Por Doizinho Quental
Tivemos
notícia de um cangaceiro chamado Zé Pinheiro, considerado um homem cruel e
malvado.
Este facínora fez parte da fatídica sedição de Juazeiro do Norte CE, contra o presidente Franco Rabelo, onde praticou crimes deploráveis. Segundo alguns autores, a sua perversidade era tão grande que chegava às raias do sadismo. Ele era do tempo de uma escola macabra. “Já disse alguém que o coração humano é como a terra: se se planta trigo, temos o pão que é vida; também se plantarmos a cicuta, temos o veneno, que é a morte”. Pois bem, no coração de malfeitores como este, só poderia existir estupidez e atrocidade, visto que a escola daquele tempo era ensinada através do bacamarte.
Por volta de 1914, vivia este assassino cometendo as maiores atrocidades de que se tem notícia nos arredores de Juazeiro do Norte CE. Todavia, um dia chegou a sua vez de prestar contas do milho que a cabra comeu. Passando por Quixadá, onde existia uma família de seus inimigos, pagou com a mesma moeda; foi trucidado e retalhado ainda vivo, contudo, a pantera, nem por um minuto sequer, pediu clemência aos seus algozes. Morreu trincando os dentes como uma fera esfaimada.
Na época que Antônio Pinheiro andava pelas terras do Padre Cícero, vivia outro famigerado cangaceiro de nome Antônio Godê. Este sim era considerado intimorato, destemido. Zé Pinheiro tinha mais fama de ser cruel, perverso, carrasco.
Antônio Godê soube que o outro andava contando bravatas nas bodegas da região. Não podia tomar umas e outras que saía destratando, dizendo-se o homem mais valente da região.
Temendo perder a fama, Antônio Godê quis provar maior bravura. Procurou Zé e quando o encontrou, disse:
- Ô Zé, meu bichim, venha cá!
– Pra quê?
- Num si incomode não, é pru mode nóis fazê uma brincadêra.
Pegou a camisa do adversário, juntou com a sua e deu um nó cego. O outro sem entender nada, interrogou:
- Quê qué dizer isso?
– Isso qué dizê qui nóis vamo si acabá na faca, agora!
- Quê é isso Ontôi, tu tará doido!?
- Doido tá é o cão qui agora nos juntô. Si voismicê é home, puxe a faca e vamo si lascar na pexerada!!!
Zé se desculpou dizendo-se amigo dele e não quis brigar. Então, Godê passou a faca na cara dele, para desmoralizar, deu algumas pancadas no seu buxo e disse:
- Eu num ti mato mundiça, pruquê caba frôxo cuma tu, um home cuma eu exempra é assim, cuma eu fiz agora. Mais óia: laiga meu nome de mão, deixa de paleio cum minha vida., sinão, eu arranco o teu coração pelas costa. Tu cuida qui eu sô o Quirino, qui si o pade Cíço num chega, tu tinha cumido a língua dele cum cachaça?
Depois, com a folha da faca e com um golpe só, cortou o nó que os ligava mas, entenda bem, do lado da camisa do outro, para desmoralizar ainda mais, ficando com o nó pendurado por fora da sua camisa.
Este facínora fez parte da fatídica sedição de Juazeiro do Norte CE, contra o presidente Franco Rabelo, onde praticou crimes deploráveis. Segundo alguns autores, a sua perversidade era tão grande que chegava às raias do sadismo. Ele era do tempo de uma escola macabra. “Já disse alguém que o coração humano é como a terra: se se planta trigo, temos o pão que é vida; também se plantarmos a cicuta, temos o veneno, que é a morte”. Pois bem, no coração de malfeitores como este, só poderia existir estupidez e atrocidade, visto que a escola daquele tempo era ensinada através do bacamarte.
Por volta de 1914, vivia este assassino cometendo as maiores atrocidades de que se tem notícia nos arredores de Juazeiro do Norte CE. Todavia, um dia chegou a sua vez de prestar contas do milho que a cabra comeu. Passando por Quixadá, onde existia uma família de seus inimigos, pagou com a mesma moeda; foi trucidado e retalhado ainda vivo, contudo, a pantera, nem por um minuto sequer, pediu clemência aos seus algozes. Morreu trincando os dentes como uma fera esfaimada.
Na época que Antônio Pinheiro andava pelas terras do Padre Cícero, vivia outro famigerado cangaceiro de nome Antônio Godê. Este sim era considerado intimorato, destemido. Zé Pinheiro tinha mais fama de ser cruel, perverso, carrasco.
Antônio Godê soube que o outro andava contando bravatas nas bodegas da região. Não podia tomar umas e outras que saía destratando, dizendo-se o homem mais valente da região.
Temendo perder a fama, Antônio Godê quis provar maior bravura. Procurou Zé e quando o encontrou, disse:
- Ô Zé, meu bichim, venha cá!
– Pra quê?
- Num si incomode não, é pru mode nóis fazê uma brincadêra.
Pegou a camisa do adversário, juntou com a sua e deu um nó cego. O outro sem entender nada, interrogou:
- Quê qué dizer isso?
– Isso qué dizê qui nóis vamo si acabá na faca, agora!
- Quê é isso Ontôi, tu tará doido!?
- Doido tá é o cão qui agora nos juntô. Si voismicê é home, puxe a faca e vamo si lascar na pexerada!!!
Zé se desculpou dizendo-se amigo dele e não quis brigar. Então, Godê passou a faca na cara dele, para desmoralizar, deu algumas pancadas no seu buxo e disse:
- Eu num ti mato mundiça, pruquê caba frôxo cuma tu, um home cuma eu exempra é assim, cuma eu fiz agora. Mais óia: laiga meu nome de mão, deixa de paleio cum minha vida., sinão, eu arranco o teu coração pelas costa. Tu cuida qui eu sô o Quirino, qui si o pade Cíço num chega, tu tinha cumido a língua dele cum cachaça?
Depois, com a folha da faca e com um golpe só, cortou o nó que os ligava mas, entenda bem, do lado da camisa do outro, para desmoralizar ainda mais, ficando com o nó pendurado por fora da sua camisa.
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