Por: Manoel Neto
Os cangaaceiros, de Carybé
“A Expedição Contra Lampião”, com esse título Humberto de Campos revive o tema cangaço nas suas crônicas diárias, então publicadas em todo o país por diferentes periódicos que lhe asseguravam muitos leitores e, por consequência, enorme popularidade, como já afirmamos no capítulo anterior.
Oportuna essa
aproximação do autor com o cangaceirismo nordestino, pois era a união da “fome
com a vontade de comer”, mormente, naquela quadra, quando despertava
curiosidade crescente na opinião pública, cotidianamente informada sobre as
andanças dos bandos errantes nos carrascais sertanejos, notadamente de Lampião,
informações estas carregadas nas tintas e quase sempre tingidas com muito
sangue e descritas com pormenores estarrecedores.
Mais uma vez é
a repressão aos cangaceiros, muito embora, o autor se refira explicitamente a
Lampião, a quem denomina - “o famoso sanguinário bandido que domina há doze
anos os sertões do Nordeste brasileiro[1]”, que ocupa as
meditações do cronista. Sobre este texto colhemos evidências que nos levam a
acreditar haver sido ele publicado em 1931, isto por que, trabalho do professor
Jorge da Matta Villela, intitulado “Operação anti-cangaço: As táticas
e estratégias de combate ao banditismo de Virgulino Ferreira, Lampião[2] nos dá
ciência que:
“Neste inicio de 1931, segundo CHANDLER[3], o centro de planejamento da campanha contra Lampião havia-se deslocado para a capital federal”. E no centro deste plano estava o Capitão Carlos Chevalier. Ele pretendia utilizar aviões na captura de Lampião e em conjunto com as aeronaves (que na verdade pareciam ser apenas uma) seriam empregues sistemas de radiocomunicação que travariam contato com um contingente de mil homens, dentre os quais 200, por exigência do capitão do ar, cariocas.(Cf. VILELLA, p. 112).
“Neste inicio de 1931, segundo CHANDLER[3], o centro de planejamento da campanha contra Lampião havia-se deslocado para a capital federal”. E no centro deste plano estava o Capitão Carlos Chevalier. Ele pretendia utilizar aviões na captura de Lampião e em conjunto com as aeronaves (que na verdade pareciam ser apenas uma) seriam empregues sistemas de radiocomunicação que travariam contato com um contingente de mil homens, dentre os quais 200, por exigência do capitão do ar, cariocas.(Cf. VILELLA, p. 112).
A informação
transcrita acima que Mattar colheu em Chandler nos permite elucidar um dado
cronológico importante. Melhor explicando: esclareço de imediato que “A
Expedição Contra Lampião”, objeto de nossos comentários neste capítulo reporta-se
justamente ao ataque planejado pelo oficial Chevalier contra os salteadores
sertanejos. Tendo em conta esse dado, podemos presumir que a crônica foi
produzida por Campos em 1931, posto que ele não comentaria em ano posterior
notícia notadamente datada. Ao puxarmos o fio de uma meada, sabemos, estamos
“cutucando o cão com vara curta”.
Assim é que
fomos passar os olhos no indispensável trabalho de Marilourdes Ferraz[4] e lá
encontramos o seguinte trecho: “Em 1931, dois episódios marcaram de modo
extraordinário a vida do Rei do Cangaço no sertão baiano”. (Cf. FERRAZ, p.
338). Como o primeiro episódio relatado não é relevante para o que
tratamos neste artigo passemos ao segundo:
“[...] Em maio deste mesmo ano, surge o bando no povoado de Várzea da Ema (grifo nosso) para levar a efeito a vingança contra o fazendeiro Petronilo Reis[5]. Agora quase meia centena de homens integravam o grupo, que chegou arrasando, queimando e matando. Essa tarefa devastadora teve a duração de quase quarenta e oito horas, num mês ameno, com o mato muito verde. Quando Lampião deu a ordem de partida, deixava para trás mais um lugar devastado e uma área esturricada pelo fogo” (ob. cit. p. 339).
“[...] Em maio deste mesmo ano, surge o bando no povoado de Várzea da Ema (grifo nosso) para levar a efeito a vingança contra o fazendeiro Petronilo Reis[5]. Agora quase meia centena de homens integravam o grupo, que chegou arrasando, queimando e matando. Essa tarefa devastadora teve a duração de quase quarenta e oito horas, num mês ameno, com o mato muito verde. Quando Lampião deu a ordem de partida, deixava para trás mais um lugar devastado e uma área esturricada pelo fogo” (ob. cit. p. 339).
Marilourdes
Ferraz
Este
acontecimento narrado por Ferraz nos obriga a uma digressão, porém necessária.
Quando tratamos da primeira crônica de Humberto de Campos, “A Última Proeza de
Lampião”, em que o mesmo aborda os acontecimentos transcorridos em Curaçá, nos
sertões da Bahia, destacamos as dificuldades para precisar a data da publicação
do texto, em razão de inexistir referência na coletânea consultada. Além disso,
em outras fontes coligidas, como também, auscultando nomes conceituados que
averiguaram e continuam averiguando o episódio, os mesmos confirmaram passagens
de Lampião na Sede de Curaçá, mas desconheciam o incidente narrado por Campos,
pelos menos naqueles moldes e extensão. Fato de tal monta como aquele
textualizado por Campos não teria sido perpetrado por lá. Ocorre, contudo, que
a narrativa constante do “Canto do Acauã” ao mencionar Várzea da Ema e a
violência do ataque, bem como, o número de cangaceiros participantes, nos
obrigou a considerar que naquele ano o pequeno povoado – Várzea da Ema - onde
nascera o famoso guerrilheiro Pedrão, conselheirista que lutou em Canudos,
integrava o território de Curaçá, havendo, por consequência, a possibilidade
clara de Campos haver citado este município, em razão das informações que
coligiu para redigir o seu escrito. Cabe neste momento uma observação que
devemos ter em conta quando o tema é cangaço e que também se encaixa aqui como
uma luva, observação esta proveniente de Luiz Rubem Bonfim[6], qual
seja:
“Não existia na época um jornalismo investigativo sobre a presença de Lampião na Bahia, as matérias publicadas nem sempre eram assinadas pelos jornalistas, os periódicos da capital não focavam apenas notícias, mas também opiniões, comentários e editoriais. As informações sobre Lampião e seu bando na Bahia, eram obtidas através das agências de notícias, da abordagem de viajantes na estação ferroviária da Calçada em Salvador, no trecho ferroviário Salvador a Juazeiro, na Secretaria de Segurança Pública no bairro da Piedade, moradores do sertão se dirigiam às redações em Salvador, também eram enviados do interior telegramas e cartas assinadas” (grifo nosso).
(BONFIM, ob. cit., p. 15).
“Não existia na época um jornalismo investigativo sobre a presença de Lampião na Bahia, as matérias publicadas nem sempre eram assinadas pelos jornalistas, os periódicos da capital não focavam apenas notícias, mas também opiniões, comentários e editoriais. As informações sobre Lampião e seu bando na Bahia, eram obtidas através das agências de notícias, da abordagem de viajantes na estação ferroviária da Calçada em Salvador, no trecho ferroviário Salvador a Juazeiro, na Secretaria de Segurança Pública no bairro da Piedade, moradores do sertão se dirigiam às redações em Salvador, também eram enviados do interior telegramas e cartas assinadas” (grifo nosso).
(BONFIM, ob. cit., p. 15).
Que outras
fontes estariam disponíveis para o ilustre autor de “Notas de Um Diarista”,
cujo interesse pelo cangaço era eventual? Escrevia em cima da perna,
diariamente, fazendo uso do seu enorme talento e inegável erudição, não havendo
tempo para pesquisas mais acuradas, detalhes. Sofria de grave enfermidade que
lhe roubava a visão gradativamente, escrevendo com enorme dificuldade para por
“o pão na mesa”, como salientou inúmeras vezes. Leve-se em conta igualmente
quer a notícia em si, já rendia “panos para manga”. Daí nossa especulação sobre
a possibilidade de que o lugar exato do corrido, considerando os indícios,
venha mesmo a ser o então distrito de Várzea da Ema, hoje pertencente à
Chorrochó, sendo que naquela época ambos estavam inseridos em território de
Curaçá. Estaríamos certos?
Capitão
Carlos Chevalier
Voltemos agora
ao capitão Chevalier e sua iniciativa na ótica do “moço de Miritiba”. Dizendo
está noticiada “há dias a organização de uma coluna militar, de mil e poucos
homens, para dar combate ao bandoleiro Lampião, o famoso e sanguinário
bandido que domina há doze anos os sertões do Nordeste brasileiro” (Cf. CAMPOS, Notas
de um Diarista, p. 31), Humberto vai adiante detalhando informes sobre a
empreitada em curso, não sem uma fina ponta de ironia e certa estranheza diante
da complexa estrutura logística que se ajuíza organizar para combater
cangaceiros nos terrenos áridos e espinhosos da caatinga. Mencionando a chefia
da empreitada dá asas ao seu raciocínio:
“Comandada pelo Capitão Chevalier essas forças levam canhões, metralhadoras, aviões, automóveis, o material bélico indispensável, em suma, para mim, batalha com tropas regulares. E é assim constituído, armado, municiado, apetrechado, que o pequeno exército vai entrar pelas terras adustas do Brasil nordestino, entre toques de corneta, rufos de tambores e a trepidação bárbara dos motores, na terra e no céu. Para justificar esse aparato bélico, informa-se que a quadrilha chefiada pelo salteador se compõe de 150 homens. E há nisso um evidente exagero. “O cangaço profissional para ser exercido com eficiência, prescinde de grandes grupos, que lhe comprometeriam a mobilidade” (CAMPOS, p. 31).
“Comandada pelo Capitão Chevalier essas forças levam canhões, metralhadoras, aviões, automóveis, o material bélico indispensável, em suma, para mim, batalha com tropas regulares. E é assim constituído, armado, municiado, apetrechado, que o pequeno exército vai entrar pelas terras adustas do Brasil nordestino, entre toques de corneta, rufos de tambores e a trepidação bárbara dos motores, na terra e no céu. Para justificar esse aparato bélico, informa-se que a quadrilha chefiada pelo salteador se compõe de 150 homens. E há nisso um evidente exagero. “O cangaço profissional para ser exercido com eficiência, prescinde de grandes grupos, que lhe comprometeriam a mobilidade” (CAMPOS, p. 31).
Cabe-nos de
imediato melhor apresentar o Capitão Carlos Saldanha da Gama e Chevalier, este
o seu nome completo. De antemão podemos assegurar que naqueles idos era o
citado oficial figura conhecida. Participara das conspirações que resultou na
sublevação vitoriosa denominada Revolução de 1930, havendo, porém, poucos anos
antes, em 1921, integrado a turma:
“[...] de Observadores Aéreos ao lado do Capitão Newton Braga, dos Tenentes Eduardo Gomes, Ivo Borges, Amílcar Velloso Pederneiras, Gervásio Duncan de Lima Rodrigues, Ajalmar Vieira Mascarenhas, Sylvino Elvidio Bezerra Cavalcante, Plínio Paes Barreto”
“[...] de Observadores Aéreos ao lado do Capitão Newton Braga, dos Tenentes Eduardo Gomes, Ivo Borges, Amílcar Velloso Pederneiras, Gervásio Duncan de Lima Rodrigues, Ajalmar Vieira Mascarenhas, Sylvino Elvidio Bezerra Cavalcante, Plínio Paes Barreto”
Na mesma década e, antes, no
final dos anos 20, historiografou a insurreição militar acontecida em 1922, na
fortificação militar de Copacabana, movimento popularizado como “os 18 do
Forte” [7]. Em 1931
alcança generosos espaços na mídia ao apresentar seu plano para capturar
Lampião. Não se pode dizer, contudo, que tenha sido o primeiro, talvez, sim, o
mais ambicioso. Se corrermos os olhos nos jornais baianos publicados
quando Lampião ganhara fama nacional e suas façanhas repercutiam com frequência
quase diária na imprensa, veremos que muitos foram àqueles, notórios ou anônimos,
que “tiravam do bolso do colete” planos mirabolantes para capturar o antigo
tropeiro de Vila Bela. O professor Jorge Vilella, autor já citado neste texto,
observa que:
“Entre os anos de 1922 e 1938 os governos das capitais nordestinas, seus jornais
e uma parcela de seus cidadãos tiveram uma preocupação em mente: como dar cabo
daquele que era, já desde o primeiro dos seus 16 anos como chefe de cangaço, o
maior de todos os cangaceiros” (VILELLA, ob. cit.)
Urgindo cumprir este desiderato,
algumas iniciativas oficiais foram espantosamente encaminhadas, apesar das
pouquíssimas chances de lograrem êxito. Refiro-me no caso a iniciativa do
Capitão João Miguel, que agindo de forma insensata, autoritária e cruel,
resolveu evacuar as populações rurais e confiná-las nos cidades-sedes dos
municípios indexados no seu plano, como maneira de desmontar o apoio voluntário
e involuntário que os coiteiros asseguravam aos bandidos. Famílias inteiras
foram obrigadas a deixar seus lares e pertences, suas roças, a fazeres e
criações para em muito pouco tempo transformarem-se em pedintes, em párias, a
perambular por praças e demais logradouros públicos das cidades, inteiramente
despreparadas para receber e cuidar daquele excedente populacional. Em
decorrência desta sandice, pais de família perderam-se no álcool e na
violência, meninas se prostituíram, sem contar o sofrimento atroz de velhos e
crianças. Este caos se estabeleceu em 1932 quando os sertões nordestinos
padeciam uma das mais inclementes estiagens do século, fenômeno que por si só
era um flagelo, batizada então de “seca de João Miguel[8]“.
Lampião em
foto Benjamim Abrahão
O então 1º
Tenente Felipe Borges de Castro num documento datado de 1939[9], portanto,
depois do trucidamento de Lampião e parte do seu bando na Grota do Angico,
também apresentou sua solução para erradicar o cangaço. Na sua proposta Castro
reconhece que a ação nefasta da Polícia que frequentemente usa de “medidas
violentas” contra supostos colaboradores dos cangaceiros, pessoas em alguns
casos, vítimas de informações infundadas oriundas de informantes dos policiais,
é extremamente prejudicial à campanha repressora. Feita esta constatação o
militar sugere a criação de “uma colônia correcional agrícola num dos pontos
mais frequentados pelos bandoleiros” [10].
A esta providência somar-se-iam duas outras iniciativas: “a criação de uma
Delegacia Especial em zona atingida pelo banditismo[11]”
e a “difusão na zona do banditismo da doutrina de Deus e catequeses por um
sacerdote católico”. Na avaliação do já citado Mattar Vilella,
“o projeto utópico do Tenente Castro é um plano de separação e arresto, a criação de um amplo espaço carcerário e didático no interior do qual todos os implicados no problema do banditismo, mesmo sem prova criminal, pudessem ficar fechados mantendo sua influência negativa separada do mundo[12]“.
“o projeto utópico do Tenente Castro é um plano de separação e arresto, a criação de um amplo espaço carcerário e didático no interior do qual todos os implicados no problema do banditismo, mesmo sem prova criminal, pudessem ficar fechados mantendo sua influência negativa separada do mundo[12]“.
Sempre atento
e perspicaz o Cego Véio [13] mostrava-se
escrupulosamente cuidadoso e discreto em relação aos seus colaboradores,
avaliando corretamente a importância dos mesmos para o perfeito funcionamento
da intricada rede de apoio que cuidadosamente montara, como alerta Maria
Cristina da Matta Machado:
“Lampião era muito discreto, comportamento importante para quem vive ameaçado de ter inimigos, até mesmo nas suas fileiras. Jamais falava com todos os seus camaradas de luta os assuntos ligados à segurança moral e física dos seus coiteiros” (MATTA MACHADO, 1969, p. 68)[14]
“Lampião era muito discreto, comportamento importante para quem vive ameaçado de ter inimigos, até mesmo nas suas fileiras. Jamais falava com todos os seus camaradas de luta os assuntos ligados à segurança moral e física dos seus coiteiros” (MATTA MACHADO, 1969, p. 68)[14]
[1] A área
territorial em que o cangaço se fez mais assíduo integra os Estados de Alagoas,
Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, e Sergipe. Procedente,
entretanto, é a observação de Luiz Rubem Bonfim, no seu livro “LAMPIÃO,
Conquista a Bahia”, quando o mesmo destaca que o vocábulo Nordeste era usual
para referência a Bahia. Quanto aos demais Estados nordestinos eram registrados
como “estados do Norte”, embora, não pareça ser o caso no texto comentado.
[2] VILLELA, Jorge
Mattar. Artigo publicado na Revista de Ciências Humanas, de Florianópolis,
Santa Catarina, no número 25, à página 112, em abril de 1999:
[3] CHANDLER,
1981apud Mattar, 1999, p. 112. Ob.cit.
[4] FERRAZ,
Marilourdes. O Canto do Acauã. Das memórias do Cel. Manoel Flor (Coronel
Manoel Flor). Comunigraf Editora. 3ª edição. Recife, 2011. 661 p. Il:.
[5] Senhor de
muitos cabedais, grande proprietário de terras e criador de gado e principal
liderança de Santo Antonio da Glória, hoje município de Gloria, situada próximo
a divisa de Pernambuco e Alagoas.
[6] BONFIM, Luiz
Rubem F De A. Lampião Conquista a Bahia. Impressão Graf Tech. Paulo
Afonso, 2011. 422 p. Il:.
[7] Chevalier
publicou os seguintes títulos “Memórias de um revoltoso ou Legalista”, de 1927
; “Os 18 do Forte”, de 1930 e “Os 18 do Forte – Siqueira Campos”, obras hoje
somente encontráveis em sebos e com alfarrabistas.
[8] O Capitão João
Miguel integrava os quadros do exército Brasileiro e sendo comissionado na
Polícia Militar com o fito de participar da luta contra o banditismo na Bahia,
durante o governo do Interventor Juraci Magalhães, ocasião em que o posto
de Comandante das Forças em Operação Contra o Cangaço na Bahia. Era
especialista em comunicações. Sobre a seca de 1932 e outras estiagens nos
sertões nordestinos sugerimos a leitura do livro “Vida e morte no sertão:
história das secas no Nordeste nos séculos XIX e XX”, do historiador
paulista Marco Antonio Villa.
[9] Novo Plano Para
Extinção do Banditismo. Felipe Borges de Castro galgou a posição de Coronel e
escreveu um importante trabalho para a compreensão da política de repressão ao
cangaço na região, o livro “A Derrocada do Cangaço na Nordeste”, reeditado
recentemente pela Assembleia Legislativa da Bahia.
[10] Apud.
VILELLA, Jorge |Mattar. Ob. cit.
[11] Idem
[12] VILELLA Jorge
matar. Passim. Sugerimos a leitura entre outros de Lampião na Bahia, de
Oleone Coelho Fontes, onde o autor relata outras iniciativas de particulares
sequiosos de notoriedade ou portadores de uma coragem suicida, que se ofereciam
para capturar Lampião por meios de estratagemas os mais diversos e inusitados.
[13] Porr esta
alcunha muitos oficiais, soldados, rastejadores e contratados das volantes se
referiam a lampião, em razão do seu olho afetado por acidente que causou-lhe a
peda parcial da visão.
[14]MACHADO MATA,
Cristina da. As Táticas de Guerra dos Cangaceiros. Laemmert, rio de
Janeiro, 1969,223 p.
Manoel Neto
Centro de Estudos Euclides da Cunha
UNEB - Salvador - BA
http://cariricangaco.blogspor.com