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quarta-feira, 13 de maio de 2020

HOJE COMEMORAMOS O DIA DA ABOLIÇÃO DOS ESCRAVOS, EM HOMENAGEM A ESSE DIA EU DEDICO ESSE TEXTO!



VENTRE LIVRE

Nós somos todos iguais
Perante o pai criador
Frutos da mesma matéria
Filhos do mesmo senhor
Não importa o seu crédulo
Raça, sexo, etnia e a cor.

Deus foi o criador do mundo
Por seus métodos naturais
Ninguém é mais merecedor
Temos direitos iguais
Deus fez o homem e a mulher
A floresta e os animais

O homem por ser mesquinho
Detentor de seu poder
Apodera-se dos bens
À força faz prevalecer
Tornou-se dono de tudo
Manda matar e prender

O mundo capitalista
Veio dos tempos passados
Gerou ganância e poder
Sem limites, desenfreados.
Os pobres seres humanos
Foram comercializados

A missão pura e divina
Que Deus deu pra todo o ser
Foi a procriação da vida
Seu direito de viver
Ter no seu livre arbítrio
Liberdade pra escolher

As dores de uma mãe
Ao sofrer com sua semente
É maior quando se tira
O seu direito ao nascente
É um ato de covardia
Do coronel prepotente

Nem os irracionais têm
O filho comercializado
Ao nascer a sua cria
Pela a mãe é bem cuidado
Ao conseguir sobreviver
Cada um vai pro seu lado

Foi a lei do ventre livre
Uma grande precursora
Da liberdade da vida
Da prisão assustadora
Foi a princesa Izabel
A grande intercessora

Ao assinar aquela lei
Deus criador se fez presente
Deu poder a uma mulher
Portadora de um ventre
Dar início a liberdade
Acabar tanta maldade
Que matava aquela gente.

Autor: joabnascimento
Camocim-Ce 28/09/16

CRISTINA DE PORTUGUÊS E GITIRANA...

Por Noádia Costa
Natural de Sergipe morava com sua família em uma fazenda no sertão desse Estado. Entrou para o Cangaço após a visita de um bando de cangaceiros a fazenda onde morava. De forma pacífica eles realizaram uma festa onde Cristina e outras mulheres começaram a dançar e algumas a flertar com os cangaceiros. Cristina com o desejo de correr o mundo e iludida com a vida no Cangaço seguiu o cangaceiro Português que se tornou seu companheiro. 
Com um olhar marcante que tinha como principal característica suas sobrancelhas grossas e bem arqueadas que muito lembram a pintora Frida Kahlo e um sorriso encantador, Cristina logo chamou a atenção do Cangaceiro Gitirana com quem teve um um envolvimento amoroso. Gitirana era conhecido por ser repentista habilidoso. 

Maria Bonita e Cristina
Após a descoberta da traição Cristina pede desesperada para ficar no grupo de Corisco e alega gostar de Gitirana, o que foi negado por Corisco que alegou que seria mais um ponto de discórdia sua permanência . Permitiu que a mesma ficasse por uns dias e em seguida seria devolvida a família em Propriá em Sergipe. 
No dia 20 de Julho Cristina seguiu viagem montada num cavalo acompanhada por um coiteiro de confiança . Foi assassinada a facadas por Luiz Pedro, Candieiro e Vila Nova. Oito dias depois, no dia 28 de Julho aconteceria a tragédia de Angicos que ceifou a vida do rei do Cangaço e de alguns companheiros. A traição feminina significava desonra e desmoralização do Cangaceiro e era paga com sangue. No intuito de lavar a honra do traído. O assassinato da mulher traidora também era uma forma de demonstração do poder masculino sobre sua companheira.
Noádia Costa, Teresina-PI
Fonte de pesquisa: Lampião As Mulheres e o Cangaço, de Antonio Amaury
Fotos: Benjamim Abraão

DE LUZ O MATADOR DE JURITI

Por Alcino Alves Costa
Alcino Costa ao lado de Jozé Cícero e Bosco André

Em nossos livros “Lampião além da versão” e “O Sertão de Lampião”, existe em cada um deles um capítulo discorrendo sobre a vida e morte de Deluz e de Juriti, este assassinado cruelmente pelo famoso e temido sargento, então delegado de Canindé de São Francisco. No “O Sertão de Lampião”, a página 269, está o capítulo “A morte do sargento Deluz” e no “Lampião além da versão, a página 345, está o capítulo “Juriti: perverso na vida, valente na morte”.

Amâncio Ferreira da Silva era o verdadeiro nome do sargento Deluz. Nascido no dia 11 de agosto de 1905, este pernambucano ainda muito jovem arribou para o Estado de Sergipe, indo prestar os seus serviços na polícia militar sergipana. Os tempos tenebrosos do banditismo levaram Deluz para o último porto navegável do Velho Chico, o arruado do Canindé Velho de Baixo. Por ser um militar extremamente genioso, violento e perverso, ganha notoriedade em toda linha do São Francisco e pelas bibocas das caatingas do sertão. Dos tempos do cangaço ficou na história, e está registrada no livro “Lampião em Sergipe”, o espancamento injusto que ele deu no pai de Adília e Delicado, o velho João Mulatinho, deixando-o para sempre aleijado. 
  

O cangaceiro Juriti

No pós-cangaço, sem jamais sair de Canindé, também ficaram na história aquelas versões de que os assaltantes de Propriá quando presos eram entregues a Deluz e ele ao transportá-los em canoas que faziam o trajeto Propriá/Canindé, prendia as mãos dos prisioneiros e amarrava uma pedra nos pés dos mesmos jogando-os dentro do rio. Um de seus maiores prazeres era caçar ex-cangaceiro para matá-los sem perdão e sem piedade. Foi o que fez com Juriti, prendendo-o na fazenda Pedra D`água e o assassinando de maneira vil e abjeta jogando-o em uma fogueira nas proximidades da fazenda Cuiabá. Foi em virtude de desavenças com o seu sogro, o pai de Dalva, sua esposa, que naquele dia 30 de setembro de 1952, quando viajava de sua fazenda Araticum para o Canindé Velho de Baixo, se viu tocaiado e morto com vários tiros. Morte atribuída ao velho pai de Dalva, o senhor João Marinho, proprietário da famosa fazenda Brejo, no hoje município de Canindé de São Francisco.

Diz à história que João Marinho foi o mandante, chegando até ser preso; e seu genro João Maria Valadão, casado com Mariinha, irmã de Dalva, portanto cunhado de Deluz, ainda vivo até a feitura desse artigo, com seus 96 anos de idade, completados no mês de dezembro de 2011, foi quem tocaiou e matou o célebre militar e delegado que aterrorizou Canindé e o Sertão do São Francisco.
  
Foi o sargento Deluz o matador de Manoel Pereira de Azevedo, o perverso e famoso Juriti. Manoel Pereira de Azevedo era um baiano lá das bandas do Salgado do Melão. Um dia arribou de seu inóspito sertão e viajou para as terras do Sertão do São Francisco, indo ser cangaceiro de Lampião, recebendo o nome de guerra de Juriti.

Este cangaceiro possuía uma aparência física impressionante. O seu porte atlético abismava as mocinhas sertanejas que se derramavam em desejos para receber os seus carinhos e o seu amor. Contrapondo a toda essa atração que despertava nas jovens, Juriti carregava em seu sentimento e em sua alma um extremado pendor para brutais violências; cangaceiro de atitudes monstruosas sentia especial prazer em torturar e assassinar com requintes animalescos as infelizes vítimas que caiam em suas mãos, como aconteceu com José Machado Feitosa, o rapaz de Poço Redondo que ele após torturá-lo medonhamente, o assassinou com uma punhalada em seu pescoço.
  
 

Cangaceiro Juriti, na foto ao centro

Em pouco tempo Juriti angariou extraordinária fama. A fama de ser um cangaceiro que deixava as mocinhas sertanejas loucas de paixão e a fama de ser um assecla perverso ao extremo. Uma menina-moça, chamada Maria, filha de Manoel Jerônimo e Àurea, irmã de Delfina da Pedra D`água, deixou-o alucinado. Aquela ardente paixão foi recíproca. E o jamais imaginado pelos seus pais aconteceu. A menina de Mané de Aura deixou seu lar, seus pais e se jogou no mundo. Os seus sonhos e a sua ilusão era passar a viver nos braços do tão falado e comentado cabra de Lampião.

Na Grota de Angico vamos encontrar Juriti e Maria vivendo aquele instante de suprema agonia. Lampião, Maria Bonita e seus companheiros foram abraçados pela morte. Sem o grande chefe o viver cangaceiro não era possível. Os bandos espalhados pelas caatingas foram se desfazendo. Alguns fugiram e outros se entregaram as autoridades de Alagoas e Bahia.

Juriti seguiu o mesmo caminho de muitos. Após enviar a sua Maria para a proteção do pai e a ajuda do amigo Rosalvo Marinho que a levaram para Jeremoabo, onde ela foi recebida e bem tratada pelo capitão Aníbal Ferreira que deixando o papai surpreso e feliz liberou a sua filha para que com ele retornasse para sua casa e para o aconchego de sua família. Ainda mais. Solicitou a ajuda de Maria, do pai e de Rosalvo Marinho para que ambos fizessem com que Juriti e seus companheiros também viessem se entregar.

Juriti e Borboleta são convencidos pelo amigo da Pedra D`água e também seguem para Jeremoabo onde se entregam ao capitão Aníbal. Recebem o mesmo presente que Maria recebeu. São liberados. Borboleta joga-se na “lapa do mundo” e nunca mais se soube notícias dele. Talvez não esquecendo a sua Maria, Juriti se demora alguns dias no Canindé Velho de Baixo, porém no início de 1939 viaja para Salvador a capital baiana.

Em Salvador consegue trabalhar como vigia de um fábrica. Em 1941 é despedido do trabalho e retorna para o sertão de Sergipe. É seu desejo visitar os amigos da Pedra D`água, obter notícias de sua antiga companheira e seguir viagem para o Salgado do Melão, a sua terra de nascimento. Chegou ao último porto do Baixo São Francisco em uma quarta-feira e seguiu para a fazenda de Rosalvo Marinho, onde se “arranchou” e dormiu.

O sargento Deluz foi avisado da inesperada presença de Juriti na casa de seu cunhado Rosalvo Marinho. O sentimento impiedoso do militar não perdoava ex-cangaceiro. Juriti teria que pagar todos os crimes praticados durante sua vida no cangaço, e ele seria o juiz que iria condená-lo a morte.

Assim foi feito. A quinta-feira amanheceu e ainda muito cedo o café foi servido. Juriti conversa animado com seu amigo Rosalvo. Deluz e seus “rapazes” haviam cercado a casa. Surpreso, Juriti se vê na mira das armas dos atacantes e é imediatamente preso. Sorrindo, Deluz diz: “Mais qui surpresa! Nunca pensei qui Juriti fosse um pásso tom manso, tom faci de ser agarrado. Teje preso cabra. Eu num quero cangaceiro perto de mim não”.

Juriti se recompõe da surpresa e desafia Deluz, dizendo: “Deluz, você é covardi. Eu sei quem você é. Um covardi. Mostri qui é homi e mi sorte. Só assim você vai ficar sabeno quem sou eu. Vamu, mi sorti, covardi. Você é um covardi”. Amarrado a uma corda, Deluz transporta Juriti na direção de Canindé. Ao chegar a uma localidade chamada Roça da Velhinha, nas proximidades da fazenda Cuiabá, o sargento, friamente, ordena que se faça uma fogueira e quando as labaredas começam a lamber a caatinga e torrar a mataria e o chão daquele triste cenário da vida sertaneja, Juriti é jogado, sem dó e sem piedade no meio do fogaréu. Em poucos minutos o corpo do antigo cangaceiro havia se transformado em um monte de cinzas. Ficando, por várias décadas, como testemunha daquele medonho momento os botões da braguilha da calça de Juriti, além do negrume deixado pelo fogo no local do monstruoso assassinato do antigo Manoel Pereira de Azevedo, do Salgado do Melão.

Saudações cangaceiras!

Alcino Alves Costa
O Caipira do Poço Redondo
Sócio da SBEC - Conselheiro Cariri Cangaço


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PIRANHAS, ROTA DO CANGAÇO, DESDE ONTEM!


Aqui não estamos brincando, então você respeite os nossos profissionais da linha de frente quando forem abordados.
Fica na tua Residência Domiciliar no teu Município.

E você residente em Piranhas #FicaemCasa

Material do acervo do Kiko Monteiro


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EITA REPENTEZINHO BOM DA MOLÉSTIA CANTADO POR ANTÔNIO ALELUIA E SINÉSIO PEREIRA.


É HOJE, PESSOAL!



Idealizado pelo garoto Pesquisador Pedro Popoff, temos hoje um encontro com uma descendente do Rei e Rainha do cangaço, a jornalista Vera Ferreira.



O COITEIRO MANÉ FÉLIX TAMBÉM QUIS CONDENAR UM POUQUINHO A HONRA DA RAINHA DO CANGAÇO MARIA BONITA

Por José Mendes Pereira

Apesar da grande admiração que tenho pelo Mané Félix o último coiteiro que viu Lampião vivo, mas mesmo assim, acho esta Informação meio pruética, como dizia o humorista coronel Ludugero para duvidar de algo. Mas isso é a minha opinião que poderá nem ter nenhum sentido, e nem ficarei chateado se algum dos amigos discordar. Cada um tem a sua visão, e sou apenas um estudante do cangaço sem rumo, sem muito conhecimento e com possibilidades de erros graves sobre o assunto. Afinal, sou humano com mais possibilidade de erros do que acertos. Esta que segue, no 2º. parágrafo, é que é a minha dúvida que foi dita pelo Mané Félix ao saudoso jornalista Juarez Conrado.

Mané Félix: "- Nessa tarde, continuava Mané Féliz, por sinal, depois de "caçoar" com Luiz Pedro, deixando de fazê-lo somente no momento em que se dirigia para o riacho, o bandoleiro, que estava sentado sobre uma pedra deu-lhe uma palmada mais ou menos forte nas nádegas, fazendo-a correr na direção do pequeno córrego, enquanto Lampião que a tudo assistia, sorriu como se nada tivesse acontecido".

A minha pessoa acredita plenamente na honestidade de Maria Bonita. Ela jamais seria uma mulher vulgar que se entregava, excero ao seu companheiro capitão Lampião. Naquele episódio da Cristina que traiu o seu companheiro Português com o Jitirana era queria que a Cristina fosse assassinada para não deixar o Português desonrado.

Veja o que falou Adriana Negreiros no seu livro: 

"O código de conduta era totalmente machista. Uma mulher que cometesse um adultério era morta; o homem, não. As mulheres até incentivavam que as outras fossem punidas. Havia suspeita de que (a cangaceira) Cristina, por exemplo, tivesse um caso com outro cangaceiro. Maria foi uma das que mais apoiou que ela fosse morta, como ela de fato foi".

Clique neste link para conferir a minha informação escrita pela escritora Adriana Negreiros cearence: 


Ainda Mané Félix: "- "Muito prosista e conversadeira.  Brincava bastante com alguns dos bandoleiros, pelos quais era respeitada, apesar de muitos deles levarem essa brincadeira mais além, como Luiz Pedro, por ela chamado de “Caititu”, e que gozava da maior confiança e intimidade da mesma e do próprio Lampião, seu compadre".

O coiteiro Mané Félix descreveu Maria Bonita como uma mulher baixinha, toda redondinha, uma carinha bonita e com dois olhos pretos e grandes, morena clara, cabelos negros e lisos, quadris relativamente largos, cintura fina, tendo os braços e pernas roliços e muito bem feitos. 

Não tenho como duvidar desta 2ª. informação no 4º. parágrafo e acho mais do que corretas as características de Maria Bonita  ditas por Mané Félix. 

Algumas informações que eu as coloquei no meu pequeno texto foram adquiridas no blog Lampião Aceso comprovadas no link abaixo, e este é administrado pelo pesquisador do cangaço Kiko Monteiro. 

O texto foi organizado pelo pesquisador e colecionador do cangaço Dr. Ivanildo Alves da Silvera. 

Se quiser apreciar o texto por completo clique neste link abaixo.

http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/11/perolas-delirios-literarios-ou-seu-doto.html 

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...DA SÉRIE "EU E O CANGAÇO" Uma produção Laser Vídeo

Gravado pelo cineasta Aderbal Nogueira

Cangaço e eu - Honório de Medeiros Honório de Medeiros, advogado e pesquisador fala um pouco de sua vida no mundo do cangaço. - Conexões entre política, coronéis e cangaceiros. - Massilon, Isaías Arruda e Lampião. - Ataque a Apodi, Sousa e Mossoró. - SBEC e Paulo Gastão. Link desse vídeo: https://youtu.be/Mw30KdoVz70
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JOSÉ FELIPE PAI DE MARIA BONTA


Parte do todo escrito pelo o historiógrafo, pesquisador do cangaço e aviação mundial Rostand Medeiros 

CLIQUE NESTE LINK PARA VOCÊ LER  O TEXTO COMPLETO. EXCELENTE
(...)

O pai de Maria Bonita nada narrou sobre a esterilidade do sapateiro e nem sobre o primeiro marido da sua filha, mas comentou que ficou arruinado com a união de Maria e o “Rei do Cangaço”. Ele afirmou ao jornalista que em consequência daquela união passou oito anos andando pelo norte do país, verdadeiramente como um “cão escorraçado e sem sossego”.

Zé Felipe comentou que após Maria decidir seguir os passos de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, nas poucas vezes que pode estar frente a frente com a sua filha, buscou convencê-la a deixar aquela vida. Atitude bastante razoável para um pai diante daquela situação. Comentou que Lampião vivia como um “alucinado” e que não parava em parte alguma. Mas como bem sabemos, ele não conseguiu convencer a filha.

(...)

O jornalista Rangel informa que Zé Felipe lhe narrou que em uma ocasião em meio a uma caminhada forte, com a polícia seguindo nos calcanhares, Maria Bonita foi ficando cada vez mais para trás, pois trazia embalada uma criança sua, com pouco tempo de nascida. Sem explicar como, a reportagem informa que a cangaceira com seu filhinho pegou um cavalo e conseguiu chegar próximo ao bando. Como a criança chorava muito, Lampião se exasperou e, para evitar que o bando fosse encontrado pela polícia, quis “sangrar” com um punhal seu próprio filho. Mas Maria saltou de punhal na mão e encarou o chefe cangaceiro frente a frente e este desistiu de sua ação. Noutra ocasião Zé Felipe narrou ao jornalista Rangel que Maria tinha ficado raivosa com o companheiro e chegou a quebrar-lhe uma cabaça d’água na cabeça. 


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