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sábado, 30 de julho de 2011

PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL

Prêmio Professores do Brasil, do MEC, vai dar R$ 5 mil para os autores das melhores experiências pedagógicas. 

 

Reconhecer e valorizar o trabalho, dentro das redes públicas, dos principais responsáveis em formar os alunos. Esse é o objetivo do Prêmio Professores do Brasil, concurso organizado pelo Ministério da Educação (MEC), que este ano está em sua 5ª edição. 

Os autores das melhores experiências pedagógicas serão premiados em dinheiro, e as respectivas escolas ganharão equipamentos. Podem participar quaisquer representantes da educação básica, desde que tenham desenvolvido práticas para enfrentar situações-problema.

O professor pode, por exemplo, usar os encartes do professor, que contém material didático desenvolvido a partir do conteúdo da Revista de História. 

Segundo o site oficial do concurso, serão premiados até 40 experiências, sendo oito por região. Os professores e representantes das escolas vencedores participarão de um seminário em Brasília, com passagens e hospedagens custeadas. 

Os autores das práticas, independentemente de sua região e da categoria a que concorrem, receberão R$ 5 mil, além de troféu e certificados. 

As escolas serão premiadas com a aquisição de equipamentos audiovisuais ou multimídia no valor de até R$ 2 mil. 

Para saber mais informações e se inscrever, clique aqui. 

ACESSE:



Extraído do blog: "Pesquisando a História"
do amigo Urano Andrade
http://uranohistoria.blogspot.com/

Memória

Cangaceiros: alcunhas e nomes próprios

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ5wYsy64huqhr6xSQ9DMdSpW0SB-UODQg1ITgT6wL8XMP9omekQg_CiNzh-V_waqFMCoAujDHRK1NO3bDhq0b6Az70LVGJ5kokaegJi2Av3ZWyfHHQRmxeR2JZHTmoKC_wM91gSzJ7lxf/s400/MARIA+BONITA.jpg

Lampião e Maria Bonita - pais dos cangaceiros


[...] Quando se fala em cangaço
Lembra logo Lampião
Como falar em forró
Lembra logo Gonzagão
Foi Cabeleira o primeiro
Chamado de cangaceiro
Nas paragens do Sertão
Seu nome era José Gomes [...]

Na sua maioria os cangaceiros recebiam ou adotavam alcunhas ou apelidos, os chamados “nomes de guerra” que, de uma maneira geral, eram relacionados às suas características pessoais, habilidades ou fatos biográficos.

Existiam os que lembravam a vida de aventuras, marcas de crueldade, coragem, vingança (Jararaca, Besta Fera, Diabo Louro, Lasca Bomba, Pinga-Fogo), assim como os mais telúricos que lembravam elementos da natureza: Beija-Flor, Serra do Mar, Azulão, Asa Branca, Rouxinol, Lua Branca.

As alcunhas serviam para despistar e confundir inimigos e perseguidores. Alguns chefes de bandos do cangaço chegavam até a colocar nos novos companheiros apelidos de cangaceiros mortos em combate. Dessa forma, há muitos cangaceiros que receberam o mesmo nome duas, três e até quatro vezes, como é o caso de Azulão. O primeiro Azulão era integrante do bando de Antônio Silvino, o segundo do bando de Sinhô Pereira, o terceiro e o quarto pertenceram ao bando de Lampião.

Havia também os que não adotavam esse subterfúgio, desafiando o mundo. Bradavam os seus nomes verdadeiros para mostrar valentia.

Segundo consta, o apelido de Virgulino Ferreira da Silva, Lampião era por causa da rapidez com que ele atirava, dando a impressão de um lampião que se acendia.

Relação em ordem alfabética, de nomes próprios e “nomes de guerra” de diversos cangaceiros, com base nas obras consultadas, citadas no final do texto:

Açucena (Laurindo Batista Gaia)
Alexandre Mourão
Ameaço
André Marinheiro (André Lopes de Sá – também assinava André Gomes de Sá)
Ângelo Umbuzeiro
Anjo Novo (Ângelo Carquejo)
Antão Godê (Antão Clemente Gadelha)
Antônio Batista Sobrinho
Antônio Bernardo
Antônio de Engracia
Antônio de Ó
Antônio de Sinhô Naro
Antônio do Gelo (Antônio Rosa Ventura)
Antônio Francisco da Silva
Antônio Mariano
Antônio Marinheiro (Antônio André de Sá)
Antônio Matilde (Antônio José Ferreira)
Antônio Peixe (João Rodrigues de Lima)
Antônio Pereira dos Santos
Antônio Porcino
Antônio Silvino (Manuel Batista de Morais)
Antônio Thomaz
Antônio Valério
Arvoredo (Hortêncio)
Asa Branca ou Ciço Costa (Cícero Costa Lacerda)
Atividade
Bagaço e posteriormente Meia Noite (Antônio Augusto Correia)
Balão (Guilherme Alves)
Baliza (cabra de Lampião)
Baliza (José Dedé, cabra de Sinhô Pereira)
Baliza (Manuel Batista Elifas, cabra de Antônio Silvino)
Bananeira
Barbosa
Barra Nova
Beija- Flor ou Biu (Artur José Gomes da Silva)
Bem-Te-Vi (Laurindo)
Benevides (Massilon Leite)
Benício (cabra de Lucas da Feira)
Bicheiro (cabra de Antônio Silvino)
Bimbão
Boa Vista
Boca Negra (Custódio, cabra de José do Telhado)
Bom Deveras (Manuel Marcolino)
Borboleta (cabra de Antônio Silvino)
Bronzeado (Manuel Ferreira)
Cabeleira (José Gomes)
Cabo Preto
Cacheado (Deodato, cabra de Sinhô Pereira)
Cachimbo (Manuel de Tal, cabra de Jesuíno Brilhante)
Café Chique (José Necão)
Caixa de Fósforo
Cajazeiras (cabra de Benevides)
Cajueiro (José Terto)
Canabrava (Antônio Felix)
Cansanção
Cariri (Joaquim, cabra de Cassimiro Honório)
Carrasco
Carta Branca ou Pedro Quelé (Pedro José Furtado)
Casa Velha ou Zé Piutá (José Bernardo)
Casca Grossa (Miguel Inácio dos Santos)
Cassimiro Honório
Chá Preto (Damásio José da Cruz)
Chico Caixão (Cornélio, cabra de Sinhô Pereira)
Chico Pereira (Francisco Pereira Dantas)
Chiquito (cabra de Luís do Triângulo)
Chocho (cabra de Luís do Triângulo)
Cindário (Jacinto Alves de Carvalho)
Cirilo Antão
Cirilo de Engrácia
Cirilo do Lagamar
Clementino Cordeiro de Morais
Clementino José Furtado Quelé
Cobra Preta
Cocada (Manuel Marinho)
Coco Verde (cabra de Antônio Silvino)
Coqueiro (João Cesário)
Coqueiro (Joaquim de Tal)
Corisco (Critino Gomes da Silva Cleto)
Cravo Roxo
Criança (cabra de Corisco)
Criança (cabra de Tibúrcio Santos)
Criança (José Francisco da Silva)
Dadá (Sérgia Ribeiro da Silva, mulher de Corisco)
Damião (cabra de Tibúrcio Santos)
Delegado (João Severiano, cabra de Jesuíno Brilhante)
Deus-te-guie
Devoção
Dô da Lagoa do Mato ou Seu Dô (Dativo Correia Cavalcanti)
Duque ou Duquinha (cabra de Antônio Silvino)
Elpídio Freire
Esperança (Antônio Ferreira da Silva, irmão de Lampião)
Faísca (cabra de Floro Gomes)
Ferrugem (Deco Batista)
Fiapo (Andrelino, cabra de Sinhô Pereira)
Firmino Miranda
Flaviano (cabra de Lucas da Feira)
Floro Gomes
Francisco Barbosa
Fura Moita (Firmino Paulino)
Gato (Amâncio Guedes de Farias, cabra de Antônio Silvino)
Gato (cabra de Sinhô Pereira)
Gato (José Pereira, cabra de Jesuíno Brilhante)
Gato (Sátiro de Tal, cabra de Lampião)
Gavião
Gitirana
Guerreiro (cabra de Corisco)
Inácio Nóbrega de Medeiros
Ioiô (Antônio Quelé, irmão de José Furtado Clementino Quelé, de Quintino Quelé e de Pedro Quelé – Carta Branca)
Jaçanã
Jacaré
Jandaia
Januário (cabra de Lucas da Feira)
Jararaca (José Leite de Santana)
Jesuíno Brilhante (Jesuíno Alves de Melo Calado)
Jiboião (Francisco, cabra de Sinhô Pereira)
Jitirana
João Branco (cabra de Cassimiro Honório)
João Brito (cabra de André Marinheiro)
João Cirino
João da Banda (João de Arruda Cordeiro)
João Dedé
João Mariano
João Nogueira Donato
João Vaqueiro (cabra de Tibúrcio Santos)
Joaquim (cabra de Lucas da Feira)
Joaquim Cariri
Joaquim Coqueiro
Joaquim Gomes (cabra de Vinte Dois)
Joaquim Mariano
Joaquim Marques
Joaquim Monteiro
José (cabra de Lucas da Feira)
José Bacalhau
José Baiano
José Baliza
José Barbosa
José Barbosa
José Bizarria (cabra de Luís do Triângulo)
José Côco (cabra de Benevides)
José da Umburana (José Alves de Carvalho)
José de Genoveva
José de Guida (José Alves de Lima)
José Dedé
José Marinheiro (José André de Sá)
José Melão
José Pedro
José Pequeno (cabra de André Marinheiro)
José Pequeno (cabra de Benevides)
José Pinheiro
José Prata
José Roque (cabra de Benevides)
José Sereno (Antônio Ribeiro)
José Valério (cabra de Tibúrcio Santos)
Jovino Cirino
Júlio Porto (cabra de Benevides)
Jurema (Inácio Nobre de Medeiros)
Jurema (Inácio Nóbrega de Medeiros)
Juriti (João Soares)
Labareda (Ângelo Roque da Silva)
Labareda (Pedro Francisco da Luz, cabra de Antônio Silvino)
Lampião (Virgulino Ferreira da Silva)
Latada (Raimundo Ângelo)
Lavandeira
Limoeiro
Lua Branca
Lucas da feira
Lucas das Piranhas
Luís Brilhante (cabra de Benevides)
Luís do Triângulo ou Luís da Cacimba Nova (Luís Pereira de Souza ou Luís Nunes de Souza)
Luís Padre (Luís Pereira da Silva Jacobina)
Luís Pedro (Luís Pedro Cordeiro)
Luís Sabino
Maçarico (Luís Macário)
Malícia (Luís Macário)
Mane Chiquim
Mansidão (Luís Mansidão)
Manuel Ângelo
Manuel Barbosa
Manuel Benedito
Manuel de Emília
Manuel de Nara (cabra de Antônio Silvino)
Manuel Isidoro da Cunha
Manuel Pajeú
Manuel Porcino
Manuel Prata
Manuel Santana
Manuel Toalha
Manuel Vaqueiro
Manuel Vítor da Silva ou Manuel Vítor Martins
Mão Foveira ou Serra d´Umã (Domingos de Souza)
Mão-de-Grelha (Marculino, cabra de Sinhô Pereira)
Marcula (Marculino do Juá)
Maria Bonita (Maria Déa de Oliveira)
Mariano (Mariano Laurindo Granja)
Marinheiros (irmãos André, Antônio e José)
Marreca (Marculino Pereira)
Mateus
Meia Noite (Antônio Augusto Correia)
Meia Noite (Vicente Feliciano de Lima)
Mel-com-terra (Benedito Valério)
Mergulhão (Constantino, cabra de Sinhô Pereira)
Mergulhão I (cabra de Lampião)
Mergulhão II ou Marguião (cabra de Lampião)
Meu Primo (Sátiro)
Miguel Feitosa
Miguel Praça
Mocinho Godê
Moderno (Virgínio)
Moeda
Moita Braba
Moitinha (Joaquim Brás)
Mormaço
Mourão (Pedro, cabra de Sinhô Pereira)
Navieiro (Deodato, cabra de Sinhô Pereira)
Neco Barbosa
Negro Tibúrcio (Tibúrcio Santos)
Nicolau (cabra de Lucas da Feira)
Padre (José Antônio)
Pancada (José Lino de Souza)
Passarinho
Pedro Fernandes
Pedro Miranda
Pedro Paulo
Pedro Porcino
Pedro Rocha
Pilão Deityado (Antonio Dino)
Pinga Fogo (cabra de Benvides)
Pintadinho (Manuel Lucas de Melo)
Pitombeira (Manuel Vitória)
Plínio (cabra de Sinhô Pereira)
Pontaria (Ricardo Neném)
Ponto Fino (Ezequel Ferreira da Silva ou Ezequiel Profeta dos Santos, irmão mais novo de Lampião)
Português (Francelino José Nunes)
Quinta-Feira
Quintino Quelé
Raimundo Agostinho
Raimundo Constantino
Raimundo Patrício
Raimundo Tabaqueiro
Rajado (João Davi)
Rajado (José Davi)
Reboliço
Relâmpago (cabra de Corisco)
Relâmpago (cabra de Lampião)
Relâmpago (José Felipe Carmo dos Santos)
Rio Branco (cabra de Corisco)
Rio Preto (Firmo José de Lima)
Rouxinol (José Nogueira Deodato)
Sabiá
Sabino (Sabino Gomes de Góis, também conhecido por Gomes de Melo e Barbosa de Melo e ainda Gore ou Goa)
Sabonete
Saracura
Sereno
Serra Branca (Joaquim José de Moura ou Joaquim de Moura Barbosa)
Sila (Ilda Ribeiro de Souza, mulher de José Sereno)
Sinhô Pereira ou Seu Rodrigues (Sebastião Pereira e Silva)
Suspeita (Orestes, cabra de Sinhô Pereira)
Tempestade (Antônio Felix)
Tempo Duro
Teotônio da Siliveira (sic) (cabra de Luís do Triângulo)
Terto Barbosa
Tiburtino
Toinho da Cachoeira (cabra de Luís do Triângulo)
Torquato (cabra de Luís do Triângulo)
Trovão
Ulisses Liberato de Alencar
Urso (Ursulino dos Santos)
Valderedo Ferreira
Vassoura (Livino Ferreira da Silva ou Livino Ferreira dos Santos ou Livino Ferreira de Souza, irmão de Lampião).
Velocidade (Pedro Pauferro da Silva)
Venâncio
Ventania (cabra de Antônio Silvino)
Vereda (cabra de Corisco)
Vicente de Marina
Vicente Moreira
Vinte Cinco (José Alves de Matos)
Vinte Dois (João Marculino)
Volta Seca (Antônio dos Santos)
Zé Baiano
Zé Sereno

FONTES CONSULTADAS:

CANGAÇO. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2010.

MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do sol: o banditismo no Nordeste do Brasil. Recife: Fundaj, Ed. Massangana, 1985.

MULHERES no cangaço. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2010.

NICÉAS, Alcides. Foram 4 os Azulão do cangaço. Recife, 1983. Mimeografado.


Fonte: Blog do Neto


Visite o blog: Tok de História,
do historiógrafo Rostand Medeiros



Cháves iniciará em breve segundo ciclo de quimioterapia

Hugo Cháves

Caracas 

O presidente da Venezuela, Hugo Cháves, revelou nesta quarta-feira, passada, que em breve iniciará o segundo ciclo de quimioterapia para tratamento de um câncer e comentou que provavelmente precisará de um terceiro. Cháves falou sobre o tratamento em um pronunciamento à nação.

Cháves, que reduziu consideravelmente o ritmo de sua agenda de trabalho durante o processo de recuperação, parecia descontraído, brincou com as especulações referente à gravidade de seus problemas de saúde e disse não haver nenhuma possibilidadede renúncia por conta disso.


"Eles dizem que estou promovendo um espetáculo, mas são eles que estão promovendo um espetáculo macabro", afirmou Cháves, que no sábado retornou à Venezuela depois de ter passado uma semana sendo submetido a quimioterapia em Cuba.

Ele criticou a opositores que o têm acusado de aproveitar-se da doença para angariar simpatia e apoio político nos meses que antecedem a campanha para as eleições presidenciais na Venezuela, previstas para o ano que vem.

No início da semana, Cháves declarou a um jornal venezuelano que a doença não o impedirá de sair candidato à reeleição.
Vestindo o seu tradicional uniforme militar verde-oliva, Cháves declarou-se otimista com relação a seu estado de saúde.

Ao longo do mês passado, quando passou quase um mês em Cuba depois de ser submetido a cirurgia para retirada de um abcesso na pelve, o fato de ele ter ficado muito tempo longe dos holofotes alimentou muitas especulações sobre sua saúde.


Fonte: Jornal De Fato


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Mossoró sediará Campeonato Sul-Americano de Basquetebol

Noticiário de Mossoró

Em Novembro, Mossoró sediará o Campeonato Sul-Americano de Basquetebol Feminino. O evento será na categoria sub-15 e os jogos vão acontecer no Ginásio Pedro Ciarlini,


que assim reabre para uma competição internacional em que pese o nível da categoria dos principiantes.


A competição foi anunciada no início da noite de ontem, após reunião entre o secretário estadual do Esporte e do Lazer,


Joacy Basto, e a governadora


Rosalba Ciarlini.

O evento esportivo vai trazer ao Estado 250 atletas de delegações de oito países. As datas ainda serão definidas.

O encontro com Rosalba também teve a presença dos presidentes da Confederação Brasileira de Basquetebol,


Carlos Nunes,

e da Federação Estadual do Esporte, Raul Ferraz.


Fonte: Jornal de Fato

Os cangaceiros: "Bananeira e Volta Seca"

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Cangaceiro Bananeira

Horácio Teixeira Júnior era o seu nome de batismo. Era do Nambebê, hoje, povoado de Paulo Afonso, no Estado da Bahia, terra do escritor e pesquisador do cangaço:

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João de Sousa Lima

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRZ-ePRd5FFRocBzUv071jrnTCujalrnm1FMfHfmcSSxB_a6ipm
 
e da linda rainha do cangaço, Maria Bonita.
 
Bananeira entrou para fazer parte do desastroso movimento social de cangaceiros, de propriedade do afamado Lampião, em  janeiro de 1932, por intermédio de
 
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Corisco.

Mas com o passar do tempo, Lampião começou a não gostar do seu novo contratado, e passou a persegui-lo, chegando até fazer ameaças de morte. 

Palavras do cangaceiro Bananeira:

“Lampião dormiu comigo amarrado na coberta, e qualquer movimento que eu fazia, o bicho botava a boca do seu fuzil prá riba de mim”.


 A seu lado é o cangaceiro Volta Seca, ambos ainda meninos.


Segundo Volta Seca, o seu nome é Antonio dos Santos, e nasceu no dia 13 de março de 1918, num povoado chamado Saco Torto, pertencente a Itabaiana, lá no Estado de Sergipe.

Disse ainda que era filho de Manoel Antônio dos Santos e Arminda Maria dos Santos. Era o 6º. dos 13 filhos do casal.

Mas a outros repórteres Volta Seca disse que com ele eram 11 filhos do casal. Mas não devemos duvidar, porque o pai casara-se novamente, e talvez nasceram mais dois filhos.       

Ainda informou que o pai fora empregado do engenho Contadouro, de um senhor chamado Antonio Franco, e que trabalhara em outro engenho Central, onde lá era empregado Antonio de Engrácias, que se tornou cangaceiro.

Este foi um dos grandes cangaceiros de Lampião, mas posteriormente se tornou rival. Foi morto pelo próprio irmão, Cirilo de Engrácias, ambos eram tios dos cangaceiros: Manoel Moreno, Zé Baiano e Zé Sereno

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM7AmukdDtAxeUw9qicXXF9meIeLC7wnv7JwbGimWrOB-9ZcQYics-KTTHfEFbWpoV6zPZC7jhckHHlj3E-mzJRn4ZTpXsREIAMReXHJMNCoYqq_jWcPgsZqPfRAnkz8ud5soJ-ihWBQ/s400/Z%C3%A9+baiano+3+-+C%C3%B3pia.jpg


Fonte em parte: Diário da Bahia – sábado,
1º. de setembro de 1934.

Tentativa de invasão de Lampião a Mossoró

Por: José Mendes Pereira

           No dia 13 de Junho de 1927, Lampião  tentou tirar proveitos da cidade de Mossoró, mas por má sorte, não teve sucesso na sua invasão, saindo daqui  às carreiras rumo ao Estado do Ceará.

           Como era do seu costume mandar cartas para suas vítimas, em Mossoró não foi diferente, enviou um bilhete  ao então  prefeito, Rodolfo Fernandes, exigindo quatrocentos contos de réis para não atacar a cidade.  

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/jinaldo.bloguepessoal.com/images/gd/1255607284/Lampiao-Rei-do-Cangaco-Nordestino.jpg 
Carta de Lampião ao prefeito

            Mas o prefeito zeloso e amante de sua cidade e administração,  recusou a proposta do rei do cangaço, mandando-lhe a resposta também através de bilhete. 

             “Cel. Rodolpho,

            Estando eu aqui pretendo é drº (dinheiro). Já foi um a viso, ai pª (para) o Senhores, si por acauso rezolver mi a mandar, será a importança que aqui nos pedi. Eu envito de Entrada ahi porem não vindo esta Emportança eu entrarei, ate ahi penço qui adeus querer eu entro e vai aver muito estrago, por isto si vir o drº (dinheiro) eu não entro ahi, mas nos resposte logo.
           
            Capm. Lampião.

http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAPg_3nD27EK4xqS8qchjGuFpawCYEHH-BbZqmKPGeIOLrEPBV3jRWwXuHfzJ4pk0Oeffqd6YukGNTiVlfC2IBZwAm1T1UOMABlqot59pkMFu0L6OVL46IaiD.jpg
Resposta do Prefeito a Lampião

             “Virgulino Lampião:

            Recebi o seu bilhete e respondo que não tenho a importância que pede; o comércio também não tem. O banco está fechado, pois os seus funcionários se retiraram daqui. Estamos dispostos a suportar tudo que o senhor quiser fazer contra nós. A cidade confia na defesa que organizou.

             Rodolfo Fernandes, prefeito.”

O ataque

            Como Lampião já estava próximo  à cidade, e que este ataque teria sido planejado pelo cangaceiro Massilon Leite Benevides, conhecedor da região,  não desistiu da sua ideia, entrando no dia 13 de Junho de 1927, e saindo daqui decepcionado, não levando nenhum tostão e nem tão pouco bens. 

http://www.cangacoemfoco.jex.com.br/includes/imagem.php?id_jornal=18849&id_noticia=313
           
           Depois de tantas invasões, poderio, amado por uns, odiado por outros, finalmente Lampião foi morto por um grupamento da Polícia Militar alagoana, comandado pelo tenente João Bezerra, na madrugada de 28 de Julho de 1938, na Grota de Angico, no município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe.

http://diariodonordeste.globo.com/imagem.asp?Imagem=253747

            Com ele morreram:  sua mulher, Maria Bonita, Luís Pedro, Mergulhão, Elétrico, Quinta-Feira, Alecrim, Enedina, Moeda, Colchete e Macela.

             Na madrugada do ataque, estavam acampados na Grota de Angico, 34 cangaceiros, sendo que onze foram mortos, e os 23 que escaparam do massacre, posteiormente se entregaram à polícia.

O desafio do "governador do sertão"


Por: Moacir Assunção 
Lampião e Maria Bonita: entrevista Moacir Assunção

Carta de Lampião ao Governador do Estado de Pernambuco 
"Estácio Coimbra"



          Faço-lhe esta devido a uma proposta que desejo fazer ao senhor para evitar guerra no sertão e acabar de vez com as brigas. (...) Se o senhor estiver no acordo, devemos dividir os nossos territórios. Eu que sou capitão Virgulino Ferreira Lampião, Governador do Sertão, fico governando esta zona de cá por inteiro, até as pontas dos trilhos em Rio Branco. E o senhor, do seu lado, governa do Rio Branco até a pancada do mar no Recife. Isso mesmo. Fica cada um no que é seu. Pois então é o que convém. Assim ficamos os dois em paz, nem o senhor manda seus macacos me emboscar, nem eu com os meninos atravessamos a extrema, cada um governando o que é seu sem haver questão. Faço esta por amor a Paz que eu tenho e para que não se diga que sou bandido, que não mereço.

            Aguardo a sua resposta e confio sempre.

 
Adendo


"É claro que o leitor sabe que Lampião era apenas alfabetizado, e deve ter errado muito quando escreveu esta carta. Mas ela foi corrigida gramaticalmente". 


http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens

CONCURSO UFRB


 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) abriu concurso público para preencher 26 vagas de professor para diversas Matérias/Áreas de Conhecimento. O regime de trabalho é de 40 horas semanais, com dedicação exclusiva, e os salários variam de R$ 7.333,66 para Professor Adjunto e R$ 4.651,58 para Professor Assistente.

Estão sendo oferecidas 06 vagas para Professor Assistente e 03 vagas para Professor Adjunto do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas (CCAAB), no campus de Cruz das Almas - BA; 05 vagas para Professor Adjunto do Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CETEC), no campus de Cruz das Almas - BA; 01 vaga para Professor Assistente do Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL), no campus de Cachoeira - BA; e 04 vagas para Professor Assistente e 06 vagas para Professor Adjunto do Centro de Formação de Professores (CFP), no campus de Amargosa - BA.

As inscrições estarão abertas no período de 15 de agosto a 30 de setembro de 2011, somente através do sítio www.ufrb.edu.br/concursos. O valor da taxa de inscrição é de R$ 90 para todos os cargos.

O concurso público será feito por meio de prova escrita e ou prática, didática (aula pública), prova de títulos e defesa de memorial. As etapas serão realizadas a partir do dia 07 de novembro de 2011, no centro de ensino relativo à Matéria/Área do Conhecimento.
 
 
 
Informação do blog: Pesquisando a História", do amigo Urano Andrade"  
http://uranohistoria.blogspot.com/