Por Dr. Helvécio Neves Feitosa
Caros amigos:
O livro “PAJEÚ EM CHAMAS: O CANGAÇO E OS PEREIRAS” é o resultado de uma pesquisa cujo foco inicial era a saga de Sebastião Pereira (“Sinhô Pereira”) e seu primo Luís Padre. Com o desenvolvimento da pesquisa, senti necessidade de ampliar o escopo. O produto final resultou em livro com 608 páginas, composto por 12 capítulos, assim distribuídos: 1 – “As causas do cangaceirismo no Nordeste”, com ênfase em aspectos antropológicos e sociais; 2 – “O cangaceirismo independente e alguns bandoleiros que fizeram história”, no qual se conta um pouco da história dos “pré-lampiônicos”: O Cabeleira, Lucas da Feira, João Calangro, Jesuíno Brilhante e Antônio Silvino; 3 – “Lampião e os irmãos no cangaço”, com ênfase nas motivações que levaram os irmãos Ferreira ao cangaceirismo e o destino trágico de cada um deles; 4 – “A origem dos Pereiras em Portugal”, com regressão ao ano de 740 d.C., quando um ancestral lombardo aportou à Galiza (Espanha), vindo da Itália; 5 – “A origem dos Pereiras no sertão pernambucano”, com abordagem de aspectos genealógicos dos pioneiros (com atualização da descendência de alguns ramos) e a descrição vários episódios históricos, em particular o relato das proezas do invencível Cap. Simplício Pereira da Silva; 6 – “A origem dos Pereiras Neves nos Inhamuns”, com a descrição da genealogia dos descendentes de Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto), uma ramificação que veio para o Ceará em consequência do cangaço; 7 – “A guerra entre os Pereiras e Carvalhos”, aborda o sangrento conflito entre as duas poderosas famílias, desde as suas origens ainda na primeira metade do século XIX, com períodos de agudização e de acalmia, mas com prolongada exacerbação no primeiro quartel do século XX, vindo a vitimar mais de 200 pessoas; 8 – “Conversando com o Cel. Antônio Pereira”, um líder dos Pereiras na ribeira do Pajeú no início do século XX, constando de entrevistas com o famoso protagonista de vários feitos celebrados em prosa e verso, por ocasião da sua prisão na Penitenciária de Fortaleza em 1917 e de uma visita que fez à capital alencarina em 1919; 9 – “Conversando com Sinhô Pereira”, como o título sugere, aborda uma série de entrevistas em jornais, revistas e livros de diversos autores com o lendário ex-comandante de Lampião e um mito do cangaço; 10 – “O encontro de Optato Gueiros com Sinhô Pereira e Lampião”, consta de relato feito pelo referido oficial da polícia pernambucana de um encontro inesperado e cordial com os cangaceiros, quando da sua hospedagem não programada com a jovem esposa na casa de uma Pereira, em uma noite escura nos sertões do Pajeú; 11 – “A vida de Sinhô Pereira e Luís Padre em Goiás”, aborda a saga não menos dramática da famosa dupla em Goiás, com o relato das incríveis refregas com o famoso caudilho Abílio Wolney na antiga Vila do Duro (hoje Dianópolis-TO); 12 – “Ioiô (ou Yoyô) Maroto e a morte de Gonzaga”, traça um relato, com base em diversas versões escritas, da famosa hecatombe ocorrida no ano de 1922 na cidade de Belmonte (hoje São José do Belmonte), que teve como consequência não só a morte de Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, mas o desterro de Ioiô Maroto para os sertões dos Inhamuns no Ceará, vindo a originar a ramificação dos Pereiras Neves naqueles rincões. Helvécio Neves Feitosa.
O escritor Dr. Helvécio Neves Feitosa lançou o livro: "Pajeú em Chamas: O Cangaço e os Pereiras". São 606 páginas. 'Ligação direta com Sinhô Pereira'.
SENSACIONAL!!!
ELABORADO, ESPECIALMENTE PARA NÓS QUE ESTUDAMOS O TEMA, POIS, NOS LEVA AS RAÍZES DA HISTÓRIA.
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