O que dizer de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO”, livro do amigo Ruberval de Souza Silva, obra recém-lançada, que acabo de ler, senão que é trabalho respeitável, pois fruto de muito esforço, dedicação; que é texto bom, valoroso, lavra de professor, um dizer eminentemente didático da história do banditismo cangaceiro na sua querida Paraíba. É livro de linguagem simples, sucinto e objetivo, acessível a todos; bem intitulado, pontuado, bem apresentado. E que capa bonita, rica, onde nela vejo outro amigo, o Rubens Antonio, mestre baiano, dos primeiros a colorizar fotos do cangaço! A leitura de “PARAHYBA NOS TEMPOS DO CANGAÇO” me fez entender de outra forma o que eu antes imaginava: o cangaço na terra tabajara como apenas de passagem. Parabéns e sucesso, Ruberval!
Adendo: José Mendes Pereira
Eu também recomendo aos leitores do nosso blog para lerem esta excelente obra, e veja se alguns dos leitores possam ser parentes de alguns cangaceiros registrados no livro do Ruberval Souza.
ADENDO - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Entre em contato com o professor Pereira através deste
O livro "O Patriarca: Crispim Pereira de Araújo, Ioiô Maroto" de Venício Feitosa Neves será lançado em no próximo dia 4 de setembro as 20h durante o Encontro da Família Pereira em Serra Talhada.
A obra traz um conteúdo bem fundamentado de Genealogia da família Pereira do Pajeú e parte da família Feitosa dos Inhamuns.
Mas vem também, recheado de informações de Cangaço, Coronelismo, História local dos municípios de Serra Talhada, São José do Belmonte, São Francisco, Bom Nome, entre outros) e a tão badalada rixa entre Pereira e Carvalho, no vale do Pajeú.
O livro tem 710 páginas.
Você já pode adquirir este lançamento com o Professor Pereira ao preço de R$ 85,00 (com frete incluso) Contato: franpelima@bol.com.br
Por Clerisvaldo B.
Chagas, 17 de dezembro de 2016 - Escritor
Símbolo do Sertão de Alagoas - Crônica 1.608
Criticar nos
erros, aplaudir nos acertos. Não apenas acertar porque é dever, mas acertar
porque a boa vontade torna a obra mais leve, meritória e abençoada.
Sem nenhum
compromisso com grupos e interesses, visando somente cooperar um pouquinho
através das letras pela melhoria do mundo, é que giramos a luneta global. E foi
assim que nos deparamos com a notícia sobre construção de presídio em Alagoas.
PRESÍDIO SANTA LUZIA. Foto: (divulgação, Jorge Santos).
O problema da
falta de presídios no Brasil é geral. E para exemplificar, Pernambuco, nosso
vizinho, está com sete mil vagas e a lotação está em 32.000, segundo a fonte.
Alagoas conta com 3 mil vagas para pouco mais de cinco mil presos. É duro
ainda, mas “dos males o menor”, afirma o povo.
Em 2016, o
estado inaugurou dois presídios, sendo um militar e um feminino. Nesse sentido
novas providências estão sendo tomadas como outro equipamento de segurança que
será inaugurado com capacidade para 700 vagas. O anúncio foi feito ontem
(sexta-feira, dia 16), durante passagem de comando do 590 Batalhão de
Infantaria Motorizado. Outra importante informação é que nos próximos dias,
ainda em 2016, serão oferecidas 150 novas vagas no Presídio Baldomero
Cavalcante.
A desumanidade
nos presídios brasileiros é motivo de críticas pelo mundo todo, não só pela
superlotação, mas pela situação de inferno mostrada em inúmeras oportunidades.
É de se dizer, que a inauguração de uma obra física deve levar em conta a
manutenção. Não é somente o presídio, a cadeia, a delegacia, mas um número
exorbitante de escolas parece esquecido nas cinco regiões brasileiras.
Enquanto a
preocupação dos gestores for somente de confeccionar bolsos franciscanos,
brevemente a guerra civil brasileira será entre presidiários e seus aliados
políticos contra o resto do país.
Mas deixando a
ironia de lado, o governo estadual, acertou mais essa. Que venham outras
decisões em favor do povo sofrido e sem esperanças.
Ao longe eu já
avistava os paredões altos do tanque. Mas somente quando cheguei mais adiante é
que pude perceber a água se espalhando na fundura. Pelo tamanho da fonte, já se
percebia que não demoraria muito tempo para tudo enlamear novamente. Mas ainda muita
água, em se falando de um sertão já ressentido da estiagem.
De toda água
ali contida, somente uma pequena parte estava à mostra, pois o restante toda
encoberta por uma folhagem verde que o sertanejo denomina de “orelha de burro”.
E serve não só para proteger a água dos raios de sol como para alimentar a vida
piscosa acaso existente nas suas funduras. Assim, somente ao redor da margem se
mantinha à vista, pois todo o resto do tanque recoberto pela especial e natural
proteção.
Fui subindo
pelos paredões até chegar ao ponto mais elevado. De lá, de um lado avistava uma
vegetação cactácea, com xiquexique, jurubeba, mandacaru e cabeça-de-frade, bem
como árvores secas e catingueiras de poucas folhagens, e do outro lado a
descida íngreme do paredão até chegar à beirada do tanque. E neste um
verdadeiro campo verdoso por cima da água. E também pássaros sertanejos
calmamente passeando sobre as folhagens.
Não demorou
muito e apenas um pássaro permaneceu no local. Talvez pressentindo a minha
presença, os outros logo se apressaram em levantar voo e sumir pelos arredores.
Mas aquele ficou. Ficou e ali permaneceu como se não desejasse se afastar de
minha companhia. Lá no alto eu apenas mirava seus pequenos passos de canto a
outro por cima das folhas verdes por cima da água. Outros pássaros passavam em
rasante, porém ele nada de levantar voo e seguir.
E de repente
ele se aproximou um pouco mais da beirada do paredão e ficou como que imóvel
olhando na minha direção. Uns dois ou três pássaros pousaram um pouco mais
adiante, uma revoada seguiu pelos horizontes, zunidos da natureza entrecortando
os ares, mas nada disso fazia com que saísse daquele lugar, daquela posição e
se desse conta das demais situações ao redor. Apenas continuava mirando na
minha direção.
Quanta coisa
me veio à mente diante do pássaro assim. Quanto pensamento me chegou perante
aquela situação. O que ele estava avistando? Por que me olhar tanto assim? O
que desejaria de mim? Estaria com medo, estaria pensando que a qualquer momento
eu jogaria uma pedra na sua direção? Estaria imaginando que eu poderia ser
aquele dono de seu último voo, de seu último respiro de vida?
Enquanto
pensava sobre tanta coisa, inesperadamente veio-me uma lágrima ao olho. Eu
estava comovido demais, mas não sabia que uma lágrima pudesse surgir como
comprovação. Mas enquanto eu passava a mão pelo canto do olho, afastando por
instante o olhar daquela direção, ao procurar avistar novamente nada mais
encontrei: o pássaro havia sumido. Rapidamente olhei para o alto, pelos
arredores, em todas as direções, mas nada consegui enxergar daquela pequena
ave.
Estava com uma
pedra à mão e, completamente desiludido, atirei-a na direção das águas, no
mesmo lugar onde o pássaro estava. Enquanto eu, entristecido, observava os
círculos se espalhando, eis que senti um leve toque no ombro. Era ele, o
pássaro, chegado em voo tão leve que senti apenas como se uma folha seca caísse
sobre mim. Que momento de emoção, que sensação mais doce e espantosa, que coisa
mais indescritivelmente bela.
Então tudo se
fez poema:
Um pássaro no
meu umbro
um pássaro em
mim
aquele que voa
naquele que
quer voar
e nos dois a
certeza
de que tudo é
possível
quando o
coração
por guardar um
ninho
deixa de ser
sozinho.
Desci do
paredão e paguei o caminho de volta. Sentia ainda a presença do pássaro. Ele me
acompanhava sem sair do lugar. E não sei quando voou, não sei quando partiu e
me deixou. Apenas sei que de vez em quando o avisto voando acima de mim, por
todo lugar. Seja no campo ou na cidade.
TIBAU DE TODOS OS TEMPOS - Volume I - é o primeiro de uma série de livros sobre Tibau, a praia do mossoroense, localizada na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.
Lançamento na Feira do Livro de Mossoró, foi no dia 19 de agosto de 2016, a partir das 19 horas, no Expocenter, bairro Costa e Silva.
No dia 20, houve uma manhã-tarde de autógrafos no Rust Café, na Praça Bento Praxedes, centro de Mossoró, a autora recebeu alguns amigos.
Lançamento em Natal, dia 31 de agosto, em evento fechado para a colônia mossoroense.
Lançamento em Natal, em evento aberto, dia 1º de setembro, local a confirmar.
Lançamento em Tibau no dia 9 de setembro, no Viola Beach, na Rua Pirambu, por trás do Brisa, centro.
Vendas com entrega via Correios para todo o país. Pedidos através do e-mail: emuribeka@uol.com.br - ao preço de R$ 50,00 - cinquenta reais. Contato para mais informações: 84 - 99668.4906
Graças ao nosso "excelente" sinal de Internet que temos em nosso país não foi possível publicar na noite anterior a entrevista (completa) com a ex-cangaceira Sila no antigo programa "Jô Soares Onze e Meia" apresentado na época no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) ...
https://www.youtube.com/watch?v=YhM2hYXhqM4
... mas é como
diz a velha sabedoria popular que diz que mais vale uma esperança tarde do que
um desengano cedo.
A entrevista
(vídeo) está sendo publicada em sua totalidade e acrescida de imagens e
informações precisas, de acordo com os acontecimentos históricos.
Publicado em
17 de dezembro de 2016
Entrevista completa
com a ex-cangaceira Sila antiga integrante do bando de Lampião no antigo
Programa "Jô Soares onze e meia" no SBT (Sistema Brasileiro de
Televisão).
Que tal, nesse
final de ano presentear aquele (a) amigo (a) ou parente que se interessa pelo
estudo e conhecimento sobre o tema cangaço com um livro sobre o tema escrito
com seriedade e comprometimento com a história?
Pensando nisso,
é que hoje trago uma excelente notícia para os estudiosos e simpatizantes da
saga cangaceira nordestina.
Acaba de
chegar ao mercado mais um lote do já consagrado livro "Lampião - Sua Morte
Passada a Limpo" de autoria dos escritores José Sabino Bassetti e Carlos Megale.
Livro que é considerado pela crítica como um dos melhores trabalhos já
produzidos sobre os últimos momentos do rei do cangaço.
O livro já
está disponível à venda e quem desejar adquiri-lo basta entrar em contato
diretamente com o escritor (Sabino Bassetti) através do e-mail
(sabinobassetti@hotmail.com).
O valor
promocional de lançamento é de apenas r$ 40,00 com frete incluso para todo o Brasil. Quantidade
limitada... não percam tempo. Adquira já o seu exemplar.
Geraldo Antônio
de Souza júnior (administrador do grupo)
Nos anos 60, 70, 80... do século XX, os dois colégios mais famosos de Mossoró eram: Colégio Diocesano
Santa Luzia e o Colégio Estadual Jerônimo Rosado.
Colégio Estadual Jerônimo Rosado
De um lado, a
grande "NATA GROSSA" de Mossoró, o Colégio Diocesano reinava muito,
porque a maioria dos alunos era de classe alta. E do outro lado, a grande massa pobre,
estudava no Colégio Estadual Jerônimo Rosado, mas apesar da pobreza, nós éramos felizes.
Quando os dois
colégios se enfrentavam nos jogos olímpicos, ou mesmo para divertir os
estudantes, tanto de um lado como do outro, e o time do Colégio Estadual Jerônimo
Rosado fazia um gol, a torcida do Estadual delirava, e não perdoava, cantando
aquela música "Replay" do Trio Esperança que fora gravada na década
de 70.
Era a melhor
maneira para a pobreza vencer a riqueza, e fazer com que os ricos do Colégio
Diocesano Santa Luzia baixassem as suas cabeças. E com um gol feito pela pobreza, a galera
gritava e cantava a música Replay:
É gooooool!
De felicidade!
É goooooo!!
O meu time é a
Alegria da cidade!
O mais
interessante, foi que nunca houve nenhuma agressão física com nenhum aluno dos
dois colégios, porque a rivalidade era apenas nos jogos, e não rixas pessoais.
Quem estudou lá no Diocesano e Estadual nos anos 70 lembra muito bem disso!
ADENDOS:
Dr Lima lá da cidade de Cruz no Ceará disse o seguinte:
Dr.
Lima e Lúcio Nascimento
Meu Amigo
Professor Mendes:
Relembrar fatos do Diocesano é reviver a nossa história. O
governador Cortês Pereira quando fez a inauguração da reforma da Escola
Estadual, como era conhecido a Escola Senador Dinarte Mariz disse; "Encontrei
esta escola com suas janelas chorando lágrimas de vidro, mas, hoje, elas
sorriem com a beleza de suas vidraças".
Em 1970, nas Olimpíadas
Estudantis, o Diocesano foi campeão por antecipação. Mas, para cumprir tabela
jogou a final contra o Estadual na quadra da ACDP. Eu estava presente. O
Estadual goleou o Diocesano: 9x0. Logo o Diocesano foi apelidado de Diocezero.
A Professora Mundinha mandou fazer as blusas de Tricampeão. Na Serigrafia
trabalhava um estudante do Estadual. Ele usou uma astúcia. Na blusa tinha a
frase: Tricampeão 1970. Ele escreveu o 9 e 0 em negrito. O 1 e o 7 com letra
fina. Depois que receberam e distribuíram as blusas, foi que perceberam a alusão
que ele tinha feito aos 9x0. Mundinha ficou uma fera. Eu era aluno do Ginásio
Centenário de Mossoró que funcionava anexo ao Diocesano.
E o empresário Raimundo Feliciano disse o seguinte:
Raimundo Feliciano
Meu mano Zé Mendes, uma
vez, não sei bem o ano, o Colégio Estadual foi campeão, e eu fiz parte desta
equipe. Após a vitória, nós saímos em (passeata do bem) passando em frente ao Diocesano, cantando
assim:
Não
menosprezando as outras instituições educativas de Mossoró, mas uma das melhores escolas públicas da nossa cidade e
mais estruturada é a famosa Escola Estadual Jerônimo Rosado (O Estadual), bem ao lado do Colégio
Diocesano Santa Luzia.
Em Brasília,
no Espaço da Livraria Visconde, troca de ideias em rodas de conversação sobre o
assunto, esclarecimentos acerca da feitura e pesquisa do livro, e com
sonorização da Casa com músicas do mestre Gonzagão, encontro se estendendo até
às 21h30.
Reiterando que
minha tese central do livro, quanto ao cangaço, é que o ambiente sertanejo por
quase 100 anos resumia-se a uma hostilidade sem tamanho. A vida humana era só
um pecado da existência. Inumações improvisadas ocorriam à pressa, à margem dos
caminhos.
Lampião feria e até esquartejava a quem aprouvesse, da mesma forma
que da mente de um coronel sertanejo saíam ordens não menos doentias.
Quanto às
volantes de contratados, jagunços, torturas para revelar paradeiros de bandos
cangaceiros furtivos eram despropositadas, alienantes e nefastas. No entanto, a
voz do povo revelou algo inesperado: a imagem de Lampião como alguém que
enfrentou a "ordem dos coronéis e políticos", que, na realidade,
distanciadas de qualquer resquício de Estado, todos respirando naquele agreste
ambiente francamente anárquico.
Neste sábado,
17, será a vez da Manoela Serra com seu Diário Bipolar, este opúsculo criativo
e enriquecedor ao tema psicológico, em recente lançamento.
Ambos os
produtos da literatura, em seus quadrados mágicos temáticos, à venda na
Livraria Visconde, na Asa Sul, SCS405, Brasília.
Os celulares
controlam a vida das pessoas... vivemos um período de grande alienação da
Sociedade... e não estou me referindo a política não..., mas as relações
humanas... Às vezes, a gente vai para uma apresentação cultural e sai de lá
chateada, porque simplesmente não consegue ver nada, com um batalhão de
pessoas na sua frente, preocupado em filmar e fotografar no celular para
depois postar nas Redes Sociais, e esquecem o mais importante, que deveria
ser apreciar e viver o momento. Faça da tecnologia uma aliada e não deixe ela
controlar sua vida...
Professora
Doutoranda Maria José Costa Fernandes (UERN/FAFIC/DGE)
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.
Sinhô Pereira sentado e Luiz Padre em pé. - Primos e grandes amigos
Olá, Mendes!
Meu avô Luis Padre era primo primeiro de Sinhô
Pereira. Seus pais eram irmãos.
Esclarecendo: Francisco Pereira da Silva e Ana Mariano de Sá tiveram
oito filhos. O primogênito, Manuel Pereira da Silva, mais conhecido
como Manuel da Passagem do Meio e o terceiro, também Manuel,
mas Manuel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira).
Manuel Pereira da Silva Jacobina (Padre Pereira) - Tinha
esse apelido de padre por ter estudado no Seminário de Olinda.
Do segundo
matrimônio de Manuel Pereira da Silva com Constância nasce
o caçula dos irmãos: Sebastião Pereira da Silva (Sinhô Pereira).
Sinhô Pereira e netas
Do matrimônio
de Manuel Pereira da Silva Jacobina com Francisca Pereira da
Silva (Chiquinha), filha do Barão do Pajeú, nasce Luís
Pereira da Silva (Luiz Padre).
Luiz Padre
Cabe registrar
que Francisco Pereira da Silva, avô paterno de Luis Padre e
Sinhô Pereira, também era irmão de Manuel Pereira da Silva, Comandante
Superior de Serra Talhada e pai de Andrelino Pereira da Silva, o
Barão do Pajeú, avô materno de Luís Padre.
Segue abaixo,
o link da árvore genealógica de Francisco Pereira da Silva, avô
paterno de Luis Padre e Sinhô Pereira