Que Durvinha
era a mais linda cangaceira do bando de Lampião, isso não é novidade, basta
contemplar esta foto e ver uma cabocla morena de cabelos negros e encaracolados,
o qual traz em cada uma de suas espirais um segredo, uma dor ou uma historia de
amor, no luzir de seus olhos furtivos ao cálido sol da primavera, mostram
estampados em suas úveas, as belezas das inúmeras flores das caatingas, e nos
lábios carnudos; o doce gosto do mel ou talvez o amargo do fel, mas ah! linda
cabocla de braços fortes como madeira, rijo iguais ao cerne da aroeira e
“cintura fina de pilão” o qual com certeza inspirou o rei do baião, o músico
gonzagão, o poeta e compositor do sertão.
Veja só como é
infinita a bondade do criador, hoje para Durvinha não ficar no esquecimento, Deus
nos presenteou no momento com a linda Neli Lili, a semente de um amor
cangaceiro forjado em meio a dor, ao aço das armas, fugas, perseguições,
sangrentos confronto na incerteza de viver um amanhã.
Seus pais se
foram Lili, mas temos você para matar a saudade que nós pesquisadores e
historiadores do cangaço sentimo deles...
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