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quarta-feira, 5 de maio de 2021
OS SUPOSTOS MATADORES DO CORONEL DELMIRO GOUVEIA
FILHOS DO CANGAÇO - NELI MARIA DA CONCEIÇÃO (ENTREVISTA) FILHA DO CASAL CANGACEIRO MORENO E DURVINHA
Por Geraldo Júnior
NESTA ENTREVISTA, NELI M. DA CONCEIÇÃO FALA SOBRE A VIDA DE MORENO E DURVINHA APÓS O CANGAÇO, SUA INFÂNCIA E DE SEUS IRMÃOS EM MINAS GERAIS,
A REVELAÇÃO DO SEGREDO DA VIDA PASSADA DE SEUS PAIS E A BUSCA INCESSANTE QUE TRAVOU EM BUSCA DA LOCALIZAÇÃO DO IRMÃO INACINHO, QUE FORA DEIXADO EM PERNAMBUCO POR SEUS PAIS, POUCO ANTES DE ABANDONAREM O CANGAÇO.
ALÉM DESSES ASSUNTOS, NOSSA ENTREVISTADA AINDA FALA SOBRE A AUTORIA DO ASSASSINATO DO CORONEL E INDUSTRIAL DELMIRO GOUVEIA, EM QUE “JACARÉ” IRMÃO DE SEU PAI (MORENO), POR TER SIDO APONTADO COMO UM DOS AUTORES DO CRIME, FOI EXECUTADO SEM JULGAMENTO.
ASSISTAM!!!!!
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CANGAÇO - ENTREVISTA COM SILA
Por Nas Pegadas da História
https://www.youtube.com/watch?v=doJ9h8bDoYQ&ab_channel=NASPEGADASDAHIST%C3%93RIA
Entrevista com a ex cangaceira Sila no programa do Jô, onze e meia, no SBT. DIVERSOS LIVROS EM PROMOÇÃO!!!!! CONHEÇA NOSSA LIVRARIA ACESSANDO O LINK ABAIXO: https://jflavioneres-nph-livraria.fre...
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ENTREVISTA COM DULCE | CNL | #414
Por o Cangaço na Literatura
https://www.youtube.com/watch?v=13eurXmWza0&ab_channel=OCanga%C3%A7onaLiteraturaSila em Itabaiana https://youtu.be/gSxc054EJOc
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ÚLTIMA CANGACEIRA DE LAMPIÃO
COMO CONTAR A HISTÓRIA DE CORISCO PARA CRIANÇAS
Por Luciana Savaget
https://www.youtube.com/watch?v=mbOre86ickY&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunhaCEEC - Centro de Estudos Euclydes da Cunha
Acesse o seminário online CORISCO NÃO SE RENDEU: 80 ANOS DA MORTE DO DIABO LOIRO E DA PRISÃO DE DADÁ no Facebook para acessar os CONTEÚDOS COMPLEMENTARES: https://web.facebook.com/corisconaose... Essa é uma iniciativa do Centro de Estudos Euclydes da Cunha - CEEC da Universidade do Estado da Bahia - UNEB e contou com o apoio do Arquivo Liandro Antiques - História e Genealogia de Barra do Mendes - BA, da Coordenadoria de Documentação e Memória da Polícia Militar da Bahia - PM/BA e da Biblioteca Central do Estado da Bahia. Inscreva-se no canal do CEEC para acompanhar nossas próximas produções: https://www.youtube.com/channel/UCw6t... FACEBOOK:
https://www.facebook.com/ceecuneb/ TEL: (71) 3321-5081 Rua do Cabeça, n. 10 – Ed. Marquês de Abrantes, 8º Andar – Sala 812, Salvador-BA, Brasil. CEP:40060-230
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PERDIDOS NA CAATINGA
Clerisvaldo B. Chagas, 5 de maio de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.526
Estávamos perdidos na caatinga. Alto Sertão de São José da Tapera, região do sítio Cacimba Cercada. O jipe amarelão passou de funcionar, o anoitecer chegava rápido e, para complicar as coisas uma bela chuvarada começou a cair. O que fazer? Nós, os três pesquisadores do IBGE, ficamos dentro do veículo enquanto a chuva caía e o tempo ia escurecendo. Como a água do céu não parava, resolvemos apelar para o veículo com chuva e tudo. Aguaceiro no lombo, saímos empurrando o danado que pegou logo adiante. Muita alegria. Mas por onde seguir? Não sabíamos, apenas seguimos a sugestão do ditado sertanejo: “vamos no giro da venta”. E saímos rodando na vegetação mais aberta. Os embornais estavam praticamente vazios de víveres.
O amarelão continuou roncando pela caatinga guiado ora por Antônio Amâncio, ora por Antônio Moisés. A minha parte de aprendiz eu só queria exercê-la nas longas estradas empoeiradas da Tapera. Sempre no giro da venta, já passava mais de meia hora das Ave Marias quando nos deparamos com uma iluminação a candeeiro numa casa de tijolos, alta, simples e sem reboco. “Estávamos salvos”, pensamos. Na porta alta de três robustos degraus, um homem agradável, galego, parecia nos esperar. Naquela hora, qualquer som na caatinga é ouvido à distância... Estacionamos no terreiro, desligamos a chave do bicho e nos dirigimos ao galego que aguardava bem tranquilo no alto dos batentes. Todos nós conhecíamos os costumes matutos. Cumprimentamos normalmente, nos identificamos, falamos da nossa missão, amplamente divulgada pelos meios de comunicações e reconhecemos que estávamos perdidos.
O galego nos recebeu muito bem, mandou preparar um ribacão para nós (era apenas o que havia para comer) e indicou um riacho com bastante água, a uns cem metros da residência. Havia parado de chover e fomos tirar o enfado em um magnífico banho de riacho. Vestimos roupas limpas e secas e retornamos à casa do homem que tinha a profissão de carreiro. A fome estava grande, “entramos” no ribacão como quem dormira amarrado. O ribacão é uma comida grosseira feita com feijão, arroz, alguns ingredientes, sem carne. Comemos que só um bispo! Barrigas cheias, dormimos no chão, mas abrigados da frieza, da chuva e dos perigos da noite.
Ô meu Sertão, meu Sertãozinho! Orgulho em ser sertanejo nordestino!
RIBACÃO (Institucional > Receita Interna)
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2021/05/perdidosna-caatinga-clerisvaldob.htmlA PITORESCA HISTÓRIA DE UM POTIGUAR QUE VOOU EM COMBATE NOS CÉUS DA EUROPA DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Por Rostand Medeiros
Rostand Medeiros – IHGRN
Durante a Segunda Guerra Mundial, até onde eu sei, nenhum dos filhos do Rio Grande do Norte que atravessaram o Atlântico para combater em terras italianas foi piloto de combate do 1º Grupo de Aviação de Caça, o famoso “Senta a Pua”.
Mas na houve um ser vivo, oriundo das plagas potiguares, que foi membro da 15ª Air Force da USAAF – United States Army Air Force e chegou a ter 50 horas de combate em céus europeus.
Tal como o “Senta a Pua”, coincidentemente este potiguar combateu nos céus da Itália. Mas a sua base ficava na cidade de Bari, na região da Puglia, sul daquele belo país. Já a sua unidade aérea de combate era designada como 154Th Weather Recon Squadron, sendo este o único esquadrão de reconhecimento da 15ª Air Force que utilizava o poderoso caça bimotor Lockheed P-38 Lightning.
Este potiguar era muito querido pelos seus companheiros estadunidenses, saiu da Cidade do Sol através de Parnamirim Field e já foi entrando na cabine de um P-38 e ganhando os céus italianos.
Até porque de céu este conterrâneo nosso entendia bastante, pois ele era um simpático papagaio.
É sério!
Esta é a incrível história de “Jock”, um papagaio potiguar comprado por um dos milhares de aviadores militares americanos que passaram pelo Rio Grande do Norte durante a Segunda Guerra Mundial e que, por obra do destino, participou de missões de combate e ainda foi notícia em vários jornais americanos.
Para que os “doutores” em história da aviação potiguar não digam que o que eu escrevo é mentira, vejam a reprodução da matéria do jornal carioca “A Noite”, edição de quarta-feira, 19 de janeiro de 1944.
Não vou nem reproduzir o que está descrito na reportagem, ela fala por si.
Acredito que pelos dados que encontramos na matéria, informando que o louro tinha um tamanho de 10 polegadas (26 cm), hábito de repetir palavras e bico forte que quebrava lápis, deveria ser da espécie Papagaio Verdadeiro (Amazona aestiva), que é um bicho bem sociável.
Os mais velhos me narraram que este pássaro era fácil de encontrar no Rio Grande do Norte, principalmente no agreste. Mas isso em uma época quando a nossa natureza era muito mais preservada e não existia nem o IBAMA e o ICMBIO para controlar a venda de nossos emplumados psitacídeos aos aviadores gringos.
Mas será que “Jock” era mesmo potiguar?
Bem, como não existe registro de nascimento lavrado em cartório e nem carteira de identidade para papagaio, vale o lugar onde ele foi comprado.
Procurei saber mais sobre os P-38 Lightning”da 15º Air Force e descobri que eles eram subordinados ao 305th Fighter Wing, com base em Salsola, Italia. A esta grande unidade estavam subordinados três grupos de caças P-38, com três esquadrões cada. Já o 154Th Weather Recon Squadron, pela espinhosa função de reconhecimento, era como uma unidade a parte no organograma da 15ª Air Force.
Bom, fiz uma pesquisa rápida na internet sobre algum piloto chamado Clark, dono de um louro brasileiro, servindo na Itália, etc. Descobri que a notícia publicada no jornal carioca foi também reproduzida em vários jornais americanos. Pesquei a primeira página do jornal “Charlotte News”, de Charlotte, North Caroline e outro de um jornal nova-iorquino, onde a notícia é bem mais detalhada.
Soube que o dono do psitacídeo potiguar era o piloto Donald L. Clark, de 28 anos, natural de Oakland, Califórnia. Daí encontrei a foto do pessoal do 154Th Weather Recon Squadron e o Senhor. D. L. Clark está lá na segunda fila, mas nada do penoso.
Já em relação à história transmitida ao repórter Hal Boyle, da Associated Press, pelo piloto Clark, eu posso entender que “Jock” dormisse durante muitos dos voos, pois eram missões de reconhecimento, onde o melhor é o piloto não chamar atenção e fazer suas fotos bem quietinho, que depois seriam enviadas para o alto comando da 15ª Air Force. Mas esta história que o penoso louro da terra “Papa Jerimum” dormia em missões de bombardeamento e não acordava nem com “artilharia antiaérea”, aí tenho minhas dúvidas.
Pode ser que as alterações de pressão e de temperatura devem ter ajudado o bicho a esticar as pernas e tirar um ronco após cada decolagem, mas só um biólogo, ou um ornitólogo, para definir se esta história tem fundamento.
E o danado do “Jock” fez bonito no meio da gringalhada, pois aprendeu, além do português materno, mais quatro idiomas, até mesmo o árabe. Pena que só servia para repetir palavrões.
Agora os pilotos americanos erraram quando inventaram de dar brandy misturado com água ao danado do emplumado potiguar e ele não quis mais beber em uma colher. Tivesse sido cachaça ele beberia até em cálice de igreja. Afinal, quem já ouviu falar em um norte-rio-grandense bebendo brandy?
Apesar de saber que papagaios em geral vivem muito, acredito que no ritmo meio amalucado que o piloto Clark descreve como era a vida deste emplumado norte-rio-grandense e ainda mais com os pilotos baforando fumaça na cara do infeliz, ele não deve ter durado muito.
É uma pena não ter encontrado nada mais sobre este valoroso combatente potiguar que cumpriu tantas missões nos céus da Europa.
Com a história pitoresca de “Jock”, agora posso orgulhosamente afirmar que o Rio Grande do Norte teve um representante em uma cabine de pilotagem durante a Segunda Guerra Mundial.
Para aqueles que vivem nesta terra banhada de sol e admiram com enorme respeito à participação dos nossos conterrâneos no maior conflito da história mundial, podem agora se ufanar de ter um potiguar nesta listagem tão nobre e distinta.
Afinal, é melhor se orgulhar de “Jock” do que da maioria dos políticos desta minha bela terra.
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O CANGACEIRO VULCÃO
Por José Mendes Pereira
Vulcão é um cangaceiro diferente dos outros. Está sempre sozinho vivendo o seu “eu” da maneira que ele bem pensa. Não gosta de conversa e sempre procura não se entrosar com ninguém. Leva a sua vida isolada e pensativa, e até mesmo a sua aparência física não se assemelha com ninguém. Diz Alcino Alves em seu “Lampião Além da Versão Mentiras e Mistérios de Angico” que Vulcão tinha uma cor morena, de corpo meio atlético, alto, corpulento e não é obeso, de cabelos lisos...
Como bom estrategista e observador o rei Lampião está de olho nele, e faz tudo para o Vulcão não perceber que ele está prestando atenção no seu comportamento. O rei precisa conversar com alguém sobre o comportamento daquele seu comandado. E chama o compadre Luiz Pedro e participa sobre o que vem tentando descobrir com urgência, o porquê do cangaceiro Vulcão está tão quieto, num lugar sem querer conversa com ninguém: E olhando para o Luiz Pedro diz:
- Compadre Luiz Pedro, eu não sei o que Vulcão está imaginando. Ele não fala com ninguém, não se entrosa com os outros e está sempre sozinho e pensativo.
- Eu vou ficar sempre de olho nele compadre Lampião, e logo direi o porquê de não querer se relacionar com os outros.
- Certo! Não desgruda o olho. Quero uma confirmação sem muita demora! – disse o compadre Lampião ao Luiz Pedro.
Assim que sai da barraca do capitão Luiz Pedro vai tentar vê-lo, mas foi inútil. O cangaceiro não está ali por perto. Sai procurando-o por todos os aglomerados de cangaceiros que se divertem jogando cartas, palestrando, brincando, mas infelizmente o cangaceiro Vulcão não se encontra por ali. Depois de percorrer todos os grupos Luiz Pedro vai até a barraca do cangaceiro Pancada e pergunta se por acaso não viu o Vulcão. A resposta é sempre negativa. Luiz Pedro volta até a barraca do rei e diz que o cangaceiro Vulcão desapareceu do coito. Agora o que o rei deve fazer é ordenar que alguns cangaceiros vão à procuras do fugitivo. Rapidamente Lampião ordena que Luiz Pedro e outros vão atrás do Vulcão humano.
O motivo do desaparecimento do cangaceiro Vulcão é porque ele imagina outra maneira de viver no cangaço, e de repente, viu que não é tão bom quanto ele imagina. Estava enganado. Uma situação terrível de viver fugindo da polícia, matando, roubando, e isto não era para ele. Ia deixar aquela vida e voltar para a companhia dos seus pais, irmãos, parentes e amigos. Só tinha que enfrentar a suçuarana humana quando ele lhe dissesse que não mais iria participar do cangaço.
E vendo que o Vulcão não está mais ali o certo é mandar cangaceiros à sua procura. Agora o Luiz Pedro, Zé Sereno e outros facínoras partem em busca do desconfiado com ordem do capitão. Luiz Pedro tem plena certeza para onde ele vai, e depois de andarem bastante, chegam à casa de um conhecido e perguntam se ele viu o cangaceiro Vulcão. Mas é negativa a resposta, que ninguém passou por ali antes deles. E logo adiante, ao encontrarem um viajante, esse afirma ter passado por um indivíduo assim, assim, assado, muito diferente, e que ia entrando em Canindé Velho de China. Sem se demorarem, a viagem tem que ser rápida, porque caso eles se demorassem o Vulcão iria pegar transporte (balsa ou canoa), e não mais eles o alcançaria.
Vulcão continua fugindo ao destino que ele escolheu. E depois de muito andar, finalmente chega a Canindé Velho de China, e vai para o porto, e lá, aguarda uma embarcação. Mas por sua infelicidade o barco não aparece e ele passa a sentir medo, coisa que fazia tempo que não tinha medo de nada. O Vulcão sabe muito bem do seu destino, e se por acaso ele cair nas mãos dos perversos de Lampião que não são mais seus amigos, e sim inimigos, está lascado.
A noite chega e o Vulcão não está bem. Sente medo e põe-se a pensar o que seria dele se os seus ex-comparsas o encontrassem por ali. Sabe muito bem que o seu final será devastador. Está impaciente, com receio de um possível encontro com os facínoras. Nenhum barco aparece para fugir o mais rápido possível dali. O seu destino negou-lhe a Presença da sorte ali por perto.
Uma voz conhecida diz com autoridade que ele está preso. O Vulcão tenta reagir de todas as maneiras, mas não consegue, porque são alguns cangaceiros que o seguram. Em seguida, o Vulcão humano foi amarrado por uma corda pelos seus ex-comparsas, E a outra ponta foi amarrada em um dos seus cavalos. Vulcão não tem mais chance de se livrar daquela desgraça. A viagem até a presença do capitão Lampião é sofredora, porque os cangaceiros não têm um tico de dó do ex-companheiro.
Vulcão já está cansado e cai. Mesmo assim o cavalo é ordenado que siga. É a partir daí que o sofrimento do Vulcão começa. O corpo do miserável já está todo rasgado, sangue vivo sai pelas aberturas do corpo. Na caminhada vai ficando pedaço de pele do infeliz nos bicos das pedras, paus...
Lá mais adiante os malfeitores chegam a uma casa, a mesma que tinham passado antes e receberam respostas negativas. Lá está havendo um forró, e os facínoras bebem e dançam. O infeliz Vulcão já quase morto é amarrado com os braços para cima, temendo uma possível fugida, e voltam ao forró. Vez por outras alguns saem do forró e com a ponta do punhal furam o quase falecido. Vulcão não tem mais resistência nem para pedir que não o maltratem mais. Está com cheiro de velório.
A noite para o Vulcão é terrível. Mas o Vulcão não vai ser morto ali. O capitão Lampião precisa do cabra em sua frente. Pela manhã, já todos cheios de pingas chegam com o miserável ainda vivo. Lampião está ali, aguardando a sua chegada. Mas ele ordena que o matem sem nem fazer uma revista no miserável. Os facínoras chicoteiam o cavalo que sai sem rumo arrastando aquele infeliz pelas terras do sertão sofrido. O estado que o Vulcão fica é triste se ver, porque o sangue sai por todas as partes do corpo. O cangaceiro Luiz Pedro quando percebe que o animal para, manda uma criança, "Hercílio Feitosa", que estava com eles, ir buscar o animal.
Mesmo Vulcão tendo resistido todo este sofrimento, só morreu porque o Luiz Pedro o matou com um tiro de pistola.
Hercílio Feitosa a criança que foi buscar o cavalo que arrastava "Vulcão", por ordem de Luiz Pedro, muitos anos depois, é quem narra esse triste e cruel fato ao pesquisador Alcino Alves Costa.
Fontes de pesquisa:
“LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO – Mentiras e Mistérios de Angico” – COSTA, Alcino Alves. 3ª Edição. 2011
Sálvio Siqueira - http://blogdomendesemendes.blogspot.com/2017/01/a-morte-de-um-desertor.html
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NAZARÉ DE ONTEM E DE HOJE.
Por Aderbal Nogueira
Amanhã no YouTube uma conversa na calçada em Nazaré, dessas que animavam as noites no sertão. Os amigos Euclides Neto, Rubelvan Lira Emanuel Nogueira "Zinho" e Marrael Siqueira vão falar sobre a Nazaré de hoje e das histórias do passado. Fatos pitorescos, polêmicos e engraçados que só eles que conhecem para contar essas histórias tão curiosas e que despertam tanto interesse a todos que ali vão.
Não percam!
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