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domingo, 8 de setembro de 2024
ZENÓBIA, A RAINHA
LAMPIÃO TOCAIA GOMES JURUBEBA - ROTA DO CANGAÇO 2024_15
Por Aderbal Nogueira
Veja o vídeo abaixo:
Nesse vídeo Rubelvan Lira nos conta que Virgulino e Antônio Ferreira peitaram Gomes Jurubeba e prepararam uma emboscada. Conheceremos também alguns perigos da caatinga. Para participar da Expedição Rota do Cangaço entre em contato pelo e-mail: narotadocangaco@gmail.com Seja membro deste canal e ganhe benefícios: / @cangacoaderbalnogueira Parcerias: narotadocangaco@gmail.com
#PARANATAMA: RIQUEZAS HISTÓRICAS, REGISTROS PRÉ HISTÓRICOS E A INVASÃO DE LAMPIÃO.
Por Frei Juvenal Memórias
AS COISAS BOAS DA VIDA...
Por MM Divugações
"As coisas boas da vida são as simples, as do campo, as que cidade nenhuma é capaz de produzir igual."
Uma excelente noite pra todos nós.HISTÓRIA DE LUIZ GONZAGA, O REI DO BAIÃO E O VICIADO.
Por MM Divugações
No final dos anos 60, Luiz Gonzaga História de Luiz Gonzaga, o rei do baião e o viciado.
No final dos
anos 60, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo
de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e
outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.
No mesmo
veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu
sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de
Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.
Em Alagoas,
quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que
tocava o triângulo no trio forrozeiro.
Luiz Gonzaga
na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969
Numa dessas
viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo
parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que
precisava de ajuda.
Solidário como
todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.
— O amigo tá
precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um
velho Jeep.
— Vixe, meu
Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.
— De carne e
osso. Tá precisando de quê?
— Faltou
gasolina…
— Não é
problema. Vamos resolver agora.
Dominguinhos,
que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para
retirar o combustível.
— Eu tenho —,
informou o proprietário do Jeep.
— E a danada
da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia
e desconfiança.
— Tenho, sim
senhor!
Depois de
abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais
próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:
— Quer dizer
que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?
— Sim, senhor.
Sou um homem prevenido.
— É não. Você
é um homem acostumado.
Entrou na
Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou
quem era o tal cidadão.
— Um viciado,
um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.
nzaga, o Rei do Baião, percorria o interior do Nordeste a bordo
de uma Rural Willys ano 1961. Com ela, engolia poeira entre um município e
outro, onde sempre o aguardava como palco a carroceria de um caminhão.
No mesmo
veículo viajava o trio que o acompanhava nas apresentações. Piloto, seu
sobrinho era um deles. O motorista e sanfoneiro era um tal de José Domingos de
Moraes, que ficou mais conhecido como Dominguinhos.
Em Alagoas,
quem também dirigiu a famosa Rural do Gonzaga foi Tororó do Rojão, o homem que
tocava o triângulo no trio forrozeiro.
Luiz Gonzaga
na Rural tendo como motorista Dominguinhos em 1969
Numa dessas
viagens, no interior de Pernambuco, a caravana do Gonzaga passou por um veículo
parado à beira da estrada. Ao seu lado um cidadão fazia sinais indicando que
precisava de ajuda.
Solidário como
todo bom nordestino, Gonzaga pediu a Dominguinhos para dar meia-volta.
— O amigo tá
precisando de alguma coisa? — perguntou ao sertanejo que estava ao lado de um
velho Jeep.
— Vixe, meu
Deus do céu! E num é o Luiz Gonzaga… —, alegrou-se.
— De carne e
osso. Tá precisando de quê?
— Faltou
gasolina…
— Não é
problema. Vamos resolver agora.
Dominguinhos,
que acompanhava a conversa ao lado, lembrou que não tinha nenhum vasilhame para
retirar o combustível.
— Eu tenho —,
informou o proprietário do Jeep.
— E a danada
da mangueirinha? Também tem? – quis saber Gonzagão, já com um olhar de malícia
e desconfiança.
— Tenho, sim
senhor!
Depois de
abastecer o automóvel com combustível suficiente para chegar à cidade mais
próxima, o Rei do Baião se aproximou do cidadão e falou:
— Quer dizer
que o senhor tinha o vasilhame e a mangueirinha, né?
— Sim, senhor.
Sou um homem prevenido.
— É não. Você
é um homem acostumado.
Entrou na
Rural rindo da situação. Dominguinhos quis saber a razão do riso e perguntou
quem era o tal cidadão.
— Um viciado,
um viciado em gasolina — respondeu Gonzaga às gargalhadas.
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SANTA LUZIA
Clerisvaldo B. Chagas, 6 de setembro de 2024
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 3.102
Santa nascida
em Siracusa, na Itália, é muito forte no Nordeste brasileiro. Sua tradição
pelas zonas rurais parece mais forte ainda, onde suas novenas são celebradas
com muita esperança no seu dia, 13 de dezembro. Padroeira dos oftalmologistas e
das pessoas que têm algum tipo de deficiência visual, a presença de Santa Luzia
está no cotidiano dos agricultores que muita a veneram. Perseguida por
Diocleciano para que se convertesse aos deuses pagãos, sofreu absurdos e
assegurando milagres em sua defesa, até que finalmente se tornou mártir. Seus olhos foram arrancados e entregue no prato ao imperador. Mas nasceram outros
olhos sadios e mais belos do que os primeiros. Finalmente sua cabeça foi ao
chão aos golpes dos perseguidores.
Na sua
literatura se apresenta sempre com os dois olhos em um prato e que essa
representação se encontra nas casas de inúmeros devotos, sertões afora. Em
Santana do Ipanema, cidade sertaneja alagoana, entre tantos santos em nomes de
ruas, está o de Santa Luzia que, segundo a população, foi promovida a bairro.
Contemplamos muito os ternos de zabumba pelas ruas de povoados e cidades de
casa em casa pedindo donativos para leilão e dinheiro para a novena de Santa
Luzia. Tocadores atrás, mulher à frente com a imagem da santa protegida por pano
branco, sombrinha protetora do Sol forte.
No meu mais recente romance do ciclo do cangaço, “OURO DAS ABELHAS”, tem uma cena de terno de zabumba tocando em um povoado onde iria haver novena de Santa Luzia, pela noite. A personagem principal do romance, Mocinha, pág. 54 do Capítulo: Onça assando Batata, canta:
Santa Luzia já
vem
Cheia de luz e
louvor
Curar os olhos
do povo
Sem escolher pecador.
E assim vamos
se deliciando com as belas histórias de Santa Luzia. Inclusive, muita gente
devota se recusa a trabalhar no seu dia.
É dia santo no coração.
TERNO DE
ZABUMBA NA RUA ANTÕNIO TAVARES, EM SANTANA DO IPANEMA. (FOTO: JEANE CHAGAS).
ACERVO DO AUTOR. SANTA LUZIA.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/
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