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sexta-feira, 23 de junho de 2017

ASCRIM/PRESIDÊNCIA –SOLENIDADE AFLAM ELOGIO A PATRONA MARINÊS CADEIRA 35 DA ACADÊMICA GORETTI ALVES – OFÍCIO Nº 083/2017.


REF. EXPEDIENTE ASCRIM/PRESIDÊNCIA –SOLENIDADE AFLAM ELOGIO A PATRONA MARINÊS CADEIRA 35 DA ACADÊMICA GORETTI ALVES – OFÍCIO Nº 080/2017.

   COMUNICAMOS QUE A “SOLENIDADE AFLAM ELOGIO A PATRONA MARINÊS CADEIRA 35 DA ACADÊMICA GORETTI ALVES” QUE ACONTECERÁ AMANHÃ, 24.06.2017, AS 18:30HS, NUM DOS PALCOS DA MOSSORÓ FESTA JUNINA(PRÓXIMO AO SEBRAE), SERÁ TELEVISIONADA PELA TCM-TV CABO MOSSORÓ.


    O SUPRAMENCIONADO EVENTO TEM O APOIO DE ESTRUTURA TÉCNICA DA SECRETARIA DE CULTURA MUNICIPAL/PMM, E DE REPORTAGEM MIDIÁTICA DA TCM, RESPECTIVAMENTE REPRESENTADAS PELAS EXCELENTÍSSIMAS PREFEITA DE MOSSORÓ DRA. ROSALBA CIARLINI E A PRESIDENTE DA TCM DRA. ZILENE MARQUES, ILUSTRES E AGUERRIDAS PARCEIRAS QUE VALORIZAM ATIVIDADES CULTURAIS DESSA SIMILITUDE.
     EM NOME DE TODAS AS ENTIDADES CULTURAIS DE MOSSORÓ, O NOSSO HONRADO E ANTECIPADO AGRADECIMENTO POR TÃO DIGNIFICANTE INCENTIVO A CULTURA DESTA TERRA

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,

FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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SEIS DIAS QUE MUDARAM UM PAÍS


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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FRIO DE MATAR SAPO

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de junho de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.687

Quando as três forças volantes alagoanas, unidas, foram ao último reduto de Lampião, era a noite do dia 27 de julho de 1938. Chovia muito quando os soldados desceram o rio em três canoas improvisadas em ajoujo. Sobre o tempo da madrugada do dia seguinte, os soldados contaram depois: “frio de matar sapo”.


Essa era a nossa típica fase chuvosa outono/inverno a quem o sertanejo sempre denominou de inverno. Estamos falando naturalmente do estado de Alagoas, cujos meses da fase apresentavam-se assim: maio com pouca chuva, quase nada; junho, com pouca chuva em cujos dias das fogueiras costumava cair uma garoa sobre elas; julho, toda a carga de chuva do período, inclusive com o frio de matar sapo ─ Lembra-nos até à moda do casaco “japona” para aguentar o frio das festas de Senhora Santana ─ agosto, mês que chovia até o dia quinze e com tanto frio que matava até os feijoeiros e produzia lagartas. A frieza era, portanto, maior do que a de julho.
Do final do século passado para cá, muita coisa mudou no clima alagoano. As regras foram quebradas não permitindo mais a rotina invernosa, talvez, multicentenária.
Estamos ainda no mês de junho. Você viu acima, caro leitor, que era apenas chuva pouca, acompanhada das garoas sobre as fogueiras dos dias de Santo Antônio, São João e São Pedro. Agora não. Já choveu tanto neste mês aqui pelo sertão que equivale ao antigo mês de julho completo. A água chega dos céus dias e noites seguidas permitindo à frase das volantes de 1938: “frio de matar sapo”.
Os homens da Meteorologia local continuam errando e acertando; certeza mesmo que é bom, através das avançadas tecnologias, ainda não garante totalmente as informações. Assim vamos dando crédito ao passado na floração do mandacaru, na movimentação das formigas, na construção da casa do joão-de-barro e mesmo nas águas que chegam pelo rio Ipanema.
E se é que endoidemos nós, já endoidaram o tempo.
Como será a noite de São João, não sabemos ainda, mas que importância isso tem mais do que um delicioso pratarraz de canjica!.


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AO LONGE JÁ OUÇO O APITO DO TREM

*Rangel Alves da Costa

Não tenho tempo. Só tenho pressa. Por isso tenho que correr, correr, correr. Ao longe, já ouço o apito do trem. Ouço alguém me chamar. Um grito desesperado. Um brado voraz. Tudo chama. Não tenho relógio de pulso, mas há um relógio na estação dizendo que está na hora. A fumaça já é avistada entre as serras. Não ouvi, ainda não ouvi, mas há quem afirme já ter escutado o apito do trem.
Não recordo bem se fechei a porta do fundo, se forrei a cama do quarto de dormir, se tornei em cinzas as brasas flamejantes ainda há pouco. Não sei se recolhi a fruta caída que avistei de manhã. Não recordo bem se reguei as flores do pequeno jardim ao lado ou se joguei pingo d’água no caqueiro de rosa triste. As folhas de erva cidreira talvez  Nada sei. Só sei que tenho pressa. E por isso tenho de correr, correr, correr, e assim vou correndo, correndo, correndo.
Havia prometido a mim mesmo escrever uma longa carta para deixar em cima da mesinha da sala da frente. Não sei bem quem poderia entrar pela porta e se deparar com o escrito, mas eu sentia necessidade de deixar algo escrito sobre o que fui e passei ali. Gostaria muito de dizer o quanto fui feliz por muito tempo, mas também o quanto fui infeliz por muito mais tempo. Iria pedir que jogasse um pouco de água nas plantas que ainda restassem e que nunca apagasse os poemas deixados nas paredes.
Dentre tais poemas, há um que gosto demais. Jamais irei esquecê-lo: “E quando a noite caiu e eu também caí, quando eu quis segurar a lua, a lua estava escondida entre os cabelos morenos de um céu que um dia foi meu...”. Também outro que gosto muito: “No teu mar macio, de leveza e vida, de perfume e calor, o meu barco segue em busca de nada encontrar, apenas seguir e seguir, e amar e amar...”. Mas tanto faz. Apague-os, se assim desejar. Não fui poeta de nada, nunca fui poeta de nada. Talvez a minha poesia estivesse somente no meu olhar.
Avistar da janela adiante era como ter poesia no olhar. Sentar no meio do tempo ao entardecer, avistando aquele mundo amarelado e tão belo, aquela fogueira se apagando no alto, chegava-me como verdadeiro poema. Mas nunca poema alegre, de contentamento. Em tudo uma nostalgia, uma saudade doída, uma relembrança amarga e dolorosa. Em tudo um sofrimento infinito. Não sei bem se foi por isso que resolvi partir.
Na verdade, sempre gostei de minha solidão, de minhas quatro paredes, de minha rede, das caminhadas que fazia ao redor. Sempre gostei muito de conversar com a pedra, de conversar com os bichos, de conversar com a brisa e o vento. De xícara fumegante à mão, então eu saía até perto da pedra grande para avistar o mundo adiante. Então eu avistava as distâncias, os horizontes, imaginando outras vidas e outros caminhos além. Em instantes assim, contudo, não me chegava desejo algum de partir algum dia. Desejava mesmo a eternidade naquele lugar, uma eternidade que se entranhasse ao chão depois do último pó do adeus. Mas de repente resolvi partir.
Não tenho quase nada para levar. Lembro-me somente do trem que logo partirei e do meu instante de partida que havia chegado. Daí ouvir o grito a me chamar, daí imaginar que tudo estava dizendo para me apressar. Tudo dizendo para correr, correr, correr. E por isso, para não perder o trem, é que estou correndo, correndo, correndo. Que eu não espere qualquer adeus, qualquer lenço acenando, qualquer lágrima. Não há absolutamente ninguém que faça assim por mim. Aliás, não há absolutamente ninguém que sinta qualquer coisa por mim, nem ódio nem amor, nem amizade nem desapreço, nem carinho nem inimizade.
Não nego que sentiria prazer em ter algum na janela de lágrimas nos olhos e lenço balançando à mão. Mas impossível que assim aconteça. Não haverá tempo para me despedir do varal estendido no quintal. Sempre sentia um prazer diferente – um tanto mórbido – em ficar por horas a fio perante o varal. Aqueles panos querendo voar, querendo se desprender, querendo rumar por aí sem destino. Talvez aquelas imagens penetrassem tanto em mim que de repente me fiz impulsionado a fazer o mesmo.
Vou partir sem qualquer despedida do varal. Não sei sequer se deixei alguma roupa estendida por lá. Ou sei. Não sei. Talvez eu tenha ficado estendido lá. E o que parte agora é apenas a roupa. Que corre e corre, por que tem pressa. Muita pressa de chegar a qualquer lugar.

Escritor
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BIOGRAFIA DO CANGACEIRO MORENO


Antônio Ignácio da Silva (Tacaratu, 1 de novembro de 1909 — Belo Horizonte, 6 de setembro de 2010), mais conhecido pela alcunha de Moreno, foi um cangaceiro pertencente ao bando de Lampião e Maria Bonita. Após a morte deste, fugiu de Pernambuco e adotou o pseudônimo de José Antônio Souto, fixando-se em Minas Gerais. Foi um dos integrantes do bando com maior longevidade, e um dos últimos a morrer.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho de Manuel Ignácio da Silva (o Jacaré) e Maria Joaquina de Jesus, Antônio perdeu o pai na adolescência, quando este foi morto pela polícia nas proximidades de São José do Belmonte, em uma suposta queima de arquivo. Exerceu a profissão de barbeiro, mas seu desejo era ser soldado da polícia. O sonho terminou quando foi preso e espancado por policiais de Brejo Santo, após ser acusado injustamente de roubar um carneiro. Libertado, matou o homem que o denunciou, que seria o verdadeiro ladrão.[3]

Foi contratado por um proprietário rural para defender sua fazenda do ataque de cangaceiros, mas terminou integrando-se ao grupo de Virgínio, cunhado de Lampião, de quem tornou-se amigo. Na década de 1930 casou-se com Durvalina Gomes de Sá, a Durvinha. O casal teve um filho, que não pôde permanecer com o bando, pois seu choro poderia denunciá-los. A criança foi deixada então com um padre, que a criou.[1][3][4]

Moreno era conhecido por não gostar dos rifles de repetição americanos, muito usados na época e ter, a sua disposição, um mosquetão.[3]

Dois anos após a morte de Lampião, o casal fugiu para Minas Gerais. Por precaução, Moreno passou a chamar-se José Antônio Souto, e Durvalina tornou-se Jovina Maria. Estabeleceram-se na cidade de Augusto de Lima, e prosperaram vendendo farinha. Tiveram mais cinco filhos, e mudaram-se para Belo Horizonte no final da década de 1960.[5]

Ainda com medo de serem descobertos e mortos, mantiveram o passado em segredo até para os filhos. A situação manteve-se até meados da década de 2000, quando a existência do primogênito foi revelada. Encontrado em 2005, Inácio Carvalho Oliveira pôde finalmente reencontrar seus pais biológicos. Só então é que a família conheceu a história do passado no cangaço; Durvinha morreu pouco tempo depois.[2][4][5]

Deprimido com a morte da esposa, a saúde de Moreno passou a ficar cada vez mais debilitada. Ele morreu no dia 6 de setembro de 2010 em Belo Horizonte, aos 100 anos de idade. Durante o sepultamento foi realizada queima de fogos de artifício, a pedido do próprio Moreno, que pensou que nunca teria uma cova; o temor de morrer como um cangaceiro, decapitado e com o corpo deixado no mato, não o abandonou nos 70 anos que manteve seu disfarce.[2][5]

Notas e referências[editar | editar código-fonte]

↑ Ir para:a b Ex-cangaceiro passa por cirurgia em BH Jornal O Tempo — acessado em 7 de setembro de 2010
↑ Ir para:a b c Um dos últimos cangaceiros do bando de Lampião morre em BH Portal Terra — acessado em 7 de setembro de 2010
↑ Ir para:a b c "Morre cangaceiro Moreno aos 100 anos" - Diário do Nordeste
↑ Ir para:a b "Antônio Inácio da Silva (1909-2010) - Moreno, um cangaceiro de Lampião" - Folha.com
↑ Ir para:a b c "Morre em MG último homem do grupo de Lampião" - Estadão


https://pt.wikipedia.org/wiki/Moreno_(cangaceiro)

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LOUVADOS SEJAM OS PRIMEIROS ESCRITOS DE UMA CRIANÇA

José Romero de Araújo Cardoso

Pedro Manuel é um garoto de origem luso-brasileira residente em Mossoró/RN, dotado de inteligência prodigiosa, sensibilidade ímpar e contemplado por Deus com profundo desejo em descobrir as coisas que permeiam a vida cotidiana, ou seja, a luta contínua em prol de melhores dias.

Escritor Pedro Manuel Maia ao lado da poetisa Martha Cristina Maia

Instigado pela mãe, poetisa de raros dotes, a qual o inseriu no universo da luta pela inclusão, o simpático rapazinho de Martha Cristina conquista todos e todas de bom coração à primeira vista, ao primeiro contato que se faça com ele, pois seu carisma e sua simpatia transbordam de forma exponencial.

Folhear os primeiro escritos de Pedro Manuel é muito gratificante, revelando talento que tende em amadurecer com o passar do tempo, a partir do momento que suas leituras e experiências de vida exerçam influencias decisivas em sua produção literária.

Professora Martha Cristina Maia e o Professor José Romero Araújo Cardoso no Arraiá da Inclusão - Mossoró/RN
  
Os jovens devem guiar-se pela indicação positiva exercida pela leitura para que suportes do processo de construção de um mundo melhor efetivem-se enquanto premissa para a cristalização das transformações em parâmetros diversos.
          
Parabéns, nobre escritor Pedro Manuel, que seu exemplo norteie decisões de outras crianças para a valorização da leitura e da escrita como fundamentos da evolução e renovação do pensamento humano.

Professora Martha Cristina Maia e o Professor José Romero Araújo Cardoso no Arraiá da Inclusão - Mossoró/RN

José Romero Araújo Cardoso. Geógrafo (UFPB). Escritor. Professor-adjunto do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Especialista em Geografia e Gestão Territorial (UFPB) e em Organização de Arquivos (UFPB). Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UERN). Membro do Instituto Cultural do Oeste Potiguar (ICOP), da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e da Associação do Escritores Mossoroenses (ASCRIM)

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzagueano José Romero de Araújo Cardoso

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AMLC - ACADEMIA MOSSOROENSE DE LITERATURA DE CORDEL.

Por Franci Dantas

AMLC - ACADEMIA MOSSOROENSE DE LITERATURA DE CORDEL


Além dos associados e familiares, amigos, convidados, Eriberto Monteiro e Francisco Neto (Equipe Funcional da Biblioteca Ney Pontes Duarte), as autoridades abaixo também prestigiaram o evento.


-FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO (Presidente - ASCRIM - Associação dos Escritores Mossoroenses).


-WELLINGTON BARRETO (Presidente - ACJUS - Academia de Ciências Jurídicas e Socias de Mossoró).


- JOANA D'ARC COELHO (Presidente - AFLAM - Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense).


- ELDER HERONILDES (Presidente - AMOL - Academia Mossoroense de Letras).


- FILEMON PIMENTA ( Vice-Presidente da AMOL)


Franci Dantas

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CANGACEIROS BANANEIRA, ALECRIM E RELÂMPAGO


Alguns cangaceiros ainda no auge do cangaço, escaparam da quase certa morte nas mãos de policiais, jagunços e mesmo de populares. Acima, fotografia obtida na Casa de Correção, em Salvador, Bahia, em 1933. São três cangaceiros aprisionados: Bananeira, Alecrim e Relâmpago.

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O GLOBO – 19 DE ABRIL DE 1991 EX-CANGACEIRO DE “LAMPIÃO” PERDE SUA ÚLTIMA BATALHA “RELÂMPAGO”, 84 ANOS MORRE NO PRÉDIO DO INSS

 Severino Garcia Santos - o cangaceiro Relâmpago

Quando o cangaceiro Severino Garcia Santos o Relâmpago, chegou ao Rio de Janeiro na década de 40, sabia que suas aventuras na caatinga, ao lado de Lampião e seu bando, haviam terminado. Mas o companheiro de Virgulino Ferreira da Silva não imaginava que, depois de lutar e ser perseguido pelos macacos (Polícia) durante vários anos morreria, aos 84 anos, longe de sua peixeira de estimação, e de uma maneira tão inglória: no INSS, tentando receber sua pensão de 15.100.

Um mês atrás, por estar muito doente Relâmpago pedira a um amigo, o pastor Feliciano Teixeira Filho, da “Igreja Pentecostal Cristo é a Resposta”, que passasse a receber a pensão do INSS em seu lugar.

Aposentado como ferreiro do “Estaleiro Caneco”, ele havia sido internado recentemente na “Casa de Saúde de Irajá”, e tinha dificuldades para se locomover.
  
O pastor Feliciano Teixeira, na porta da sala onde morreu Severino

Às 8 horas de ontem, o pastor Feliciano chegou ao prédio do INSS na Avenida Presidente Vargas, 418, a fim de receber uma autorização para sacar a pensão do amigo. Após passar por vários departamentos, foi informado de que era preciso apresentar o carnê de benefício e os documentos de Relâmpago.  Embora tenha explicado que o ex-cangaceiro estava doente em sua casa, no bairro as Saúde, aguardando que o amigo levasse alguns remédios que compraria com o dinheiro da aposentadoria, o pastor não conseguiu a autorização.

Ao tomar conhecimento das exigências do INSS “– que qualificava como uma casa de ladrões”..., Relâmpago levantou-se da cama e disse a Feliciano:

- Eles querem ficar com o meu dinheiro. Vamos lá para resolver essa parada.

O pastou ainda tentou fazê-lo desistir, argumentando que o dinheiro de que dispunham, Cr$ 700, mil dava para o táxi. Relâmpago insistiu, afirmando que iria de qualquer maneira, a pé ou de carona. Acabaram se decidindo pelo táxi e restaram apenas Cr$ 30 de troco. Ao chegar ao prédio do INSS, os dois amigos percorreram diversas salas, subindo e descendo as escadas entre a sobreloja e o segundo andar. Eram 12h30m.

De repente ele começou a sentir falta de ar. Então, decidimos subir até o décimo-terceiro andar, onde funciona a Unidade de Assistência de Recursos Sociais, na esperança de resolvermos o problema. O Severino (o ex-cangaceiro Relâmpago) disse que provaria de qualquer maneira, que ele era uma pessoa de confiança e que podia receber o benefício em nome dele. "- Quando, finalmente, estávamos sentados em frente à assistente social, ele deu o suspiro e morreu" – contou o pastor Feliciano.

Embora aparentemente o ex-cangaceiro tenha sido vítima de uma parada cardíaca, o Delegado da 1ª DP (Praça Mauá), Plácido Moreira, registrou o caso como morte suspeita, e ouvirá Feliciano e as pessoas que atenderam Severino nos próximos dias.

Apesar de sua idade, há um ano Relâmpago fora preso por esfaquear o agente de trânsito do Detran Jorge de Oliveira Ribas, de 66 anos, após uma discussão sobre o preço de uma cabeça de peixe num bar na Praça Tiradentes. Na época, o ex-cangaceiro se vangloriara dizendo que, quando vivia no sertão, tivera 12 mulheres e matara mais de 20 pessoas com Lampião.

Via: Cícero Grupo O Cangaço

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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É HOJE 23 DE JUNHO NA TV.BRASIL AS 17H NO PROGRAMA SEM CENSURA UMA PRIMOROSA APRESENTAÇAO DO NOSSSO GRANDE MARCUS LUCENNA DE MOSSORÓ.A S S I S T A M





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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OBRIGADO, AMIGO MARCELO MORAIS!

 Por José Ribamar Alves

OBRIGADO, AMIGO! Este é Marcelo Morais! Ele é Artista plástico, pirogravurista, desenhista e ex-professor de kung-fu. 



Ele é o autor das artes da capa do meu livro (Chorando na Chuva) da segunda capa do meu livro (Viagem Sem Passos) e das artes das capas dos meus folhetos de literatura de cordel (Escolhas Das Mãos Humanas, a Outra Face da Fé, Visões da Vida, Vozes do Além e outras mais). Obrigado, amigo!!!

José Ribamar Alves


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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OBRIGADO, AMIGO JOSÉ AUGUSTO ARAÚJO!

Por Jose Ribamar Alves

OBRIGADO, AMIGO! Este é José Augusto Araújo. Ele é professor, advogado, cordelista e atual diretor da Escola Estadual, Professor José Nogueira - Mossoró-RN. 

José Augusto Araújo

Ele já me ajudou muito, revisando inúmeros poemas meus. Muitíssimo obrigado José!!!



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CABRAS ANÔNIMOS - HISTÓRIAS POUCO FALADAS🌵


CABRAS ANÔNIMOS - HISTÓRIAS POUCO FALADAS🌵

Marreca II

Era alagoano e entrou para o bando de Português no ano de 1936. Após algumas desavenças com o chefe, foi morto pelo cangaceiro Catingueira.

Fonte: OLIVEIRA B.D.M. -2002- O Cangaceirismo no Nordeste

Foto: Lampião (de pé) e cangaceiros. Destaque para Marreca, Português e Catingueira (da esquerda para direita)
Autor Benjamim Abraão, Ribeira do Capiá(AL), 1936.

🙂Pedro Ralph Silva Melo (Administrador)

https://www.facebook.com/groups/CANGACEIROSND/

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AVÓ, PAIS E IRMÃOS DE VIRGOLINO FERREIRA DA SILVA, O LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira
Imagem: Família de Lampião (desenho de Lauro Villares utilizando-se de antigos retratos) - Infelizmente eu perdi a fonte desta foto. - IDENTIDADES: 1- Zé Paulo, primo; 2 -Venâncio Ferreira (tio); 3 - Sebastião Paulo, primo; 4 - Ezequiel, irmão; 5 João Ferreira, irmão; 6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 7- Francisco Paulo, primo; 8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 9 - ZÉ DANDÃO, agregado da família. SENTADOS, da esquerda para direita: 10 - Antônio, irmão; 11-Anália, irmã; 12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã; 14-Angélica, irmã e 15 - Lampião.Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: LEVINO, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E VIRTUOSA, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida. Élise Jasmin afirma no seu LIVRO CANGACEIROS, que esta foto foi feita por Lauro Cabral de Oliveira, que dividiu então com Pedro Maia, a fama de fazer as fotos de Lampião, bando e familiares em Juazeiro, Março de 1926.

1 - A primeira foto, ao centro e acima, é a dona Jacosa, mãe de Maria Sulena da Purificação, que é a mãe dos Ferreiras, isto é dona Jacosa é a avó dos Ferreiras por parte materna. Alguns pesquisadores afirmam que dona Maria Sulena da Purificação teve vários nomes, inclusive Maria Lopes, mas eles não explicam a razão de tantos nomes para uma mulher só. Na minha humilde e não válida opinião, deve ter sido criado tantos nomes para ela, no intuito de ser beneficiada por algumas ajudas dos governos.

2 - A segunda foto, à esquerda, é de José Ferreira da Silva, o honrado pai dos Ferreiras, que por pouca sorte, foi injustamente assassinado por um volante comandado pelo tenente José Lucena, quando das suas perseguições aos irmãos Ferreiras.
Tenente Zé Lucena responsável pela morte de José Ferreira da Silva, pai de Lampião

Alguns pesquisadores afirmam que a intenção de José Lucena não era assassinar o José Ferreira, mas infelizmente um volante atirou no homem que nunca havia feito mal a ninguém, e este assassino do José Ferreira foi severamente castigado. José Ferreira adorava a paz e a tranquilidade.

3 - A terceira foto, à direita, é dona Maria Sulena da Purificação, Maria Lopes..., mãe dos Ferreiras. Alguns pesquisadores afirmam que Maria Sulena não era tão ruim, mas tinha temperamento forte, e enquanto o José Ferreira da Silva desarmava os filhos na porta da frente, ela os armava na porta da cozinha, e ainda dizia: "- não crio filho para ser desrespeitado por ninguém". Com isso, conclui-se que a sua lei era: “Olho por olho, dente por dentro”.

Uma informação importante:

Em entrevista, Lampião afirma que a sua entrada ao cangaço foi tentando assassinar os responsáveis pelas mortes dos seus pais. Mas não é verdade. 


Juliana Pereira e Alcino Alves Costa

O escritor Alcino Alves Costa fala em seu livro "Lampião Além da Versão Mentiras e Mistério de Angico" que somente José Ferreira da Silva foi morto pelos policiais. Dona Maria Sulena da Purificação faleceu em decorrência das perseguições feitas pelas volantes aos seus filhos, e pelo desrespeito ao José Ferreira, homem honesto e bondoso. Ela não suportando tamanha pressão, foi infartada e veio a óbito, no mesmo ano em que foi morto o esposo. A diferença entre a morte dela e a de José foram menos de 30 dias.

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Lampião afirmava isto somente para que a população o apoiasse, já que ele e os seus irmãos haviam perdidos os seus pais injustamente, e ele como inteligente, sabendo que mostrando ao povo que a mãe também tinha sido assassinada, muitos passariam a apoiá-lo. Mas na verdade, a mãe faleceu por sua própria culpa, pois se não tivesse entrado no mundo do crime, ela teria vivido muitos anos.
4 - A quarta foto da esquerda é o Antonio Ferreira da Silva, ex-cangaceiro. Antonio Ferreira foi o primeiro filho de Maria Sulena, mas alguns pesquisadores do cangaço afirmam que ele não era filho de José Ferreira da Silva, e sim de um fazendeiro de nome Venâncio, que negociara com José para criar o seu filho, já que ele iria casar com Maria.

 José Bezerra Lima Irmão

Mas o escritor José Bezerra Lima Irmão, cujo, o conheci na minha humilde residência aqui em Mossoró, quando veio para lançar livro na Livraria Iguatemi em Fortaleza; que é autor do livro “Lampião a Raposa das Caatingas” diz em sua obra, que de acordo com a contagem dos meses e do período em que José Ferreira juntou os seus panos com dona Maria Sulena da Purificação, não há dúvida, Antonio Ferreira da Silva também é filho de José Ferreira da Silva. Então está comprovado que Antonio é irmão dos Ferreiras por parte de pai e mãe.

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5 - Abaixo da foto de dona Jacosa está a foto do maior e mais estudado cangaceiro no Brasil e no mundo inteiro, Virgolino Ferreira da Silva, o sanguinário capitão Lampião. Passou quase 20 anos vivendo da bandidagem, matando, roubando, vingando, satisfazendo e alimentando o seu ódio, assaltando, sequestrando, açoitando aqueles que ele os tinha como traidores, justiçando, segundo ele. Alguns momentos, era protegido por pessoas importantes, e em outros casos, deixava de ser perseguidor para ser perseguido pelas volantes de 7 Estados do Nordeste Brasileiro, que não lhe davam tréguas um só instante. 

Maria Bonita companheira do mais estudado bandido do Brasil e do mundo, o Lampião

Lampião era companheiro da cangaceira Maria Bonita, e ambos foram assassinados juntamente com mais 9 cangaceiros e um volante, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, em terras da cidade de Poço Redondo, no Estado de Sergipe. 
Soldado Adrião Pedro da Silva morto na chacina de Angico

O responsável pela morte de Lampião e da sua rainha Maria Bonita, é o tenente João Bezerra da Silva, que organizou a chacina, e naquela madrugada atacou o bando de cangaceiros. 

Tenente João Bezerra da Silva responsável pela morte de Lampião, ...

Como eu não sou economista e antes eu não tinha uma formação sobre a despencada que dava na economia quando Lampião atacava, mas já sei o porquê que ela caía. Ora, se Lampião atacava nas cidades, lógico que o comércio todo fechava as suas portas com medo dele, e aí a economia despencava, ninguém ganhava dinheiro, somente ganhavam os policiais que lhe perseguiam, por serem funcionários dos governos.

6 - À direita de Lampião está seu irmão João Ferreira da Silva, o único filho de José Ferreira da Silva e dona Maria Sulena que não quis entrar para o cangaço. Foi um homem honrado e ainda por alguns anos, criou Expedita Ferreira da Silva, filha de Lampião e Maria Bonita.

7 - Ao lado do João Ferreira da Silva está o Ezequiel Ferreira da Silva, que no cangaço era alcunhado de Ponto Fino. Dos homens, este era o filho mais novo do casal de fazendeiros.

8 - Abaixo de Antonio Ferreira e Virgolino está o cangaceiro Livino Ferreira da Silva. Este morreu muito jovem em um combate, no ano de 1925. Nesse mesmo dia, Lampião foi atingido no olho por cacto vazando o seu olho, que o cegou para toda sua vida.

9 - Abaixo de Livino, João e Ezequiel estão as suas irmãs, as quais são: Virtuosa Ferreira da Silva, Angélica Ferreira da Silva, Maria Ferreira da Silva e Anália Ferreira da Silva. De todos os irmãos de Lampião, Maria Ferreira da Silva foi a última a falecer.

Nota: Antes de usar este como trabalho faça uma pesquisa em outros sites. Muito importante fazermos algumas comparações sobre qualquer trabalho. 

Segundo o escritor João de Sousa Lima o nome Virgolino (do afamado Lampião) é escrito com "O" e não com "U". Comece a escrever o nome (Virgulino) com "O", quando se tratar de Lampião cangaceiro.

Informação: Este trabalho já havia sido postado em nosso blog, mas resolvi o postar somente para corrigir a palavra intenção que havia sido digitada erradamente, e não consegui mais corrigir na primeira página publicada.http://blogdomendesemendes.blogspot.com.br/2015/07/pais-e-irmaos-de-virgolino-ferreira-da.html

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