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segunda-feira, 6 de março de 2017

O LIVRO O FOGO DA JUREMA JÁ ESTÁ À VENDA COM O PROFESSOR PEREIRA


Se você está interessado no livro "O FOGO DA JUREMA" é só entrar em contato com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba,  que ele tem e está disponível aos amigos. 

São 318 páginas, preço R$ 50,00 com frete incluso.
Pedidos: franpelima@bol.com.br e 
fplima156@gmail.com

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JUNIOR ALMEIDA: A VOLTA DO REI DO CANGAÇO NO FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-638907377-a-volta-do-rei-do-cangaco-_JM

MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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PROGRAMA 8 OU 800....TV GLOBO...1976


O renomado pesquisador do cangaço ANTÔNIO AMAURY CORREIA DE ARAUJO responde as perguntas feitas sobre LAMPIÃO pelo grande apresentador Paulo Gracindo, concorrendo ao grande prêmio.

Próximo da etapa final e, alertado por terceiros de que a emissora estava propensa a pregar uma peça sobre ele, o pesquisador desiste de participar do final do programa, mas foi recompensado com um grande prêmio, que já havia adquirido por sua sensacional apresentação.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=640220812846563&set=gm.1489647957714984&type=3&theater

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CARIRI CANGAÇO, CADA DIA MAIS FLORESTANO...

Por Manoel Severo
Cariri Cangaço Floresta 2017 vem aí ...

A Manhã do dia 27 de fevereiro, dia Sagrado, marcou a reunião de trabalho entre o Conselho Cariri Cangaço, a Comissão Organizadora do Cariri Cariri Cangaço Floresta 2017 e as autoridades do município de Floresta, tendo a frente o Prefeito Ricardo Ferraz, o vice, Pedro Vilarim e a vereadora Ana Beatriz Numeriano. O encontro aconteceu no auditório do Floresta Hotel e contou ainda com Manoel Severo, Manoel Serafim e Archimedes Marques, conselheiros do Cariri Cangaço, com os pesquisadores Cristiano Ferraz, Marcos de Carmelita, Louro Teles, Leonardo Gominho, Elane Marques e Betinho Numeriano, a Presidente da Autarquia Belemita da CESVASF, Ana Gleide  , com o Diretor de Cultura de Floresta Vavá, com Maria Amélia Araujo, Ingrid Rebouças, Vanessa Ferraz, Silvania Nascimento e Fátima Rocha.

 
A Reunião...
A reunião apresentou aos presentes as principais agendas do Cariri Cangaço para o ano de 2017, com os eventos de Exu e Serrita em Julho e a Trilogia de Piranhas, Água Branca e Delmiro em Setembro, como também as novas parcerias que o Cariri Cangaço esta estabelecendo para os próximos anos. Em seguida o curador Manoel Severo apresentou a formatação inicial do Cariri Cangaço Floresta 2017, que acontecerá entre os dias 12 e 15 de outubro, tendo como ponto alto os festejos do Centenário de Nazaré. "Tivemos o cuidado com todas essas datas, ficamos satisfeitos em encontrar o consenso, pois são muito compromissos e uma agenda apertada, e o melhor é realizar mais essa grande festa que é o Cariri Cangaço Floresta e nos unirmos ao Centenário de Nazaré", comenta o Conselheiro Cariri Cangaço, Manoel Serafim.

 Prefeito Ricardo Ferraz e Manoel Severo
  Vanessa e Cristiano Ferraz
 Vavá e Amélia Araujo
Ana Gleide, Vice-prefeito Pedro Vilarim e Vereadora Ana Beatriz Numeriano

A Programação...
O Cariri Cangaço Floresta 2017 terá seu inicio na noite do dia 12 de outubro, um feriado de quinta-feira; em Floresta, onde também haverão atividades durante toda sexta, dia 13; sábado, dia 14 o Cariri Cangaço festeja o Espetacular Centenário de Nazaré, com um dia inteiro na Vila mais famosa do cangaço e no domingo, dia 15 o encerramento pela manha, novamente em Floresta. O pesquisador e escritor Cristiano Ferraz revela: "Estamos todos comprometidos em realizar um Cariri Cangaço ainda maior que no ano passado e teremos muitas novidades nas visitas técnicas, então será imperdível".

"Um dos pontos altos do Cariri Cangaço Floresta 2017 será sem dúvidas a visita guiada pelos pontos históricos de nossa cidade no dia 13, na sexta, culminando em outro grande momento diante de nosso maior ícone, o prédio do Batalhão", diz o pesquisador e escritor Leonardo Gominho, já Maria Amélia Araujo reafirma, "nós da cultura junto com Vavá vamos nos esforçar para deixar Floresta ainda mais linda para receber todos os nossos convidados, será maravilhoso". 

Prefeito Ricardo Ferraz e Manoel Severo
 Ana Beatriz Numeriano, Prefeito Ricardo Ferraz, Manoel Serafim e  Manoel Severo
Pedro Vilarim, Ana Gleide, Fatima Rocha e Amélia Araujo

O Batalhão...
O prédio histórico do Batalhão continua sendo uma das principais trincheiras do Cariri Cangaço também em 2017. "Com o apoio de todas as forças vivas de Floresta, foi conseguido o Tombamento Oficial do Batalhão, luta na qual o Cariri Cangaço teve um papel fundamental, agora o segundo passo depende de vontade política. Vamos todos juntos cobrar dos nossos governantes a Reforma do nosso Batalhão. Isso será com certeza, a redenção da nossa amada Floresta",  alerta o pesquisador e escritor Marcos de Carmelita. 

Para o Prefeito Municipal, Ricardo Ferraz todos os esforços serão realizados para a restauração urgente do Batalhão, "estamos comprometidos em efetivamente realizar a restauração, vamos articular com todas as esferas governamentais" . E completa: "O Cariri Cangaço foi e será muito importante ao nosso lado para conseguirmos essa vitória, todos sabem das dificuldades pelas quais passam os municípios, mas vamos envolver todos os entes, governo federal, governo estadual, enfim, por isso vamos desde já preparar um documento com as intensões e o compromisso por parte desta municipalidade, referentes ao recursos para a restauração; assim iremos propor do total do orçamento, 60% responsabilidade do governo federal, 30% do governo estadual e 10% de nosso município".

Ainda dentro da reunião a vereadora Ana Beatriz Numeriano passou as mãos do curador do Cariri Cangaço, Moção de Aplauso ao Cariri Cangaço aprovada pela Câmara Municipal de Floresta, e ressaltou: "O Cariri Cangaço tem como objetivo preservar a identidade do nosso povo e, em Floresta, lugar de um acervo extraordinária da história do Cangaço, as cortinas serão abertas para as histórias que unem a coragem e a determinação de nossos antepassados."

Vereadora Ana Beatriz e a Moção de Aplauso ao Cariri Cangaço aprovada pela Câmara Municipal de Floresta
 Autoridades municipais e as articulações para os recursos da restauração do Batalhão de Floresta 

A Festa...
O dia marcou também o aniversário do pesquisador e escritor Marcos de Carmelita que recebeu os parabéns e cumprimentos de todos os presentes e recebeu de Manoel Severo o chapéu que usou desde os primeiros passos do Cariri Cangaço. "Marcos já fazia tempo que desejava sequestrar meu chapéu para sua coleção de chapéus, daí chegou a data propícia para o chapéu ficar de vez em Floresta, o dia do seu aniversário" revela Manoel Severo.

Na reunião os parabéns para Marcos de Carmelita
Cristiano Ferraz e Marcos de Carmelita
 Manoel Severo, Marcos de Carmelita e Prefeito Ricardo Ferraz
 Archimedes Marques e Marcos de Carmelita
Vice-prefeito Pedro Vilarim e Marcos de Carmelita

Conclusão...
Antes mesmo do final do encontro a pesquisadora e escritora Elane Marques passou às mãos de Ricardo Ferraz e de Ana Beatriz Numeriano o seu livro "Sila do cangaço ao estrelato". Para o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo "mais uma vez testemunhamos o espetacular compromisso de Floresta em fortalecer a sua historia, a força de sua tradição, hoje conseguimos reunir numa segunda-feira de carnaval, o prefeito Ricardo, o vice Vilarim, a vereadora Bia Numeriano e todos esses abnegados pesquisadores de nossa querida Floresta, numa reunião de quase duas horas, realmente uma coisa fantástica, só nos resta agradecer a Floresta e nos dedicarmos com o que temos de melhor para realizar mais um grande Cariri Cangaço em outubro".
  
Elane Marques entrega "Sila" a Ricardo Ferraz e Ana Beatriz Numeriano
Cristiano Ferraz, Manoel Severo e Marcos de Carmelita
Amélia Araujo, Betinho Numeriano, Manoel Severo, Manoel Serafim, Cristiano Ferraz, Marcos de Carmelita, Prefeito Ricardo Ferraz, Elane Marques e Leonardo Ferraz Gominho

Manoel Severo, Curador do Cariri Cangaço
Floresta, PE 27 de Fevereiro de 2017

OBRAS DE ARTE NAS TOCAIAS

Por Clerisvaldo B. Chagas, 6 de março de 2017 - Escritor Símbolo do Sertão Alagoano - Crônica 1.641

Obra de arte é uma obra criada ou avaliada por sua função artística ao invés de prática. Entende-se a representação de um símbolo, do belo.

Voltados mais para a prática do que para a beleza, estivemos na RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural – no bioma caatinga, em Santana do Ipanema. Trata-se da primeira RPPN do Sertão e que recebeu o nome Reserva Tocaia. A denominação vem do lugar onde houve uma emboscada, no tempo da escravidão, cujas vítimas foram uma senhora e um bebê que iria a pia batismal. O episódio e sua periferia fazem parte da história do município e foi registrada por nós com o título “A Igrejinha das Tocaias”. Apesar de ter havido no local apenas uma emboscada, o povo denominou a região como “Tocaias”.

A Igrejinha das Tocaias. Foto: (Clerisvaldo B. Chagas).

A “Igrejinha das Tocaias”, em forma de cordel, estar sendo reeditada e fará parte também de vídeo para um projeto da Escola Estadual Professora Helena Braga das Chagas no mês de abril com o nome Projeto Ambiental Reserva Tocaia.

Além disso, haverá um panorama sobre as outras Reservas de Alagoas e demais biomas.

Eu e o professor e escritor Marcello Fausto, parceiro literário e diretor da Escola Helena Braga, ficamos encantados novamente com a beleza da região. Serrote Pintado, baixada, nascente do riacho Salgadinho – que escorre no inverno – e a proximidade do riacho João Gomes, outro afluente do rio Ipanema, produzem obras de arte no hoje cenário dominada pela seca.

A Igrejinha que ainda está de pé, dedicada a São Manoel da Paciência, cercas de pedras construídas por escravos, visão de serras distantes, mata preservada, exibem um cenário de filme de cangaço. Aliás, ali foram filmadas, recentemente, cenas sobre o filho de Corisco. E quando dissemos que pesquisar a Natureza também se torna delicioso lazer, comprovamos a frase no dia de ontem (domingo) quando não se tem pressa nenhuma em deixar a área visitada com o deleite de tantas obras de arte naturais.



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NADA DE NOVO DEBAIXO DO SOL SERTANEJO

*Rangel Alves da Costa

Tem razão o livro bíblico do Eclesiastes: nada acontece de novo debaixo do sol. Eis o que diz: Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol? Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu. O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

Abro a janela, ponho-me ao umbral, lanço o olhar adiante e começo a refletir que realmente nada de novo há debaixo do sol. Abro a porta, caminho pelos arredores, alongo a vista pelos horizontes, simplesmente para mais uma vez reconhecer que nada acontece de novo debaixo do sol. Tudo como já escrito nos livros antigos, tudo como já acontecido noutros tempos, tudo apenas se repetindo com antigas e novas feições.

Há de se ver que o sol se repete sempre naquelas bandas de aridez e sofrimento chamadas sertão. Fala-se nas grandes secas de 2015 e tantas outras de vultosas devastações, e agora mesmo se fala numa estiagem de iguais proporções. Mesmo com novas feições, os mesmos sofrimentos se repetem no homem, no bicho, na terra. Assim, no gado de couro e osso de hoje ainda se ouve o eco daquele berro de despedida de outros tempos.

O que acontece de novo quando se fala em grandes secas dizimando sertões inteiros? Absolutamente nada. O que foi ainda é, como um dia aconteceu agora tudo se repete, ainda que as tecnologias humanas tenham avançado muito na resolução dos problemas da estiagem. Contudo, o que sempre se observa são as mesmas e ineficazes ações se repetindo, as mesmas esmolas sendo repassadas ao povo, a mesma humilhação imposta ao pobre ao pobre e calejado homem da terra.

Nada de novo debaixo do sol sertanejo. As águas dos rios tão próximas e parecendo de distâncias impraticáveis, os tanques secos e tomados de barro duro e as máquinas eleitoreiras cavando mais para se dizer que alguma coisa está sendo feita. Os carros-pipa são os mesmos e nos mesmos percursos das estradas tão esburacadas como noutros tempos. As paisagens esturricadas, acinzentadas de fogo e de sol, são as mesmas dos primeiros tempos. A mesma secura da terra, a mesma magreza no bicho, o mesmo sofrimento no homem. E todas as promessas novas surgidas não passam de repetição daquelas mesmas lorotas políticas surgidas em tempos assim. Nada acontece de novo debaixo do sol sertanejo.


Pelos idos de 1877, durando mais de dois anos, o sertão teve que suportar a denominada “Grande Seca”. Já em 1890, a fome dizimava quase metade da população cearense. Após tal episódio devastador, o imperador Dom Pedro II fez ecoar a célebre frase: "Não restará uma única joia na Coroa, mas nenhum nordestino morrerá de fome". Com efeito, algumas medidas emergenciais foram tomadas para combater o problema. Mas nos anos seguintes, com a chegada das constantes e duradouras estiagens, logo se percebeu que o problema, além de não ter sido solucionado, aumentava o sofrimento sertanejo. Comprovado estava que as secas nordestinas somente eram tidas como problemas a serem resolvidos nos seus instantes mais alarmantes.

E quantas outras grandes secas surgiram sem que outras soluções chegassem senão as emergenciais? Ora, nada de novo de novo acontece debaixo do sol sertanejo. A cada nova seca e a mesma cuia de esmola, a mesma humilhação, a mesma troca de favores eleitoreiros por uma carrada d’água, a mesma dependência por conta de um quilo gorgulhento de arroz ou de feijão. Se antigamente o governo enviava cestas de fubá quarentinha, jabá e mortadela de quinta e outros alimentos de bicho engulhar, hoje a situação não é diferente, pois tudo esmola e com a mesma finalidade de submeter o homem através de seu estado de absoluta carência.

Como diria o livro bíblico, o Eclesiastes medita do alto de seu monte e entristecido reconhece nada, absolutamente nada, haver de novo debaixo do sol. Contudo, ao contrário da ação pendular da vida humana, onde tudo nasce e tudo morre, onde a tristeza chama a alegria e onde tudo que seca se mostra novamente pujante, o mesmo parece não ocorrer com o sofrimento sertanejo perante seu eterno estado de dependência do clima e do homem. Não vem a seca e depois a fartura, nunca vem a calamidade e depois o duradouro renascimento, mas sempre a esperança que a chuva chegue apenas para amenizar as dores de bichos e seres humanos.

No sertão, a verdade é que não se aprende a conviver com a seca, pois não há como ser educado no sofrimento. O aprendizado que há - e tudo na inventividade de sobrevivência sertaneja - diz respeito a cultivar a fé, seja perante o bicho caindo de fraqueza ou diante do menino choroso sem comida no prato. Mas como apenas a fé não mata nem a sede nem a fome, o que o homem faz é chamar para si a certeza de que amanhã haverá pingo d’água, depois a semente lançada na terra, e ainda depois a comida no fogo. E por isso mesmo cata folha e pinica carne de cacto para matar a fome do dia. E sempre assim, pois nada acontece de novo debaixo daquele sol sertanejo.

Escritor
Membro da Academia de Letras de Aracaju
blograngel-sertao.blogspot.com

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COISAS QUE A GENTE DUVIDA, MAS MUITAS COISAS RUINS ACONTECERAM NO CANGAÇO

Por José Mendes Pereira
Benjamin Abraão, Maria Bonita e o rei Lampião

Não estou lembrado qual é o título do artigo que me refiro, e por isso, ficou difícil de o encontrar em nosso blog, mas ele foi postado aqui, um fato interessante de um ex-cangaceiro em entrevista a um repórter ou pesquisador, afirmando que, certa vez, Lampião quis matar uma criança sua (não me refiro ao sexo e sim a criança) recém-nascida, só porque ela chorava muito nas caatingas. 

Mas neste trabalho do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros - https://tokdehistoria.com.br/tag/ze-de-nenem/ ele disse o seguinte: 

(...) 

"O jornalista Rangel informa que Zé Felipe lhe narrou que em uma ocasião em meio a uma caminhada forte, com a polícia seguindo nos calcanhares, Maria Bonita foi ficando cada vez mais para trás, pois trazia embalada uma criança sua, com pouco tempo de nascida. 

Zé Felipe pai de Maria Bonita

Sem explicar como, a reportagem informa que a cangaceira com seu filhinho pegou um cavalo e conseguiu chegar próximo ao bando. Como a criança chorava muito, Lampião se exasperou e, para evitar que o bando fosse encontrado pela polícia, quis “sangrar” com um punhal seu próprio filho. Mas Maria saltou de punhal na mão e encarou o chefe cangaceiro frente a frente, e este desistiu de sua ação. Noutra ocasião Zé Felipe narrou ao jornalista Rangel que Maria tinha ficado raivosa com o companheiro e chegou a quebrar-lhe uma cabaça d’água na cabeça."

(...)

Fatos ruins no cangaço foram mais do que acontecimentos bons, e não era de se esperar coisas boas, pois lá estavam os bandidos mais perversos do Nordeste Brasileiro. Onde tem armas, a desgraça poderá acontecer a qualquer momento, porque ninguém teme ninguém.

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LIVROS SOBRE CANGAÇO


Eu acredito que estes livros sobre cangaço você os encontrará com o professor Pereira lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba, através deste e-mail: 

 franpelima@bol.com.br

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HOMENAGEM AO NOSSO EMBAIXADOR NORDESTINO PEDRO MOTTA

Autor: Pedro Cipriano - Poesia de Cordel
Pedro Motta Popoff

Vou falar com alegria
De um menino especial
Que se chama Pedro Mota
Para mim é excelência
Do valor que tem por nós
No chapéu gibão e sotaque
Do meu povo nordestino.

A paixão que ele tem
Mostra as suas qualidades
Este amor é de verdade
Quer saber com sinceridade
Mando a ele aquele abraço
Com aquele obrigado.

Pedro Motta meu amigo
Tu é paulista de nascença
Mas o teu sangue é nordestino
Te estimo com carinho
É assim o teu destino
O menino do cordel e da baião
No cangaço de Lampião.

No nordeste admirado
Do eterno Luis Gonzaga
Se tornou um pouco nosso
Do sertão ao cariri
De Pernambuco a Sergipe
Ceará, Alagoas e Paraíba
Bahia, Maranhão e Pauí
Mas tem Rio Grande do Norte
Que pra nòs é muita sorte
Te ter fazendo parte de nós.

Eu aqui vou terminando
Esta minha homenagem
Merecendo o meu aplauso
Do nordesteste um abraço
A este nosso embaixador
Que se chama Pedro Motta
cabra arretado como nós.


Fonte: facebook
Página: Carla Motta
https://www.facebook.com/

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HOMENAGEM A UMA MULHER NORDESTINA A MULHER QUE FEZ SEU PRÓPRIO CAMINHO

Por Walter Medeiros*

A humanidade tem certas figuras que se sobressaem pelas oportunidades de viver experiências - boas ou más - mas as vivem de forma tão intensa, que depois torna-se difícil até entender como conseguiram viver tanto em uma só vida. Pessoas de tão profunda vivência em épocas e lugares próprios, e respostas capazes de impulsionar com força hercúlea as aspirações que cultivam, pelas quais lutam e se responsabilizam como causas inarredáveis.

Nízia Floresta

Refiro-me a uma mulher que viveu ainda no Império brasileiro, no tempo em que as pessoas do sexo feminino tinham direito apenas de cuidar das casas e dos filhos, e o dever de obedecer aos homens: maridos, pais, etc. Que foi entregue em casamento aos 13 anos, como resultado de negócio de família, que vivia sob as leis de adultério e abandono do lar com rigores difícil de imaginar em certos ambientes atuais.

Naquele tempo - primeira parte do Século XIX, enquanto Karl Mark e Friederich Engels redigiam o Manifesto do Partido Comunista e conclamavam: "Trabalhadores de todos os países , uni-vos", ela escrevia ali bem perto que as mulheres deviam ter direitos iguais aos dos homens. Algo de significado imenso, numa época em que n'alguns lugares as mulheres não tinham permissão legal nem mesmo para aprenderem a ler, enquanto n'outros podiam ler e contar, mas não podiam entender de negócios nem de política.

Destoando do que previam as leis e os costumes, aquela precursora do movimento feminista rompeu o casamento arranjado e teve a sorte de ser aceita de volta em casa. Casou novamente, porém em sua trajetória de estudo, trabalho de educadora e lutas, ficou viúva. Ao mesmo tempo em que firmava suas ideias e via crescer o respeito pela forma destemida, inteligente, clara e inquestionável com que argumentava por mudanças no tratamento da questão da mulher.

Na Europa, no Brasil e demais regiões do mundo, aquela mulher foi dedicando sua vida a escrever, falar e lutar por melhores dias para as mulheres. Deixo os lugares, fatos, datas e casos aos estudiosos do feminismo, para trazer aqui apenas a minha homenagem fervorosa a nossa conterrânea, a potiguar Nízia Floresta, que foi importante precursora do feminismo no mundo e precisa ter seu nome e sua história cada vez mais destacados por todos os que defendem e lutam por uma humanidade mais justa.

Que sua obra continue inspirando ações mundo afora, a partir da interpretação do seu escrito do século XIX:

"Todos sabem que a diferença dos sexos só é relativa ao corpo e não existe mais que nas partes propagadoras da espécie humana; porém, a alma que não concorre senão por sua união com o corpo, obra em tudo da mesma maneira sem atenção ao sexo. Nenhuma diferença existe entre a alma de um tolo e de um homem de espírito, ou de um ignorante e de um sábio, ou a de um menino de quatro anos e um homem de quarenta. Ora, como esta diferença não é maior entre as almas dos homens e a das mulheres, não se pode dizer que o corpo constitui alguma diferença real nas almas. Toda sua diferença, pois, vem da educação, do exercício e da impressão dos objetos externos, que nos cercam nas diversas circunstâncias da vida." (FLORESTA, 1989a, p.47. [Do livro “Direitos das mulheres e injustiça dos homens”]).

Viva Nízia Floresta! Viva o 8 de Março!

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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PESQUISADOR LOURO TELES E, OS SEUS ACHADOS NO COMBATE DA FAVELA..!

Por Volta Seca

11 de Novembro de 1926 na fazenda Favela município de Floresta-PE

Lampião com 95 cangaceiros enfrenta uma força volante composta por aproximadamente 100 soldados comandada por seus 2 maiores inimigos José Saturnino e Manoel Neto, neste confronto morreram 6 soldados e 5 ficaram feridos. No dia 27 de Fevereiro de 2017 Eu Lourinaldo Teles, o amigo Manoel Serafim e o proprietário da fazenda Favela Vital Novaes fizemos uma pesquisa usando o detector de metal no local e encontramos alguns objetos daquele confronto.




OBS: Nas fotos vê-se, marca de balas na janela; local onde foram enterrados os soldados mortos no combate; Material encontrado cápsula de fuzil e chumbadas; casa com a parede apresentando buracos (torneiras, para se colocar os canos dos fuzis); A entrada da Fazenda..etc..etc...





(Adendo...Volta Seca)... e, parabenizo o ilustre pesquisador por mais esse achado e, em breve, seu esperado livro será lançado, trazendo informações e fotos inéditas de acontecimentos sobre o cangaço vividos naquela região do Pajeú...

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?fref=ts
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