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sábado, 27 de maio de 2023

LIVRO

   


O destino de cada pessoa,
Na terra ninguém risca.
E nem se pode alterar.
E nem mudar a escrita.
O plano já tá traçado,
Cada um dar seu recado,
E na história ela fica.
Na malhada da caiçara,
No município de glória.
Ninguém jamais imaginou,
Que lá teria uma história.
Que ia ter uma dimensão,
E ia mecher com o sertão,
E espalhar no mundo afora.
Em mil novecentos e onze,
A oito de março nasceu.
Uma menina morena,
No sertão apareceu.
Numa casinha singela,
Uma menina bela,
Seus pais a recebeu.
Os seus pais não imaginava,
Que destino ela teria.
Se trazia com ela tristeza,
Ou se trazia alegria.
Isso o futuro ocultava,
Sua vida tava traçada,
E o tempo revelaria.
Maria Gomes de Oliveira,
Foi o nome que deram a criança.
Maria,nome da Santa,
Que Gera a esperança.
O nome da mãe de Jesus,
Que foi morto na cruz,
Ela recebeu por herança.
Ela cresceu ficou formosa,
E logo virou uma mulher casada.
E seu nome ganha um acréscimo,
Maria de Déa, era chamada.
Assim era conhecida,
Por vizinhos e amigas,
Assim era apelidada.
Mas ,o casamento não deu certo,
Ela para casa dos pais voltou.
Era para se cumprir o roteiro,
Que o destino traçou.
Um dia um cidadão,
Apelidado de lampião,
Em sua casa chegou.

Aqui começa um romance,
O qual o destino pois um laço.
Maria ganha outro apelido,
Ao lado rei do cangaço.
Maria bonita era chamada,
A sua história traçada,
No sertão tem seu espaço.

Sou um poeta amador.
Que gosta de fazer rima.
Quem conhece bem essa história,
E o escritor João de Sousa Lima.
Junto com outros escritores,
Que são pesquisadores,
Do cangaço da caatinga.

Autor.
Cleumir Ferreira

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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LAMPIÃO E A GUERRA DO SERTÃO

Por José João Souza

As famílias dominantes lutavam pelo o preenchimento dos postos da máquina pública, visando obter poder e prestígio e desta forma eram arrastadas ao conflitos de interesses, pois não havia vaga para todos. Como diz o poeta Ivanildo Vila Nova:

Não podia existir paz

No país dos cangaceiros

Omena contra Calheiros

Os Ferraz contra os Novaes

Os Cabral contra os Moraes

Morte, vingança e questão

Montes, Feitosa e Mourão,

De todos herdou o traço

Lampião, rei do cangaço

Foi assombro do sertão.


Foi herói, bandido e louco,

Foi um mestre sem estudo

Foi um gênio acima de tudo

Que teve o mal como troco

Se envultava em pé de touco

Na força da oração

Enfrentava um batalhão

Sem levar nenhum balaço

Lampião, rei do cangaço

Foi assombro do sertão.


Dessa forma, o sertão se tornou um terreno fértil para o florescimento do cangaceirismo.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

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O ENCONTRO DA BARONESA DAS CACIMBAS COM O CANGACEIRO MORENO

 

"Era Natal de 1939. O bando do cangaceiro Moreno assustava Brejo Santo, no Ceará. Estava homiziado pelas bandas da Capoeira do Cão, onde já havia feito a barbaridade de castrar um homem e arrancar a língua de dois delatores seus. A população estava assustada. Em virtude dessa ameaça, dona Sinhá e o major Firmino Inácio, na Cachoeirinha, mandaram um sinal para Cacimbas, avisando a Maria Pia que naquele ano, infelizmente, não conseguiriam cumprir a obrigação da Missa do Galo. Era melhor não pegarem estrada a cavalo, como costumeiramente faziam. A prima rica de Sinhá mandou um bilhete a outra, tranquilizando-os. Há pouco tempo estava de carro novo, um Ford coupé. Não se preocupassem, que ela os buscaria, participariam do leilão, iriam à missa, com rapidez e em segurança.

Assim se combinou, assim se fez. Já eram duas da madrugada, quando retornavam e se aproximavam de Cacimbas. Divisaram um monturo de caules, galhos e pedras, no meio da estrada, que fez Maria Pia frear bruscamente. Era o bando de cangaceiros !"

Para continuar a leitura, clique no Blog d'A Munganga: 

https://amunganga.blogspot.com/2023/05/o-encontro-da-baronesa-das-cacimbas-com.html?fbclid=IwAR3fXk8os9nnTvHNE30rRnjqbpN4Ma5XTjaAqj3OKHVX0WY7uBZeLjoIPvo

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JOSÉ CALIXTO LEITDE DE SANTANA IRMÃO DO CANGACEIRO JARARACA II, JOSÉ LEITE DE SANTANA.

 Por Beto Klöckner Rueda

José Calixto Leite de Santana ou Zé Tatai, irmão do cangaceiro Jararaca II, José Leite de Santana.

Foto: Setembro de 1982.

Fonte:

LUCETI, Hilário; LUCENA, Margébio de. Lampião e o estado maior do cangaço. Crato: Craturismo, 1995.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=6699921143352026&set=gm.2201966930012239&idorvanity=179428208932798

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SÓ COMO ARQUIVO EM NOSSO BLOG - "FLÁVIO CAVALCANTI".

 Por  Memorial da Televisão Brasileira - Sucessos Inesquecíveis da Tv

Num domingo, início de julho, uma voz anunciava: "Entra no ar via Embratel para todo o Brasil, pela Rede Tupi de Televisão o programa Flávio Cavalcanti". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo país, utilizando o canal da Embratel. Sua estreia aconteceu no domingo 5 de julho de 1970.

Marcas inesquecíveis de Flávio à frente de seu programa eram o frenético uso de seus pares de óculos, tirados e colocados constantemente, e o modo de chamar os intervalos comerciais, com o dedo em riste, que era focalizado pela câmera, com a frase: "Nossos comerciais, por favor!".

Os principais quadros do programa de Flávio Cavalcanti, ao longo dos anos chegaram a ser programas isolados, exibidos em dias distintos, foram A Grande Chance, em que atores, cantores, humoristas e outras figuras de talento ainda desconhecidas tinham a oportunidade de se revelarem para o grande público, e Um Instante, Maestro, focado na música brasileira e sua qualidade, ou a falta dela

Flávio tinha atitudes polêmicas e controversas que entraram para a história da TV, como quebrar diante das câmeras discos que considerasse ruins (imaginem com a qualidade da música de hoje, o que aconteceria).

Em 1973, teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal após a apresentação na qual apresentou a história de um homem inválido que teria "emprestado" a mulher ao vizinho, fato que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo do programa.

Flávio ficou na Tupi até o fechamento da emissora, em 1980, e, a partir de 1976, seu programa passa a ser transmitido também pela TVS, para o Rio de Janeiro. Cavalcanti foi em 1982 para a Rede Bandeirantes apresentar o programa Boa Noite, Brasil. Em 1983, no SBT, fez o Programa Flávio Cavalcanti.

Entre os jurados do programa de Flávio, que foi quem criou os júris de TV, ao longo dos anos estiveram: o costureiro Dener; a modelo e apresentadora Marisa Urban; a atriz Márcia de Windsor (que dava apenas nota 10 aos candidatos); Álvaro Vale; a atriz Vera Fischer; o maestro Erlon Chaves; a jornalista Marisa Raja Gabaglia; o jornalista e produtor musical Nelson Motta; a jornalista e apresentadora Sônia Abrão; a atriz Bete Mendes, que teve de deixar o júri por imposição dos militares; e o radialista José Fernandes.

No dia 22 de maio de 1986, durante a apresentação do programa ao vivo diretamente dos estúdios do SBT, como fazia todas as noites de quinta, Flávio passou mal e, numa volta do intervalo, quem o público viu à frente da atração foi Wagner Montes, que disse que Flávio havia sofrido "uma pequena indisposição" e na semana seguinte estaria outra vez no comando do programa.

Não foi possível. Internado no hospital Unicor, com problemas nas coronárias, ele faleceu aos 62 anos no dia 26, após uma parada cardíaca.

No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto, apenas rodando um slide com os dizeres: "Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti que será sepultado hoje em Petrópolis às 16 horas, quando então voltaremos com a programação normal." A emissora voltou ao ar depois das 16:00 quando o corpo do apresentador foi sepultado.

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LIVRO

  Por Gilmar Teixeira 

O livro "Quem matou Delmiro Gouveia? Livro este que desvenda um dos crimes mais enigmáticos do Brasil, acontecido há mais de um século atrás, e que depois de uma pesquisa e investigação séria, revela os seus verdadeiros executores desse crime que abolou o nordeste e o Brasil no século passado, está acabando esta segunda edição.

Você pode adquirir os últimos exemplares com um preço especial de 50,00. 

Com envio para todos os lugares do Brasil através deste e-mail:

gilmar.ts@hotmail.com

Aguardo o seu contato para enviarmos o nosso livro para você, abraços.

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LIVRO

  Por José Bezerra Lima Irmão

Diletos amigos estudiosos da saga do Cangaço.

Nos onze anos que passei pesquisando para escrever “Lampião – a Raposa das Caatingas” (que já está na 4ª edição), colhi muitas informações sobre a rica história do Nordeste. Concebi então a ideia de produzir uma trilogia que denominei NORDESTE – A TERRA DO ESPINHO.

Completando a trilogia, depois da “Raposa das Caatingas”, acabo de publicar duas obras: “Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste” e “Capítulos da História do Nordeste”.

Na segunda obra – Fatos Assombrosos da Recente História do Nordeste –, sistematizei, na ordem temporal dos fatos, as arrepiantes lutas de famílias, envolvendo Montes, Feitosas e Carcarás, da zona dos Inhamuns; Melos e Mourões, das faldas da Serra da Ibiapaba; Brilhantes e Limões, de Patu e Camucá; Dantas, Cavalcanti, Nóbregas e Batistas, da Serra do Teixeira; Pereiras e Carvalhos, do médio Pajeú; Arrudas e Paulinos, do Vale do Cariri; Souza Ferraz e Novaes, de Floresta do Navio; Pereiras, Barbosas, Lúcios e Marques, os sanhudos de Arapiraca; Peixotos e Maltas, de Mata Grande; Omenas e Calheiros, de Maceió.

Reservei um capítulo para narrar a saga de Delmiro Gouveia, o coronel empreendedor, e seu enigmático assassinato.

Narro as proezas cruentas dos Mendes, de Palmeira dos Índios, e de Elísio Maia, o último coronel de Alagoas.

A obra contempla ainda outros episódios tenebrosos ocorridos em Alagoas, incluindo a morte do Beato Franciscano, a Chacina de Tapera, o misterioso assassinato de Paulo César Farias e a Chacina da Gruta, tendo como principal vítima a deputada Ceci Cunha.

Narra as dolorosas pendengas entre pessedistas e udenistas em Itabaiana, no agreste sergipano; as façanhas dos pistoleiros Floro Novaes, Valderedo, Chapéu de Couro e Pititó; a rocambolesca crônica de Floro Calheiros, o “Ricardo Alagoano”, misto de comerciante, agiota, pecuarista e agenciador de pistoleiros.

......................

Completo a trilogia com Capítulos da História do Nordeste, em que busco resgatar fatos que a história oficial não conta ou conta pela metade. O livro conta a história do Nordeste desde o “descobrimento” do Brasil; a conquista da terra pelo colonizador português; o Quilombo dos Palmares.

Faz um relato minucioso e profundo dos episódios ocorridos durante as duas Invasões Holandesas, praticamente dia a dia, mês a mês.

Trata dos movimentos nativistas: a Revolta dos Beckman; a Guerra dos Mascates; os Motins do Maneta; a Revolta dos Alfaiates; a Conspiração dos Suassunas.

Descreve em alentados capítulos a Revolução Pernambucana de 1817; as Guerras da Independência, que culminaram com o episódio do 2 de Julho, quando o Brasil de fato se tornou independente; a Confederação do Equador; a Revolução Praieira; o Ronco da Abelha; a Revolta dos Quebra-Quilos; a Sabinada; a Balaiada; a Revolta de Princesa (do coronel Zé Pereira),

Tem capítulo sobre o Padre Cícero, Antônio Conselheiro e a Guerra de Canudos, o episódio da Pedra Bonita (Pedra do Reino), Caldeirão do Beato José Lourenço, o Massacre de Pau de Colher.

A Intentona Comunista. A Sedição de Porto Calvo.

As Revoltas Tenentistas.

Quem tiver interesse nesses trabalhos, por favor peça ao Professor Pereira – ZAP (83)9911-8286. Eu gosto de escrever, mas não sei vender meus livros. Se pudesse dava todos de graça aos amigos...

Vejam aí as capas dos três livros:



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Adquira-os através deste endereço:

franpelima@bol.com.br

Ou com o autor através deste:


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LUCRÉCIA NO CAMINHO DE LAMPIÃO

 Por Dr. Epitácio de Andrade Filho


Há 96 anos, ocorria a célebre e temida Marcha de Lampião pelo Rio Grande do Norte.

A pequena Lucrécia, no médio-oeste potiguar, esteve no meio da jornada dos cangaceiros.

Lucrécia- Três Heróis de Lucrécia - livro (1)

Os acontecimentos são narrados pelo professor Messias Torres de Sá, em seu livro “Os três Heróis de Lucrécia- A História dos Homens que Tentaram Salvar o Amigo das Unhas de Lampião”(2022):

Lucrécia- Cruz dos 3 Heróis

“Partindo de Aurora, Ceará, onde maquinou o plano para atacar Mossoró, o bando cangaceiro, liderado por Massilon e Lampião, percorreu 280 quilômetros até o seu destino. No percurso forjado a saques, depredação, prisões, morte, em 11 de junho de 1927, já noite, cerca de 60 indivíduos apearam em Lucrécia. Atacam o sítio cacimba de Vaca (de Joaquim Dias da Cunha), a fazenda Castelo (de Elias da Silva Leite – onde foi alvejado o morador Raimundo Alves de Oliveira) e o sítio serrota dos Leites( de Egídio Dias da Cunha). Em derredor, outras propriedades foram também violadas.

Na Fazenda Serrota, a corja sequestrou Egídio (filho do apatacado Joaquim Dias), exigindo pelo seu resgate exorbitantes dez mil-réis. Em face daquele drama, ignorando o indesviável perigo, mais ou menos 14 valentes entre os quais Francisco Canela, Bartolomeu Dias e Sebastião Trajano, portando precário arsenal, saíram em socorro do sequestrado, que era conduzido rumo à terra de Santa Luzia, tesouro cobiçado pelos salteadores.

Horas depois, surpreendidos pelos cangaceiros na Serra da Jurema, no sítio Caboré, Francisco, Bartolomeu e Sebastião foram barbaramente assassinados. Os demais companheiros debandaram entre a lua cheia e a escuridão da incerteza.

Desde então, tanto no imaginário coletivo do lugar quanto na crônica regional, o corajoso trio é chamado de ‘Os Três Heróis de Lucrécia’ “.

Enviado pelo o autor.

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ARRANCA-RABO

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 de maio de 2023

Escritor Símbolo do sertão Alagoano

Crônica: 2. 892


O “sobrado do meio da rua”, em Santana do Ipanema, tinha um salão grande e livre no 1andar. Ali funcionou teatro, cinema, Fórum, escola e muito mais. O sobrado foi demolido juntamente com a grande construção vizinha “prédio do meio da rua”, na gestão do prefeito Ulisses Silva que os substituiu por duas praças modernas. Era um tempo em que havia apenas as diversões tradicionais da terra, nada ainda de televisão, rádio era coisa rara. Ficando o lazer nos periódicos bailes do Tênis Club, dos banhos no rio Ipanema, nos jogos de futebol, etc. Então, era garantido também os embates no Fórum que funcionou no “sobrado do meio da rua”.  Quando o caso tinha grande repercussão, o prédio ficava lotado, com pessoas até na escadaria de acesso.

Os maiores debates eram entre o Dr.  Aderval Tenório – considerado um dos dois melhores advogados do Nordeste – e o promotor Dr. Fernandes. Dr. Aderval, sertanejo, alto, vozeirão, intelectual e serpente no Direito. Dr. Fernandes, de fora, bigodinho, educado, morava na avenida principal da cidade vizinho ao cine-Glória. Quando os dois se engalfiavam num debate no Fórum, era de estremecer a base do prédio, pois o dr. Fernandes, era o único promotor à altura do dr. Aderval, daí o duelo de gigantes. E aquela diversão forçada para á época, também buscava justiça em cada caso que arranhava a sociedade. Muitos casos escabrosos levavam multidões para o “sobrado do meio da rua”, principalmente, se fosse um duelo entre os famosos Fernandes e Aderval.

Quando o prefeito Ulisses Silva, por vontade própria, resolveu demolir os dois prédios mais centralizados da cidade, não demorou muito entre a ideia e as ações. Demoliu primeiro o “prédio do meio da rua”, enorme, quadrangular e repleto de casas comerciais e   prestadoras de serviços nas suas quatro faces. Em seu lugar construiu uma praça. Chegou a vez do sobrado que seguiu o mesmo destino do primeiro. Houve aprovação e muita comoção na cidade.  O argumento era que precisava mudar o aspecto central da urbe. Apenas isso. O surgimento de muitas novidades que foram preenchendo o núcleo, foi aos poucos lambendo as feridas do ato brutal que demoliu a alma de vila. O Fórum foi parar onde hoje é a Câmara de Vereadores, para a frente do cine-Gloria, até ser erguido na BR-316. Houve muito embates, mas nunca um duelo igual ao do dr. Aderval e o dr. Fernandes. Um verdadeiro arranca-rabo.

“SOBRADO DO MEIO DA RUA”, SENDO DEMOLIDO. PRAÇA NO LUGAR DO “PRÉDIO DO MEIO DA RUA” (FOTO: RARÍSSIMA E DE DOMÍNIO PÚBLICO/ Livro 230).



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VOCÊ CONHECEU ALGUMA CROTERA? (POPULARMENTE).


Sabiam que há muitos anos, em algumas estadias localizadas na beira das estradas ou rotas, eram construídas estas casinhas chamadas "croteras" justamente para dar abrigo aos "linyeras".

Lynieras eram, em geral, homens que se deslocavam andando ou viajando escondidos nos trens de forma independente, nunca ficavam muito tempo em um lugar, não tinham emprego fixo, nem família, nem moradia.

Eles queriam liberdade, independência e solidão.

Seu nome provavelmente vem de "lingerie", vocábulo francês destinado a designar a roupa interior que tinha em seus amarrados. Os linyeras levavam ao ombro um pacote quadrangular complexo que os italianos chamam de "lingera".

Além disso, traziam a "bagayera", palavra derivada do espanhol "bagagem" ou do italiano "bagaglio", que significa bagagem.

Esta é uma amarração de tamanho menor onde guardavam a panela e a chaleira, e dentro delas os seus talheres, o mate com a sua lâmpada e um prato esmaltado.

(Diferença entre Croto e Linyera é que o Croto procurava emprego e a Linyera procurava independência e Liberdade gostava de ficar sozinho)

Fonte: Soy Linyera 

Conheça:

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Pampa sem Fronteira

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