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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O TEATRO DE VOVÔ PENEDO

Clerisvaldo B. Chagas, 22 de setembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.743

Falar sobre cultura do núcleo de Penedo é dizer sempre a mesma coisa, mas de vez em quando espoca foguetório que corta os céus do estado e do Brasil. Afinal a cidade ribeirinha foi a primeira fundada em Alagoas, colecionando história e cultura forte que até hoje reflete e guia esse seguimento na Terra dos Marechais. E a cidade que tem centenas de anos comandou a colonização do vale do São Francisco e das cidades sertanejas. Agora Penedo lança a notícia que soa mundialmente no patrimônio físico da humanidade. Trata-se da reinauguração do seu teatro que estava sendo restaurado. O “Teatro 7 de Setembro” que teve sua pedra fundamental implementada em 08/09/1878, foi inaugurado seis anos depois em 07/09/1884 com o magnífico sobrado, ostentação e a peça “O Violino do Diabo”.

TEATRO 7 DE SETEMBRO. Foto: (Word Press).

   Nem sempre uma obra tombada tem os devidos cuidados governamentais por mil motivos conhecidos. Todavia, o tema negativo não conduz o presente momento para o palco reluzente (italiano) no formato de ferradura do teatro em questão. Foi o Teatro 7 de Setembro o primeiro a ser construído nas Alagoas da Província. Foco de grandes companhias europeias de teatro e centro de arte e cultura de toda a região. Descrito inúmeras vezes, o monumento possui estilo Arquitetônico Neoclássico, planta italiana e fachada encimada por quatro estátuas de louça representando deusas da Música, Poesia, Pintura e Dança. O seu interior disponibiliza ao público 353 lugares; é composto de auditório, camarotes, frisas, galerias e o salão de público.

E se nós, sertanejos, tivemos Traipu como pai, viemos do avô Penedo que mais uma vez demonstra sua força para salvar o tesouro histórico que lhe pertence. Invadido pelos holandeses, soube lutar pela expulsão somando mais essa fase de luta detalhada ao seu acervo cultural que orgulha o povo alagoano. Visitar a Penedo turística exige tempo e paciência para levar o mínimo de informações de seu casario, ruas, culinária, Geografia, Cultura Viva e História, muitas histórias que os séculos acumularam para o visitante exigente.

VIVA O “NOVO” TEATRO 7 DE SETEMBRO!”.


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ENTERREM O BRASIL NA CURVA DO RIO

*Rangel Alves da Costa

Triste destino de uma nação que nasce usurpada na sua raiz. Desde os tempos coloniais, a partir do primeiro instante que o dito descobridor às suas margens aportou, que o Brasil vem sendo dizimado por exploradores, usurpadores, ladrões de todas as riquezas e esperanças.
A farsa da descoberta foi o álibi para o apossamento sem fim. Chegados em terra de ninguém, vez que o índio sempre considerado como um nada, então lançaram mão de tudo o que pudessem encontrar. Primeiro, a dignidade de um povo. Depois, a dignidade de uma população. E ainda depois, perante as riquezas ainda existentes, simplesmente às mãos dos corsários modernos.
Um triste percurso, o brasileiro. O governo colonial, sob o jugo e ordem do reinado lusitano, logo cuidou de se apoderar das terras, dividi-las entre os seus, distribuir deveres e obrigações, resguardando para si todos os proveitos. A terra nada, tudo ao donatário, ao governo colonial, ao império. Governado de cima para baixo, abaixo as opressões e os mandos e desmandos dos donos do poder.
Nada a terra senão o uso e o abuso. O nativo explorado, dizimado, logrado na sua identidade. O mero sobrevivente destes tristes trópicos, apenas o contínuo esforço para manter o esfomeado saco de tributações. Taxas, impostos, obrigações estapafúrdias, tudo objetivando lustrar de riqueza os brilhos da famigerada coroa. O poder destripando o indigente para se arvorar de ser senhorio.
E desde então o calvário de um povo em busca dos dias melhores que nunca chegam. E não chegam por que lutas, sacrifícios e sonhos usurpados pelo poder opressor. Aquele primeiro que oprimiu o índio continuou oprimindo a sociedade colonial e depois toda a população brasileira. Ora, o poder muda de mãos mas continua com a mesma feição. Vão-se os escudos e os brasões e continuam as siglas partidárias e as enlameadas bandeiras políticas.
Desde aqueles tempos primeiros que o coração do Brasil foi sendo continuamente dizimado pelo usurpador. Tomaram a terra do seu primeiro habitante e depois tomaram tudo dos demais habitantes. Ora, a partir de então, apenas o direito de nascer e de à míngua sobreviver, pois o restante tudo nas mãos dos exploradores, usurpadores, dos políticos e governantes. E jamais houve limites para os saqueadores da nação brasileira.
Como no livro de Dee Brown, talvez algum velho cacique tenha igualmente dito que enterrassem seu coração na curva do rio. Com efeito, o livro de Brown (Enterrem meu coração na curva do rio) conta a saga dos massacres contra tribos indígenas das nações Dakota, Ute, Sioux, Cheyenne e outras, pelos colonizadores do velho oeste norte-americano. No caso brasileiro, toda uma nação de coração enterrado na curva de qualquer rio.
O que resta, então, de uma pátria ser ter coração? E já não ter coração pelo fato de que os que os gananciosos simplesmente usurparam toda a sua seiva, todo seu pulsar de vida. E já não ter coração pulsando por que toda a alegria foi esbulhada, toda a esperança foi abarcada, todo o futuro foi espoliado e extorquido. Não tem mais coração a pulsar uma pátria transformada em jogo de interesses, em manipulações de poder, em meio de ilicitudes, em cofres esvaziados pelos poderosos da nação. Um festim de ladroeiras, de ladroices, de corrupções.
Uma nação subjugada, ajoelhada e aviltada, por todo aquele que se disse com poder sobre a terra, sobre o povo e suas riquezas. Quando mais se arvora do poder de governar mais faz o povo brasileiro padecer como se o seu destino fosse de desvalia e de sofrimento. Submeteu o índio, açoitou o escravo, em seguida colocou o povo em curral, sob rédeas, ordenando apenas que tirasse do corpo o suor de sangue para alimentar a vileza do poder. E nada modificou daí em diante.
O que faz o brasileiro atual senão viver submetido à escravidão? Não há o mesmo tronco, não há a mesma chibata, mas os grilhões continuam dilacerantes, os senhores-do-mato continuam fazendo vítimas. Será que não é escravo um povo que tem de pagar na pele e no estômago pelas mazelas dos outros, pelas roubalheiras desenfreadas e pelas corrupções desmedidas? É o mesmo algoz da nação o político, o poderoso ou o mandatário, que tira, através da ilicitude, a sua seiva de sobrevivência.
Quando o velho cacique ao longe avistou a frota chegando, então olhou aos céus para dizer seu adeus. E viu as águas apodrecidas, e viu as matas devastadas, e viu a terra carcomida pelo solado do explorador. Olhou para o pequeno piá desnudo e disse que não adiantava mais encobrir o corpo, pois dali em diante a nudez seria avistada até por cima dos panos. A nudez da pobreza, da fome, do sofrimento, da desolação e da desesperança. Então repetiu: enterrem meu coração na curva do rio.
E com o coração do velho cacique também toda uma nação. Não apenas a indígena, mas também essa de um povo que chora sua crescente pobreza.


Escritor
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LANÇAMENTO DO LIVRO DA ESCRITORA VERLUCE FERRA


Agora temos a data marcada para o lançamento. Será durante o CARIRI CANGAÇO, em Floresta do Navio, sertão pernambucano.

https://www.facebook.com/psicologiadocangaco/photos/a.494025067611338.1073741828.494013557612489/537429963270848/?type=3&theater

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LIVRO “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”

Por Antonio Corrêa Sobrinho

O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!

Adendo: José Mendes Pereira

Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores  possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.

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Entre em contato com o professor Pereira através deste 
e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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NÃO SE ESQUEÇAM! SERÁ AMANHÃ! LANÇAMENTO DO LIVRO DO KYDELMIR DANTA


É amanhã, pessoal!!! No estande da TRIRYBOOKS, às 19:40 h, na Feira do Livro de Mossoró... Vamos lá...!!! 

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PLACA EXISTENTE EM UMA DAS ENTRADAS DA UFERSA, ANTIGA ESAM / MOSSORÓ - RN.

Dr. Vingt-un Rosado Maia

“Um dia, eu e América repousaremos à sombra do pórtico dos fósseis de noventa milhões de anos. 

Doutora América Fernandes Rosado

Pedi aos nossos filhos e netos que plantassem aqui o meu coração e o meu cérebro. 

Placa

O cérebro que sonhou e criou esta escola, fundada e federalizada por Dix-Huit. Esquecerei as canseiras, as injustiças, as noites indormidas, no chão que eu tanto amo, em todos os seus milímetros, para só lembrar o privilégio e a alegria de ter servido ao meu querido país de Mossoró.” 

Mossoró,11.09.1991
Vingt-un

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/

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NELSON LUCAS PIRES

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 08 de setembro de 2017 falecia, em Mossoró, o empresário Nelson Lucas Pires, aos 91 anos de idade. Era casado e tinha seis filhos: Geraldo Nelson Leite Pires, Nelson Lucas Pires Júnior (Nelsinho), Gladys Leite Pires, Gleuma Leite Pires, Gilson Leite Pires e Gisele Leite Pires. Nascido a 09 de fevereiro de 1926 em uma fazenda que fica no município de Coremas, no Estado da Paraíba, sendo filho primogênito do fazendeiro e comerciante João Pires de Lacerda e da professora Ana Lucas de Almeida, ambos paraibanos. Além de Nelson, o casal teve ainda mais três filhos. 


Nelson Pires trouxe em seu sangue uma herança comercial que vinha não apenas do seu pai, mas que remetia a um de seus bisavôs, Francisco Pires de Souza, português, vindo ao Brasil para negociar com maletinhas de ouro. Iniciou seus estudos em sua terra natal, Coremas. Ainda na adolescência, passou a ajudar o seus pais em uma mercearia da família.  Trabalhou, em seguida, nas Lojas Paulistas, do Grupo Ludrig, onde chegou buscando se familiarizar com o ramo de tecidos, um de seus fascínios. Já rapaz seguiu para Campina Grande/PB, para continuar os seus estudos e, claro, trabalhar. Tempos depois, convocado pelo pai, regressou a Corema, para gerir seu próprio negócio na área têxtil. Mesmo em uma cidade pequena, o seu tino comercial fez com que o negócio prosperasse ao ponto de se tornar a loja de tecido mais procurada da cidade. Se por um lado isso era bom, por outro não, haja vista que a outra loja do mesmo ramo pertencia ao seu pai que a comandava juntamente com os seus outros três filhos (Manoel Lucas Pires, Ney Lucas Pires e Neli Lucas Pires). Para evitar a falência do seu pai e irmãos, Lucas Pires preferiu tentar a sorte em outra praça. Pensou primeiramente em Fortaleza, no Ceará, chegando até a apalavrar a compra de um ponto comercial. Mas o negócio acabou não dando certo, pois o proprietário desistiu da venda. Passou então a analisar outras cidades que lhe oferecesse a oportunidade que procurava. Voltou os seus olhos para a cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, da qual havia recebido boas recomendações. E aqui abrimos um parágrafo para falar da posição geográfica de Mossoró: Equidistante de duas capitais, Natal e Fortaleza, ao mesmo tempo que se localiza entre o mar e o sertão, o que a torna um polo por excelência de comércio, abastecendo não só a região do Oeste potiguar, mas também parte da Paraíba e do Ceará. Talvez na ocasião o futuro comerciante ainda não conhecesse esses dados, mas certamente a sua intuição, seu tino comercial, apontou que aqui era o lugar certo. Teve, é certo, uma ajudinha da Maçonaria para tomar essa decisão. É que ao visitar a cidade, participou de uma Sessão da Loja Maçônica “24 de Junho”, e em conversa com alguns Irmãos sobre o motivo de sua visita à cidade, ficou sabendo que um Irmão daquela Loja estava com um ponto comercial a venda. E logo trataram de apresenta-lo a esse Irmão, o que resultou na compra do referido ponto comercial. A visita que fez a Loja “24 de Junho”, em Mossoró, tinha um motivo: Nelson Lucas já era Maçom. A motivação para pertencer a Sublime Ordem surgiu de suas idas a João Pessoa, Capital da Paraíba. Como católico fervoroso, devoto de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, devoção que herdou da mãe, frequentava na Capital Paraibana uma igreja que ficava próxima a uma Loja Maçônica. Resolveu então escrever para essa Loja, candidatando-se a ingressar na Maçonaria. Tinha, na época, apenas 18 anos. Não obteve êxito. Posteriormente, um funcionário do DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – Moacir Moura, que morava em Coremas mas que era filiado a Loja Maçônica Augusto Simões Nº 11, na cidade de Patos, Paraíba, sabendo desse desejo de Nelson Lucas, propôs o seu nome para aquela Loja. Dessa forma, em 03 de novembro de 1949, Nelson Lucas foi iniciado na Maçonaria. Depois da visita a Mossoró, retornando a Coremas, tomou as devidas providências para a mudança, de modo que em 07 de fevereiro de 1955 chegava a Mossoró, no dizer popular “de mala e cuia”, ou seja, veio para ficar. E não havia tempo a perder. Com imensa disposição para o trabalho faz com que no mesmo mês de fevereiro surja, no centro da cidade de Mossoró, o Armazém Nova América, de propriedade de Nelson Lucas Pires. Outra providência tomada logo na sua chegada a Mossoró foi filiar-se a Loja “24 de Junho”, que na época pertencia ao Grande Oriente do Brasil, chegando mesmo a empunhar, por certo período, o primeiro malhete daquela Loja, quando, ocupando o cargo de Primeiro Vigilante, ocorreu a licença do Venerável Mestre Francisco Olivar do Monte Lima, que fora eleito para o biênio 1959/1961. Nesse período ocupou também a Presidência do Capítulo “24 de Junho”. Sua vocação para os negócios fez com que o Armazém prosperasse ao ponto de algum tempo depois partir para um empreendimento de maior vulto no ramo da indústria de redes. Surgia assim a “Fábrica de Redes Mossoró”. Com o crescimento da empresa, dois de seus irmãos se associaram a ele nesse negócio. E assim a Fábrica de Redes Mossoró passou a abastecer não apenas o mercado interno, mas todo o mercado nacional. A característica de um empreendedor é de nunca está satisfeito com os seus negócios, e procurar sempre uma maneira de agregar valores aos mesmos. Nelson Lucas sempre foi assim. Como na fabricação de redes eram usados vários produtos químicos para o alvejamento e tingimento dos tecidos, que adquiria em grandes quantidades para as suas atividades, verificou que havia demanda para atender, com esses produtos, outras empresas de menor porte que também necessitavam dos mesmos. Passou a ser distribuidor desses produtos. E o negócio foi tão promissor, que por volta dos anos 90, quando a sociedade com os irmãos foi desfeita, Nelson Lucas montou uma nova empresa de comercialização de produtos químicos e fabricação de saneantes, a Lucas Pires Produtos Químicos Ltda., que foi, até o fim dos seus dias, a sua atividade empresarial. Tudo fruto do conhecimento adquirido com esses produtos. Adquirir novos conhecimentos foi uma constante em sua vida. Para tanto, matriculou-se no Curso de Contabilidade da Escola Técnica de Comércio União Caixeiral. Nesse estabelecimento de ensino foi não só aluno, como professor de Contabilidade Geral, Custos, Análise de Balanço e Economia de Mercado por 18 anos, tendo assumido inclusive a direção da Escola. Mas não parou por aí. Formou-se também em Administração de Empresas e Economia, na hoje Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Foi ainda Diretor Executivo da Fiação Tecelagem de Mossoró – FITEMA, no período de 1960 a 1964, como preposto do Banco do Nordeste e fundador e primeiro presidente do Clube de Diretores Lojistas de Mossoró. Maçom há 68 anos, ajudou a fundar as Lojas: João da Escóssia (atuando como Primeiro Vigilante), Jerônimo Rosado (da qual foi Venerável no biênio 1989/91), Amâncio Dantas, Nival Paulino Pinheiro (Açu), Princesa do Oeste (Umarizal), José Torquato de Figueiredo (São Miguel), Estrela Altaneira (Pendência), Manuel Reginaldo da Rocha (Pau dos Ferros) e Coronel Fausto (Areia Branca, onde funcionou como Primeiro Vigilante) e Sebastião Vasconcelos dos Santos, em Mossoró. Foi também fundador e Presidente das seguintes Lojas Filosóficas que funcionam na Loja Jerônimo Rosado: Loja de Perfeição Eduardo Medeiros, Capítulo Mário Vilar de Melo, Conselho de Kadoshi nº 70 e Mui Poderoso Consistório de Príncipes do Real Segredo nº 63. Nelson Lucas Pires já galgou o Grau 33 – Grande Inspetor Geral – o mais alto grau do Rito Escocês Antigo e Aceito. Foi também agraciado com a Medalha D. Pedro I pelo Grande Oriente do Brasil, tendo vindo a Mossoró uma comissão do poder central do Grande Oriente do Brasil, dirigida pelo então Grão-Mestre Adjunto Marcos José da Silva, para entregar essa comenda. Foi o primeiro, no Rio Grande do Norte a receber essa honraria e o vigésimo, a nível nacional. Foi agraciado também com o título de Cidadão Mossoroense. Estava como representante da Delegacia Litúrgica do Rio Grande do Norte no Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito. A última homenagem da Maçonaria foi entregue, no 21 de agosto de 2017, quando a Poderosa Assembleia Estadual Legislativa fez entrega da Medalha do Mérito Legislativo “O Potiguar”, juntamente com um diploma, por ocasião do Dia do Maçom. Nelson Lucas foi representado por seu filho, Nelson Lucas Pires júnior, que também é maçom. Foi sócio do Lions Club de Mossoró Centro e fundador do Lions Club de Mossoró Abolição; Sócio Benemérito do Rotary Club de Mossoró; Sócio do Clube Ipiranga de Mossoró; Diretor da ACDP – Associação Cultural e Desportiva Potiguar. Por tudo isso, Mossoró chora a sua morte. Por seus feitos, bem que poderia repetir o texto bíblico: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. 

© 2017 - Copyright Geraldo Maia do Nascimento. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor

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CARIRI CANGAÇO FLORESTA 2017


Abertura do Cariri Cangaço no antigo Batalhão de Floresta. Vocês conhecerão um fato lamentável que ocorreu dentro do Batalhão e a morte de dois oficiais e vários feridos. A revolução de 1930 e o levante no batalhão de Floresta. Sejam bem vindos. Cariri Cangaço Floresta 2017, de 12 a 15 de outubro.

Antigo Batalhão

O comandante, o Major Nelson Leobaldo

Túmulos no cemitério São Miguel dos dois oficiais mortos no levante do Batalhão.

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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO FLORESTA - CENTENÁRIO DE NAZARÉ

Por Manoel Severo

PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO FLORESTA - CENTENÁRIO DE NAZARÉ

Floresta  

QUINTA-FEIRA 
Dia 12 de Outubro de 2017

19h – Noite Solene de Abertura 
Praça do Batalhão de Floresta
Centro Histórico - Floresta

19h20min – Formação da Mesa de Autoridades
19h30min – Hino Nacional
Cerimonial
ANA GLEIDE SOUZA LEAL
19h35min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por: GERALDO FERRAZ e JULIANA PEREIRA

19h45min - Fala das Autoridades
MANOEL SEVERO
PREFEITO RICARDO FERRAZ

20h05min - Entrega de Diploma ao Município de Floresta
Por: RAUL MENELEU E MANOEL SERAFIM

20h10min – Entrega de Títulos "Amigo do Cariri Cangaço"
Por: EDVALDO FEITOSA E PROFESSOR PEREIRA

20h20min - Posse dos Novos Conselheiros Cariri Cangaço
Por:JORGE REMIGIO E NARCISO DIAS

20h40min - Importância e o Legado do Batalhão
LEONARDO GOMINHO
GERALDO FERRAZ
MARCOS DE CARMELITA

21h00min - Coquetel de Abertura  
PEDRINHO VILARIM
CECÍLIA DO ACORDEON


Floresta 

SEXTA-FEIRA 
Dia 13 de Outubro de 2017 

8h30min – Saída para Fazenda Favela

9h30min – Visita Guiada a Favela

10h - Conferência
"O Fogo da Favela"
MARCOS DE CARMELITA E CRISTIANO FERRAZ

12h00min - Almoço em Floresta

12h45min- Lançamento dos Cordéis Cariri Cangaço
FRANCISCO DE ASSIS A.S.

15h00min - Visita Guiada e Comentada
 ao Patrimônio Histórico de Floresta
VAVÁ PAULINO - AMÉLIA ARAUJO - BETINHO NUMERIANO
JOÃO LUIZ - LEONARDO GOMINHO - ANA GLEIDE
FÁTIMA ROCHA - MAZINHO - TOINHO BARBEIRO

BATALHÃO DE FLORESTA
CASARIO
RUA DOS COITEIROS
IGREJA DO ROSÁRIO
CONFRARIA DO ROSÁRIO
MEMORIAL CONCEIÇÃO CAHÚ
CORÊTO DA PRAÇA
ESPAÇO CULTURAL JOÃO BOIADEIRO
ESPAÇO BODEGA 

19h00min - Câmara Municipal de Floresta
Sessão Solene de Concessão do Título de Cidadão de Floresta a
MANOEL SEVERO GURGEL BARBOSA

19h45min - Entrega de Homenagens do Cariri Cangaço
POR: FRANCIMARY OLIVEIRA E MÚCIO PROCÓPIO

20h00 - Lançamentos

"Lampião em 1926"
LUIZ RUBEN BONFIM

" Dos Mitologemas na Imortalidade do Passado Lampiônico"
VERLUCE FERRAZ

"Lampião na Historiografia de Sergipe"
ARCHIMEDES MARQUES 

20h30min - Conferência
"Missa do Vaqueiro: Uma História de Fé, Amor e Tradição"
HELENA CÂNCIO
Presidente da Fundação Padre João Câncio

MESA:
JUNIOR ALMEIDA
IVANILDO SILVEIRA
JOÃO DE SOUSA LIMA


 Nazaré do Pico 

SÁBADO 
Dia 14 de Outubro de 2017 

8h30min – Saída para Nazaré do Pico

9h00min – Solenidade de Boas Vindas

Comunidade de Nazaré do Pico
Escola Municipal Domingos Soriano Souza
Escola Estadual Terezinha Lira
Banda Nelson Barros da Rosa

9h10min - Hasteamento do Pavilhão Nacional

9h15min - Fala das Autoridades
PREFEITO RICARDO FERRAZ
VEREADOR PEDRO HENRIQUE NOVAES LIRA
MANOEL SEVERO

9h30min - Entrega de Diploma a Nazaré do Pico
MABEL NOGUEIRA, LUIZ FERRAZ FILHO e RUBELVAN LIRA

10h00min - Visita a propriedade Poço do Negro
(Segunda morada de Virgulino Ferreira)

Descerramento da placa dos 100 anos do Umbu-cajá
(Árvore plantada pelos irmãos Ferreira).

11h00min -  Rodada de conversa:
PEDRO FERREIRA, MANOEL ISIDORO e Pesquisadores

12h00min - Almoço Dançante e Exposição de Fotos
 Clube de Nazaré do Pico.

13h30min - Entrega de Diploma às Escolas
Domingos Soriano Souza e Terezinha Lira
JAIR TAVARES E RANGEL ALVES DA COSTA

14h00min - Homenagem Póstumas aos Nazarenos Mortos por Lampião
Local: Monumento Praça Pública.
Resgate Histórico
HILDEBRANDO NOGUEIRA -"NETINHO FLOR"
Valsa Ave Maria
TADEU MENEZES
Polícia Militar de Pernambuco.

15h00min – Roteiro no Rastro da História Nazarena
Visita às Residências dos Nazarenos e Monumentos da Vila.
NANCY DE SOUZA NOGUEIRA - RUBELVAN LIRA - MABEL NOGUEIRA  
EMANUEL NOGUEIRA - NETINHO FLOR - MAELBE NOGUEIRA
JOSÉ NOGUEIRA - ULISSES FLOR - EDVALDO GOMES DE SÁ

17: 00 h – Encontro na Igreja e Cortejo ao Cemitério Local
"Por Quem os Sinos Dobram..."
Homenagem do Cariri Cangaço aos Nazarenos 
Mortos e Sepultados no Campo de Batalha

17h30min – Encerramento com Homenagem ao Cariri Cangaço 
FAMÍLIA JOÃO GOMES DE LIRA  

Floresta

DOMINGO 
Dia 15 de Outubro de 2017


9h – Confraternização nos salões do Floresta Hotel
Forró Pé de Serra

Recepção
GFEC-Grupo Florestano de Estudos do Cangaço


Cariri Cangaço Floresta - Centenário de Nazaré 2017
FLORESTA - NAZARÉ DO PICO , Pernambuco

Realização:
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORESTA

Apoio Institucional:
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GFEC-GRUPO FLORESTANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC-GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
GRUPO LAMPIÃO, CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO O CANGAÇO
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO

https://cariricangaco.blogspot.com.br/2017/09/programacao-cariri-cangaco-floresta.html

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