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terça-feira, 10 de novembro de 2020

UMA VERDADEIRA AULA MINISTRADA PELO NOSSO ESTIMADO AMIGO...

Por Geraldo Júnior

https://www.youtube.com/watch?v=c5wt7LP9Fcs&feature=share&fbclid=IwAR1I1zvBmOAYtBCl7ocw6bmANWnLzapnFdsx-qdTsn-FuFsjV02rRugmjzo

... Professor Pereira (Cajazeiras/PB) a respeito do ataque do bando do temível cangaceiro Sabino Gomes o "Sabino das Abóboras" à cidade paraibana de Cajazeiras.

Assistam!

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DADÁ NO CEMITÉRIO MIGUEL CALMON - BAHIA.

 Por Adelson Mota

A direita José Osório de farias Zé Rufino e. A esquerda o TNT José Otávio Sena

Em duas fases em maio de 1940, sob o olhar José Osório de Farias Zé Rufino e o Tenente José Otávio Sena era sepultado Cristino Gomes da Silva Cleto vulgo Corisco, no cemitério da Consolação Miguel Calmon BA antiga Djalma Dutra BA.

Em 1972 a ex cangaceira Sérgia Ribeiro Dadá e a neta Indaiá Santos à presença do prefeito de Miguel Calmon BA. sr. Helenito também no cemitério da Consolação Miguel Calmon BA, vem resgatar os restos mortais de Corisco. 

credito das fotos indaiá Santos e Rubens Antônio.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=1774432096054232&notif_id=1605032291838457&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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80 ANOS DA MORTE DE CORISCO: O ÚLTIMO CANGACEIRO | José Bezerra Lima Irmão

 https://www.youtube.com/watch?v=673Clmhetzc&ab_channel=CEEC-CentrodeEstudosEuclydesdaCunha

Peça já este livro ao professor Pereira através deste e-mail:

franpelima@bol.com.br

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ASSOMBRAÇÃO: CONTADA E REGISTRADA

 Clerisvaldo B. Chagas, 10 de novembro de 2020

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.415

Ouvindo os mais velhos e lendo nossos escritores antigos, nos deparamos com três casos interessantes de assombração. Quando Santana do Ipanema passou a fase de quatro anos sem energia elétrica na cidade, havia jogatinas em diversos lugares. Pois bem, um jogador de baralho que diziam ser muito destemido, morava no povoado São Félix. Viciado no baralho, jogava em Santana até altas madrugadas quando resolvia voltar a pé ao seu povoado. 12 km para esticar as pernas na brisa noturna. Teria o viciado que passar pelo sopé da serra da Camonga, onde o povo ouvia coisas. E sempre que o jogador passava na estrada, uma voz ao longe gritava para ele: “Eeeiii! Venha cá”. E o corajoso respondia gritando também: “Não tenho tempo, estou apressado!”. Assim, nem a alma o acompanhava e nem o homem atendia o chamado de além.

Registrado em livro mal assombro na igrejinha das Tocaias. Quem passava por ali nas chamadas horas grandes, ouvia o tocar de zabumbas, como se fosse festejo de novena. Um valentão não acreditava e até zombava dos casos contados. Certo dia, teve que passar pelas Tocaias, e bem defronte da santa-cruz, os zabumbeiros invisíveis tocaram as zabumbas com tanta nitidez, que o homem saiu em desabalada carreira, conseguiu chegar em casa e caiu desmaiado diante da porta. Quando conseguiu se recuperar ainda precisou de tempo para retornar à fala, até que contou o que acontecera para seus familiares. Após missas e novenas no lugar, desapareceram até hoje as assombrações. A santa-cruz foi substituída pela igrejinha que continua resistindo ao tempo.

A região do sítio Olho d’Água do Amaro, também foi motivo de registro em livro, o Gritador. As pessoas ouviam uma voz masculina gritando forte por ali. Quando um cidadão ouviu o Gritador, de longe, disse uma piada dirigida a ele e, no mesmo instante recebeu um forte grito no ouvido e veio a desfalecer. Na região do sítio Olho d’Água do Amaro, muita gente ouvia essas coisas e todos tinham medo do que chamavam de Gritador. Felizmente os casos são coisas do passado, mas registados por gente que viveu naquele trecho rural do nosso município.

Hoje esses casos de assombrações enriquecem a religiosidade e o folclore sertanejo nordestino. Arrepiou-se?

Não duvidar e rezar pelos acontecidos.

(FOTO: AMERICANAS/PLAYARTES).



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AS BESTIAIS VIOLAÇÕES OFICIALIZADAS SOBRE O CADÁVER DA CANGACEIRA NENÉM

Por Archimedes Marques

Um grupo de 12 cangaceiros, tendo em meio somente duas mulheres, a Sila, companheira de Zé Sereno e Neném, companheira de Luís Pedro, saíram a pés do então povoado Poço Redondo com destino a São Paulo, atual Frei Paulo, no Estado de Sergipe.

..., Sila e Zé Sereno

No terceiro dia de caminhada, após percorrer cerca de 80 quilômetros, quando o calendário marcava a data 9 de novembro de 1936, hoje completando exatos 84 anos, o bando chegou, estacionou e se arranchou na casa de um coiteiro situada na fazenda Algodãozinho, perto do povoado Mocambo na estrada que liga a cidade de Pinhão. Precisavam descansar da estafante viagem e por isso pretendiam ali dormir, um bom coito de confiança até então. Logo apareceu boa comida, muita cachaça, muita conversa jogada fora, entretanto, lá pelas tantas no breu da noite, o cangaceiro vigia deu o alarme ao notar sorrateiramente uma polícia volante se aproximar entre os arbustos e árvores. Certamente haviam sido traídos. Mais rápidos do que Jaguatiricas os dez cangaceiros responderam em fogo cruzado, enquanto as duas cangaceiras assustadas, agachadas se abraçavam de medo. Do outro lado os soldados eram comandados pelo sargento Deluz, uma tropa superior aos cangaceiros. Por isso era melhor o bando fugir no meio da escuridão.

Sargento Deluz

Neném, cangaceira de mais tempo no grupo, ao sinal de comando, segurou a novata Sila pelo braço e correu com ela para o curral, ao lado da casa, enquanto os homens sustentavam o fogo, a fim de dar tempo para que elas fugissem na frente.

Luiz Pedro e Neném do Ouro - Colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio

Aquela seria mais uma fuga dentre centenas de outras, uma fuga aparentemente fácil, pois além de tudo eles contavam com a escuridão da noite. Quase todos já haviam transposto a cerca de arame farpado do curral, por onde tinha inicialmente corrido as duas cangaceiras, entretanto, o bandoleiro Gumercindo, irmão de Sila, notou que Neném estava ali ferida e caída. Era ferimento de morte, sem chance, já agonizando em suspiros finais.

Quando soube posteriormente, mais na frente, no desespero, Luís Pedro tentou regressar para socorrer a sua companheira pensando que ela estaria ainda com vida, porém, Zé Sereno derrubou-o ao chão e arrastou-o para o mato dizendo que de nada adiantaria a sua volta ao local do combate, pois a Neném estava de fato morta. Desesperado e altamente revoltado, copiosamente chorando, Luís Pedro gritou todas as desgraças e impropérios contra os policiais. Era o fim do seu grande amor, a sua mimosa flor Neném de tantos dengos, afagos e apimentados sexos mato adentro, por detrás das rochas, lagoas e rios afora em noites enluaradas, no aconchego e balanço da rede na sua barraca. A sua estonteante companheira era apelidada de Neném do Ouro, por sempre estar coberta de ouro e joias, presenteada das tantas jornadas criminosas dos bandoleiros que verdadeiramente a adoravam. Em seguida os cangaceiros embrenharam-se na caatinga e foram parar nas terras da fazenda Lagoa Comprida, de Napoleão Emídio, onde choraram a lamentável perda, a perda de uma valente e pobre mulher que nunca praticou crime algum, apenas foi companheira de um criminoso, vivendo a sua maior aventura e por ela morrendo.

Dr. Antonio Amaury, Dr. Ivanildo Alves Silveira e escritor Alcino Alves Costa

Enquanto isso nos ensina os historiadores Antônio Amauri Corrêa de Araújo e Alcino Alves Costa que há aproximadamente uns 40 anos atrás estiveram no local a entrevistar as testemunhas ainda viventes, constatando que os soldados, as autoridades legalizadas, que deveriam dar exemplos, em atos totalmente animalescos, em atos de selvageria da mais selvagem possível, usaram e abusaram do cadáver da linda Neném do Ouro em despejo de espermatozoides em todos os seus orifícios possíveis, praticando vilipendio a cadáver, necrofilia e tudo mais. Completando os seus intentos bestiais, não satisfeitos, instigaram e estimularam os cães da localidade, colocando-os para cheirar e lamber a vagina da defunta para fazerem o mesmo. Eram supostamente animais racionais ensinando animais irracionais a praticarem atos sexuais com um animal racional inerte... Ou seria tudo ao contrário?...

Aracaju, 09 de novembro de 2020

Archimedes Marques

Presidente da ABLAC

https://www.facebook.com/archimedes.marques.79

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OS LADRÕES ESTÃO SOLTOS NAS RUAS

 Acervo do José Mendes Pereira

https://www.youtube.com/watch?v=iLSo8edEwbw&ab_channel=PoetaseRepentes

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ELIZEU VENTANIA

Do acervo de José Mendes Pereira
 https://www.youtube.com/watch?v=pjuUTar22cA&ab_channel=FRANCISCODEASSISDESOUSAManinho 

"Biografia de Eliseu Ventania

Elizeu  Elias da Silva ,Mais conhecido por Elizeu  Ventania, nasceu em 20 de julho de 1924 no Sítio jacu município de Martins.Desde de criança se identificou com a musica e aos 18 anos percebendo a sua vocação ,decidiu fazer da cantoria o seu ganha pão ,influenciado por outros violeiros.

De inicio pensou em se chamar elizeu serrania para homenagear a cidade de Martins,mais na época já havia artista com esse nome,E optou por Ventania.

Aos 18 anos seguiu para fortaleza onde aprimorou sua arte de cantoria e inicio sua trajetória de artista.viveu por anos do repente e da viola por todo nordeste ate o Sul do país.

Fazendo cantorias com outros cantadores chegou a forma dupla com o cantado João Liberalino sendo uma dupla famosa na região em um programa de radio "Rimas e Violeiros" por mais de 20 anos.

E, gravou o LP o Nascimento de jesus em 1972,

Foi casando por mais de vinte anos com Francisca Limeira Sales, Mais toda sua doença foi acompanhada pela Companheira Benedita Neuma Sena com quem viveu seus últimos dias de vida.

O cancioneiro teve ao todo 8 filhos.

Veio a falecer em 19 de outubro de 1998 por parada cardíaca. Elizeu sofria há anos complicações respiratórias adquiridas por anos de fumo. A Sua morte aconteceu as 11: 30 hs, no Hospital Regional Tancredo de Almeidas Neves onde estava internado. http://elizeuvent.blogspot.com/2015/01/biografia-de-eliseu-ventania.html"

ESTAÇÃO DAS ARTES ELIZEU VENTANIA

"A Estação das Artes Eliseu Ventania é um prédio em que acontecem a maioria das festas e eventos da cidade de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte. Também é parte do chamado "Corredor da Cultura de Mossoró", que envolve as atrações da Avenida Rio Branco, no Centro de Mossoró. O antigo prédio do Sistema Ferroviario Federal, foi recuperado com a parceria da Petrobras, que foi contemplada com o espaço para o Museu do Petróleo. (http://elizeuvent.blogspot.com/2015/01/biografia-de-eliseu-ventania.html)."

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SERENATA NA MONTANHA

Acervo do José Di Rosa Maria


Eu sonhei quando dormi,

No mesmo sonho eu ouvi

Uma voz dizendo vá

Enfrentar a verde mata

Fazer uma serenata

Na montanha do Pará.

Eu entrei de mato adentro

Quando cheguei lá no centro

Afinei meu violão

Como estava em terra estranha

Pedi licença a montanha

E cantei uma canção.

***

Quando eu estava cantando

Vi um índio vir chegando

E começou a me falar:

Atenda o morubixaba

Me acompanhe até a taba

Que pajé mandou chamar.

Eu parei meu instrumento

E ali naquele momento

De viver perdi a fé

Com o violão de lado

Nesta hora fui levado

A presença do pajé.

---

O pajé falou comigo

Foi dizendo meu amigo,

Cante ai uma canção

Eu cantei ele alegrou-se

Uma índia apaixonou-se

Me ofertou seu coração.

Eu mirei sua beleza

Foi esta maior surpresa

Que no mundo pude ter

Por que nunca vi tão bela,

Uma índia igual aquela

Nunca mais eu hei de ver.

---

Ali naquele momento

A pedi em casamento

E o pajé não fez questão

Eu casei-me lá na mata

Houve uma serenata

De viola e de canção.

Quando a festa terminou-se

Todo mundo retirou-se

E eu dali sai também

Com a índia pela flora

Porém nesta mesma hora

Acordei não vi ninguém.

https://www.youtube.com/watch?v=zWucGcwv2Cc&ab_channel=JeorgeRafael

Autor: Elizeu Ventania

Esta canção vem 1963

Já era sucesso na voz do autor

https://www.facebook.com/photo?fbid=1442386859291249&set=a.125013001028648

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A PRISÃO DA SALVAÇÃO.

João Filho de Paula Pessoa

Catarina era mulher do cangaceiro Nevoeiro que foi abatido pelas volantes em 1937, num combate no Raso da Catarina, deixando-a grávida. Após a viuvez ela ainda permaneceu algum tempo no bando, mas sabendo que no cangaço não era permitido ficar solteira, nem criar uma criança, nem voltar para casa, e que a morte era uma solução para aquele tipo de situação, e já sentindo as dificuldades da gravidez avançada na vida nômade pelas caatingas, com seu bebê prestes a nascer, decidiu que faria tudo o que fosse possível para salvar a si e a seu bebê e assim, criou uma oportunidade e fugiu do bando, sozinha, caminhou pelos matos e se entregou à polícia numa cidade próxima de onde estava, Macururé/Ba. Lá foi bem tratada pelo delegado que a pôs numa casa alugada para dar a luz e ter um bom resguardo. 

Sua Filha nasceu em meados de 1937 e recebeu o nome de Alzira, após sete dias de resguardo foi transferira para a cadeia de Água Branca/Al., onde foi trancafiada na prisão e perdeu a guarda de sua filha. 

Sua mãe e suas irmãs se mudaram para aquela cidade, para cuidar de Catarina e receber a guarda de Alzira, que era levada, pela avó e tias, várias vezes por dia até a mãe encarcerada para mamar, muitas vezes através das grades. Catarina seguiu presa por todo o ano de 1937 e 1938 criando Alzira no cárcere da prisão. 

Em Julho de 1938, Lampião foi morto e Catarina foi posta em liberdade alguns meses depois e retornou à sua cidade natal de Paulo Afonso/Ba com sua mãe, suas irmãs e sua filha Alzira procurou viver no anonimato, posteriormente se casou e teve uma vida normal. Faleceu na década de noventa, em 1993. Alzira também viveu por muitos anos e morreu idosa. 

João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce. 21/01/2020.

Obs: Assista este conto em vídeo - https://youtu.be/r11FZ81Bq7o

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/?multi_permalinks=1506169006258705&notif_id=1604965064001309&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

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1928: SUPOSTO ACORDO SECRETO ENTRE LAMPIÃO E GOVERNO DE PE, LEVA O BANDO A MIGRAR PARA BAHIA

Por João de Sousa Costa
Lampião na Ribeira do Pombal, foto Alcides Fraga. (da esquerda para direita: Lampião, Ezequiel Ferreira, Virgínio Fortunato, Luiz Pedro, Mariano Laurindo Granja, Corisco, Mergulhão e Arvoredo)

Em 1927, após a fracassada invasão de Mossoró, uma cidade que tinha até banco, Virgulino Ferreira da Silva é alvo de implacável perseguição nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, estado onde vigora a “Lei do Diabo” (prisões de coiteiros e coronéis); no ano seguinte, a caçada prossegue e em 21 de agosto de 1928, Lampião deixa tudo para trás, após uma marcha sangrenta de 400 Km cruza o Rio São Francisco e adentra na Bahia – “para dar um tempo, recompor o bando”.

A estratégia de “estrangular” o poio que Lampião e demais bandoleiros tinham no Sertão dera certo. Ao mesmo tempo, estavam em curso ações secretas, porque coronéis também eram classe dominante, demandando conversações e, uma delas, a cargo de um primo legítimo do Capitão Virgulino Ferreira.

Sebastião Paulo Lopes, conhecido como Sebasto, era esse o primo de Lampião, também “homem das armas”; torna-se o portador de uma mensagem do chefe de polícia, Arlindo Rocha: Lampião deve deixar Pernambuco em paz.

O escritor Frederico Pernambucano de Mello, narra esses desdobramentos secretos entre as forças da legalidade e Lampião.

Sebasto – o negociador, que se faz acompanhar de uma pessoa estranha, encontra-se com o primo no Distrito de Pão de Açúcar, em Alagoas, para um “papo reto”.

- Já estava informado de que você viria em meu socairo” (ajuda), foi a saudação Lampião ao primo Sebasto. Este, não perde tempo.

Apresenta a Lampião a proposta irrecusável, com duas alternativas: se entregar e seguir preso para Recife com garantias ou deixar Pernambuco.

Uma proposta que beneficiaria a todos, tanto ao governo, aos coronéis, à própria polícia como aos bandoleiros, inclusive Sebasto, também perseguido pela polícia por crimes praticados.

Virgulino não perde tempo na resposta.

- Vocês não estão vendo que ainda não nasceu macaco pra me levar preso para Cadeia Nova, no Recife! Pra não piorar sua situação, Sebasto, volte e diga que não me encontrou”.

Ato seguinte, Lampião ameaça matar o acompanhante de Sabasto para não deixar rastro. É impedido pelo primo.

- Você é besta, Virgulino? Pondere bem na sua resposta. Reflita bem. Você sabe que homem que está comigo não apanha nem morre. A não ser que morra tudinho”, disse Sabasto, revelando que o cabra que o acompanhava era de confiança.

Mais confabulações, ponderações e no dia seguinte na despedida, Lampião deixa uma senha.

- Primo, vou pensar na proposta, mas não garanto nada, disse Lampião

E depois desse encontro seguiu para uma visita a uma irmã, em Pedra de Delmiro, para uma despedida.

O que aconteceu depois desse encontro de primos, surge a novidade que Frederico P. de Melo, reproduziu em livro magistral, em forma de telegrama.

Floresta, 21 de agosto de 1928

Doutor Chefe de Polícia – Recife

Comunico vossência que bandido Lampião, companhia cinco comparsas, bastante municiados, dia 19 corrente atravessou o rio São Francisco, proximidades de Sobrado, município de Tacaratu, destino Estado da Bahia.

Saudações: Augusto Ferraz ´Delegado de Polícia.

Lampião desembarcou em solo baiano acompanhado do seu irmão Ezequiel, o Ponto Fino; do cunhado Virgínio Fortunato, o Moderno; do homem de confiança, Luiz Pedro; de Mariano Granja e Mergulhão.

O reduzido bando iniciava em solo baiano uma nova trajetória e passaria por mudanças. Seu ingresso na vila Ribeira do Pombal, foi registrado por Alcides Fraga, alfaiate do lugar, com sua máquina fotográfica.

A foto é histórica, mas significou o inferno para o seu autor, Alcides Fraga, que passou a ser perseguido pela polícia e precisou desaparecer por um bom tempo.

Tempos depois, em confidência a amigos, Lampião concorda que foi empurrado para deixar Pernambuco, mas que não chegou a Bahia “puxando uma cachorra”.

- Não cheguei a Bahia esbagaçado, levava 300 contos de réis, fora os ouros...

Mas o que é que a Bahia tem?

É simplesmente um novo mundo de oportunidades e de transformações. Chegando a Bahia, Lampião ocupa seu tempo em bailes, articulações para construir uma rede coiteiros, reagrupar o bando com a volta de Corisco e, até dar uma repaginação no cangaço, quando conhece Maria de Déa.

João Costa. Acesse: blogdojoaocosta.com.br

Fonte de consulta “Apagando Lampião”, de Frederico Pernambucano de Mello.

 https://www.facebook.com/groups/471177556686759

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POSTEI ESTE TEXTO SÓ PARA NÓS FICARMOS MAIS PRÓXIMOS DO UNIVERSO - PODE HAVER 36 CIVILIZAÇÕES INTELIGENTES EM NOSSA GALÁXIA, DIZ ESTUDO

Estrelas parecidas com o Sol foram identificadas e podem abrigar espécies extraterrestres

FreePick/Divulgação. De acordo com o estudo, da perspectiva dos exoplanetas, os alienígenas devem enxergar pequenos pontos de luz

Astrônomos identificaram cerca de 1.004 estrelas parecidas com o Sol que, além de oferecerem a possibilidade da existência de  planetas parecidos com o nosso em suas órbitas, podem  abrigar populações alienígenas, capazes de detectar sinais de vida por aqui. A descoberta será publicada na revista científica Royal Astronomical Society.

A hipótese foi levantada por pesquisadores da Universidade de Cornell, nos EUA. Usando o catálogo de estrelas do Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) e o mapa estelar de Gaia, eles calcularam que essas estrelas - do tipo anãs vermelhas, as menores e mais frias do universo - estão a 326 anos-luz da Terra . "Se há observadores procurando lá fora, eles serão capazes de ver sinais na atmosfera da nossa 'imensidão azul'", disse a astrônoma Lisa Kaltenegger. 

Para localizar a Terra, os "astrônomos" desses exoplanetas precisariam usar as mesmas técnicas que usamos para catalogar um objeto distante: observar enquanto a Terra passa na frente do Sol para descobrir a composição da atmosfera do nosso planeta, conhecida como observação de trânsito. A eclíptica da Terra, ou o plano da órbita da Terra em torno do Sol, é crucial para descobrir quais exoplanetas podem nos ver . 

"Apenas uma pequena fração dos exoplanetas estará alinhada aleatoriamente com nossa linha de visão para que possamos vê-los em trânsito", afirmou o físico Joshua Pepper, da Lehigh University. "Mas todas as mil estrelas que identificamos na vizinhança solar puderam ver nossa Terra transitar pelo Sol , chamando sua atenção."

O telescópio espacial TESS já provou ser fenomenalmente útil nesse quesito:  ele tem estado ocupado identificando nossos vizinhos no espaço e resolvendo mistérios sobre o nosso Sistema Solar.

Por enquanto, os pesquisadores acham que seu trabalho pode ser usado para restringir a busca por vida extraterrestre no futuro - se quisermos encontrar exoplanetas que possam ter nos localizado, assim como nós os localizamos, por exemplo. "Se encontrarmos um planeta com uma biosfera vibrante, ficaríamos curiosos para saber se alguém está ou não olhando para nós também", declarou Kaltenegger.

"Se estamos procurando por vida inteligente no universo, que pode nos encontrar e pode querer entrar em contato, acabamos de criar o mapa estelar de onde devemos olhar primeiro."

Fonte: undefined - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mundo-insolito/2020-10-24/alienigenas-podem-ja-conhecer-a-existencia-dos-humanos-afirmam-cientistas.html

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