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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Aos meus queridos amigos do Cariri Cangaço

 Por: Raul Meneleu

Nesse encontro do Cariri Cangaço na linda e aprazível cidade de Piranhas em Alagoas, onde o valente rio São Francisco passeia languidamente em sua porta, acariciando-a como um esposo amoroso faz com sua querida consorte, alguns desses valentes do tema, desencantaram para que eu os visse. Estavam por enquanto, aguardando o dia em que se apresentariam ao meu lado, surgindo em um turbilhão de assuntos, ideias, teses e causos vividos pelo passado de uma história marcante no povo brasileiro e principalmente nordestino. Foram surgindo, desencantando-se, apresentando-se, saindo das páginas de estudos do universo virtual da internet, dos e-mails e dos telefonemas, onde trocamos ideias do assunto que nos amalgama, o Cangaço.
                                            
Não fazemos apologia aos crimes desses bandidos combatidos pelas Volantes sertanejas, e sim, compreendermos uma fase da história nordestina em que alguns foram heróis e outros bandidos. Compreendermos e resgatarmos estórias passadas com esses homens de fibra e valentes de ambos os lados.

Raul Meneleu e Lamartine Lima na Fazenda Patos

No último dia 27 de julho de 2015, todos esses amigos desencantados, surgiram e se materializaram nessa cidade alagoana desde o dia 25 de julho. No momento nos encontramos na Fazenda Patos, para sermos lembrados de uma triste estória do passado que se tornou um dos maiores, senão o maior crime cometido pelo valente e ao mesmo tempo covarde cangaceiro Corisco, sobre uma família pacífica do sertão das Alagoas.

A estória nos foi narrada por um dos que viveram à época em que os fatos ainda estavam latentes, o Senhor Celso Rodrigues. Quando menino ouvindo os adultos conversarem no balcão da bodega de seu pai, estabelecida em Piranhas naqueles anos pós morte de Lampião. Esse garoto, homem idoso hoje, com palavras cadenciadas e veementes, nos fez passar por um portal do tempo, em frente à casa quase destruída pelo abandono dos anos, e passou a contar-nos o triste assassinato de seis membros da família que ali em felicidade viviam.

Celso Rodrigues ao lado de Antonio Amaury e João de Sousa Lima na Fazenda Patos

Todos nós em silêncio gritante ouvíamos aquela narrativa que estarei postando breve em link (já postado neste mesmo blog) nesse artiguete despretensioso mas marcante e que me fez acordar às quatro horas da manhã de hoje, dia 28 de julho, para que no silêncio dos humanos moradores de  Piranhas, pudesse eu, escrever pelo canto dos pássaros e pelo encaminhar silencioso do Velho Chico, essas palavras vindas do fundo de minha alma idosa e não acostumada nunca, com as violências de alguns seres que têm mais marcante em seus DNA os traços mais acentuados do animal que habita em nós.  

Choramos juntos, todos nós desencantados, naquele terreiro da casa do coiteiro Domingos Ventura, sua esposa e mais quatro membros de sua família que foram covardemente assassinados e decepadas suas cabeças e enviadas para o Tenente João Bezerra que tinha comandado as Volantes que livraram o povo nordestino do famigerado Lampião.

Casal Raul Meneleu no Cariri Cangaço Piranhas 2015
              
Plantamos uma centena de árvores no terreiro da fazenda para que lembrem às autoridades que apressem os reparos da estrutura daquela casa, para que se perpetue a saga, a triste sina, os momentos de pavor, para que, não por morbidez lembremos, mas para que fique registrada para a história e já está, a violência do banditismo dos cangaceiros.

Aos meus amigos que desencantaram perante esse também desencantado para eles, meus respeitos e considerações. À Família CARIRI CANGAÇO desejo de todo coração como membro mais novo dessa família, que os propósitos para que nasceu fiquem perenes no tempo. Um forte abraço a todos.

Raul Meneleu
Aracaju, Sergipe
Fonte:http://meneleu.blogspot.com.br/2015/07/aos-meus-amigos-cangaceiros-coiteiros-e.html

http://cariricangaco.blogspot.com
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QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS





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REPETIMOS EM NOSSO BLOG PARA MEMORIZARMOS A FAMÍLIA DE LAMPIÃO


EM PÉS

1- Zé Paulo, primo; 
2 - Venâncio Ferreira, tio; pelo sobrenome era irmão de José Ferreira.
3 - Sebastião Paulo, primo; 
4 - Ezequiel, irmão; 
5 - João Ferreira, irmão; 
6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada); 
7 - Francisco Paulo, primo; 
8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica) 
9 - Zé Dandão, agregado da família. 

SENTADOS, da esquerda para direita: 

10 - Antônio, irmão; 
11-Anália, irmã; 
12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); 
13 -Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã; 
14-Angélica, irmã e 
15 - Lampião.
Dos nove irmãos da família Ferreira, dois estão ausentes nesta foto: LEVINO, que morrera no ano anterior, 1925, no sítio Tenório, Flores do Pajeú/PE, em combate contra as volantes paraibanas dos sargentos Zé Guedes e Cícero Oliveira. E VIRTUOSA, que, sinceramente, não sei dizer se simplesmente não quis aparecer na foto, ou já era falecida.


Fonte: facebook

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O SALVO-CONDUTO DE "BARREIRA"

Por Sálvio Siqueira
Foto do ex cangaceiro Barreira - blogdomendesemendes.blogspot.com

Após a morte de Lampião, chacinado juntamente com mais dez cangaceiros na grota do Riacho Angico, em terras sergipanas, a margem direita do Rio São Francisco, em 28 de julho de 1938, as dificuldades, que já eram muitas, ficaram insuportáveis para o restante dos cangaceiros.

O "Rei Vesgo" era a mola mestre em todos os aspectos que dizem respeito à sobrevivência da horda durante os quase vinte anos em que comandou o Cangaço. Tinha seus contatos fornecedores em várias localidades dos Estados Nordestinos por onde passou. Sabia onde mandar buscar o que, e a quem, fosse preciso para abastecer seus "cabras". Tornou-se, de certo tempo em diante, um comerciante. Comprava munição e armas, caras, mas, sabia repassar ganhando bem.

Uma das maiores realizações guerrilheira que o "Cego" fez, foi a divisão do grupo em subgrupos. Facilitava seus deslocamentos, escondiam-se melhor os vestígios e enganava-se os comandantes de volantes, deixando-os com várias informações de diferentes lugares ao mesmo tempo.
Em um desses subgrupos, no qual tinha como chefe o cangaceiro Português, faziam parte dois "cabras" de alcunhas "Atividade", tido como o castrador do grupo ou seja, especializou-se em castrar suas vítimas, e o companheiro Barreira.

                                     Foto do cangaceiro Potuguês -  blogdodrlima.blogspot.com

Em determinadas literaturas são mostradas a data de que Barreira teria se entregado no dia 5 de junho de 1938. Agora, no livro do ilustre pesquisador/historiador Luiz Ruben, 


"Fim do Cangaço: As Entregas", lançado no último evento do Cariri Cangaço, Piranhas 2015, entre 25 a 28 de julho, essa data vem, acompanhada de jornal da época, "Jornal de Alagoas",sendo sua edição datada de 9 de setembro de 1938, referindo que a data do assassinato de Atividade e a entrega de Barreira ocorreram em 5 de setembro de 1938.

Foto do cangaceiro Barreira preso - tokdehistoria.com.br

                                          Foto do cangaceiro Atividade - hid0141.blogspot.com
 Foto do cangaceiro Barreira na hora da entrega com seu macabro salvo-conduto - tokdehistória.com.br

                                    Foto do cangaceiro Barreira preso - fotos.estadao.com.br



                                             Foto do ex cangaceiro Barreira - Grupo LCN

Fonte: 
JORNAL DE ALAGOAS, 09 de Setembro de 1938, apud BONFIM, 2015, P. 17 - 21.
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A VOLTA DO REI DO CANGAÇO


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Uma foto interessante, e, pouco conhecida de Lampião, feita em Juazeiro do Norte-CE, possivelmente, em 06 de março de 1926, pelo fotógrafo de Barbalha-CE, sr. Lauro Cabral. 

Observar na película, o famoso bandoleiro, já com trajes do Batalhão Patriótico, a serviço do governo, contra a Coluna Prestes.

Fonte: facebook

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É BREVE A HISTÓRIA DO ÚLTIMO CANGACEIRO QUE A POLÍCIA BAIANA DETEVE.

Por Virgulino Ferreira

“Gitirana”, órfão de pais, vivia no município de Pão de Açúcar, em Alagoas, onde cresceu e se fez homem, sob o fascínio das lendas e contos em torno dos cangaceiros. “Lampião”, “Corisco” eram nomes de legenda cujas façanhas um grupo de jovens ambiciosos imaginava poder reproduzir, pois só se atribuem à sedução dos feitos de valentia e bravura dos sinistros talhadores do sertão nordestino.

“Gitirana” cujo pendor era acentuado para a vida aventurosa do banditismo, foi um dia convidado, por um emissário de “Corisco” para participar de seu bando. Aceitou, orgulhosos, e desde então figurou no grupo assassino, igual em crueldade ao chefe e aos companheiros de crime. Mas teve desilusões. A vida de que ele participou com requintada perversidade e temerária audácia ofereceu-lhe reversos de desencanto, principalmente na parte que diz com a perseguição da polícia. No arraial da Carira, viu, certa vez, uma cabocla de que gostou. Levou-a consigo.

Era Maria de Jesus Talvez tenha sido por ela que veio a abandonar os companheiros, e refugiar-se às margens do São Francisco. Aí soube que a polícia o buscava. Voltou ao sertão para viver numa disparada inquieta, sempre perseguido por forças volantes. Resolveu, afinal, entregar-se e agora está recolhido à Cadeia da Bahia onde espera julgamento pelos crimes que cometeu.

E a caatinga ficou liberta do seu último cangaceiro.

Fonte: facebook

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Lampião - O cangaço e seus segredos é o último livro do escritor Sabino Bassetti


Através do e-mail sabinobassetti@hotmail.com vocês poderão estar adquirindo o mais recente trabalho de José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro, como o próprio título já diz, trará em suas páginas alguns segredos e informações, sobre o cangaço e seu representante maior, até então desconhecidas da grande maioria dos simpatizantes e estudiosos do assunto.

Um trabalho que foi desenvolvido através de pesquisas sérias e comprometidas com a verdadeira história, baseado em depoimentos e declarações de testemunhas oculares dos acontecimentos.

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e adquira já o seu.
Texto: Geraldo Junior

http://lampiaoaceso.blogspot.com
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SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS NO RIACHO SÃO DOMINGOS


SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS NO RIACHO SÃO DOMINGOS

Nesse afluente do Rio Pajeú era o local onde a família FERREIRA se abastecia do precioso líquido, até saírem desse local, após as brigas de vizinho com Zé Saturnino, e, Virgulino Ferreira da Silva se transformar no LAMPIÃO, terror do sertão.

Fonte: facebook

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COMO ERA A CASA DE JOSÉ FERREIRA (pai do futuro LAMPIÃO), no SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS


COMO ERA A CASA DE JOSÉ FERREIRA (pai do futuro LAMPIÃO), no SÍTIO PASSAGEM DAS PEDRAS - PE.

Foi nesse local que Virgulino Ferreira da Silva, o futuro Lampião e seus irmãos, outrora, tiveram uma vida pacata… Depois vieram as confusões com o seu vizinho ZÉ SATURNINO, e, a transformação no LAMPIÃO... Mas, aí, já é uma longa história.

Fonte: facebook

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