Por José Mendes Pereira
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sábado, 29 de abril de 2023
MINHA FAMIAÇÃO, ASSIM DIZIA O COMEDIANTE CORONEL LUDUGERO.
PEDRO DE CÂNDIDO, COITEIRO DO CAPITÃO LAMPIÃO.
Este era o famoso Pedro de Cândido, o homem conhecido do capitão Lampião, e fazia as compras para ele e para sua cabroeira.
Em 22 de Agosto de 1941, ele morreu, há quem diga que Pedro de Cândido foi assassinado em Piranhas por um deficiente mental que o confundiu com um lobisomem. Foi acusado possível entregador do capitão Lampião às volantes policiais, que foi torturado por elas, comandas pelo tenente João Bezerra da Silva, pois as suas exigências eram que ele informasse o roteiro do capitão e sua malta.
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O CANGACEIRO CANÁRIO E SUA COMPANHEIRA ADÍLIA
Por Histórias do Cangaço
Natural de
Poço Redondo, no Estado de Sergipe. Seu nome de batismo era Bernadino Rocha, e no Cangaço recebeu a
alcunha de Canário. Era um cangaceiro valente e corajoso. Sempre de cara
fechada e jeito truculento.
Teve como companheira a cangaceira Adília, com quem teve um filho. Foi chefe de subgrupo, do qual fazia parte alguns parentes de sua companheira Adília.
Foi morto no dia
6 de setembro de 1938 pelo cangaceiro Teodomiro dos Santos, que no Cangaço era
conhecido como Penedinho, e que fazia parte do subgrupo de Canário.
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ROSA DA ROSA
Por Hélio Xaxá
Desafiando intempéries e eras
Ganha a joia, beleza infinita
Com
o passar das primaveras
Fica
a Rosa ainda mais bonita...
O
tempo mau não a atinge
Torna-se
seu fiel escudeiro
Gentil,
de belos tons, a tinge
Refaz
o desenho primeiro...
Traz
dentro de si as marcas
Dessa
sua amável existência
Memórias
felizes e amargas
História
de amor e resistência
Sonhos
ricos, tristezas parcas
Cheia
de graça e benevolência.
AINDA FALTA
Clerisvaldo B. Chagas, 27 de abril de 2023
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.873
Muitas coisas
da história de Santana foram contadas, porém, outra parecem sem soluções. Pode
ser até que apareça um pesquisador abnegado no futuro e resgate episódios que
teimam em ficarem esquecidos. A grandiosa história do padre Bulhões é uma
delas, outras são as epopeias do DNOCS e do DNER, em Santana do Ipanema, como
base. Temos ainda a saga do coronel Lucena... felizmente esta já está sendo
escrita e bem adiantada na obra. Mas ainda falta a vida do coronel Manoel Rodrigues
da Rocha. Sobre esses assuntos, apenas fragmentos surgiram aqui ou acolá, mas o
miolo não aparece, deixando escapar grande riqueza dos nossos anais
completamente sem luz.
Por falar
nisso, se não me engano, em torno de 1960, chegou a Santana do Ipanema, uma
frota enfileirada de 60 jipes marca Willys, dando grande espetáculo pela rua
principal da cidade. Diziam que esses resistentes veículos eram sobras da
Segunda Grande Guerra e foram trazidos para o Sertão para serem vendidos a quem
quisesse comprar e que isso iria facilitar o progresso da região. Não havia
tantos automóveis assim na área sertaneja, tanto que havia uma senhorita
conhecida como Maria José de Leuzinger que sabia de cor e salteado todas as
placas de veículos e seus proprietários de Santana do Ipanema. Também não temos
certeza se era dia de Carnaval, mas o fato é que isso causou grande alvoroço na
cidade. O preço era bom, mas nem todo cidadão podia comprar um jipe.
Todos os
veículos, entretanto, foram vendidos. E de fato, essas aquisições serviram
muito ao desenvolvimento. O padre comprou, o médico comprou, o comerciante
comprou... e muitos tiveram seus serviços facilitados na zona rural. O carro de
boi, o cavalo, o burro... Iam ficando obsoletos com a entrada de motores em
massa na Sertão. A transição que até os presentes dias nunca foi total, jamais
desvalorizou os primeiros meios de transporte da época, apenas os ofuscou. A
fama de bruto do jipe nunca saiu de moda. Podemos encontrá-lo hoje,
sofisticado, metido à besta, mas sempre jipe, transmitindo força e segurança ao
usuário.
Muitos jipes
no mundo!
Bem que falta agora, uma Maria José para decorar placas e donos dos motores da Terra.
AS CONTRADIÇÕES DE PADRE BULHÕES
Por Aderbal Nogueira
LAMPIÃO FURIOSO NO RASTRO DE CLEMENTINO QUELÉ, O CANGACEIRO QUE VIROU SARGENTO
Por No Rastro do Cangaço
VILA NOVA O CABRA DE LAMPIÃO QUE SE RECUSOU A TRAIR SEUS COMPANHEIROS
AINDA QUE VOCÊ NÃO SE IMPORTA, ISSO É IMPORTANTE...
Por José Cícero da Silva
A histórica e lendária "Casa da Pedra" da Lapinha da Cachoeira - testemunha de parte da história de MV e do Cariri. Local onde inclusive, Pinto Madeira se refugiou com os seus revoltosos revolucionários em 1832.
Atualmente abandonada e a se desmoronar pelas intempéries . Por que ninguém faz nada? Em tempo: Preservar a memória e o patrimônio histórico é uma obrigação constitucional. Acorda M.Velha??!!
https://www.facebook.com/josecicero.silva.33
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LADOS DA VIDA
Autor: José Di Rosa Maria
UMA MUDANÇA AO CEARÁ
Por Epitácio de Andrade Filho
O livro “Uma
Mudança ao Ceará” é uma história contada e vivida por uma
família sertaneja durante a seca de 1941.
Por meio de uma linguagem simples, objetiva e apegada aos fatos e costumes vivenciados na década de 40 do século XX, a escritora patuense Mocinha Saraiva narra detalhadamente uma retirada ocorrida do Sítio Miranda, zona rural de Patu, Rio Grande do Norte, à cidade cearense de Quixadá.
O longínquo percurso enfrentando sol causticante e outras intempéries foi feito em lombo de animais. A primeira edição, (em mímeo), ocorreu em 1978. O livro impresso teve lançamento no dia 18 de maio de 2002, no Salão de Festas do Hotel Vila do Príncipe, em Caicó, durante o Encontro Nordestino de CAPS.
O texto de apresentação é dos jornalistas F. Gomes (In memoriam) e
César Filho. Com apoio do professor-mestre José Antenor de Azevedo, o médico psiquiatra
Epitácio Andrade fez a doação de um exemplar da obra ao escritor Ariano Suassuna.
Enviado pelo o autor.
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