Aderbal Nogueira, Rebeka e Kydelmir Dantas
Ingrid Rebouças, Louro Teles, Juliana Pereira e Rosane Ferraz
Elane Marques, Manoel Severo, Ulisses Flor, Ana Lúcia
Gerlane Carneiro e Juliana Pereira
Manoel Severo, Múcio Procópio e Aderbal Nogueira
Casal Luiz Abreu e Júnior Almeida, Yasmim Almeida
Manoel Serafim, Manoel Severo e Debora Ferraz
Carlos Alberto, Edvaldo Feitosa e Manoel Severo
Assis e Chagas Nascimento, Manoel Severo e Manoel Serafim
Célia Maria e os Bacamarteiros do Vale do Pajeú
Júlio Cesar, Manoel Severo, Netinho Flor e Zezinho
Rubelvan Lira e Kydelmir Dantas
Coronel Antenor Sobrinho e Manoel Severo
Jorge Remígio, Quirino Silva, Juliana Pereira, José Tavares, Neli Conceição, Louro Teles, Ivanildo Silveira, José Irari, Elane Marques, Maria Amélia, Archimedes Marques, padre Agostinho, Veridiano Dias, Luiz Antonio e Junior Almeida
Manoel Severo, secretário de governo Gatão e Aglézio de Brito
Raul Meneleu, Magno Araujo, Junior Almeida, Rubelvan Lira, Jose Tavares, Antonio Vilela  Manoel Severo e Edvaldo Feitosa 

Cariri Cangaço Floresta
27 de Maio de 2016, Nazaré do Pico
Fotos: Ingrid Rebouças, Kiko Monteiro, José Tavares, Louro Teles

http://cariricangaco.blogspot.com/2016/05/nazare-em-festa-recebe-o-brasil-de-alma.html?fbclid=IwAR1gJl8C3SbOYD2z7UEhhr4ZsDD7P_u9NJdO9qHPRD9-hgc1FJPLcIc8bWI

http://bogdomendesemendes.blogspot.com