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sábado, 27 de maio de 2023
LIVRO
LAMPIÃO E A GUERRA DO SERTÃO
Por José João Souza
As famílias dominantes lutavam pelo o preenchimento dos postos da máquina pública, visando obter poder e prestígio e desta forma eram arrastadas ao conflitos de interesses, pois não havia vaga para todos. Como diz o poeta Ivanildo Vila Nova:
Não podia existir paz
No país dos cangaceiros
Omena contra Calheiros
Os Ferraz contra os Novaes
Os Cabral contra os Moraes
Morte, vingança e questão
Montes, Feitosa e Mourão,
De todos herdou o traço
Lampião, rei do cangaço
Foi assombro do sertão.
Foi herói, bandido e louco,
Foi um mestre sem estudo
Foi um gênio acima de tudo
Que teve o mal como troco
Se envultava em pé de touco
Na força da oração
Enfrentava um batalhão
Sem levar nenhum balaço
Lampião, rei do cangaço
Foi assombro do sertão.
Dessa forma, o sertão se tornou um terreno fértil para o florescimento
do cangaceirismo.
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste
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O ENCONTRO DA BARONESA DAS CACIMBAS COM O CANGACEIRO MORENO
"Era
Natal de 1939. O bando do cangaceiro Moreno assustava Brejo Santo, no Ceará.
Estava homiziado pelas bandas da Capoeira do Cão, onde já havia feito a
barbaridade de castrar um homem e arrancar a língua de dois delatores seus. A
população estava assustada. Em virtude dessa ameaça, dona Sinhá e o major
Firmino Inácio, na Cachoeirinha, mandaram um sinal para Cacimbas, avisando a
Maria Pia que naquele ano, infelizmente, não conseguiriam cumprir a obrigação
da Missa do Galo. Era melhor não pegarem estrada a cavalo, como costumeiramente
faziam. A prima rica de Sinhá mandou um bilhete a outra, tranquilizando-os. Há
pouco tempo estava de carro novo, um Ford coupé. Não se preocupassem, que ela
os buscaria, participariam do leilão, iriam à missa, com rapidez e em
segurança.
Assim se
combinou, assim se fez. Já eram duas da madrugada, quando retornavam e se
aproximavam de Cacimbas. Divisaram um monturo de caules, galhos e pedras, no
meio da estrada, que fez Maria Pia frear bruscamente. Era o bando de
cangaceiros !"
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JOSÉ CALIXTO LEITDE DE SANTANA IRMÃO DO CANGACEIRO JARARACA II, JOSÉ LEITE DE SANTANA.
Por Beto Klöckner Rueda
José Calixto
Leite de Santana ou Zé Tatai, irmão do cangaceiro Jararaca II, José Leite de
Santana.
Foto: Setembro
de 1982.
Fonte:
LUCETI,
Hilário; LUCENA, Margébio de. Lampião e o estado maior do cangaço. Crato:
Craturismo, 1995.
https://www.facebook.com/photo/?fbid=6699921143352026&set=gm.2201966930012239&idorvanity=179428208932798
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SÓ COMO ARQUIVO EM NOSSO BLOG - "FLÁVIO CAVALCANTI".
Por Memorial da Televisão Brasileira - Sucessos Inesquecíveis da Tv
Num domingo,
início de julho, uma voz anunciava: "Entra no ar via Embratel para todo o
Brasil, pela Rede Tupi de Televisão o programa Flávio Cavalcanti". A
chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão
brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi
o primeiro programa a ser exibido para todo país, utilizando o canal da
Embratel. Sua estreia aconteceu no domingo 5 de julho de 1970.
Marcas
inesquecíveis de Flávio à frente de seu programa eram o frenético uso de seus
pares de óculos, tirados e colocados constantemente, e o modo de chamar os
intervalos comerciais, com o dedo em riste, que era focalizado pela câmera, com
a frase: "Nossos comerciais, por favor!".
Os principais
quadros do programa de Flávio Cavalcanti, ao longo dos anos chegaram a ser
programas isolados, exibidos em dias distintos, foram A Grande Chance, em que
atores, cantores, humoristas e outras figuras de talento ainda desconhecidas
tinham a oportunidade de se revelarem para o grande público, e Um Instante,
Maestro, focado na música brasileira e sua qualidade, ou a falta dela
Flávio tinha
atitudes polêmicas e controversas que entraram para a história da TV, como
quebrar diante das câmeras discos que considerasse ruins (imaginem com a qualidade
da música de hoje, o que aconteceria).
Em 1973, teve
seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal após a
apresentação na qual apresentou a história de um homem inválido que teria
"emprestado" a mulher ao vizinho, fato que culminou uma história de
problemas anteriores com o conteúdo do programa.
Flávio ficou
na Tupi até o fechamento da emissora, em 1980, e, a partir de 1976, seu
programa passa a ser transmitido também pela TVS, para o Rio de Janeiro.
Cavalcanti foi em 1982 para a Rede Bandeirantes apresentar o programa Boa
Noite, Brasil. Em 1983, no SBT, fez o Programa Flávio Cavalcanti.
Entre os
jurados do programa de Flávio, que foi quem criou os júris de TV, ao longo dos
anos estiveram: o costureiro Dener; a modelo e apresentadora Marisa Urban; a
atriz Márcia de Windsor (que dava apenas nota 10 aos candidatos); Álvaro Vale;
a atriz Vera Fischer; o maestro Erlon Chaves; a jornalista Marisa Raja
Gabaglia; o jornalista e produtor musical Nelson Motta; a jornalista e
apresentadora Sônia Abrão; a atriz Bete Mendes, que teve de deixar o júri por
imposição dos militares; e o radialista José Fernandes.
No dia 22 de
maio de 1986, durante a apresentação do programa ao vivo diretamente dos
estúdios do SBT, como fazia todas as noites de quinta, Flávio passou mal e,
numa volta do intervalo, quem o público viu à frente da atração foi Wagner
Montes, que disse que Flávio havia sofrido "uma pequena indisposição"
e na semana seguinte estaria outra vez no comando do programa.
Não foi
possível. Internado no hospital Unicor, com problemas nas coronárias, ele
faleceu aos 62 anos no dia 26, após uma parada cardíaca.
No dia da sua
morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto, apenas rodando um
slide com os dizeres: "Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio
Cavalcanti que será sepultado hoje em Petrópolis às 16 horas, quando então
voltaremos com a programação normal." A emissora voltou ao ar depois das
16:00 quando o corpo do apresentador foi sepultado.
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LIVRO
Por Gilmar Teixeira
O livro "Quem matou Delmiro Gouveia? Livro este que desvenda um dos crimes mais enigmáticos do Brasil, acontecido há mais de um século atrás, e que depois de uma pesquisa e investigação séria, revela os seus verdadeiros executores desse crime que abolou o nordeste e o Brasil no século passado, está acabando esta segunda edição.
Você pode adquirir os últimos exemplares com um preço especial de 50,00.
Com envio para todos os lugares do Brasil através deste e-mail:
gilmar.ts@hotmail.com
Aguardo o seu contato para enviarmos o nosso livro para você, abraços.
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LIVRO
Por José Bezerra Lima Irmão
Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.
Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.
Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.
Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.
Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.
Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.
A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.
Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.
......................
Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.
Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.
Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.
Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),
Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.
A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.
As Revoltas Tenentistas.
Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...
Vejam aí as capas dos três livros:
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LUCRÉCIA NO CAMINHO DE LAMPIÃO
Por Dr. Epitácio de Andrade Filho
A pequena Lucrécia, no médio-oeste potiguar, esteve no meio da jornada dos cangaceiros.
Os acontecimentos são narrados pelo professor Messias Torres de Sá, em seu livro “Os três Heróis de Lucrécia- A História dos Homens que Tentaram Salvar o Amigo das Unhas de Lampião”(2022):
Lucrécia- Cruz dos 3 Heróis“Partindo de Aurora, Ceará, onde maquinou o plano para atacar Mossoró, o bando cangaceiro, liderado por Massilon e Lampião, percorreu 280 quilômetros até o seu destino. No percurso forjado a saques, depredação, prisões, morte, em 11 de junho de 1927, já noite, cerca de 60 indivíduos apearam em Lucrécia. Atacam o sítio cacimba de Vaca (de Joaquim Dias da Cunha), a fazenda Castelo (de Elias da Silva Leite – onde foi alvejado o morador Raimundo Alves de Oliveira) e o sítio serrota dos Leites( de Egídio Dias da Cunha). Em derredor, outras propriedades foram também violadas.
Na Fazenda Serrota, a corja sequestrou Egídio (filho do apatacado Joaquim Dias), exigindo pelo seu resgate exorbitantes dez mil-réis. Em face daquele drama, ignorando o indesviável perigo, mais ou menos 14 valentes entre os quais Francisco Canela, Bartolomeu Dias e Sebastião Trajano, portando precário arsenal, saíram em socorro do sequestrado, que era conduzido rumo à terra de Santa Luzia, tesouro cobiçado pelos salteadores.
Horas depois, surpreendidos pelos cangaceiros na Serra da Jurema, no sítio Caboré, Francisco, Bartolomeu e Sebastião foram barbaramente assassinados. Os demais companheiros debandaram entre a lua cheia e a escuridão da incerteza.
Desde então, tanto no imaginário coletivo do lugar quanto na crônica regional, o corajoso trio é chamado de ‘Os Três Heróis de Lucrécia’ “.
Enviado pelo o autor.
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ARRANCA-RABO
Clerisvaldo B. Chagas, 26 de maio de 2023
Escritor Símbolo do sertão Alagoano
Crônica: 2. 892
O “sobrado do meio da rua”, em Santana do Ipanema, tinha um salão grande e livre no 10 andar. Ali funcionou teatro, cinema, Fórum, escola e muito mais. O sobrado foi demolido juntamente com a grande construção vizinha “prédio do meio da rua”, na gestão do prefeito Ulisses Silva que os substituiu por duas praças modernas. Era um tempo em que havia apenas as diversões tradicionais da terra, nada ainda de televisão, rádio era coisa rara. Ficando o lazer nos periódicos bailes do Tênis Club, dos banhos no rio Ipanema, nos jogos de futebol, etc. Então, era garantido também os embates no Fórum que funcionou no “sobrado do meio da rua”. Quando o caso tinha grande repercussão, o prédio ficava lotado, com pessoas até na escadaria de acesso.
Os maiores debates eram entre o Dr. Aderval Tenório – considerado um dos dois melhores advogados do Nordeste – e o promotor Dr. Fernandes. Dr. Aderval, sertanejo, alto, vozeirão, intelectual e serpente no Direito. Dr. Fernandes, de fora, bigodinho, educado, morava na avenida principal da cidade vizinho ao cine-Glória. Quando os dois se engalfiavam num debate no Fórum, era de estremecer a base do prédio, pois o dr. Fernandes, era o único promotor à altura do dr. Aderval, daí o duelo de gigantes. E aquela diversão forçada para á época, também buscava justiça em cada caso que arranhava a sociedade. Muitos casos escabrosos levavam multidões para o “sobrado do meio da rua”, principalmente, se fosse um duelo entre os famosos Fernandes e Aderval.
Quando o prefeito Ulisses Silva, por vontade própria, resolveu demolir os dois prédios mais centralizados da cidade, não demorou muito entre a ideia e as ações. Demoliu primeiro o “prédio do meio da rua”, enorme, quadrangular e repleto de casas comerciais e prestadoras de serviços nas suas quatro faces. Em seu lugar construiu uma praça. Chegou a vez do sobrado que seguiu o mesmo destino do primeiro. Houve aprovação e muita comoção na cidade. O argumento era que precisava mudar o aspecto central da urbe. Apenas isso. O surgimento de muitas novidades que foram preenchendo o núcleo, foi aos poucos lambendo as feridas do ato brutal que demoliu a alma de vila. O Fórum foi parar onde hoje é a Câmara de Vereadores, para a frente do cine-Gloria, até ser erguido na BR-316. Houve muito embates, mas nunca um duelo igual ao do dr. Aderval e o dr. Fernandes. Um verdadeiro arranca-rabo.
“SOBRADO DO MEIO DA RUA”, SENDO DEMOLIDO. PRAÇA NO LUGAR DO “PRÉDIO DO MEIO DA RUA” (FOTO: RARÍSSIMA E DE DOMÍNIO PÚBLICO/ Livro 230).
VOCÊ CONHECEU ALGUMA CROTERA? (POPULARMENTE).
Sabiam que há
muitos anos, em algumas estadias localizadas na beira das estradas ou rotas,
eram construídas estas casinhas chamadas "croteras" justamente para
dar abrigo aos "linyeras".
Lynieras eram,
em geral, homens que se deslocavam andando ou viajando escondidos nos trens de
forma independente, nunca ficavam muito tempo em um lugar, não tinham emprego
fixo, nem família, nem moradia.
Eles queriam
liberdade, independência e solidão.
Seu nome
provavelmente vem de "lingerie", vocábulo francês destinado a designar
a roupa interior que tinha em seus amarrados. Os linyeras levavam ao ombro um
pacote quadrangular complexo que os italianos chamam de "lingera".
Além disso,
traziam a "bagayera", palavra derivada do espanhol
"bagagem" ou do italiano "bagaglio", que significa bagagem.
Esta é uma
amarração de tamanho menor onde guardavam a panela e a chaleira, e dentro delas
os seus talheres, o mate com a sua lâmpada e um prato esmaltado.
(Diferença
entre Croto e Linyera é que o Croto procurava emprego e a Linyera procurava
independência e Liberdade gostava de ficar sozinho)
Fonte: Soy
Linyera
Conheça:
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Pampa sem
Fronteira
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