Fotografia dos cangaceiros (da esquerda para a direita) Gitirana {ou Jitirana} e Jandáia, registrada no final da década de 1930, possivelmente.
Antônio José
dos Santos, nasceu em 1914, viveu na região de Pão de Açúcar/AL, e, por
questões de vingar a morte do pai, entrou no mundo das armas, em 1937.
Segundo os
jornais, José ingressou no bando de Corisco, por convite de Cristino. Ademais,
no noticiário O Globo, relata que Antônio tinha um certo "fascínio"
pelas histórias sobre Lampião e o famoso Diabo Loiro, motivo este de sua
entrada no cangaço.
Gitirana
esteve no Massacre da Família de Domingos Ventura, em 1938, onde morreram,
assassinados, cerca de 7 membros.
Além de ser
apontado por ser um grande combatente, seus companheiros relatam que Gitirana
era um ótimo compositor, fazia versos e cantava muito bem.
𝐸𝑁𝑇𝑅𝐸𝐺𝐴
Se entrega no
dia 7 de agosto de 1940, juntamente com sua companheira Maria de Jesus, e o
filho do casal. Em interrogatório, Gitirana relata o local onde escondeu seus
pertences, bem como o fuzil mauser 1908, sua pistola automática e grande
quantidade de munição.
Antônio José
morreu de tuberculose poucos anos depois.
𝑪𝑼𝑹𝑰𝑶𝑺𝑰𝑫𝑨𝑫𝑬
No ano de
1938, espalha-se a notícia de que Cristina, mulher de Português, estava de caso
com o cangaceiro cantor. O marido da cangaceira, cheio pelo ódio, pede a
permissão de Lampião para que matasse os dois.
Segundo Dadá,
Gitirana implora para a mesma que não deixe que o matasse, em que, numa
conversa rápida, Corisco fala a Português sobre Antônio, já que era o animador
do grupo, em questão das músicas, e, perdendo ele, o bando ficaria triste.
Atendendo ao
pedido, o cangaceiro traído poupa Gitirana e mata a sua companheira, em forma
de se vingar do ocorrido.
𝐹𝑂𝑁𝑇𝐸:
𝑱𝒐𝒓𝒏𝒂𝒍
𝑶
𝑮𝒍𝒐𝒃𝒐,
𝒍𝒊𝒗𝒓𝒐
𝑪𝒂𝒏𝒈𝒂𝒄𝒆𝒊𝒓𝒐𝒔
𝒅𝒆
𝑨
𝒂
𝒁-
𝑩𝒊𝒔𝒎𝒂𝒓𝒄𝒌
𝑴𝒂𝒓𝒕𝒊𝒏𝒔
𝒅𝒆
𝑶𝒍𝒊𝒗𝒆𝒊𝒓𝒂.
.𝐶𝐴𝑁𝐺𝐴𝐶̧𝑂
𝐵𝑅𝐴𝑆𝐼𝐿𝐸𝐼𝑅𝑂.