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domingo, 24 de julho de 2016

VILA E EMANCIPAÇÃO POLÍTICA

Por Verneck Abrantes de Sousa

Em 04 de maio de 1772 foi a Povoação do Pinhancó (também escrito Piancó) elevada à categoria de vila, com a denominação de Vila Nova de Pombal, em homenagem à cidade portuguesa de mesmo nome. Na mesma data ocorreu à criação da Câmara de Vereadores e sua Emancipação Política, sendo indicado para administrar a vila o capitão-mor Francisco de Arruda Câmara. O nome Vila Nova de Pombal diz respeito à Carta Régia de 22 de julho de 1766, que orientava os administradores de vilas a denominá-las com nomes de localidades e cidades de Portugal. É engano pensar que o nome Pombal é em homenagem ao Marquês de Pombal, inclusive, no século XVIII ainda não estava em moda esse tipo de homenagem aos governantes. O ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, foi quem orientou El-Rei Dom José I de assinar a Carta Régia, autorizando o governador de Pernambuco a erigir novas Vilas nas áreas de sua jurisdição, que incluía a Capitania da Parahyba. Foram criadas, então, várias vilas, a de Pombal veio primeiro que todas as outras, porque era a mais importante do sertão da Paraíba, estando sobre extensíssimo território. 

Verneck Abrantes de Sousa. Agrônomo. Escritor. Natural de Pombal/PB

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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LANÇAMENTO 3ª EDIÇÃO


ESTAREI PRESENTE NESSE EVENTO! LANÇAMENTO DA 3ª EDIÇÃO DO MEU LIVRO A COLUNA PRESTES NA BAHIA- 90 ANOS, BEM COMO, SEREI PALESTRANTE DO EVENTO, COM A MESMA TEMÁTICA.

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QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS





Adquira estes livros através do professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

E-mail: franpelima@bol.com.br

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TELHA HISTÓRICA

Por Verneck Abrantes de Sousa

Com as últimas chuvas de inverno em Pombal, algumas linhas de sustentação das telhas da Igreja de Nossa Senhora do Rosário foram danificadas. No trabalho de reparação, foi descoberta uma telha datada de 1723. 


Isso é um indicativo de que a construção da igreja foi iniciada no ano de 1721, e suas telhas confeccionas e realizada a cobertura da referida igreja no ano de 1723. Isso, há 293 anos passado na nossa histórica cidade de Pombal.

Verneck Abrantes de Sousa. Agrônomo. Escritor. Natural de Pombal/PB

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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LAMPIÃO LIA A NOITE ILUSTRADA

Material do acervo do pesquisador Raul Meneleu Mascarenhas
Casal bem informado – Lampião com um exemplar de A Noite Ilustrada de 1936, ao lado de Maria Bonita. O casal gostava de acompanhar pelas revistas as novidades do Brasil e do mundo

Pelo acaso, lampião acabou por se tornar garoto propaganda de A Noite Ilustrada. Dois anos antes de morrer, ele aparecia em uma de suas mais famosas fotos, feita pelo fotógrafo e caixeiro viajante Benjamin Abraão (1890-1938), mostrando um exemplar da famosa revista carioca, ao lado de maria Bonita, que aparecia sentada, acariciando os cães ligeiro e Guarany. A edição de 27 de maio de 1936, trazia na capa a nadadora americana Anna Evers, uma das promessas da olimpíada de Berlim daquele ano.

Na legenda, lia-se: “A Sereia e Sua Rede… Anna Evers exibindo um formoso modelo praiano em Santa Mônica, Califórnia”. Segundo depoimentos das cangaceiras Aristeia e Dadá, as fotos foram feitas entre junho e julho de 1936, portanto um mês ou dois depois do lançamento da revista. Abrahão seria morto pouco mais de dois meses antes de Lampião, em Serra Talhada, no dia 10 de maio de 1938. De origem sírio-libanesa-brasileira, ele se tornou o responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, Lampião. Para fugir do serviço militar em seu país, durante a Primeira Guerra Mundial (1914- 1918), ele veio para o Brasil. Chegou em 1915. Foi mascate em Recife e Juazeiro do Norte, atraído pela frequência de romeiros em busca do padre Cícero, de quem se tornou secretário e conheceu Lampião, em 1926, quando foi à cidade receber a bênção do célebre vigário e a patente de capitão, para auxiliar na perseguição da coluna prestes. Anos depois, obteve do cangaceiro autorização para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o imortalizaram. Foi assassinado com 42 facadas e o crime nunca foi esclarecido.

https://meneleu.blogspot.com.br/2014_10_01_archive.html

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NA CHÁCARA DO CIÇO

Por Clerisvaldo B. Chagas, 23 de julho de 2016 Crônica 1.549

Como diz o povo: enquanto descansa carrega pedra. Mergulhado no trabalho da Geografia, ficamos sem escrever crônicas todos os dias. Mas, ontem, sexta-feira, em plena festa da padroeira Senhora Santana, fomos pesquisar na periferia. Eis que nos encontramos com o Cícero Nobre, ex-comerciante e perito em jardinagem. Levado quase à força a sua “Chácara Padre Cícero”, descemos pelo Bairro Lajeiro Grande até às margens do rio Ipanema. O homem apaixonado pelas plantas foi nos mostrando os vários compartimentos da sua propriedade em área de lajeiro e matacões. Muitas plantas de ornamentos e medicinais, inclusive, árvores robustas para produção de madeira.

SANTANA. REGIÃO PERIFÉRICA. Foto: (Clerisvaldo).

E o Cícero, amante das plantas e da Natura foi mostrando os seus feitos e contando histórias as mais diversas sobre sua vida, obras, plantio, comércio e tantas coisas mais que encerramos a visita sentados num lajeado contemplando a paisagem dos arredores, fotografando, anotando, num interminável diálogo.

Além do nosso trabalho, naquela sexta-feira, Deus nos permitiu manhã agradabilíssima com lazer e missão profícua. O bornal trouxe limões e mais limões para temperar a galinha de capoeira que o Cícero teimava em nos presentear.

Sempre fomos conhecedores da região, mas não da chácara nem do espaço preenchido caprichosamente. Foi quando pudemos apreciar as belas jaçanãs fazendo festa nas “orelhas de burro” de seus dois enormes barreiros.

Para quem se levantou ao amanhecer com o céu prometendo chuva, o trabalho do dia pareceu profícuo e abençoado pelo perfume do mato verde e das boas palestras do proprietário da chácara. Em casa, a contabilidade deu altamente positiva e, como sempre, agradecemos ao Mestre dos mestres, pelo árduo se transformar em benesses.

Continua ainda, compadre, a festa da padroeira.


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RUMO A PAULO AFONSO

Por Antônio Galdino
Antônio Galdino e João de Sousa Lima

O Cariri Cangaço, pelo rumo que ele está tomando "invadindo" as terras sertanejas para estudar o que chamei como tema: "Beatos, Coronéis e Cangaceiros", quando da realização do 1º Seminário do Centenário de Maria Bonita, aqui em Paulo Afonso, em 2009, 2010 e 2011, que tive a ousadia de fazer, enquanto Diretor do Departamento de Turismo (que deixei há vários anos) com a coordenação de João de Sousa Lima. Vejo, com alegria, que o tema, na época acanhado e com pouco apoio (como se vê até hoje), se alargou e saiu fincando raízes firmes por este Nordeste imenso.

Que coisa boa acompanhar, mesmo à distância (nem tanta) o projeto Cariri Cangaço e vê-lo vingar nas terras cearenses, chegar a Pernambuco, entrar pelas Alagoas, bem pertinho de Paulo Afonso, mas ainda não se abancou por aqui, o que, como disse ao meu amigo João de Sousa Lima há uns tempos, já poderia ser associado ao encontro de Piranhas... o que fez agora o amigo Edvaldo Feitosa, de Água Branca. 


Que as histórias dos muitos cangaceiros, seus coiteiros e dos soldados das volantes, assim como as histórias de tantos coronéis desse sertão, lamentavelmente anarquisados no personagem do Sarué, da novela Velho Chico, inventado pela Globo, com seu cabelo acaju e suas roupas fantasiosas que estão longe da figura dos coronéis mostrados pela literatura brasileira -apresentados por Jorge Amado, José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Raquel de Queiroz, Euclides da Cunha - e beatos e messiânicos como Padre Cícero, Antônio Conselheiro, Pedro Batista (de Santa Brígida), todos nordestinos, sertanejos, se não de nascimento, mas de sobrevivente destas terras. Parece atéo título de um livro - quem sabe... - "Coronéis, Beatos e Cangaceiros"...

Sucesso em Piranhas, Água Branca e onde chegarem esse cavaleiros, desbravadores modernos do meu sertão de tantas histórias... Quem sabe, um dia, o CARIRI CANGAÇO se achegue por estas bandas, com as mesmas pompas e cerimônias e com a acolhida que sempre tem aonde chega... Grande abraço.

Professor Antonio Galdino.
Editor da Folha Sertaneja
Paulo Afonso, BA

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PASSOS DE UM POETA

Por Ione dos Santos Severo Formiga 

Ao poeta José Ronaldo Leite dizemos sempre que fazer cultura é um livre arbítrio do qual dispomos para elevar o nosso espírito ao mais alto das categorias. Ser artista é fazer acontecer sem se achar em demasia. Poeta, artista, escritor e inventor de palavras pombalense, tudo isso podemos dizer de José Ronaldo Leite, que nos apresenta mais uma arte e um engenho, ao trazer para o nosso deleite o seu mais novo trabalho com a literatura popular. 

José Ronaldo Leite

Trazendo o cordel para nós, traz também a arte de fazer versos de feira, cantados ou lidos como simplesmente fazia o nosso poeta maior Leandro Gomes de Barros. Enveredando por esse universo lúdico, cantado imaginado e criativo José Ronaldo cria e canta as palavras como se fossem imagens vivas ou vividas do universo mágico da poesia. Com seu projeto DA FEIRA À ESCOLA ele apresenta uma performance poética dos leitores/ouvintes numa forma representativa de uma literatura viva no cotidiano dos novos leitores contemporâneos, nossos alunos e aqueles amantes da literatura de cordel. Com esse trabalho o leitor poderá viajar nos versos, conhecer personagens interessantes sem precisar sair do lugar. E assim fala seus versos:

Pombal é um grande celeiro,
De cultura e grande tradição,
Nosso Leandro foi o pioneiro,
Um menestrel do sertão,
Espalhando-se para o mundo,
Sua grande produção.

Veremos desde Cancão de Fogo á Donzela Teodora, é Pombal relembrando Leandro no trabalho de José Ronaldo (Zé Ronaldo), que será desenvolvido nos espaços das escolas públicas de Pombal e região contribuindo para a divulgação da obra de leandro Gomes de Barros e do cordel nordestino, pois " Ler cordel é tão bom quanto comer fruta madura ou beber água da fonte " , como dizia o nosso saudoso poeta Manoel Monteiro.

Ione dos Santos Severo Formiga
Mestre em Letras, professora e pesquisadora
Na área de Literatura popular e memória histórica

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

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O TENENTE HIGINO BELARMINO E A BATALHA DA SERRA GRANDE


A metralhadora foi usada pela primeira vez para combater o cangaço, no ano de 1926, na Batalha da Serra Grande. Durante o tiroteio, ocorreram diversos ataques de Antônio Ferreira pela retaguarda. Diante disso, o Tenente Higino Belarmino, colocou dois policiais, Filadelfo Correia Lima e Antônio Ramos, para entrar em ação com suas metralhadoras Hoctkiss. 

Para os cangaceiros, essa foi a grande novidade, mesmo assim, soltaram muitos insultos, chamando-as de “costureiras” ou “bordadeiras”.

- "Gino, onde arrumaste estas costureiras? Me dá uma...Pega com isso mais um galão, condenado!..."

Com a cobertura de fogo dada pelas metralhadoras, muitos soldados conseguiram fugir pela catinga, deixando armas e munições, levando apenas alguns feridos, quando podiam.

Fonte: Lampião, seu Tempo e seu Reinado
De: Frederico Bezerra Maciel
Foto: O Canto do Acauã
De: Mariloudes Ferraz


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