DE FUTURO CONSIDERE COMO SEM EFEITO AS MENSAGENS ENVIADAS PARASUPRAMENCIONADO endereço eletrônico, CASO PERDUREM, ATÉ QUE O OUTLOOK DESATIVE DEFINITIVAMENTE AQUELE.
PROCEDIMENTOS DA JAEZ PRATICADAS PELO SENHOR, DENOTAM O EXTREMO ZELO QUE O ACADÊMICO DA ASCRIM DEMONSTRA, NO QUE CONCERNE AO RESPEITO EM HONRAR OS ARQUÉTIPOS DA ENTIDADE, PRINCIPALMENTE NO QUE TANGE O COMPROMISSO DE MANTER ATUALIZADO O EMAIL, VEÍCULO OFICIAL DE COMUNICAÇÃO ENTRE A ASCRIM E O ACADÊMICO. CLARO ALÉM DO SITE DA ASCRIM, O NOVO INSTRUMENTO (REDE SOCIAL NA INTERNET) QUE INTERLIGA O ACADÊMICO À ASCRIM-ACADEM, CUJO ATO PRESIDENCIAL SOBRE O ASSUNTO SERÁ PUBLICADO OPORTUNAMENTE.
SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS ESCRITORES MOSSOROENSES-ASCRIM E, DA ACADEMIA DE ESCRITORES MOSSOROENSES-ACADEM
P.S.: 1. IMPRESCINDÍVEL DIVULGAR, NA COMUNIDADE INTELECTUAL, OS PRINCÍPIOS(DO SIMPLES AO COMPLEXO) QUE PRECEITUAM O FUNCIONAMENTO DE UMA INSTITUIÇÃO CULTURAL.
P.S.: 2. CONSIDERANDO A ESSÊNCIA DA HUMANIDADE INTELECTUAL, INSERIDA NA REPRESENTATIVIDADE DE TODOS SEGMENTOS SOCIAIS ABAIXO RELACIONADOS, ENCAMINHA-SE ESTA CÓPIA ORIGINAL, EM CARÁTER PESSOAL DIRETO AOS INSIGNES DIGNITÁRIOS:
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS, JURÍDICAS, MAÇONICAS E MILITARES.
REVERENDÍSSIMO(A)S PRESIDENTES, DIRIGENTES E AUTORIDADES DE ENTIDADES RELIGIOSAS.
MAGNÍFICOS REITORES E AUTORIDADES DE UNIVERSIDADES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
EXCELENTÍSSIMO(A)S PRESIDENTES DE ENTIDADES EDUCACIONAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
ILUSTRÍSSIMO(A)S DIRIGENTES DE INSTITUIÇÕES FILANTRÓPICAS, EDUCACIONAIS E DE CIDADANIA.
ILUSTRÍSSIMO(A)S JORNALISTAS E COMUNICADORES.
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DE ENTIDADES CULTURAIS E INSTITUIÇÕES CONGÊNERES.
C/CÓPIA PARA PESSOAS, EM GERAL, DA SOCIDADE,
DIGNOS ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.
DIGNOS POTENCIAIS CANDIDATO(A)S A ACADÊMICO(A)S DA ASCRIM E DA ACADEM.
Os casos de covid-19 estão aumentando assustadoramente em Poço Redondo, município do sertão sergipano.
Desde a noite desta terça-feira 26/05, dentro do cômputo geral, nada menos que 26 casos já foram registrados. O número deveras assustador, principalmente para um município onde o primeiro caso não tem muito tempo que foi confirmado.
Tratando-se de uma pandemia, onde a doença se espalha indistintamente por todo o mundo, logicamente não seria de se esperar que o município ficasse imune à proliferação da doença.
O preocupante, contudo, é que o vírus já está chegando a lugares, povoações e comunidades, onde se imaginava de maior proteção. As comunidades de assentamentos do Alto Bonito e da Queimada Grande, por exemplo, já registram casos.
A sede municipal centraliza o maior número de casos, mas considerando a dimensão territorial do município, logo se vê com temeridade que o vírus avance ainda mais e vá provocando um descontrole no sistema local de saúde.
Seria um caos se o número de afetados atingisse um nível de insuportabilidade no atendimento. Quanto maior o número de afetados e isolados, mais difícil será o acompanhamento.
Perante tal quadro, considerando ainda que muitos outros casos surgirão e que as formas de atendimento médico estarão em iminente colapso, a única medida possível a ser imediatamente tomada diz respeito a cada um, a cada pessoa, a cada cidadão de Poço Redondo.
Cada poço-redondense deve chamar para si a responsabilidade da autoproteção, da precaução e da prevenção. Cabe a cada poço-redondense zelar pela saúde da municipalidade.
Não adiantarão os esforços da administração se grande parte da população insiste em descumprir as medidas de isolamento, de toque de recolher, de não se aglomerar, de utilizar máscaras quando tiver de sair, de tomar todos os cuidados de higienização.
Não se trata sequer de um querer de cada um, mas de um dever, uma obrigação de cada um, vez que toda a população acaba se sujeitando aos riscos provocados por apenas uma pessoa.
É uma questão de respeito ao próximo, de saber que a vida do outro não deve estar na dependência de uma atitude impensada, irresponsável, ou de um simples ato de negação de uma triste e medonha realidade.
Estamos numa batalha e precisamos vencer. E só venceremos essa batalha contra o vírus com as armas do respeito a si mesmo e ao próximo, com a precaução e a busca máxima de proteção, com a extrema responsabilidade perante esse bem maior que é a vida.
José Ribamar
da Silva, piauiense, tornou-se famoso nacionalmente como o cantor ROBERTO
MULLER, (pronuncia-se: "Miler") o romântico pingo de ouro do Brasil.
Neste registro, numa apresentação em Mossoró, ao lado de sua fã Deocele
Barreto, integrante e colaboradora do Grupo Relembrando Mossoró.
Dentre os
grandes sucessos de Roberto Muller está “Entre espumas”. O ídolo, atualmente
com 83 anos de idade, reside em Recife. Teve problemas de saúde, vítima de um
AVC, que o deixou se locomovendo em cadeira de rodas.
Manoel
Dantas Loyola o cangaceiro Candeeiro de Buíque no Estado de Pernambuco, sobreviveu a Angico, na
época do cangaço. Entrou no bando de Lampião em 1937, mas disse que foi por
acidente.
Ele trabalhava em uma fazenda em Alagoas, quando Lampião e seu grupo
chegaram ao local. Pouco tempo, a fazenda ficou cercada por policiais e o
tiroteio foi tão intenso que ele para não morrer, preferiu seguir os
bandidos.
No
primeiro combate ele foi ferido na coxa. A ferida foi fechada com farinha
peneirada e pimenta. "Era muita bala no pé do ouvido", disse ele a um
repórter do Diário de Bordo.
Candeeiro é (já falecido) aposentado na Vila São Domingos,
distrito de sua cidade natal, e atende pelo nome Manoel Dantas Loyola, ou seu
Né.
Na época, ele garantiu que acreditava que alguns cangaceiros poderiam estar
vivos, como: Vinte e Cinco Borboleta..., espalhados pelos Estados de
Pernambuco, Alagoas e Bahia.
Quando o repórter perguntou sobre filhos de Maria Bonita Candeeiro disse
que conviveu os dois últimos anos de vida com Lampião, e confessa não ter visto
Maria Bonita grávida neste período. “Ela teve dois abortos, mas todos antes de
1938.
Bons vídeos sobre Candeeiro gravados pelo cinesta e pesquisador do cangaço Aderbal Nogueira.
Todos estão com os seus link abaixo de acordo com as exigências do youtube.
Acabei de receber a triste
notícia da partida de mais um amigo. Partiu de volta à casa do pai, ZEZITO
JUVÊNCIO DE ANDRADE, conhecido por toda Mossoró como Dedé, Radiologista,
servidor do Hospital Regional Tarcísio Maia. Natural de Orobó/PE, ainda criança
foi morar em Milagres/CE, filho de Antonio Juvêncio de Andrade e Severina
Josefa da Conceição. No final dos anos da década 70 sua família mudou-se para
Mossoró, onde estudou, tornou-se um exímio profissional em radiologia,
prestando por muitos anos, inestimáveis serviços à saúde de Mossoró e da Zona
Oeste do Estado. Deixa viúva a senhora Sandra Andrade e os filhos Patrícia e
Davi. Era irmão de Adelino Andrade, Carlos Antonio De Andrade, Edileusa Andrade, Ivonete Andrade (in memoriam), Lenita Andrade, Juvita Andrade. Depois de sofrer por três anos,
convalescendo de um CA na região da cabeça e pescoço, despediu-se desta vida
por volta das 6:00 horas deste dia 27/05/2020, deixando uma lacuna
impreenchivel no seio da família e de todos que privaram do seu convívio. Vá em
paz amigo, que Deus dê conformação à toda família e o receba nas hostes
celestiais.
Vista da Serra do Rodeador – Foto – Rostand Medeiros.
Um movimento sebastianista em Pernambuco na primeira metade do século XIX
Autor – Alexandre Alves Dias*
Fonte – Suplemento Cultural. Estado de Pernambuco. Ano XII. Outubro/Novembro 1997, pág. 26.
Nestes últimos anos se tem comemorado o centenário de fundação do Arraial do Belo Monte, mais conhecido como Canudos, e agora, em 1997, as festividades se concentrarão no centenário de destruição do mesmo.
Marco na história do Brasil, Canudos representou o grito das populações sertanejas, expropriadas do acesso a terra e a uma vida mais digna. Derrotando as diversas expedições enviadas para submetê-los a República que se ia então tentando consolidar, os habitantes do Belo Monte, guiados por Antônio Conselheiro, implantaram uma utopia sertaneja que incomodou aos senhores da terra, por esvaziar lhes da força de trabalho, que se iam ajuntando no crescente Arraial.
Mas Canudos não foi a primeira, nem a única manifestação de insatisfação
da população rural nordestina, através da religião como esteio dessa união. Foi uma das maiores. Mas houve duas anteriores. Uma das primeiras registradas aconteceu em Pernambuco, uns sessenta anos antes.
Por volta de 1817, um homem vindo das bandas da Comarca das Alagoas (nesta época Alagoas fazia parte de Pernambuco, vindo a ter autonomia administrativa em 1819), chegou ao Povoado do Bonito, em Pernambuco. Chamava-se Silvestre José dos Santos.
Encontrando paragens mais tranquilas nas terras em torno da Serra do Rodeador, lá se instalou, com permissão dos proprietários, passando a viver da agricultura de subsistência. À noite, depois de encerradas as obrigações entregavam-se a rezas, acompanhado pela família (irmãos, as mulheres destes e os filhos).
Os anos foram passando, e os ritos noturnos iam crescendo em fama e quantidade de fiéis que vinham entregar-se à fé.
Por volta de 1820, o ajuntamento de fiéis que comparecia para rezar já ultrapassava a casa das centenas de pessoas, entre homens, mulheres e crianças. Soldados abandonavam o serviço obrigatório nas tropas auxiliares de ordenanças e milícias, para se juntarem aos agricultores, que vinham das propriedades vizinhas e do povoado do Bonito, para ouvir o que ali se dizia.
Silvestre José dos Santos, tido por uns como homem santo, e por outros como embusteiro, erigira na base da Serra um grande mocambo, que era utilizado como capela, onde ele guardava, dentro de uma caixa de madeira, uma pequena imagem de Nossa Senhora, além de outra de Nosso Senhor Jesus Cristo e alguns santos. Criara a Irmandade do Senhor Bom Jesus da Pedra. Cobrava duas patacas (640 réis) dos solteiros, e quatro dos casais, para que estes pudessem receber os respectivos documentos de entrada na Irmandade.
Após ter-se confessado com o padre do Bonito, qualquer um poderia entrar nela.
Admitidas na Irmandade, essas pessoas podiam subir de posição, recebendo quatro fitas coloridas, cada uma delas com um significado específico; verde, significando esperança em um mundo melhor e na salvação; vermelho, o sangue derramado na guerra aos infiéis; azul, paz, e negro, luto pelos mortos na Guerra Santa. Um homem ou mulher dedicado poderia acumular as quatro juntas.
Mas, o que afinal atraía tanta gente, fazia soldados desertarem, trabalhadores braçais virem às centenas? Silvestre ouvia instruções da Nossa Senhora guardada na caixinha de madeira. Ela lhe dizia que ali haviam de começar o Paraíso Terreal, bem ali aos pés da Serra. O próprio dono das terras doou-as à Irmandade, para engrandecimento daquela obra divina, além de ter comprado de seu bolso algumas medidas de tecidos para enfeitar a capela improvisada no mocambo maior.
Silvestre anunciava que vindo para ajudá-los estava D. Sebastião, acompanhado de mais dois reis portugueses, D. Antônio e D. João, para juntos com o exército que eles traziam reconquistarem a Terra Santa. Dizia mais, que se tropas viessem contra eles, estas passariam para o lado deles, pois que, quando se preparassem para fazer fogo, todos da Irmandade ficariam invisíveis, sendo, portanto, impossível derrotá-los.
Silvestre empolgava-se e dizia mais: iriam ao próprio Governador da Capitania de Pernambuco, Luís do Rego Barreto, para exortá-lo a unir-se na Empreitada Santa da Reconquista. Caso este recusasse, seria morto e fariam duas cuias com seu crânio, uma para o próprio Silvestre, e a outra para quem a reclamasse primeiro. Iriam depois convidar a D. João VI para acompanhar a expedição.
As autoridades militares do Bonito foram as primeiras a tentar descobrir o que acontecia, já que muitos soldados estavam desertando. As patrulhas que iam tentar prender os desertores eram forçadas a retroceder de mãos vazias, já que eram recebidas por homens armados de bacamartes.
Mandados para espionar, os soldados descobriram que havia a prática de exercícios militares com armas de fogo e espada. Que tinha ferreiros fabricando canos, carpinteiros especializados confeccionando coronhas. Já bastante preocupados, os oficiais do Bonito reportaram o que acontecia ao governador.
Havia tropas no sertão que tinham ido dar combate a um grande grupo de ladrões, e foi fácil mandá-las ao Rodeador. Saíram algumas também do Recife. Pelo menos uma dessas tropas marchou sobre efeito da aguardente, para poder chegar logo ao cenário do combate que poderia acontecer, segundo alegou o seu comandante, o major de 1ª linha José de Moraes Madureira Lobo.
Na noite do dia 26 de outubro de 1820, enquanto cerca de 200 mulheres, 300 crianças e uns cem homens, dos quais 75 armados de bacamartes rezavam, as tropas cercaram a Serra do Rodeador. Nessa mesma noite. Silvestre dissera que a Santa mostraria os sinais tão esperados para começar a Guerra Santa.
Os clarões das tochas dos soldados foram confundidos com esses sinais. Um dos homens da Irmandade vendo os soldados fez fogo sobre eles. Silvestre os havia instruído para só atirar se, e quando, ele ordenasse. Os soldados, que não estavam devidamente posicionados, após terem sido divididos em dois grupos, abriram fogo sobre o lado do disparo, atingindo o grupo de soldados que vinha progredindo naquela direção.
Estabelecida a confusão, as mulheres e crianças foram abrigar-se na capela de palha, os homens fizeram fogo sobre os dois grupos de soldados, e estes continuaram atirando contra seus companheiros e contra os da Irmandade. Com o raiar do dia, os soldados finalmente perceberam quem era o inimigo, e passaram a fazer carga sobre eles.
Estando em inferioridade numérica, os homens da Irmandade largaram as armas e renderam-se. O comandante da expedição de ataque, enfurecido com o curso dos acontecimentos, tendo lutado contra os próprios companheiros durante as primeiras três horas antes do raiar do sol, mandou passar a fio de espada alguns dos homens já rendidos e desarmados. Insatisfeito, ordenou que se ateasse fogo aos mocambos de palha, onde estavam mulheres e crianças.
Os prisioneiros, 200 mulheres e 300 crianças, além de uns poucos homens, foram conduzidos ao Recife, após uma parada em Vitória de Santo Antão. No processo de investigação que se seguiu, constatou-se que a Irmandade em nada ofendia à religião católica nem ao Imperador. As mulheres e crianças, andrajosas, ficaram largadas pelas ruas do Recife, num espetáculo deprimente, até que se decidiu a sua sorte. As crianças órfãs seriam adotadas pelas famílias mais notáveis da capital. As mulheres e seus filhos seriam enviadas para viver sob observação das autoridades de Vitória de Santo Antão, após receberem uma esmola, espécie de indenização, proibidas de saírem daquele lugar.
D. João VI não foi tolerante nem indulgente com os homens. Aqueles em situação de servirem nas tropas seriam enviados para Santa Catarina, e lá engajados. Os que ensinavam exercícios militares seriam degredados por cinco anos em Angola, e Silvestre José dos Santos a degredo perpétuo, também em Angola.
Silvestre não foi preso. Durante as investigações, descobriu-se que ele já havia praticado outros embustes religiosos, em Alagoas, antes de fugir de lá para o Bonito. Alguns dos homens da Irmandade o viram encaminhar-se para dentro da capela, no começo do tiroteio. O grosso dos frequentadores da irmandade era composto por agricultores, a maioria deles homens de cor.
*Alexandre Alves Dias possui mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1997). Atualmente é assistente técnico – Arquivo Público Municipal Antonino Guimarães. Tem experiência na área de História, com ênfase em História e na área de Arquivo, com ênfase em fotografia e documentação colonial. Informações – https://www.escavador.com/sobre/4777890/alexandre-alves-dias
Extraído do blog do historiógrafo e pesquisador do cangaço Rostand Medeiros:
O Cariri Cangaço é o resultado de um grande sonho. Desde menino me encantava com as histórias dos cangaceiros, suas sagas, aventuras, e notadamente o bando de Lampião; sem dúvidas o de maior destaque e de maior longevidade dentre todos. A motivação e fascínio do passado pelo universo do cangaço, talvez se confunda com o fascínio que até hoje o cangaço desperta em todos os amantes e curiosos da temática.
Começamos a peregrinar pelas veredas preciosas das caatingas sertanejas ainda anônimos, lá por volta de 1998, dali começamos a visitar um a um, alguns dos principais cenários dessa saga de dor e terror que assolou o sertão. Participamos de eventos, entramos em contato com alguns poucos remanescentes daquela época e saga, conhecemos aqui e ali os vaqueiros da história, nos aproximamos dos grandes escritores que dedicavam boa parte de suas vidas na busca dos fragmentos dessa verdade histórica e passo a passo fomos construindo as bases para a realização desse grande empreendimento chamado Cariri Cangaço.
Em março de 2009 quando retornávamos da primeira edição do Seminário de Maria Bonita em Paulo Afonso, patrocinado pelo amigo João de Sousa Lima, aflorou em nossa cabeça a ideia de tentar realizar em nosso estado do Ceará, mais precisamente na região do Cariri, um seminário onde pudéssemos resgatar um pouco da historiografia cangaceira na região, tão pouco conhecida pela grande maioria das pessoas e aí alguns ingredientes acabaram se somando e o sonho acabou tornando realidade: determinação, trabalho, zelo, perseverança, organização, dedicação e amigos; muitos amigos, inúmeros amigos, de todos os lados e lugares, alguns antigos e outros novos, todos juntos começaram a acreditar que poderíamos fazer, e fizemos.
Nosso blog que nasceu com a intensão de divulgar e preservar a memória de nossos grandes encontros, com o tempo passou a ser uma revista eletrônica onde os apaixonados pela temática iriam encontrar além de tudo sobre o Cariri Cangaço, muito mais; artigos e matérias especiais, novidades literárias, agenda cultural, grupos de estudos, curiosidades sobre temas nordestinos e acabou se tornando um instrumento de aproximação entre os milhares de aficionados pelo tema cangaço e tudo que o cerca.
4.023.611
Por aqui já passaram mais de 100 escritores, ensaístas, cronistas, poetas, enfim, garimpeiros da história e que ao longo de nossos mais de 3.700 artigos e exatos dez anos e oito meses depois da primeira postagem, nos permitissem alcançar o resultado surpreendente de 4.023.611 visualizações. Para nós um número que nos enche de alegria, agiganta nossa gratidão e aumenta sobremaneira nossa responsabilidade.
Foto: Carla Mota
Celebrando a marca de 4 milhões de visualizações de nosso blog do Cariri Cangaço, a partir deste mês de junho estaremos inaugurando um capítulo todo especial em nossa revista eletrônica. Teremos um espaço denominado GRANDES ARTIGOS CARIRI CANGAÇO; serão 10 artigos especiais que periodicamente estaremos postando sobre episódios ou personagens marcantes do universo do cangaço, coronelismo ou messianismo nordestino. O espaço Grandes Artigos Cariri Cangaço é resultado da compilação do trabalho de vários colaboradores; pesquisadores e ou escritores, documentaristas, cronistas, personalidades do universo do estudo e pesquisa dos temas elencados, em textos responsavelmente organizados pelo curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo Barbosa. Seja bem vindo ao universo de Grandes Artigos Cariri Cangaço.