Os livros 1938 -
Angico e Lampião de A a Z podem ser
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A OUTRA FACE DO CANGAÇO
Autor: Antonio Vilela de Sousa
PARA AQUISIÇÃO DO
EXCELENTE LIVRO:
A
presente obra custa R$ 20,00 (Vinte reais) + frete a
consultar. Tem 102 páginas, fotos inéditas e está sendo
comercializado exclusivamente pelo autor
O Caldeirão de Santa Cruz do deserto foi um dos movimentos messiânicos que
surgiu nas terras do Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo paraibano de
Pilões de dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por
beato José Lourenço.
No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade
e recebiam uma quota da produção. A comunidade era pautada no trabalho, na
igualdade e na religião.
Apresentação: Robério Diógenes
Participação especial dos pesquisadores e confrades de Cariri Cangaço Domingos
Sávio Cordeiro e Sandro Leonel Tavares.
Na sombria
tarde de 28 de setembro de 1926, a cidade de Cajazeiras localizada às margens
do Açude Grande, tendo à frente a Igreja Matriz e ao lado esquerdo o Colégio
Padre Rolim, mais à frente as casas comerciais e residências, no silêncio da
espera, desperta aos tiros das armas do cangaceiro Sabino Gomes e seus
asseclas.
Sabino Gomes
teve a coragem de atacar a cidade de Cajazeiras, que tinha aproximadamente mais
de 5.000 habitantes, e que através das autoridades da terra do Padre Rolim,
como sejam Prefeito e o representante da força policial, tinham preparado
estratégias para frustrar o ataque, além do juiz da cidade pedir reforço ao
Presidente do Estado. As autoridades tiveram conhecimento da marcha dos bandoleiros através de
telegramas expedidos por parentes residentes nas cidades do Cariri cearense,
informando-os que Lampião à frente de 100 homens, teria atravessado a região em
direção à Paraíba, visando Cajazeiras. Na verdade, quem marchou para a cidade de Cajazeiras foi Sabino Gomes, Sabino
Gomes de Góes conhecido no mundo do cangaço como feroz guerrilheiro Sabino das
Abóboras, lugar-tenente de Lampião, patente recebida em 06 de março de 1926, na
cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, para lutar contra a Coluna Prestes.
Foto
da atual cidade de Cajazeiras-PB - Cortesia: A. Z. Santos
A cidade se
preparou tão bem que foram os primeiros a assassinarem três homens do Bando de
Sabino, que estiveram na cidade para observar o movimento e repassar as
informações. Depois de três anos, estava de volta à Cajazeiras Sabino sob a chefia de 22
asseclas. Entre eles estavam: Laurindo, Mariano, Bom Deveras, Bentivi, Dois de
Ouro, Rio Preto, Picapau, Euclides, Formiga, Braúna, Namorado, Gusmão, Maçarico
e outros. Esse era um momento muito aguardado por Sabino! Sabino e o seu bando iniciaram suas façanhas através dos Sítios: Marimbas,
Tambor, Redondo e Baixa Grande onde fizeram uma parada. No sítio Baixa Grande,
assassinou dois agricultores: Raimundo Cassimiro e seu filho Chico Cassimiro.
Esta notícia se espalhou rapidamente assombrando a população dos recantos do
município e principalmente a população de Cajazeiras.
Vários escritores, já descreveram o itinerário quando da entrada de Sabino à
terra de Padre Rolim, iniciando pelo Sítio Remédios (atual bairro Remédios) com
parada na casa de Luiz Boca-Aberta; desceram pela rua Cel. Vital Rolim, antiga
Matança (atual Dr. Coelho), onde assassinaram, com um tiro na cabeça, um
policial que fazia correição de animais soltos nas vias públicas.
A gritaria e os disparos amedrontavam a cidade. Nas proximidades do Prédio
Vicentino, ex-Cine Pax, mataram Cícero Ferreira Lima, vulgo Pé de Cágado, que
teve a ousadia de responder a Sabino que não tinha medo nem de cangaceiro nem
de Lampião.
Em seguida
entraram pela rua do comércio, atual Padre José Tomaz, até a Praça Coração de
Jesus, entrincheirando-se na Igreja do mesmo nome, enquanto os defensores
encontravam-se entrincheirados nas ruas Sete de Setembro, atual Av. Presidente
João Pessoa, e Tenente Sabino com a rua do Comércio, acontecendo um cerrado
“fogo”. No calor do “fogo”, Sabino junto aos seus companheiros, deu exemplo de
bravura pessoal, correndo pela rua, atirando ora com mosquetão, ora servindo-se
do rifle papo amarelo, que acendia lampejos de fogo, refletindo uma fúria
monstruosa. Na verdade, um grande guerrilheiro! Os defensores encontravam-se em posição
privilegiada para o avanço dos bandoleiros, que tiveram que recuar pela rua da
Tamarina e na passagem assassinaram o alfaiate Eliezer. Seguiram pela Travessa
S. Francisco, entraram na rua Quinze de Novembro e atacaram a casa de Major
Epifânio Sobreira, arrolado como um dos ricos da cidade. O Major reagiu ao ataque com ajuda de seu empregado José Inácio da Silva, mas
mesmo assim foi ferido. O grupo avançou para a rua Sete de Setembro, atual Av.
Pres. João Pessoa, quando foram surpreendidos pela misteriosa explosão da Usina
de Força e Luz, instalada ao sopé da barragem do Açude Grande, sob a direção
técnica de José Sinfrônio Assis, levando os bandoleiros a recuarem. Pensava
eles ser reforço e era regra no cangaço recuar, quando o combate se tornava
confuso ou incerto. O principal
objetivo do ataque de Sabino à Cajazeiras era VINGANÇA, por ter sido vítima de
emboscada por policiais, tendo como responsável o soldado reformado Lourenço Dunga;
em seguida prender o prefeito Sabino Rolim e o Dr. Draenner engenheiro das
Secas, para pedir resgate. O saque ao comércio e as casas dos ricaços era praxe
quando dos ataques dos cangaceiros; e por fim também vingar-se do velho
conhecido ex-cangaceiro Raimundo Anastácio que aliou-se às autoridades
policiais, passando todas as informações sobre o ataque. Apesar da resistência formada por vinte e cinco homens, em primeiro plano
Tenente Elias Fernandes (Delegado de Policia) e quinze soldados; mais: Romeu
Menando Cruz, Pe. Gervásio Coelho, Joaquim Sobreira Cartaxo (Marechal),
Bacharel Praxedes Pitanga, Jaime Carneiro, Raimundo Anastácio, Major Epifânio
Sobreira, José Sinfrônio Assis e José Inácio da Silva, a cidade viveu as
agruras do ataque que deixou marcas indeléveis. O soldado Lourenço pagou com a vida pelo que fez a Sabino. A casa de Raimundo
Anastácio foi destruída, e quando da fuga, o grupo incendiou a residência de
Martinho Barbosa e saquearam as residências de: Dr. José Coelho Sobrinho, do
médico Dr. José Jorge Almeida, Manoel Pinheiros e do comerciante Júlio Marques
entre outras. O célebre e afamado Sabino com o seu bando, levou a cidade a viver mais de
cinco horas de pavor. Inúmeras famílias, por medo, fugiram para as proximidades
do município, pois os cangaceiros não usavam de piedade.
A Igreja, na pessoa do Bispo D. Moisés Coelho, tomou como arma a oração pela
cidade e pelos cangaceiros, porque afinal os cangaceiros eram filhos de Deus e
vítimas das injustiças sociais.
Sabino era pernambucano, veio para Cajazeiras, através do importante político e
comerciante, além de ser proprietário do Jornal “O Rebate”, Cel. Marcolino
Pereira Diniz, com quem tinha uma forte ligação.
Tempos depois
trouxe também suas quatros filhas (Maria, Geni, Alaíde – Nazinha - e Maria de
Lourdes – Delouza, e a sua mãe, Maria Paulo, à qual as pessoas chamavam
carinhosamente de Vó. Sabino era um homem cujas decisões se davam pela ponta do punhal ou do rifle. O
guerrilheiro Sabino fez a sua historia pelas armas. E a partir do meado da
década de 20, no Sertão, uma toada muito conhecida veio a imortalizá-lo.
Lá
vem Sabino
Mais
Lampião
Chapéu
quebrado
Fuzil
na mão
Lá
vem Sabino
Mais
Lampião
Chapéu
-de- couro
E
Fuzil na mão .
Cajazeiras
– PB, em 28 de setembro de 2006.
(*)
Pesquisadora, sócia da SBEC (Neta do Cangaceiro Sabino)
Livros
consultados:
-Carcará
– Ivan Bichara
-Guerreiros
do Sol – Frederico Pernambucano de Melo
-A
(S) Cajazeiras que Vi e onde Vivi (Memórias) Antonio Costa Assis
-Historia
da Medicina em Cajazeiras – Luiz de Gonzaga Braga Barreto
FONTE
DA MATÉRIA:
http://lentescangaceiras.blogspot.com/
OBS:
Foto da cidade de Cajazeiras- Cortesia de A. Z. SANTOS
Seu
Reginaldo Silva, 59, trabalhou produzindo os shows do Mestre Lua durante 12
anos, entre 1977 e 1989, quando Luiz Gonzaga faleceu. Mora em Juazeiro do Norte
e hoje dirige a Fundação Vovô Januário, criada para ajudar as crianças pobres
de Exu.
Não gosto de
contar essa para ninguém porque foi um momento difícil. Todo mundo acha que
tudo foi reinado e coroa, mas também teve suas tristezas. Um dia, íamos viajar
e, saindo da cidade, ele mandou passar no banco, para pegar um dinheiro.Ele tinha uma
mania de se identificar. Ia chegando e dizia “Êi”, como quem tá tocando boi,
para todo mundo saber que ele tava chegando.
No balcão,
pediu:
"Veja aí como é que está a conta do Rei do Baião?"
O rapaz voltou e
disse:
"Seu Luiz, não tem nada não. Sua conta está vazia..."
Um outro foi e disse
que estava chegando uma ordem de pagamento de Arapiraca, em Alagoas, só que não
era para ele, era pra mim.
Naquele
momento ele se decepcionou. Era o ano de 1983. Os anos 80 foram muito
agradáveis para ele, teve muitos discos vendidos. E mesmo assim não tinha
dinheiro na conta.
Isso porque
passamos em torno de oito meses fazendo shows em troca de alimentos, para ele
trazer para o povo pobre de Exu. Aí ele não se preocupou com o outro lado,
tinha despesas muito altas. Aí começou a vender as fazendas e no final da vida
só tinha terreno que virou o Parque Asa Branca, onde ele morava.
Então no banco
eu disse que ele podia usar aqueles 300 mil cruzeiros.
Ele respondeu:
"Também,
tu come às minhas custas. Come e dorme e não paga nada!".
A saudade de entes queridos que já deixaram a vida
física tortura aqueles que ficaram. Isto é humano, afinal os laços de
convivência e amizade jamais se perdem. Como esquecer os pais, filhos, cônjuges
e autênticos amigos que já não estão mais conosco na convivência diária?
Impossível. Por isso vem a saudade, muitas vezes doída...
Mas, a imortalidade
da alma,
caro leitor, é
algo palpável.
Sim, palpável pelo
raciocínio. Basta pensar na
inutilidade de toda esperança, de toda luta, de tantos vínculos de amor, se
tudo se acabasse com a morte...
Incoerente, não é mesmo? Incoerente inclusive com a grandeza e bondade de
Deus,
Pai justo e
sábio, que não criaria os filhos para depois acabar com eles... e pior, em tão
pouco tempo. Para quê tudo isso, então? A lógica e
o bom senso
indicam que continuamos, após a morte, a ser
o que éramos e prosseguindo o progresso através
de novas oportunidades.
Se somos adeptos de
qualquer religião,
somos pois, espiritualistas.
Isso implica que aceitamos a continuidade da vida após a morte do
corpo. Se a vida continua, nossos seres queridos estão em algum lugar. E também
devem sentir saudades, não é mesmo? E não poderiam nos visitar, estar conosco?
Qual o absurdo dessa idéia?
O único obstáculo é que agora utilizam corpo diferente do nosso. São invisíveis
aos nossos olhos, mas continuam a existir, conservam seus gostos,
idéias, emoções e sentimentos; mantém seus
interesses e buscam o ideal que
se dedicavam quando na Terra.
Anathália Cristina Queiroga e seu pai Júlio Batista Pereira
Pois bem, e
podemos ter notícias deles? Sim, podemos. É comum que enviem notícias através
dos sonhos, das
intuições. E muitas vezes através da mediunidade,
em comunicações escritas ou verbais. Mas neste caso, é preciso muito cuidado.
Cuidado para não sermos enganados por médiuns charlatães que tiram proveio da
credulidade humana.
Por outro lado, para enviar ou receber notícias, há que se considerar o mérito e
as condições morais/espirituais/emocionais das partes envolvidas.
As condições de quem já partiu são muito variadas e dependem da vida moral que
a pessoa adotava
quando na vida física. O mérito de
quem deseja notícia, as condições para que uma comunicação aconteça
tem também grande peso na ocorrência do fenômeno.
Por esta razão, é
preciso conhecer o
assunto antes de envolver-se com ele. E para entender recomendamos os livros O
Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Orson Peter Carrara
caminhosluz.com. br
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