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segunda-feira, 13 de junho de 2022

LIVRO DO ESCRITOR JOSÉ BEZERRA LIMA IRMÃO

     Por José Mendes Pereira

Você leitor, e eu, vamos participar do casamento de José Ferreira da Silva (Santos) com a dona Maria Sulena da Purificação (Maria Lopes) pais dos irmãos Virgolino Ferreira da Silva, Antonio Ferreira da Silva, Levino Ferreira da Silva e Ezequiel Ferreira Silva.

Vamos chegar devagarinho! Pés às alturas, como se nós estivéssemos flutuando em um picadeiro de circo, silêncio total, sem pigarrearmos em momento algum, para vermos o que irá acontecer durante esta união familiar. Não se preocupe, os irmãos Ferreiras não estão aqui entre nós, eles ainda irão nascer, primeiro Antonio Ferreira, depois Levino Ferreira, depois Virgolino Ferreira e por último (dos homens) Ezequiel Ferreira da Silva.

O casamento destes famosos e futuros pais de 4 cangaceiros você irá adquirir toda história no livro: "Lampião a Raposa das Caatingas", do escritor e pesquisador do cangaço José Bezerra Lima Irmão - a partir da página 70.

Esta maravilhosa obra você irá encontrá-la através deste e-mail: franpelima@bol.com.br, com Francisco Pereira Lima, o professor Pereira, lá de Cajazeiras no Estado da Paraíba.

A maior obra já escrita até hoje sobre cangaço, e sobre a família Ferreira, do afamado Lampião.

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Fotos:

1 - Livro: "Lampião a Raposa das Caatingas";

2 - José Ferreira da Silva e Maria Sulena da Purificação os pais de Lampião;

3 - O autor do livro José Bezerra Lima Irmão.

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A MORTE DO DESTEMIDO CANGACEIRO CATINGUEIRA I.

Por Cangaçologia
 https://www.youtube.com/watch?v=crAPvAr9m3c&ab_channel=Canga%C3%A7ologia

José Mutti de Almeida "Mutti", ex-comandante de Forças Volantes baianas, fala a respeito do destemor e da morte do cangaceiro Catingueira (Primeiro da alcunha). Um cangaceiro que teve uma breve passagem pelo bando de Virgolino Ferreira da Silva "Lampião" e que foi morto durante o combate ocorrido na Fazenda Maranduba, localizada nas terras pertencentes ao município de Poço Redondo em Sergipe no dia 09 de janeiro de 1932.
Um depoimento inédito que está sendo apresentado pela primeira vez aqui no canal Cangaçologia. Ao final deixem suas opiniões, críticas e sugestões. Grato. Geraldo Antônio de Souza Júnior

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REPRESENTANDO ALAGOAS

 Clerisvaldo B. Chagas, 13 de junho de 2022

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.714



Para quem não sabia e nem sabe, a Craibeira é a “árvore símbolo de Alagoas”. Cresce muito e muito vive. Pode passar com folga dos cem anos de existência. É considerada madeira de lei. Seu tronco e galhos são duros como o ferro e com sua madeira se faz mesa de carro de boi. É para não se acabar e vencer diversas gerações de donos e usuários transportando as mais diversas mercadorias. Esse vegetal bota flores amarelas, principalmente na aproximação do Natal. Gosta muito de leitos de rios secos de areia grossa e salgada. Ama o nascimento entre pedras do leito, rachar e quebrar essas mesmas pedras, separando-as e ali crescendo até chegar em torno de vinte metros de altura, ou mais. Sem dúvida nenhuma, é a Rainha dos Rios Sertanejos.

A craibeira tanto é encontrada solitariamente quanto em grupos

formando belíssimos e preciosos jardins naturais. Santana do Ipanema, Poço das Trincheiras, apresentam esses jardins, notadamente no leito do rio Ipanema, mas obviamente toda a região sertaneja possui esse privilégio em seus rios, riachos e elevações como serras e serrotes. Quem já ouviu falar na tradicional pesca anual dos santanenses no riacho do Navio? Hoje não existe mais; acontecia o acampamento e a pesca sob frondosas craibeiras no leito do riacho do Navio, Pernambuco. Quando caem as sementes dessas árvores, assemelham-se a invólucros de curativo band-aid. Quando plantada em lugares muito movimentados como escolas, por exemplo, representam perigo quando cresce. Cada galho ou mesmo o tronco, podem atingir toneladas de madeira rija que ao caírem com a idade, ações de raios ou por outros motivos, podem causar seríssimos acidentes.

Bonita de se vê nas matas, nos leitos de riachos secos, principalmente quando destaque, florida diante da vegetação ressecada pelo verão puxado. Colírio para quem viaja pelos sertões e agrestes em tempos de longas estiagens. Não temos certeza, mas nos parece que a craibeira tornou-se árvore símbolo de Alagoas no governo estadual Geraldo Bulhões. Também não sabemos quais foram os critérios, pois existe muitas belas árvores na Mata Atlântica (floresta tropical).

Sertão orgulhoso com a Rainha Craibeira.

CRAIBEIRA COM MAIS DE 30 ANOS VISTA POR CIMA DOS TELHADOS (FOTO: B. CHAGAS).



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LIVRO...

      

Recebi hoje do Francisco Pereira Lima (Professor Pereira) lá da cidade de Cajazeiras no Estado da Paraíba uma excelente obra com o título "PAJEÚ EM CHAMAS O CANGAÇO E OS PEREIRAS - Conversando com o Sinhô Pereira" de autoria do escritor Helvécio Neves Feitosa. Obrigado grande professor Pereira, estarei sempre a sua disposição.


O livro de sua autoria “Pajeú em Chamas: o Cangaço e os Pereiras”. A solenidade de lançamento aconteceu no Auditório da Escola Estadual de Educação profissional Joaquim Filomeno Noronha e contou com a participação de centenas de pessoas que ao final do evento adquiriram a publicação autografada. Na mesma ocasião, também foi lançado o livro “Sertões do Nordeste I”, obra de autoria do cratense Heitor Feitosa Macêdo, que é familiar de Helvécio Neves e tem profundas raízes com a família Feitosa de Parambu.

PAJEÚ EM CHAMAS 

Com 608 páginas, o trabalho literário conta a saga da família Pereira, cita importantes episódios da história do cangaço nordestino, desde as suas origens mais remotas, desvendando a vida de um mito deste mesmo cangaço, Sinhô Pereira e faz a genealogia de sua família a partir do seu avô, Crispim Pereira de Araújo ou Ioiô Maroto, primo e amigo do temível Sinhô Pereira.

A partir de uma encrenca surgida entre os Pereiras com uma outra família, os Carvalhos, foi então que o Pajeú entrou em chamas. Gerações sucessivas das duas famílias foram crescendo e pegando em armas.

Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras põe a roda da história social do Nordeste brasileiro em movimento sobre homens rudes e valentes em meio às asperezas da caatinga, impondo uma justiça a seus modos, nos séculos XIX e XX.

Helvécio Neves Feitosa, autor dessa grande obra, nascido nos Inhamuns no Ceará, é médico, professor universitário e Doutor em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (Portugal), além de poeta, escritor e folclorista. É bisneto de Antônio Cassiano Pereira da Silva, prefeito de São José do Belmonte em 1893 e dono da fazenda Baixio.

Sertões do Nordeste I

É o primeiro volume de uma série que trata dos Sertões do Nordeste. Procura analisar fatos relacionados à sociedade alocada no espaço em que se desenvolveu o ciclo econômico do gado, a partir de novas fontes, na maioria, inéditas.

Não se trata da monumentalização da história de matutos e sertanejos, mas da utilização de uma ótica sustentada em elementos esclarecedores capaz de descontrair algumas das versões oficiais acerca de determinados episódios perpassados nos rincões nordestinos.
Tentando se afastar do maniqueísmo e do preconceito para com o regional, o autor inicia seus estudos a partir de dois desses sertões, os Inhmauns e os Cariris Novos, no estado do Ceará, sendo que, ao longo de nove artigos, reunidos à feição de uma miscelânea, desenvolve importantes temas, tentando esclarecer alguns pontos intrincados da história dessa gente interiorana.

É ressaltado a importância da visão do sertão pelo sertanejo, sem a superficialidade e generalidade com que esta parte do território vem sendo freqüentemente interpretada pelos olhares alheios, tanto de suas próprias capitais quanto dos grandes centros econômicos do País.

Após a apresentação das obras literárias, a palavra foi facultada aos presentes, em seguida, houve a sessão de autógrafos dos autores.

Quem interessar adquirir esta obra é só entrar em contato com o professor Pereira através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Tudo é muito rápido, e ele entregará em qualquer parte do Brasil.

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LIVRO

    Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/675945445902908/?notif_t=group_activity&notif_id=1471274094349578

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MEMÓRIAS SANGRADAS...

 

Com texto e fotos do autor, o livro entrelaça as histórias de 43 personagens que vivenciaram o cangaço ao imaginário do movimento que dominou o interior do nordeste brasileiro entre os anos 1920 e 40, aspectos da vida sertaneja e a própria experiência em busca dessas histórias por mais de uma década. Também estão presentes algumas fotos históricas, apresentando cenas relatadas e reverenciando o trabalho dos fotógrafos que registraram o cangaço. O livro foi selecionado e contou com apoio do programa Rumos Itaú Cultural.

Foram nove longas viagens à região, entre 2007 e 2019, em uma investigação incessante para montar o quebra-cabeças dessa história. Com sua vasta experiência em grandes reportagens, Ricardo Beliel buscava os resquícios das memórias do cangaço. Enquanto era tempo – em uma história que está para completar um século –, queria ouvi-los direto da fonte de quem conviveu com o movimento. No texto, os depoimentos diversos e a experiência pessoal do autor em busca de seus personagens são apresentados através de uma narrativa em que se misturam elementos das linguagens da reportagem, da crônica histórica e, em parte, como um diário de viagem.

Em cada personagem, testemunha-se um fluxo da memória e do esquecimento, e se revela uma potente e épica narrativa das memórias pessoais que envolvem tradições e lugares. Os entrevistados, em sua grande maioria pessoas quase centenários, são descendentes da época do cangaço, personagens de um ciclo da história do Brasil, com suas falas resgatadas no livro para que não fiquem no esquecimento, como pedras silenciosas no meio do caminho.

Com a riqueza semântica da tradição oral que os caracteriza, os relatos reunidos no livro ajudam a recuperar para a historiografia de nosso país um caminho para redesenhar a memória e mística da gente sertaneja, suas histórias entrelaçadas à época do cangaço, seus espaços sociais, religiosos e costume.

Ricardo Beliel

ISBN: 9786588280225

Número de páginas: 320

Formato: 18x25cm

Ano: 2021

Capa: capa dura

Peso: 1,1 kg

https://editoraolhares.com.br/produto/memorias-sangradas-ricardo-beliel/

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A NOITE, OS MOSQUITOS E A LUA

 * Honório de Medeiros - (honoriodemedeiros@gmail.com) - (honoriodemedeiros.blogspot.com)

Imagem: Honório de Medeiros

Fui visitar Seu Antônio de Luzia, lá no Feijão, Sítio “Canto”, Serra da Conceição, rumo quebrado para a Serra do Camará.

João, seu filho, João de Antônio de Luzia, a quem eu encontrei, antes, na Pedra do Mercado, me preveniu: "tá falando muito pouco e escutando demais."

"Por que?"

"Sei não. Eu pergunto o que é e ele, sentado naquela cadeira de balanço, estira a mão para cima e sacode os dedos como se estivesse espantando mosca."

Seu Antônio estava lá no mesmo lugarzinho de sempre, cadeira de balanço, na calçadinha de sua casa de tijolos crus, olhando o tempo, cumprimentando os passantes com um balançar de cabeça para cima e para baixo.

"Boa tarde, Seu Antônio, como vão as cousas?".

"Boa tarde!". Mandou, com um gesto, que eu tomasse assento na outra cadeira de balanço.

Então eu me danei a falar e ele só olhando, escutando e calando.

Lá para as tantas, me fiz de atrevido e perguntei: "o Senhor perdeu o gosto de falar?"

Ele ficou calado um tempão, pigarreou e disse: "tem muita gente sabendo de tudo, falando muito; eu, quanto mais vivo, menos sei das coisas."

Parou, pigarreou de novo, tomou um gole de café, cuspiu no chão de barro, e rematou: "O pouco que sei é o que eu faço com as mãos: cortar um capim, debulhar um feijão, pegar um balde d'água no poço...".

Mais não disse. Mais não perguntei.

Ficamos os dois, cismarentos, enquanto a tarde ia e a noite chegava.

A noite e os mosquitos.

A noite, os mosquitos e a lua, que já se atrevia.

http://honoriodemedeiros.blogspot.com/

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VIÚVA DO CANGACEIRO ASA BRANCA.

 Por José Mendes Pereira


Dona Francisca da Silva Tavares ladeada pelos pesquisadores do cangaço Aderbal Nogueira (esquerda) e Kydelmir Dantas. Foto feita em 2012 em sua residência. Hoje ela está com 85 anos de vida.  

Natural de Brejo do Cruz, no Estado da Paraíba. Ela nasceu no dia 21 de Novembro de 1937, e é  filha de Máximo Batista de Araújo e de Dona Severina Guilermina Silva, ambos paraibanos. Mas o casamento com dona Francisca da Silva, só aconteceu  dezessete anos depois que ambos já viviam juntos.

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O CANGACEIRO BALÃO.

 Por Geraldo Antonio de Souza Júnior

Uma das últimas, se não a última, fotografia registrada do ex-cangaceiro Balão II (Guilherme Alves dos Santos), antigo integrante do bando de Lampião.

Flagrante registrado pelo saudoso pesquisador e escritor do cangaço Antônio Amaury Corrêa de Araújo em data ignorada.

Fica o registro.

https://www.facebook.com/photo/?fbid=2188438954653322&set=a.110305082466730

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COM DOIS FILHOS DE ZÉ DE JULIÃO, O CANGACEIRO CAJAZEIRA.

 Por Rangel Alves da Costa

Outro dia escrevi aqui uma verdade: em Poço Redondo há Cangaço por todo lado. E nesta sexta-feira sertaneja, a honra da renovação do proseado com os amigos Juca e Elicio, filhos do ilustre Zé de Julião, o cangaceiro Cajazeira no bando de Lampião.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1926926614182940%2C1926905967518338%2C1926112160931052&notif_id=1654994690218536&notif_t=group_activity&ref=notif

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