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quinta-feira, 7 de setembro de 2017

O CINEASTA DO CANGAÇO ADERBAL NOGUEIRA ENCONTRA LOBO JR. E SUA COMPANHEIRA EM JORNADA

Por Aderbal Nogueira

Nas quebradas do sertão os perdidos se encontram. Lobo Jr e sua companheira fazendo a jornada Maceió - Juazeiro do padre Cícero a pé.

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TUDO PODE SER RECICLADO, TRANSFORMADO...

Por Airton Cilon

Tudo pode ser reciclado, transformado.
Eu tonalizo os dias cinzas dando cor e poesia
a superfície branca daquilo que pode me servir de tela.
A arte me permite sonhar!





Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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ADEUS AO BARRO

Clerisvaldo B. Chagas, 7 de setembro de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.732

 "No nosso Governo, não vamos ter mais nenhum alagoano rodando em estrada de barro. Faltam três cidades serem ligadas por asfalto: Canapi, que já está em obras; Pindoba, que nós estamos aqui hoje; e até o final do ano vamos começar a terceira, com o acesso à cidade de Belo Monte. E Alagoas vai ser, talvez, o primeiro Estado do Nordeste a não ter mais nenhuma cidade ligada por asfalto", garantiu Renan Filho”.
Foto: (Prefeitura de Pindoba).
A declaração acima foi feita na semana passada pelo governador do estado na cidade de Pindoba, zona da Mata Alagoana. O topônimo vem da palmeira pindoba comum na mata atlântica ou floresta tropical. Antes o município chamava-se Pindoba Grande. A cidade é a menor do estado não chegando aos três mil habitantes e limita-se com Viçosa, Cajueiro, Mar Vermelho, Maribondo e Atalaia. Apesar de ter acesso pela BR-316, não será por ali o recebimento do asfalto, mas sim por estrada que dá acesso a Viçosa. De acordo com o governador, as três das 102 cidades alagoanas com acesso de terra, serão integradas às restantes através do asfalto. A situação de Pindoba é a mesma de Belo Monte, no sertão do São Francisco e Canapi no alto sertão. Não temos motivo nenhum de desacreditar na palavra da autoridade. Pindoba fica a 89 km da capital, Belo Monte a quase 200 e Canapi a muito mais dos 200.
Os governos Divaldo Suruagy – com erros e acertos – ficaram conhecidos como os que mais asfaltaram no estado, mas sinta o tempo. Estamos no milênio tão decisivo para a humanidade e mesmo assim ainda temos cidades sofrendo com a era do cavalo e do carro de boi. Alagoas é um estado pequeno e possui apenas 102 municípios como já foi dito, mas se iremos ser o primeiro do Nordeste a ter todas as suas cidades interligadas por asfalto, imaginemos, então, os outros estados irmãos maiores nossos!

Asfaltar os acessos passa do dever dos gestores chegando à beira da caridade. E se fôssemos enumerar os benefícios uma só crônica não daria conta das citações por melhor qualidade de vida. Imaginemos apenas ambulâncias conduzindo pacientes com grande rapidez aos centros mais adiantados. A jogada do asfalto foi da fato uma grande notícia para Alagoas.


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A POUPANÇA DE GEDDEL

*Rangel Alves da Costa

Não vejo absolutamente nada de estranho no dinheiro, ou melhor, nos milhões encontrados de Geddel. Como bem disse o delegado da polícia federal baiana responsável pelo caso, não há crime ter dinheiro, guardar dinheiro, reter a quantia que desejar em sua posse.
O problema está na origem dos valores. Aí sim, aí está o problema. Ou Geddel explica que os milhões era uma poupancinha pessoal, guardada na própria casa, ou estará embrulhado. Mas talvez o político baiano não tenha feito nada diferente de um antigo costume do brasileiro, principalmente no passado: guardar dinheiro em casa, escondido, enrolado em panos, debaixo dos colchões.
Tanto o dinheiro era guardado que muitas vezes perdia o seu valor. A pessoa pensava que estava rica quando só tinha papel sem circulação. Certa feita, Ambrosino bateu as botas e no outro dia encontraram dinheiro por todo lugar, desde dentro do colchão aos buracos cavados no chão da própria residência. Dinheiro muito, mas já sem nenhum valor.
E se um menino guardar cofres e mais cofres de moedas haverá algum problema nisso? Claro que não. O dinheiro é dele e ele faz o que quiser. Já pensou se Geddel manda depositar essa dinheirama toda logo na época que Collor bloqueou a conta de todo mundo? Aí uma das hipóteses para que o espertalhão tivesse optado por não depositar, e sim manter tudo em casa, dentro de malas, sacos e pacotes.
Outra hipótese é Geddel não gostar de usar cartão de crédito e ter preferência por pagar tudo em dinheiro vivo. Então aquela reserva estava ali exatamente para ser utilizada em compras pessoais, para não faltar dinheiro no bolso. Baiano como é, sempre gostando de um conforto um tanto preguiçoso no dia a dia, simplesmente deitava na rede ao lado dos milhões e começava a telefonar para a baiana do acarajé, para a pizzaria, para a comida de entrega, e quando tudo chegava simplesmente estendia a mão para pegar uma notinha daquelas.
É uma questão de procurar facilidade na vida. Ademais, Geddel sabe muito bem que a violência na Bahia, principalmente em Salvador, está terrivelmente assustadora, que há assalto por todo lugar e a qualquer hora do dia. Pensando nisso, inteligente como é, simplesmente achou por bem não andar com os bolsos cheios pelas ruas e restaurantes, preferindo deixar o dinheiro em casa, ao lado da rede, bem diante de seus olhos. Como dito, bastava estender uma mão numa daquelas caixas e logo surgiria a nota graúda.
Mas aquele dinheiro todo juntado pode ter sido apenas do muito troco que foi sendo acumulado a cada dia. Estendendo a mão e nela vindo apenas nota graúda, logo a baiana do acarajé, o entregador de pizzaria, o rapaz da farmácia ou do restaurante, repassava o troco que era juntado em outra e mais outras caixas. Daí que nada estranho demais no dinheiro de Geddel.
Há de se ver também que brasileiro é desconfiado com as surpresas da economia. Então Geddel deve ter pensado que de uma hora pra outra o governo poderia usurpar todo o dinheiro das contas bancárias em nome do equilíbrio da inflação, formação de caixa ou de qualquer outra coisa, então seu dinheirinho todo certamente sumiria num passe de mágica. Daí que resolveu não depositar e permanecer com ele ali. O fim do ano se aproxima, a época dos presentes também, e quem sabe o político já estivesse se preparando para os gastos da época.
Tudo, absolutamente tudo pode justificar aquela dinheirama guardada. Como disse o delegado, ter dinheiro em casa, e na quantidade que for, não é crime. O crime, acaso comprovado, está na ilicitude da volumosa poupança do político baiano. Os jornais não dão conta que ele tenha praticado roubo a bancos, que tenha estourado pontos bancários de atendimento ou saqueado carros-fortes. A verdade é que estão falando demais, suspeitando demais, de um político que talvez seja apenas sovina, que não goste de dar esmola nem em porta de igreja, guardando tudo em casa e para sua segurança futura. Ademais, o que são 51 milhões para quem sempre economizou cada moedinha ganha?
Contudo, uma coisa é certa. O erro de Geddel foi ter guardado tanto dinheiro e deixado a população brasileira sem moeda, quase sem tostão algum. E assombro maior ainda será quando outras caixas, malas, sacolas e pastas, forem encontradas pelos apartamentos do poder, dos políticos e seus asseclas. Pois há muito dinheiro escondido nas mãos de poucas pessoas. Explicado, assim, o porquê de o Brasil estar tão pobre e o povo sem vintém nem pra comprar pão.
Uma simples resposta e se chegará à verdade: Como o povo brasileiro vai ter dinheiro se tudo ou está nos bancos ou escondido nas casas desses políticos?


Escritor
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FOTO DO ARRAIÁ DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE FELPE GUERRA.



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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CONVITE XII FESTUERN (TRATAR XII FESTUERN)


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO JÚNIOR, JOSÉ ROMERO ARAÚJO CARDOSO E JERÔNIMO VINGT-UN MENANDRO DE SOUSA CARDOSO


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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REVISTA DO ACERVO DO PESQUISADOR GEZIEL MOURA

Por Geziel Moura

Provavelmente, o maior desse serviço para o estudo do cangaço, não está na literatura de cordel, nos cantadores de feiras, nem tampouco nas fontes orais, pois eles produziram o cangaço, e sim na interdição das referências bibliográficas, de revistas, jornais, livros e literaturas em geral.

É verdade que ninguém tem obrigação de compartilhar seus acervos pessoais, mas quando o fizer, por livre e espontânea vontade, indique as referências que estão sendo utilizadas por respeito ao autor do material, e para outros interessados saberem o local para adquirir, tal material.

Dia desse, fui criticado por inserir, em material que compartilho aqui, o meu nome, ora isto indica apenas, que o material impresso que virou digital, é de minha propriedade, contudo sempre as referências estão disponíveis, não raro, as capas das revistas também. Preferiria ter acesso a materiais de outras pessoas, com selos, logomarcas, o que fosse...mas que não escondessem as capas das revistas e/ou referências destas, e de outras publicações.

Confesso, que a maior dificuldade em adquirir materiais impresso do cangaço, é a ocultação das fontes, aliado, a obras que constam nas referências de livros, e que não foram publicadas, ficando difícil para o leitor, consultar algo que não existe.

Para exemplificar o que falo, sobre referências, esta revista Claudia publicada em novembro/1981, que ora compartilho, cuja matéria é sobre Corisco e Dadá, permaneceu na minha lista de procuradas, por 03 anos, não que ela fosse rara, mas devido as referências equivocadas, registradas, em três obras consultadas, neste caso, não houve má fé do escritor, apenas lapso de referências indicadas, usualmente possível, pois a revista existe, de direito e de fato.

Alerto, ainda, que há alguns erros históricos na revista, o que não desabona a publicação como um todo. Boa leitura.






Fonte: facebook
Página: Geziel Moura
Grupo: Historiografia do Cangaço
Link: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=917989848358238&set=pcb.1824828504496319&type=3&theater&ifg=1

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MAIS DUAS EXCELENTES OBRAS SOBRE CANGAÇO CHEGARAM ESTA SEMANA PARA RESIDIREM EM MINHA ESTANTE

Por José Mendes Pereira

Ontem, 30 de agosto de 2017, recebi na minha casinhola o livro que tanto os pesquisadores, escritores, leitores do cangaço e eu, esperávamos, com o título “LAMPIÃO E O CANGAÇO NA HISTORIOGRAFIA DE SERGIPE” VOLUME I (os volumes II, III, IV e V serão lançados posteriormente), escrito pelo pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques um dos mais competentes com suas pesquisas sobre o movimento social dos cangaceiros. 

Além deste, recebi também o livro "SILA DO CANGAÇO... AO ESTRELADO" escrito pela sua esposa, a escritora e pesquisadora do cangaço Elane Marques. 


Agradeço  ao nobre escritor e pesquisador do cangaço Dr. Archimedes Marques por sempre lembrar deste estudante do cangaço e da minha humilde estante, que aos poucos, está aumentando os seus hóspedes.

Os interessados pelos livros citados é só entrarem em contato com o escritor Dr. Archimedes Marques através deste e-mail: archimedes-marques@bol.com.brque serão atendidos imediatamente. 

Ao autor o meu agradecimento e continuamos, o blog e eu ao seu inteiro dispor.

Estudante do cangaço José Mendes Pereira

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7a. VAQUEJADA PARQUE JATOBÁ SÃO JOSÉ DE PIRANHAS PARAÍBA


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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UMA HOMENAGEM GRATIFICANTE

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em junho de 2005 Vingt-un Rosado fez uma proposta ao hoteleiro João Sabino, dono de uma rede de hotéis com unidades em Mossoró, Apodi, Natal, Martins e Portalegre, para implantar, ao longo do tempo em cada hotel, uma pequena biblioteca. Serviriam para informar a cada hóspede a história da terra e do homem no chão onde ele instalara o hotel. Pelo acordo, João Sabino disponibilizaria o espaço e a Fundação Vingt-un Rosado entraria inicialmente com 500 exemplares para a formação da pequena biblioteca. Vingt-un fazia, no entanto, outra exigência: ele nomearia o patrono de cada biblioteca: “Geraldo Maia nomearia a biblioteca de Mossoró. Geraldo é o técnico da Petrobras, que vem se desdobrando em iniciativas intelectuais. Está revisando toda a história de Mossoró em artigos de toda quarta-feira, suaves, bem escritos, corrigindo enganos possíveis. A biblioteca Nonato Mota batizaria a unidade do Apodi. Nonato foi um grande cronista da história do Apodi. Biblioteca Raimundo Nonato lembra o nome do grande memorialista da Serra do Martins que chegou a Mossoró numa caminhada heroica, a pé, exaustivo, faminto e analfabeto. A Coleção Mossoroense publicou mais de 30 títulos de sua autoria. “Memórias de um Retirante” é o livro clássico. Biblioteca Assis Silva denomina a unidade de Portalegre. Assis foi um líder cultural, humilde, bom e simples. Fundou diversos periódicos. A grande poetisa de renome nacional Helen Ingersol é sua sobrinha. A biblioteca de Natal receberá o título de Hélio Galvão, o autor das formosas cartas da praia, o estudioso erudito do mutirão, o autor de um livro clássico sobre a Fortaleza dos Reis Magos. As bibliotecas Geraldo Maia, Nonato Mota, Raimundo Nonato, Assis Silva e Hélio Galvão representarão o primeiro capítulo de uma nova história da biblioteconomia do nordeste brasileiro. ” A Biblioteca Geraldo Maia do Nascimento foi inaugurada no dia 14 de junho de 2005, contando com 2 computadores para pesquisa na Internet e 500 livros doados pela Fundação Vingt-un Rosado. Na inauguração disse Vingt-un em seu discurso:   “João Sabino está transformando os seus hotéis em centro de inteligência. A Petrobras repassa à Prefeitura Municipal de Mossoró mais de dois milhões de reais por mês. Mas há poucos dias eu fiz referência aos royalties humanos. Falarei agora do patrono desta biblioteca, o royalty humano Geraldo Maia do Nascimento. É natalense, nascido no dia 23 de maio de 1955, bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, funcionário da Petrobras onde desenvolve as atividades de análise de custos da Gerência de Construção e Montagem da Unidade de Negócio do Rio Grande do Norte e Ceará, com vários trabalhos publicados pela Coleção Mossoroense”.   Várias outras pessoas se manifestaram sobre o evento, inclusive o hoteleiro João Sabino que disse na oportunidade que não conhecia o homenageado, mas pela insistência de Vingt-un em o homenagear, em detrimento de tantos outros escritores bem mais conhecidos na cidade, podia avaliar o valor desse escritor. Em meu discurso de agradecimento, disse:   Ilmo. Sr. João Sabino, Mui digno proprietário desta casa, Ilmo. Sr. Vingt-un Rosado, em nome de quem saúdo a intelectualidade mossoroense Minha mulher, meus filhos, meus amigos, Companheiros rotarianos, Meus Senhores e minhas Senhoras,   Há uns versos do poeta Castro Alves que diz: “ Oh! Bendito o que semeia livros... livros à mão cheia... e manda o povo pensar...”   Bendito seja Vingt-un Rosado, que com sua obstinação, tem dedicado toda a sua existência a semear livros pelo solo potiguar; bendito seja João Sabino, que com essa iniciativa de construir bibliotecas em seus hotéis, está unindo o útil ao agradável, pois permite que seus hospedes, ao mesmo tempo em que desfrutam de um agradável passatempo, possam conhecer os valores de nossa terra através da leitura de livros regionais. Benditos sejam Cláuder e João Maria, que abrem as portas do seu programa de televisão “Pedagogia da Gestão”, para divulgar a cultura local. Sinto-me imensamente feliz e honrado pela homenagem que ora me prestam.  Feliz pela distinção que fizeram, escolhendo meu nome para homenagear nesse empreendimento, quando tantos nomes de peso para a cultura existem nessa terra de Santa Luzia do Mossoró; honrado por ter meu nome associado a uma biblioteca, que para mim é um ambiente mágico, templo de sabedoria. Em não tendo nascido em Mossoró, sou mossoroense de fato e de direito pela benevolência do povo desta terra. Quando aqui cheguei, em fins de 1998, escrevi em versos o que chamei de minha adoção a cidade. Assim me expressava:  

Sou um novo mossoroense Pois se vim foi pra ficar Sair daqui eu não saio Não existe outro lugar Que eu queira pra viver Que eu precise pra morar.   Encontrei minha Pasárgada Achei meu porto seguro O meu recanto tranquilo O meu pedaço de muro Mossoró é minha terra Mossoró é meu futuro.   Agradeço a João Sabino e a todos os que fazem  o Sabinos Palace pela homenagem que me prestam. Agradeço ao professor Vingt-un Rosado pela indicação do meu nome para esta biblioteca e a todos vocês que me honram com suas presenças. Que Santa Luzia, a Santa da eterna claridade visual, ilumine vocês para que possam continuar semeando livros, “livros à mão cheia...”, fazendo o povo pensar. Foi a primeira homenagem que recebi da Cidade de Mossoró, numa ação do amigo intelectual Jerônimo Vingt-un Rosado Maia.

© 2017 - Copyright Geraldo Maia do Nascimento. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

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A MORTE DE JOSÉ PAULO BEZERRA PRIMO DE LAMPIÃO

Do acervo do pesquisador José João Souza

Em uma perseguição ao bando de Lampião no ano de 1926, chegaram à cidade de Flores PE, o Tenente José Guedes e o Sargento Clementino Quelé da polícia paraibana. Em Flores, os paraibanos receberam reforço do Anspeçada Manoel Teotônio de Souza, com nove praças. De Flores, os paraibanos seguiram para o distrito de São João dos Leites, onde prendeu um homem por nome de Adriano que, depois de um longo interrogatório, confessou vir do povoado de Roças Velhas, localizado na aba sul da Serra Grande, para ali fazer compras para Lampião e seu grupo. Também foi preso em São João dos Leites, José Paulo, primo de Lampião. No dia seguinte, a Força levantou acampamento, conduzindo presos Adriano e José Paulo. Em Roças Velhas, a Força não encontrou o bando, Lampião desconfiado com a demora do portador Adriano, concluiu que fora preso. Retirou-se rumo à Serra Grande, para onde avançou a Força. No pé da Serra, viram que os cangaceiros haviam subido a mesma, a Força seguiu na pista. A certa altura, os soldados caíram em uma emboscada, ficou feridos, nos primeiros tiros, o bravo Anspeçada Manoel Teotônio, que foi atingido na clavícula esquerda, saindo o projétil em cima "da pá".

Devido à má posição, a Força recuou, ficou no alto da Serra apenas o Anspeçada Teotônio que, só a muito custo, arrastando-se conseguiu distanciar-se do local. Quando já distante, julgando-se fora de perigo, levantou-se. Foi novamente alvejado e atingido em uma perna, caindo fortemente ferido. Sua salvação foi o soldado pernambucano Pedro Miguel do Nascimento, que vendo o superior com a vida em perigo, enfrentou os inimigos com bravura no sentido de salvar a vida do companheiro. Dizia Manoel Teotônio que devia sua vida ao soldado florestano Pedro Miguel do Nascimento. No referido fogo, foi morto pela polícia paraibana, o primo de Lampião, o prisioneiro José Paulo Bezerra. 


Depois do recuo da Força, Lampião seguiu em direção das Ribeiras de Caiçarinha, Cipó e de São João do Barro Vermelho. Na Ribeira do Cipó, Lampião chegou à residência de Artur Leão, pediu água e perguntou se Artur já sabia quem tinha morrido, Artur respondeu que não, Lampião disse que foi seu primo José Paulo. Havia sido morto pela polícia paraibana em um fogo travado na Serra Grande. Quando Lampião deu a notícia da morte de seu primo, às lágrimas lhe rolaram nas faces. As mesmas enxugavam com um grande lenço preto, que conduzia no pescoço. Exclamou Lampião que, na realidade, era um bandido, mas que o primo não era, e sim um homem muito calmo e muito trabalhador, que nada tinha a ver com a vida infeliz dele. Adiantou mais que, tudo aquilo só se queixava de José Saturnino e dos Nogueiras que, se morresse sem dar fim àqueles pestes, sabia que iria para o inferno. 

Ainda no Cipó, na residência de Cassiano (Quelé do Cipó), o Capitão Virgulino disse que estava seriamente contrariado com a morte do primo José Paulo. Ainda falou em José Saturnino e nos Nogueiras, pois era só de quem se queixava, porque tinha sido eles que o levaram para aquela infeliz, triste e desgraçada vida. Um dia teria de vingar-se de tudo. Quelé muito o aconselhou, pedindo calma, que se conformasse com a sorte. Respondeu Lampião: "E, ti Quelé, o que tenho sofrido e passado na vida, não posso ter mais calma. Não posso ter mais paciência, nem também posso perdoar inimigo. Por causa de tudo aquilo, perdi na pior miséria, o meu irmão, e agora estão matando os primos, que nada tem a ver com minha vida". Findo o fogo, o Tenente José Guedes, com o seu auxiliar, o Sargento Clementino Quelé e o famoso rastejador paraibano, soldado Belo Apolinário, regressaram a Flores e dali a Princesa Isabel PB.

Fonte: Memória de um Soldado de Volante
De: João Gomes de Lira
Na Foto da Família Ferreira, José Paulo é o número 1.
Na outra foto, o historiador Paulo Cesar e Luiz Juvenal morador da Fazenda Barreiros, município de Serra Talhada, indicando o local onde Zé Paulo foi sepultado.

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AMOR À PÁTRIA

Por Ivone Boechat

Os estudantes estão ouvindo na Escola, desde as primeiras séries, "que tudo está errado", "que não há solução pra nada" e "do jeito que as coisas caminham, a tendência é piorar sempre". Ora, se a esperança for destruída e o espírito de luta for totalmente desestimulado por esse tipo de “educação” de um número expressivo de “educadores”, se o “discurso pedagógico” estiver baseado no pessimismo, como sobreviverão emocionalmente as pessoas?


Nas piores épocas passadas, quando se alinhavavam as principais mudanças em todos os setores sociais, políticos, religiosos, os professores e pais ensinaram sobre a importância da fé, orientando e sublinhando que um belo futuro se faz com a luta e a participação de todos; o lema sempre foi: “a união faz a força”. Mas, será que a atual geração se esqueceu de educar os filhos? Foi isso? O sentimento cívico era incentivado e a esperança, também. Na Escola  os hinos à Pátria eram cantados com a mão direita sobre o peito, com imenso entusiasmo. Ensinava-se a amar a Pátria. Muitos ainda educam assim, felizmente!

A juventude está atônita á procura de valores que respondam às ansiedades da atualidade. Há uma política pública e privada de vida, muito mal estruturada, porque só se dá realce às coisas negativas. Se a mentira estiver de sapato alto, com batom da marca “boato”, espalhando o pó de mico da desconfiança pra todo lado, é evidente que o desânimo vai se instalar e pode corroer as expectativas de luta das pessoas, de qualquer idade.

Imerso nas comunicações e nas contaminações das poeiras abomináveis desse mundo armado até às estrelas, há que se ensinar, sim, a esperança. A educação dada pelo pessimista não pode invadir o território do sonho infantil com idéias apocalípticas. Até parece que é também proibido ser criança! Pelo menos que lhe dêem o direito de sonhar com o futuro. Tempos melhores virão!

Oxalá que se possa trabalhar com mais sensibilidade na educação, respeitando sonhos, para que os bebês que estão indo de fraldas para essas escolas, cheios de fantasias, de esperança,  desfrutem do mais sagrado privilégio do ser racional: possam crer que tudo vai melhorar! Se isto não acontecer, será muito sombria a  herança social produzida pelos meios de comunicação mal usados e pelos “educadores” mal resolvidos, ou seja, mal formados.

Publicado no livro Por uma Escola Humana, Ed. Freitas Bastos, RJ 1987

Enviado pela autora Ivone Boechat

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LAMPIÃO E ANTONIO SILVINO

Por José Mendes Pereira
Fotos de Lampião

Amigos leitores e pesquisadores do cangaço, teria Virgolino Ferreira da Silva o perverso e sanguinário rei do cangaço, Lampião conhecido pessoalmente, Manoel Baptista de Morais o afamado cangaceiro Antonio Silvino?

Grupo do cangaceiro Rifle de Ouro Antonio Silvino - Fonte: Wikipédia

Eu acho que não, porque quando Antonio Silvino foi preso no dia 27 de novembro de 1914, Lampião ainda era Virgolino Ferreira da Silva, apenas um jovem de 16 anos de idade..., posteriormente, foi que ele se dedicou à vida errada, entrando para o cangaço do Sinhô Pereira, mas antes da sua entrada para o cangaço, já fazia alguns assaltos.

Fonte: http://nilljunior.com.br

São 77,77 quilômetros de distância entre Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, e 96 quilômetros por estrada. O tempo que leva de Serra Talhada a Afogados da Ingazeira ambas no Estado de Pernambuco, são 1 hora 23 minutos de distância.

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UM ANIVERSÁRIO DE CINEMA

Por Kydelmir Dantas

Diferente de NOS TEMPOS DAS DILIGÊNCIAS, este cinéfilo que os amigos tratam-no por O CANGACEIRO vivenciou neste dia 6 o seu CINEMA PARADISO, passando uma experiência singular; nesses TEMPOS MODERNOS (do ‘feice’, instagram, menseger e wathsap), antes que se apagassem as LUZES DA CIDADE começaram a chegar os CONTATOS IMEDIATOS, através dos BONS COMPANHEIROS e das MULHERES-MARAVILHAS de minha DOCE VIDA, que o fez lembrar da ÁRVORE DA VIDA através de uma semente plantada e germinada por Seu Né e dona Angelita. 

Foram passagens, momentos e convivências que O TEMPO LEVOU, mas que nunca será TARDE DEMAIS PARA ESQUECER, pois nunca vivi SEM DESTINO e mesmo hoje vivendo entre DOIS AMORES, Mossoró e Nova Floresta - minhas cidades queridas -, às vezes sentindo-me, nesta última como UM ESTRANHO NO NINHO, este CORAÇÃO VALENTE nunca deixará de ser um TRAPALHÃO NO AUTO DA COMPADECIDA, até quando Deus assim o permitir. 

Com este pequeno texto este FORREST GUMP vem agradecer a tod@s amig@s que enviaram mensagens, abraços, textos, sons e vídeos, no dia em que comemorei O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA, que é simplesmente VIVER A VIDA. ‘Acôchos’ nos cabras e ‘xeros’ nas cabrochas, que para mim sempre serão LAMPIÃO E MARIA BONITA, no plural. 

(Kydelmir Dantas – 11:59:30, deste 6 de setembro de 2017).

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ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO ROSADO






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GOVERNO DO ESTADO APRESENTA ‘FESTIVAL DA MÚSICA DA PARAÍBA – HOMENAGEM A ZABÉ DA LOCA’


O Governo do Estado apresentará para a imprensa, na próxima terça-feira (12), o ‘Festival da Música da Paraíba – Homenagem a Zabé da Loca’, que contará com a participação de artistas e produtores culturais. A apresentação será durante café da manhã no Mezanino 1 da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), a partir das 8h30.

“Será um grande evento para potencialização da cena musical paraibana, que apresenta uma extrema força de produção”, disse Nézia Gomes, presidenta da Fundação Espaço Cultural. Ela adiantou que o festival terá representantes de todas as regiões do Estado, contando com eliminatórias e finalíssima.

Presidenta da Rádio Tabajara, Maria Eduarda Santos, também destaca o caráter plural do festival. Ela salienta que a essência do evento combina com o formato da emissora. “Esse festival tem como finalidade ampliar e evidenciar ainda mais a força da música paraibana, com a possibilidade – inclusive – de revelar talentos”, declarou Maria Eduarda.
O edital do festival será apresentado por representantes da Rádio Tabajara, Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) e da Secretaria de Estado da Cultura e Secretaria de Comunicação (Secom). Durante a solenidade, será apresentado o site do ‘Festival da Música da Paraíba – Homenagem a Zabé da Loca’, onde serão feitas as inscrições.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

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