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domingo, 8 de fevereiro de 2015

MARIA BONITA É INSPIRAÇÃO DE MODA PARA ESTILISTAS CONTEMPORÂNEOS


Maria Bonita, companheira do Lampião e umas das primeiras mulheres a participar de um grupo de cangaceiros, era muito valente, até mesmo violenta, e encarava seu temido parceiro sem medo. Ela e outras mulheres foram responsáveis por quebrar barreiras no cangaço e acabaram ocupando espaço e gerando mudanças no mundo tão bruto e masculino. Levaram conforto para os homens. Mantiveram-se femininas, companheiras e, ao mesmo tempo, ajudavam naquela vida nômade do cangaço.



As cangaceiras quebraram regras da época ao usarem vestidos acima do joelho, coisa impensável. Maria Bonita, em especial, caracterizava-se pelo uso exagerado de fivelas  coloridas no cabelo, adornos em ouro e o lenço de seda amarrado no pescoço. Ela influenciou e ainda influencia na moda brasileira.





Estilistas brasileiros como Alexandre Herchcovitch, Amir Slama, Zuzu Angel e Arnaldo Ventura fazem uso de influências da moda do cangaço de Lampião e Maria Bonita em suas produções. O emprego de cores terrosas e fibras sertanejas é o que mais aparece em suas coleções, além de utilizarem chapéus, joias, artigos de couro, signos etc. inspirados na cultura da época. Ronaldo Fraga, também, recentemente criou uma coleção inspirada no cangaço.

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O mais novo livro sobre o cangaceiro Jararaca

Por Marcílio Lima Falcão

Sinopse - Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Jararaca: Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró historiciza a construção das memórias sobre a santificação do cangaceiro Jararaca, morto na noite de 19 de junho de 1927, no cemitério São Sebastião, em Mossoró, pela força policial que o escoltava para Natal, capital do Rio Grande do Norte. A interpretação é realizada por meio da análise da documentação dos jornais O Mossoroense, O Nordeste e O Correio do Povo, da análise de obras com narrativas a respeito da morte de Jararaca, da importância dos lugares de memória como espaços de conflito e das falas dos devotos que visitavam o túmulo de Jararaca no dia de finados. Procura-se compreender as formas de circulação, apreensão e ressignificação das memórias sobre a santificação de Jararaca.

Jararaca - Memória e esquecimento nas narrativas sobre um cangaceiro de Lampião em Mossoró - Marcílio Lima Falcão.

Autor: Marcílio Lima Falcão
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Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela
Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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UM DESABAFO DO CAPITÃO VIRGULINO FERREIRA


"No ano passado, Isaías Arruda, meu grande amigo, político cearense, surpreendeu-me numa localidade deste Estado com um cerco policial terrível, de que me livrei não sei como." (Virgulino Ferreira).

Palavras de Lampião ao Jornalista José Alves "Feitosa" do Jornal “A NOITE”, de Recife-PE. Essa entrevista foi publicada pelo Jornal Cearense “O POVO”, no dia 04 de junho de 1928.

O pesquisador Chagas Nascimento disse o seguinte:


O ataque à Mossoró, tirou o Estado do Ceará da neutralidade, em relação a Lampião e seu bando. Quando Lampião chega à fazenda Ipueiras do Coronel Isaías Arruda, o bando é cercado por mais de 400 homens das forças do Estado do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Coronel Isaías tenta envenenar Lampião através da alimentação. Depois é incendiado a manga onde estavam alojados os cangaceiros. Lampião consegue furar o cerco; depois que escapa, manda um bilhete desaforado para o Coronel Isaías Arruda, onde dizia:

 _"...não sou preá pra morrê queimado!..."

Fonte: facebook
Página: Geraldo Júnior

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LAMPIÃO NA SERRA GRANDE

João Paulo Bernardo - Fonte do vídeo Youtube

"Foi nesse canto aqui, em cima da serra, que Lampião escreveu a carta para o governador de Pernambuco..."


Louro Teles na Serra Grande - Fonte do vídeo Youtube

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“O GLOBO”- 15/11/1958 - Capítulo X

Material do acervo do pesquisador Antonio Correa Sobrinho

COMO SE FORJA UM CANGACEIRO

O DIABO LOURO

Corisco chamava atenção pelo cabelo alourado e os olhos azuis – porque se Interno no mato – crueldades sem limites – O Ódio Crescia com o Tempo.

FISICAMENTE, Corisco era o mais interessante e curioso do bando, pois chamava a atenção. Entre tantos mamelucos, mulatos e até pretos, a figura de Corisco destacava-se, pois era forte, de boa estatura, corpulento, mesmo, louro e de olhos azuis. Era o único com aspecto europeu, mas, apesar disso, era um sertanejo, como qualquer de nós. Fortíssimo, valente, de uma resistência fora do comum e, mais do que tudo, mau e perverso ao máximo que pode atingir a espécie humana.

Quando eu entrei no bando, ele devia ter uns 26 anos de idade e já era veterano, pois ingressara no cangaço muito jovem. Era homem alegre e, conversando, não demonstrava do que era capaz, sendo mesmo possível, a quem não o conhecesse, passar por bom moço. Mas tudo aquilo era fingido, pois tenho quase a convicção de ter Corisco nascido criminoso, tal a sua disposição para matar. Era, porém, como Lampião, cínico nestas horas, pois, como seu chefe, formava entre os que são maus com calma, e o deboche aflorava sempre que a oportunidade de maltratar se apresentava.

Corisco tinha um predicado, que era o de saber chefiar. Aprendeu bem as lições de Lampião e, após a chacina de Angicos, em que Virgulino perdeu a vida, ele prosseguiu com outro bando, só parando quando bem quis. Para seu azar, porém, no dia em que deixou de ser cangaceiro, foi morto pelas balas da volante.

ARBITRARIEDADE PERIGOSA

EU nunca soube todo o nome de Corisco, mas o primeiro sei que era Cristino. Era baiano, e sua história é das mais curiosas, pois pertencia ao grupo dos “socialmente desajustados”. Não sei também por que o chamavam de Corisco, mas sua vida sempre foi na miséria. Trabalhava desde menino na sua cidade natal como camelô de feira, negociando com carne. Assim viveu até os dezoito anos, mais ou menos, e, apesar das necessidades, o que ganhava dava pra viver e ajudar os pais. Já devia, porém, ser homem violento, muito embora o negasse. É que a “grande oportunidade” não se apresentara ainda...

Essa oportunidade surgiu com a mudança de um delegado em sua cidade natal, que era Vila Nova da Rainha. O delegado chamava-se Herculano Borges e era um homem mau e pouco habilidoso, metido a valente, mas cuja valentia só se apresentava quando estava bem acompanhado. Esse homem resolveu modificar muitas coisas na cidade, mas como essas modificações sempre cambam para o lado dos mais fracos, acabou perseguindo os que negociavam na feira.

Um dos fiscais do delegado Herculano Borges foi cobrar certa vez o imposto a Corisco, que não se negou a pagar. É bom frisar que os impostos, nesse lugar e nesse tempo, não tinham recibo e não custavam mais do que quinhentos réis, uma quantia razoável para a época. O fato é que no dia seguinte passou outro fiscal e quis receber novamente o dinheiro do imposto. Corisco dessa vez negou-se a pagar, e o fiscal foi até a delegacia comunicar ao delegado, que, zangado, fez-se acompanhar de dois soldados e mandou prender Corisco, ofendendo-o com todas as palavras que lhe vieram à mente. Na entrada do xadrez, enquanto Corisco, seguro pelos dois soldados, protestava inocência, alegando já ter pago o imposto, o delegado deu-lhe um pontapé, empurrando-o assim porta adentro. Fecharam as grades e Corisco ali ficou, chorando de raiva, pois havia apanhado umas bordoadas da feira até a cadeia. Mas o pontapé do delegado foi o que mais o enfureceu. Chorando de ódio, disse: “Quando eu sair daqui, o senhor me pagará! Nem que eu tenha de viver cem anos, o senhor me pagará, seu Herculano!” O delegado não deu ouvidos ao que Corisco disse, e fez mal, conforme veremos adiante...

NÃO CONSEGUIA ESQUECER

DOIS dias Corisco ficou detido, alimentando-se mal e sendo maltratado. Naquelas dezoito horas, entretanto, seu cérebro não parava de funcionar e, segundo ele mesmo disse, não conseguiu dormir um minuto sequer.

Posto em liberdade, vendeu o que tinha, comprou um rifle e internou-se no mato, acabando por se tornar cangaceiro e “cabra” de Lampião. Tentou sempre encontrar o delegado Herculano, mas a oportunidade não se apresentava, pois nessa cidade Lampião não entrava, visto ser bem protegida por soldados.

Corisco foi um “cabra” conforme Lampião apreciava, pois era valente e gostava de matar. Era amigo de todos, mas quando se tratava de tirar a vida a alguém, ele não pestanejava. Era calmo, porém, e só se enfurecia quando se lembrava do delegado Herculano.

Quando entrei no bando, a lembrança da injustiça do Herculano ainda estava bem viva em sua mente, e ele sempre dizia: “Um dia eu acerto as contas com ele...”

Corisco gostava de usar faca para dar cabo de um desafeto. Era mesmo dos poucos que não deixava nunca de lado o seu longo punhal, que mais parecia uma espada e que trazia às costas, preso ao cinto. Quando queria desembainhá-lo, era só erguer a mão até o ombro.

SE O NEGÓCIO É DE CABEÇAS...

TINHA mulher, que chamavam Dadá e que o acompanhou até a morte, e ela ainda vive, se não estou enganado. Ele gostava muito de Lampião, e creio que essa amizade era recíproca, mas houve uma desinteligência entre ambos, depois que eu fui preso, e pouco tempo antes de matarem Virgulino. É que Corisco, na sua sede de dar cabo dos outros, acabou matando um dia um fazendeiro amigo e coiteiro do bando. Virgulino não gostou e reclamou a Corisco, que, vendo suas relações estremecidas com o chefe, resolveu abandoná-lo e formar um bando próprio. Mas parece não ter ficado com raiva de Lampião, pois seguidamente aparecia e esteve presente na chacina de Angicos. Depois da morte de Lampião pela tropa do tenente Bezerra, enfureceu-se e, com o seu bando, passou a caçar quem tivesse Bezerra no nome ou qualquer relação com o matador de Virgulino. Houve uma ocasião em que mandou ao prefeito da cidade de Piranhas (Alagoas), um embrulho grande. Quando a autoridade o abriu, deu com quatro cabeças decepadas e um bilhete, dizendo: “Se o negócio é de cabeças, vou mandar em quantidade...” Queria aludir ao “carnaval” que fizeram na Bahia com as cabeças de Lampião e seus “cabras”. Corisco ainda viveu como cangaceiro, chefiando sua própria gente, durante alguns anos, até que se cansou daquela vida e resolveu abandoná-la, indo com a mulher para outras paragens. A volante, porém, o surpreendeu e, em meio a forte tiroteio, matou-o e feriu gravemente sua mulher numa perna, que teve de ser amputada. Os soldados cortaram a mão de Corisco e a levaram para a cidade de Salvador, como prova de que ele havia sido exterminado. de qualquer forma, segundo me contaram, aquele homem mau morreu satisfeito, pois estava vingado! Sim, Corisco vingou-se de Herculano, e vou narrar agora a mais cruel e horrível vingança de que já tive notícia.

CONTINUA...

Fonte: facebook
Página: Antônio Corrêa Sobrinho

Minhas inquietações:
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O cangaceiro Volta Seca conversou um pouco mais do que devia. Ele fala que o cangaceiro Corisco era baiano, quando na verdade era alagoano, lá de Matinha de Água Branca. E outras mais que ele deveria ter ficado calado, já que ele foi preso no início dos anos 30, a partir daí, ele perdeu todo contato com os cangaceiros, por isso, não devia ter falado tanto. Mas mesmo que ele tenha falado muito, continuo sendo o seu admirador. Não pelo que ele praticou, mas pela coragem que ele tinha de enfrentar volantes. 

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Memória do Carnaval - 08 de Fevereiro de 2015

Por Cristina dos Pimpões

Fevereiro é mês de carnaval. E apesar da cidade viver um momentos de apatia com relação ao carnaval, os festejos de momo ainda sobrevivem graças à teimosia de alguns foliões que não se deixam vencer pela falta de apoio público. Mesmo sem estrutura oficial, botam seus blocos nas ruas e fazem seus próprios carnavais. Mas nem sempre foi assim. Os nossos carnavais tiveram momentos áureos e esses momentos imortalizaram alguns foliões, cujas memórias pretendemos resgatar. E começamos esse resgate por uma das foliãs mais conhecidas da cidade que foi Cristina dos Pimpões. 
               
Cristina dos Pimpões

Cristina Gomes Paulista, a Cristina dos Pimpões, nasceu em Mossoró em 11 de junho de 1914, sendo filha de Bonifácio Gomes de Melo e de Sabina Raquel do Amorim. Casou com Omarque Manuel Paulista, com quem teve cinco filhos, que lhe deram netos e bisnetos.
               
Era uma pessoa simples que amava o carnaval. E fazia dessa paixão a razão de sua vida. Lavava roupa, como profissão. Até se orgulhava desse trabalho, por que foi com o dinheiro ganho nas lavagens que pode criar e educar os seus filhos. Simples era também a casa onde ela morava, na rua Juvenal Lamartine, 872. Simples, mas cercada de grandeza espiritual.
               
Desde criança amava o carnaval. A alegria, o colorido das fantasias, as marchinhas carnavalescas, tudo lhe dava grande contentamento. Viu o bloco “Pimpões” ser fundado em 1924, sendo os seus idealizadores e também primeiros dirigentes Pedro Pequeno, Durval e Rafael. E apesar de ainda ser criança, com 10 anos de idade, desejava participar. Ficava deslumbrada com os preparativos, não tardando a ensaiar os primeiros passos de frevo. A primeira participação de Cristina nos desfiles dos Pimpões aconteceu dois anos depois da fundação do bloco, ocasião em que a foliã contava com apenas 12 anos de idade. Saiu como passista em uma ala de moças. Foi uma das maiores alegrias de sua vida. Passou a desfilar todos os anos e era uma das mais esforçadas na preparação da agremiação. Por volta de 1930 assumiu a direção do bloco, para só deixa-la com sua morte. E esse sempre foi o seu desejo. Dizia ela: “Vou brincar carnaval até morrer. E quando as minhas pernas velhas não mais aguentarem, compro uma cadeira de rodas e saio desfilando na frente do bloco totalmente fantasiada”.
               
Tornou-se ícone do carnaval de Mossoró. Sempre a frente do seu bloco, terminou associando o seu nome ao nome da agremiação, não mais sendo conhecida como Cristina Gomes, e sim como Cristina dos Pimpões. Por essa paixão, não conhecia fronteiras e com o próprio esforço sempre comprou as suas fantasias. Confessou que o carnaval só lhe deu alegria, apesar do trabalho e dos gastos para botar o bloco na rua. Sempre se manteve fiel às tradições dos Pimpões, não permitindo outras cores além do verde, amarelo e branco.
               
Consta que por várias vezes Cristina foi procurada por carnavalescos desejosos de transformar os Pimpões em Escola de Samba. Conservadora que era, em todas às vezes respondia: “Enquanto eu for viva, meu bloco é do povo, das ruas e do frevo”.
               
Em 1995 os Pimpões foi à única agremiação na categoria blocos que desfilou no carnaval. E como havia uma premiação para os primeiros colocados, acabou recebendo o troféu de 1º lugar da categoria. Foi receber a premiação, mas expressou a sua insatisfação com aquela situação. Gostava de competir. Receber o troféu sem concorrência era até vergonhoso. Custava-lhe muito preparar o bloco e a recompensa era exatamente o reconhecimento dos jurados. Não importava para ela a classificação que recebia, desde que fosse concorrendo com outros blocos. Mas já naquela época, o carnaval de Mossoró estava decadente e aquele foi o último carnaval de Cristina dos Pimpões.
               
Faleceu no dia 09 de dezembro de 1996, aos 82 anos de idade, vitimada por uma infecção generalizada. Estava preste a completar o seu 70º carnaval. Mossoró reconheceu o seu esforço emprestando o seu nome a uma rua da cidade. Não Cristina Gomes Paulista, mas Cristina dos Pimpões.
Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:
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ESTE SENHOR É O ABEL IRMÃO DO CANGACEIRO PANCADA





Fonte: facebook


PRISÃO DO CANGACEIRO "PANCADA"

DATA DA FOTO: 1939
FOTÓGRAFO: Desconhecido.
LOCAL: Alagoas, AL, Brasil.

Depois do cerco estar fechado, o cangaceiro Lino José de Souza (Pancada), entrega-se em Maceió em 1939. Pancada era chefe de sub-grupo de Lampião.

http://fotonahistoria.blogspot.com.br/2012/11/prisao-do-cangaceiro-pancada.html

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