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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Morre o último irmão da cangaceira Lídia


Por: João de Sousa Lima

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Morreu José Luiz Pereira (Sinhozinho),
último irmão da cangaceira Lídia, que vivia
no cangaço com Zé Baiano.

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Sinhozinho residia no povoado Salgadinho,
Paulo Afonso, Bahia.

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O povoado Salgadinho foi um dos maiores
coitos de Lampião na Bahia.


Na fotografia:
Stéfany (filha de João de Sousa Lima), Elaíde (esposa do professor Edson Barreto), João e Sinhozinho.


Foi um tempo que o tempo não esquece...

 Por Aderbal Nogueira
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Vídeo "Ataque à Fazenda Gilo"

           Faz algum tempo, estive em Floresta, PE acompanhado do:

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"Coroné Ângelo" e do Waldir Júnior, fazendo nossas pesquisas e fomos ao local onde se deu o cerco à Fazenda da família Gilo ocorrido em 28 de Agosto de 1926.  Gravamos o depoimento do senhor Cícero Pedro só um menino na época do ocorrido, porém ouviu durante muito tempo a história contada por seus familiares.
              
               Cabe aos amigos pesquisadores analisarem o depoimento. Esse é mais um pedacinho da história.


Abraço a todos
Aderbal Nogueira


Extraído do blog: "Lampião Aceso"

DIANTE DA COSTA POTIGUAR, UM SEPULTAMENTO EM ALTO MAR

By Rostand Medeiros

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Aspecto de cerimonial de sepultamento em alto mar, com toda as honras militares de praxe, durante a Segunda Guerra Mundial.

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Aspecto de cerimonial de sepultamento em alto mar,
com toda as honras militares de praxe,
durante a Segunda Guerra Mundial

Morrer, mesmo que não desejemos, é a coisa mais certa que temos em nossas vidas e todos vamos encarar isso um dia.

E para nós, que vivemos em um país de maioria cristã, depois de alguém partir para um plano superior, a sequência dos acontecimentos envolve quase sempre o velório, o enterro, as missas de sétimo e trigésimo dia, além de muita dor, tristeza e saudades.

Em épocas passadas, quando alguém falecia dentro de um navio em alto mar, a forma mais prática existente era jogar o corpo no mar.

Foi o que aconteceu às cinco da manhã do dia 9 de agosto de 1903, um domingo, quando o corpo do potiguar Francisco Antônio Bastos, militar de baixa patente do 40º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro, foi arriado no mar, na altura da Ponta do Tubarão, nas proximidades de Macau.

Bem, o que poderia ser uma pequena história de um falecimento, aponta algumas situações interessantes sobre como as pessoas das camadas mais populares eram tratadas nestes casos.

O pobre militar viajava na terceira classe do luxuoso Paquete Alagoas, na companhia de sua mãe, a senhora Tereza Maria de Jesus, e a causa da sua morte foi diagnosticada como sendo beribéri, que nesta época era considerada uma doença contagiosa.

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O jornal natalense “A Republica”, edição de 10 de agosto de 1903, informou que o comandante do Paquete Alagoas “na intenção de se evitar a propagação de doenças”, em menos de 24 horas após o falecimento, decidiu sepultar o militar no mar. Para evitar evidentes transtornos aos passageiros mais abonados, o corpo de Francisco Antônio Bastos, envolto em uma manta de chita, com pesos de chumbo presos aos seus pés, foi lançado ao mar bem cedinho pela manhã. Não existe nenhuma referência de que alguma mínima cerimônia tenha sido realizada.

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O Paquete Alagoas.
Fonte-http://www.naviosbrasileiros.com.br

Na época do acontecido, o Paquete Alagoas pertencia a companhia de navegação Lloyd Brasileiro e durante a sua história este luxuoso navio foi temporariamente incorporado à Marinha do Brasil para conduzir à Família Imperial ao exílio na Europa.

Segundo o site “Navios de GuerraBrasileiros”
 (http://www.naviosbrasileiros.com.br) o Paquete Alagoas partiu do Rio de Janeiro com o Imperador Pedro II e sua família no dia 17 de novembro de 1889, sob o comando do Capitão-de-Longo-Curso José Maria Peixoto, sendo comboiado pelo Encouraçado Riachuelo. Chegou a Lisboa em 7 de dezembro.

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Cabine do Imperador no Paquete Alagoa.
Fonte-http://www.naviosbrasileiros.com.br

Já em relação a doença que vitimou o militar potiguar diante das praias do seu estado de origem, para o qual ele retornava, o artigo “Beribéri: Revisão Histórica e documental na Marinha do Brasil”, de autoria do Comandante de Mar e Guerra Regis Augusto Maia Frutuoso, traz algumas informações interessantes.

O termo beribéri, adotado na terminologia médica, provém do cingalês e seu significado é “fraqueza”. Este mal foi um grande enigma na época das antigas naus, permanecendo durante muito tempo sem que a sua etiologia fosse definida, atemorizando os tripulantes. Finalmente, no século XX, ficou esclarecido que a enfermidade era consequência de um estado de carência nutricional, desencadeado pela diminuição e não reposição das reservas de vitamina B, importante para várias reações químicas do organismo, principalmente na condução dos impulsos nervosos. (Frutuoso RAM. Beribéri: revisão histórica e documental na Marinha do Brasil. Arq Bras Med Naval. 2010 jan/dez;71(1):8-13.)

Para os homens do mar do início do século XX, doenças a bordo eram consideradas situações de perigo e não poderiam perturbar o bom curso de uma viagem.

Só não sei se os passageiros da primeira classe eram sepultados de forma tão rápida quanto os da terceira.

Todos os direitos reservados

 
É permitida a reprodução do conteúdo desta página
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desde que citada a fonte e o autor.


Do arquivo do historiógrafo Rostand Medeiros




João de Sousa Lima participa em São Paulo do 6º Salão de Turismo


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O 6º Salão de Turismo foi um sucesso.

A prefeitura de Paulo Afonso, atrvés da BAHIATURSA lançou os Roteiros: Cânions e Cangaço.

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Na foto: João Lima, Maíra (Trilha Turismo), Jairo (Diretor de Turismo de Piranhas, Tássio Castor (Gerente de Vendas)

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A Bahia bem representada com a baiana vestida a caráter.

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Equipe da Bahiatursa e representantes de Paulo Afonso. 



Extraído do blog: "João de Sousa Lima"

Recado de Seraine direto de Serra Talhada..


.Wilson Seraine e Dilson "Patativa"

Caros amigos do Cariri Cangaço,

Dias 15 e 16 de julho aconteceu em Serra Talhada, lugar onde Lampião Nasceu, o encontro - SERTÃO BEATOS E CANGACEIROS - CENTENÁRIO DE MARIA BONITA.

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O encontro teve a presença de:

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 Expedita Ferreira,

filha da Rainha e do Rei do Cangaço e da neta de Lampião,

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Vera Ferreira

que proferiu a palestra - Vida e Modos de Maria Bonita.

Representando o Piauí, estavam Prof. Wilson Seraine(foto a cima), que ministrou a palestra - BEATOS E CANGACEIROS: FONTES DE INSPIRAÇÃO DE:

http://www.pael.com.br/Imagens/luizGonzaga.jpg

 LUIZ GONZAGA

e o Artista piauiense

http://www.portalfcs.com.br/img_news/dilso240707.JPG

Dilson Tavares,

que abriu a palestra do Prof. Wilson Como

http://www.revista.agulha.nom.br/patativa.jpg

 Patativa do Assaré

http://aqueimaroupa.com.br/wp-content/uploads/2011/05/ariano-suassuna.jpg

e a encerrou como Ariano Suassuna.

O evento foi totalmente patrocinado pelo SEBRAE, que além das palestras, houve visitação em diversos locais onde Lampião e seu bando andaram e lutaram, bem como a casa onde o Rei do Cangaço nasceu.



Abraços.
Wilson Seraine.

Cariri Cangaço

Um clássico cearense reeditado

Abelardo Montenegro tem a obra Fanáticos e Cangaceiros relançada agora à tarde, no Instituto do Ceará.
Por Domitila Andrade - O Povo Online de 19/07/2011 
Caderno: Vida e Arte
 
O livro é originalmente de 1971. Pesquisador profícuo, Abelardo Montenegro costumava gabar-se como um dos homens que mais amou o Ceará. Foto: Igor de Melo

Convite ripado no Blog do Instituto do Ceará
O homem foi toda a vida das letras, das que lia e das que escrevia. Tanto que não casou para dedicar-se em plenitude à sua maior paixão: os livros. O advogado Abelardo Montenegro foi um dos mais profícuos escritores cearenses, tendo publicado 42 obras, e um ano após seu falecimento, em 2010, aos 98 anos, ainda ter seis títulos inéditos. Fanáticos e Cangaceiros, que será relançado amanhã (20), às 15h30min, no Instituto do Ceará, é originalmente de 1971.
A segunda paixão do escritor não se dissocia da primeira. Ao contrário: a complementa. Abelardo, que gostava de ser chamado de intérprete do Ceará, dedicou boa parte de sua vida a escrever sobre os meandros da cultura e do povo cearense. Exemplo disso é Fanáticos e Cangaceiros, que trata de religiosidade, seca e vida sertaneja.

A nova edição se dá porque a primeira, feita com recursos próprios, foi apenas de 300 exemplares, que foram distribuídos para bibliotecas e estudiosos. Esta edição traz, além dos três capítulos originais, um prefácio assinado por Gildácio Sá que fala um pouco da história do escritor. Apesar de não ter casado, Abelardo, aos 50 anos, adotou como sua uma família cuja mãe, dona Clara, lhe prestava serviços domésticos. Os filhos e netos de Clara são hoje seus herdeiros. Gildácio, casado com uma dessas netas, conviveu com o escritor por 30 anos e dedicou-se a digitalizar toda sua obra, que também estará exposta hoje.

“Fanáticos e Cangaceiros começou a ser feito por Abelardo ainda no final da década de 1930, o que deu a ele oportunidade de conversar com pessoas que participaram in loco das histórias contadas por ele no livro”, fala Gildácio. Mais de 100 livros e 42 entrevistas compunham a base da obra.

Dividido em três partes, o livro conta a história da vida, do sofrimento e peregrinação do beato Antônio Conselheiro; do fanatismo religioso, das santas missões, das festas religiosas, do misticismo cearense, desde o padre Ibiapina até o padre Cícero - com quem Abelardo conviveu por duas semanas, hospedado em sua casa; e, por fim, da fome, seca e injustiça social que permeava a vida sertaneja e contextualiza o cangaço.

Esta edição, que Gildácio define como “de extrema importância para a história do Ceará” passou por modificações, em relação a primeira, feitas pelo próprio escritor. “Nós atualizamos algumas coisas, revisamos datas e dados, revemos recortes de jornal”, Gildácio explica o trabalho em conjunto feito pouco antes do falecimento do escritor.

Gildácio conta que Aberlado, avesso à entrevistas por sua natureza humilde e modesta, gabava-se apenas de ser o homem que mais amou o Ceará. “Ele dizia: ‘Pode haver alguém que empate esse amor, mas não tem ninguém que passe, não”. E completa:
“Fanáticos e Cangaceiros guarda nas entrelinhas a prova do intenso amor de Abelardo ao Ceará”.
ENTENDA A NOTÍCIA

Nascido em Crateús, Abelardo Fernando Montenegro morreu aos 98 anos, em 26 de abril de 2010, deixando uma obra que transitou por áreas como a Ciência Política, Economia, Sociologia e Psicologia Social, em quase 50 livros, a grande maioria dedicada ao Ceará.

SERVIÇO
O quê: relançamento do livro Fanáticos e Cangaceiros, de Abelardo Montenegro
Quando: Hoje (20), às 15h30min
Onde: Instituto do Ceará (rua Barão do Rio Branco, 1594 - Centro)
Outras info.: (85) 3226 1408
Açude:  O POVO online


Créditos do artigo para o sempre atencioso coroné
Ângelo Osmiro Barreto
Fortaleza-CE

Nos Porões de Izaias Arruda

Por: Bosco André

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWGKU_57Er-662Cb92IdGiIk8qWh1cFWeJiWeAV1zTwilXUEvgtzI7C1O0G_JqxR5AB07HB7mUJ8xLN43hNm6DcblDyByBJLK2g9mzraGSdouyOfXyhqDfPqoc3dwieCpD4fpWL0FlGA/s1600/Bosco+Andr%25C3%25A9+%25282%2529.JPG

Meu caro amigo Severo e companheiros de Cariri Cangaço, há uns três meses recebemos aqui em Missão Velha a equipe de filmagem da mini-série "Sedição de Juazeiro". na oportunidade passamos alguns dias acompanhando a competente equipe que tem entre seus produtores o grande pesquisador e documentarista do cangaço Aderbal Nogueira.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEy_h1eU6ygChTO_3UndXWfBOj4F2e7DtO9jwoaAysyV1EaBBHFBa2PleXKeZoffVbA8eiPIzQZ3SwysJWj1-OUN02kBzVcAp87SM2XTXGSM5XTVJuby-xcScFgEzyv2EgrBNrZKZW8A/s400/P6130777.JPG
Aderbal Nogueira

Entre uma gravação e outra acabamos fazendo uma nova visita a Casa de Izaías Arruda, bem no centro de Missão Velha. 

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiry0zJJwrhFY7sPTWsr6v_EuP6xpxJr6721d2mfeBHrJrGg43bQlR88YIqJTsothG1UyjGvZD_d65CpQRHLJ1G3UieVdX0lHBD8cZWCyI2EspD0-YJ-Kb3OTG9RLlq-Y5Y8U0KJdmWA/s320/casa.jpg

Naquela ocasião Aderbal com a competência que lhe é peculiar realizou o registro histórico de um dos lugares mais inusitados da edificação: Os famosos porões da casa de Izaias.


 Certamente todos os amigos se deleitaram com a matéria que Aderbal enviou para este mesmo blog do Cariri Cangaço, quem desejar ver novamente é só procurar no índice lateral e conferir.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAeJloE_0CCz5K-rrXZk930Dy10CTVSr4He191yh0OCagGk4BFaTyJdUQsmeRgRcTCT_Mc-2bFuUzpsQ5TpPoBEqa0QPPkN6A3ZqnlIzikNAHWcPHGyItvLR3zdnFvifH8jWfEM7lPoA/s320/foto+grupo+isaias+e+ze+gon%25C3%25A7alves.jpg
Grupo de Izaias Arruda, o segundo à esquerda Zé Gonçalves

Pois bem, após a maravilhosa postagem de Aderbal , aqui em Missão Velha já começaram a aparecer histórias e personagens que passaram ou fizeram parte da história dos famosos porões de Izaias.

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Hoje trago um episódio verídico e que por questões éticas não poderia declinar nomes. Mas vamos aos fatos.

Pelos idos de 1940 quando ainda existiam e eram respeitadas as chamadas "mangas de solta de gado" em cima da Serra do Araripe, que eram respeitadas desde remotas datas, ainda em épocas do cel. Franscisco Mascarenhas de Quental; época em que quem tinha alguma propriedade ao sopé da serra, era o detentor supremo de suas frentes até o limite de seu município. Então um determinado senhor de terras, abastardo, rico e poderoso, cercou as frentes dos sitios Bodó, Varzinha e Santa Rosa, então propriedades do senhor José Gonçalves de Lucena, outrora lugar tenente de Izaias Arruda; que de imediato preparou a desforra.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCG1l4gfr_6ISr0pAlQtKrowRdDuDXk-w6DRLfY-8l0KL31ZjysUUqI4SmDS54XDwyxjHMVRKEwkccXVNoUwXPbmhD_HE4tRDbhkhW5R2UewB7TZMVTKXFqYjoPByR__KbzXi7xCHGEQ/s1600/ze.jpg
Zé Gonçalves Lucena

Enviou um compadre de sua inteira confiança, sr. Zé Ruberto, até o município de Jardim e ali foram arregimentados cerca de 80 homens para a destruição da referida cerca e consequente queima da madeira da mesma, assim foram compradas 3 caixas de machado para a empreita da desforra, que deveria acontecer altas horas da madrugada e ao amanhecer do dia tudo estava consumado.

Os próximos passos ao fim do episódio foi uma representação judicial do rico proprietário contra Zé Gonçalves Lucena e seus homens, e dentre esses os principais cabeças, entre eles, o meu "entrevistado", que acabou sendo usado como uma espécie de bode expiatório, na época, pasmem, com apenas 12 anos de idade, mas escolhido como isca para pegar os "peixes graúdos". Fato consumado o garoto de 12 anos foi tocaiado em uma vereda que levada à sua casa pelo inspetor de quarteirão, Manoel Fidelis e mais 10 homens. O menino matreiro e vivido, apesar da tenra idade, ao ser conduzido a delegacia, disse que precisava pelo menos avisar a sua mãe. Assim foi feito, levado à presença da mãe no sítio Bodó, quando abriram a porta o menino foi impedido de entrar em casa, deu um salto para dentro e acabou derrubando o delegado, no que sua mãe trancou a porta e ameaçou aos homens do delegado para que entrassem para vir tirar o menino de sua casa.

Ato contínuo chega o pai do garoto, também homem de confiança de Zé Gonçalves e o inspetor e seus homens se retiram da propriedade. O resultado desse episódio todo foi que o referido garoto, meu "entrevistado" e seu pai precisaram passar mais de 15 dias escondidos da polícia e da justiça, adivinhem onde? Pois é, dentro dos famosos Porões de Izaias Arruda, na época já pertencentes a José Gonçalves.

Abração a todos e em setembro todos vamos fazer uma nova visita aos Porões durante o Cariri Cangaço.


Bosco André

 CARIRI CANGAÇO

PÁGINA DO POETA

Poema de Walter Jorge de Freitas, 
enviado por Aristeu Bezerra


Gramáticos desocupados
em bela tarde de orgia
decidiram reformar
a nossa ortografia

A primeira mexidinha
foi no nosso alfabeto
que ganhou mais três letrinhas
para ficar mais completo

Numa decisão extrema
movidos pela preguiça
eliminaram o trema
de frequência e linguiça

Quem gosta de escrever certo
deve ficar bem ate nto
pois os ditongos abertos
não recebem mais acento

Para se ter uma ideia
vou dar exemplos bem joia
não levam acento assembleia
heroico, apoio e jiboia

Para fundir mais a cuca
dos chegados à leitura
assim se escreve baiuca
bocaiuva e feiura

Fizeram coisas sem nexo
capazes de dar enjoo
não cabe mais circunflexo
em veem, creem e voo

Não sei se foi o Brasil
Timor Leste ou Portugal
que de pronto aboliu
o acento diferencial

Para, pelo, pela e polo
estão todos numa boa
jogando no mesmo time
de pera, bolo e coa

Não tendo o que mais mudar
pra que tudo se apazigue
tiraram o acento do u
de argui e averigue

Cascavilhando nas regras
desse idioma prolixo
mudaram o uso do hífen
nas palavras com prefixos

De regras bem complicadas
o hífen me deixou louco
se eu não sabia nada
agora é que sei pouco.

 
 
Trasladado do blog:
Cultura e coisa e tal

Todos os vereadores de cidade de Minas são presos



Parlamentares de Fronteira, no interior do Estado, são acusados de desviar verba indenizatória.
Fronteira fica a 667 quilômetros de Belo Horizonte

Acusados de utilização indevida da verba indenizatória, os nove vereadores da cidade de Fronteira, a 667 quilômetros de Belo Horizonte, estão presos por ordem da Justiça. A prisão foi pedida pelo Ministério Público Estadual.

A presidente da Câmara, Sileide Nunes do Nascimento Faitaroni (PP), além de Maurílio Carlos de Toledo (PSDB), Raidar Mamed (PSDC), João Veraldi Júnior (PDT), Nildomar Lázaro da Silva (PR), José Marcelo Soares dos Santos (PDT), Eduardo Florêncio de Souza (PMDB), Daniel dos Reis Linhares Pontes (PMN) e Samer Saroute (PMN) foram presos nesta terça-feira (19) e levados para o presídio de Frutal, a 50 quilômetros de distância de Fronteira.

A movimentação de familiares dos vereadores em frente ao presídio foi intensa durante toda a tarde. Alguns acreditam que os parlamentares possam ser soltos a qualquer momento por força de um habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, mas a assessoria de imprensa do órgão informou que até o final desta tarde nenhuma ação para tentar libertá-los foi apresentada.

A prisão preventiva dos vereadores foi pedida pelo Ministério Público (MP) porque eles estariam praticando reincidência no crime de desviar verbas indenizatórias em benefício próprio, informou a promotoria de Frutal, responsável pelo caso. Ainda conforme a promotoria, as supostas irregularidades cometidas pelos vereadores foram observadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2010. Fronteira possui pouco mais de 3.600 habitantes, portanto, a arrecadação da cidade é modesta. A promotoria de Frutal divulgou alguns detalhes do processo que levou à prisão dos vereadores, mas não informou qual seria o valor do rombo aos cofres públicos.

Por causa das supostas irregularidades cometidas entre 2009 e 2010, os vereadores foram processados em fevereiro deste ano, acusados de formação de quadrilha e peculato, além de improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e dano ao erário. Os bens dos vereadores foram bloqueados e eles foram afastados de seus cargos, ainda em fevereiro. Os suplentes assumiram.

Prestação de contas

Em março deste ano, portanto apenas um mês após terem sido denunciados pelo MP, foi constatado que os vereadores estariam contratando uma empresa para maquiar a prestação de contas referente às notas de verbas indenizatórias.

Os vereadores, conforme a promotoria de Frutal, são suspeitos de usar carros oficiais para eventos particulares, pagar despesas de telefones celular a desconhecidos, usar o veículo oficial durante o recesso parlamentar, utilizar a verba indenizatória em despesas nos finais de semana e feriados, receber indenizações de verbas de forma duplicada, usar a verba para pagar alimentação para terceiros e até pagar a conta de internet e telefone fixo de sua própria casa com a verba parlamentar.

O advogado responsável pela defesa dos vereadores, Arnaldo Silva Júnior, afirmou à imprensa que irá comprovar à Justiça que eles são inocentes das acusações e que tudo não passou de um equívoco. Ele disse também que os vereadores estão com uniformes vermelhos da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) e que não gozam de qualquer tipo de regalia na prisão. O advogado espera conseguir libertar seus clientes nas próximas horas, com um parecer favorável a um pedido de habeas corpus que será apresentado à Justiça mineira.



Fonte: www.ig.com.br

Programa Cariri Encantado Sonoridades – 20/07/2011

O Padre Cícero e o Juazeiro


            Estamos em plena Semana do Centenário de Juazeiro do Norte, cujo marco será a próxima sexta-feira, dia 22. Mas, hoje, também se celebra uma importante data relacionada ao Juazeiro: os 77 anos da morte do seu patriarca, o Padre Cícero Romão Batista, considerado pelos milhares de romeiros que visitam a chamada "Meca do Sertão" uma figura mítica, um santo popular.

              Reverenciado, amado e idolatrado, o Padre Cícero é tema de uma gama de canções, sob vários ritmos, gêneros e tendências musicais, que vai do baião, cantado pelo devoto


 Luiz Gonzaga,

ao soul music, na voz do irreverente


 Tim Maia.

           Também, sambas, forrós, ladainhas, incelenças, dentre outros formatos musicais, foram compostos para homenagear o “Santo do Sertão”.

             Nesta auspiciosa semana, o programa Cariri Encantado, neste dia em que celebra a data de falecimento do “Levita do Sertão”, presta uma homenagem ao Padre Cícero e ao local da qual ele foi o principal emancipador, através de uma diversidade de músicas compostas e interpretadas por nomes conhecidos da música brasileira, como também por anônimos devotos desta personagem histórica e admiradores da progressiva cidade do Juazeiro do Norte.


Onde ouvir

Rádio Educadora do Cariri AM 1020 e
 
 
Do blog "Cariricaturas"