Documentário completo https://youtu.be/g6n2ia1Bb04
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Por José Mendes Pereira
Você que gosta de ler o tema cangaço procura com urgência os bons livros da escritora Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, adquirindo com o professor Pereira, através destes endereços:
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É uma escritora de nome e renome no que diz respeito ao estudo cangaceiro.
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Por José Mendes Pereira
Por O Cangaço na Literatura
BEM-TE-VI (PARTE 1) https://youtu.be/cy8SoM-4EIs BEM-TE-VI (PARTE 2) https://youtu.be/-owxJsEEej8 BEM-TE-VI (PARTE 3) https://youtu.be/I9Er1gEreB4 BEM-TE-VI (PARTE 4) https://youtu.be/93aQpFKy5sI Foto para Download https://www.instagram.com/p/CGSpTltBvwX/
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Clerisvaldo B. Chagas, 18/19 de outubro de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.597
A faca enorme e afiada cortava carene como se fosse manteiga. Salão com dois ou três cochos grandes, era cenário da salgadeira do senhor conhecido como Otávio Magro. As mantas de carne repousavam nos cochos dentro da salmoura. Algumas peças ficavam penduradas na parede em ganchos de ferro como amostras daquela delícia. Foi a única salgadeira de fabricar carne de sol, em Santana do Ipanema que eu conheci. Ficava a salgadeira na Rua Antônio Tavares, esquina do beco que fazia ligação com a rua de baixo, Rua de Zé Quirino, hoje prof. Enéas. Era ali, defronte a casa do sargento Leôncio, do outro lado da via que se comprava carne de sol. O povo jogava lixo por trás da salgadeira e que descia até a rua de baixo, malgrado à fábrica de carne de sol, de um lado, e uma fábrica de vinagre do outro.
Neste momento em que me delicio com um naco de carne de sol, carne preta, como diz o meu netinho Davi, fã dessa iguaria, à semelhança do bisavô Manezinho Chagas. A pedido do meu pai, anos 60, lá ia eu até à salgadeira do senhor Otávio comprar carne que era enrolada à mão e embrulhada em papel comum. Em casa a carne iria para o varal, secar ao Sol, enquanto eu a vigiava com um cabo de vassoura contra ataques de possíveis urubus. Hoje não existe mais o beco. Foi transformado em residência, embora tenha sido formada uma rua de ligação entre ambas, bem vizinho. Após o fechamento da salgadeira, não conheci até hoje nova fabriqueta em nossa cidade.
Marchantes e comerciantes alegam muito trabalho e demora na venda pelo alto custo do produto bem feito. Ensinam, porém, a você fazer sua própria carne de sol, sem levar ao Sol e usando geladeira. É fácil e fica muito gostosa, mas não é a original fabricada pelos nossos antepassados. Mais uma relíquia sertaneja que poderia gerar emprego e exportar o produto como acontece no Pernambuco, em São Caetano. Você poderá encontrar a carne de sol num restaurante à Rua Delmiro Gouveia, deliciosa, mas não espere que seja na fórmula original com o Sol sertanejo. Assim vamos matando a vontade com o produto feito em casa com quem aprendeu com o famoso marchante e fazendeiro, saudoso Eufrásio Militão.
Na verdade, era muito melhor quando carne de sol se escrevia com hífen. Você até pode chamar de carne de geladeira.
Sertão em festa!
PRATO DE CARNE DE SOL (IMAGEM DE AUTOR NÃO IDENTIFICADO).
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Por José Mendes Pereira
Ei amigos, durante esta pandemia muita gente envelheceu bastante por trás da máscara. Eu nem pretendo tirá-la mais.
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