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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

LIVRO “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE” ESTÁ SENDO VENDIDO NA LIVRARIA DA COOPERATIVA DO CAMPUS DA UFRN

Olá amigos e amigas.
Gostaria de lhes informar que o nosso novo livro “1927 – O CAMINHO DE LAMPIÃO NO RIO GRANDE DO NORTE” se encontra a venda em Natal na livraria da Cooperativa do Campus da UFRN está com exclusividade na venda.
Essa livraria se encontra aberta de 9 da manhã as 15 da tarde, seguindo todas as orientações e procedimentos preconizados pelas das autoridades em relação a questão do COVID-19, conforme você pode ver nas fotos que lhe envio. O livro tem 375 páginas, 180 fotos e mostra o mesmo caminho que os cangaceiros percorreram em junho de 1927, os locais atacados e as histórias envolvidas. O valor é R$ 60,00.

DAVI DE MEDEIROS LEITE LANÇA O SEU MAIS NOVO LIVRO

Por José Mendes Pereira

"O professor Aluísio Barros Oliveira disse que o bom mossoroense carece de ler "2020", o romance de estreia de David De Medeiros LeiteEstou gostando muito. Acabei de conhecer Marília... E sigo a viagem".

Se você quiser adquiri-lo entre em contato com Maria Helena Leite ou com Raí Lopes

Maria Helena Leite - Contato 99411-6746



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SEXTA, DIA 04 ÀS 20 HORAS..EM NOSSO CANAL YOUTUBE. "TERRITÓRIO LIVRE DE PRINCESA


Por Geraldo Júnior

A Guerra de 30"; um dos episódios mais emblemáticos do sertão brasileiro. A trama envolvendo João Pessoa e os Coronéis do sertão paraibano, a liderança do coronel Zé Pereira de Princesa; os conflitos, a Batalha do Casarão de Patos... Marcolino Diniz e Xanduzinha,Clementino Quelé, Estácio Coimbra, Juvenal Lamartine, Elísio Sobreira, Luís do Triângulo e muito mais, num "Ao Vivo" eletrizante. Manoel Severo recebe os pesquisadores, Emmanuel Arruda, Thiago Pereira e Domingos Maximiano; simplesmente IMPERDÍVEL.

Sexta, dia 04 de setembro às 20 horas no Cana do YouTube do Cariri Cangaço. Faça sua Inscrição, ative as notificações e venha com a gente !!!


https://www.facebook.com/ComunidadeCangaco/photos/gm.3378747668848849/1974953879307364/

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PREFEITO MARCA TRÊS EFES E OS CORREIOS

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de setembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.377
                     CORREIOS EM 1953 (FOTO: LIVRO 230/DOMÍNIO PÚBLICO

         Firmino Falcão Filho era proveniente de Viçosa, Zona da Mata alagoana. Chegou em 1936, adquiriu terras na área norte da cidade e também ao norte na zona rural e que deu o nome de Fazenda Baixio. Fazendeiro, proprietário de terras urbanas, quis ainda ser comerciante e construiu a Sorveteria Pinguim. Um palanque de concreto e ferro foi erguido como primeiro andar e passou a ser o  palanque oficial de eventos cívicos, pela prefeitura. Falcão Filho ainda negociava com cereais, couros e peles (armazém existente, como último prédio da Rua Barão do Rio Branco. Firmino foi o último prefeito interventor em Santana do Ipanema, gestão 1947-1948. Foi ele quem denominou a Rua Nova de Benedito Melo (fora prefeito), construiu a Ponte Cônego Bulhões entre o comércio e o Bairro Camoxinga, cedeu terreno para a construção dos Correios no Bairro Monumento. Foi Nozinho (ô) ainda quem introduziu o gado Gir e Holandês em nosso município.
Eram dele as terras onde estão situadas as repartições EMATER, Posto de Puericultura, Caixa Econômica, AABB, serrote Pelado (Alto da Fé), o lado esquerdo do serrote, circundando até a fazenda Baixio. Cedia a fazenda para os atiradores do Tiro de Guerra praticarem a pontaria; abastecia as casas dos jogadores do Ipanema de leite como forma de estimular o Club. Foi um governo profícuo de grandes realizações em apenas oito meses de mandato, sendo substituído pelo prefeito eleito coronel José Lucena Albuquerque Maranhão, que também foi deputado e prefeito de Maceió.
Os correios funcionavam em nosso município desde 1869 durante a fase povoado freguesia. Não sabemos se havia uma sede. Em 1947, Firmino Falcão, como interventor, fez doação de terreno para o governo federal construir no Bairro Monumento, o edifício padrão dos Correios. Desde então, não houve nenhuma mudança significativa em sua aparência externa.
Nozinho era brincalhão e folião solitário dos nosso Carnavais. Certa feita, um viajante fingindo estar zangado, disse na sua cara: “Você é um prefeito marca três efes!”. E Seu Nozinho, assustado, ouviu a conclusão: “Marca três efes: Firmino Falcão Filho”. O prefeito alegrou-se e dali em diante gostava de ser chamado “PREFEITO MARCA TRÊS EFES”.

http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/09/prefeitomarca-tres-efes-e-os-correios.html

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SER SOLIDÃO

*Rangel Alves da Costa

Quem não ama a solidão, também não ama a liberdade. A frase é de Arthur Schopenhauer (1788-1860). Com isto quis proclamar o filósofo que a solidão não pode ser vista apenas como um mal que atormenta o ser, eis que somente através dela o homem é livre para expressar todo o seu sentimento, para proclamar-se sem disfarces e demonstrar toda a sua força ou fragilidade. Eis o contexto em que está inserida aquela frase:  
“Cada um só pode ser ele mesmo, inteiramente, apenas pelo tempo em que estiver sozinho. Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre. A coerção é a companheira inseparável de toda a sociedade, que ainda exige sacrifícios tão mais difíceis quanto mais significativa for a própria individualidade. Dessa forma, cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.”
As palavras acima são de clareza singular. Afirma o filósofo que o homem completo, na sua inteireza do ser, exsurge somente quando está sozinho. Eis que na solidão o indivíduo revela-se completo, liberto, sem qualquer disfarce. Sozinho não há imposição alguma da sociedade, não há força social que manipule o ser, e por isso mesmo o homem se mostra apenas o que verdadeiramente é. Ademais, a liberdade trazida pela solidão, colocando o homem sem amarras, proporciona a este mostrar sua fraqueza, se fraco for; impor sua força, se forte for. Quer dizer, somente a solidão para proporcionar ao homem a sua verdadeira liberdade, pois momento único para se mostrar sem disfarces.


Daí a grande lição da solidão: Sozinho, o homem não é mais nem menos do que verdadeiramente é. Até mesmo fingir ser aquilo que não é, acaba comprovando o ser dissimulado que o homem é. Daí que a solidão é instante único para espelhar sem retoques, para mostrar a face sem qualquer máscara, para dizer que o homem sozinho assim se comporta porque desse modo ele realmente é. Daí que chora porque não finge sentimentos; enfurece porque propício ao enraivecimento; sofre porque propenso à angústia, à dor, ao entristecimento.
Quando Schopenhauer afirma que solidão é liberdade, certamente o faz para mostrar a nudez que com ela é revelada. E nudez no sentido de verdade, de não fingimento de sua realidade. Assim, a solidão se apresenta como momento único de liberdade do ser. Como afirmado, dessa liberdade o agir sem a vigilância de outrem, o pensar sem se sentir observado, o fazer o que quiser sem temer repressão de quem quer que seja. Ora, está sozinho, liberto, encontrando apenas consigo mesmo. E o indescritível instante para fazer o que seria impensável diante de outros.
Daí que não é tão ruim assim fechar a porta atrás de si e aproveitar ao máximo a solidão que silenciosamente se apresenta. Talvez os outros, aqueles que apenas avistaram a pessoa se recolhendo, fiquem falando ou imaginando a tristeza que deva estar sendo suportado naquele quarto fechado, naquela insuportável solidão. Não imaginam, contudo, que aquele recolhimento representa um caminho de liberdade. Jamais supõem que a pessoa ali trancada, ao invés de estar inventando coisas para dar cabo à vida, está feliz e reencontrando consigo mesma.
E não é à toa que a solidão serve como fundamento ao conhecimento do ser pelo ser. A meditação exige solidão, a reflexão filosófica implica em solidão, o percurso mental em busca de conhecimento pressupõe uma boa dose de solidão. E assim porque somente na solidão o homem é capaz de elevar o pensamento e encontrar respostas para suas mais inquietantes indagações. Do mesmo modo no homem comum, cuja solidão o faz tão verdadeiro como nem ele mesmo se imagina. O fato de estar sozinho o faz liberto para ser outro, mas acaba sendo apenas sua própria feição.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com  

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DE VOLTA, O AMARELO DO IPÊ, A COR DOURADA DO BRASIL - Árvores lindas para embelezar o nosso blog.

Por Luiz Serra

De início, surgem os ipês-amarelos, logo aparecerão os lilases, ou ipês-roxo, e, por fim, os brancos, fechando a estação. O céu azul ganha nova vida, enquanto a situação pandêmica de poucas cores diminui a sobriedade, a natureza refaz os tons da esperança! E condiz com resistência, força, já que a árvore, ipê, tem parentesco com o jacarandá. Daí ter na origem tupi a significação do ipê como “árvore cascuda”, por ser de casca grossa, resistente.

Flor dourada do Brasil - matanativa

Este exemplar da primeira foto desabriu marcando presença de um dia para o outro, aqui, bem ao lado do nosso prédio. Não há quem passe, deixe de contemplar e empunhar o celular no modo fotográfico para registrar esse prodígio natural.

Os ipês-amarelos noutras paragens, ainda com mais importância, são chamados de ipês-dourados; no Nordeste é a floração do pau-d’arco, no sul é o ipê-pardo, ipê-vacariano, já no precioso chão sertanejo pode ser ipê-ouro, ipê-mandioca, ipezeiro ou pau-d’arco-ouro, sumo reconhecimento nesta cambiante solar que se define em arte, sendo o artista, o ipê.

Atualizando o "nosso" ipê nesta foto de hoje de manhã, 26/08/2020.

No entanto a variante que vejo mais poética, marcante de uma estação longínqua no tempo das monoculturas, davam o nome de ipê-amarelo-flor-de-algodão! provavelmente pela coincidência do brotar a florada com a safra algodoeira. A botânica científica traz o registro científico, epitalâmico, ou relativo ao sol, de Handroanthus serratifolius.

O ipê-amarelo chamou a atenção não só de cantores, poetas, escritores, até políticos. Tivemos um polêmico presidente, que foi professor de Gramática, o mato-grossense Jânio da Silva Quadros, que durante sua curta e contundente gestão declarou ser o ipê amarelo, a flor símbolo do Brasil.

Mesmo ipê da primeira foto, daqui da quadra, fotografado agora no início da noite, a ver o brilho refletido e a lua perpassando as nuvens -  Cortesia dos queridos amigos e vizinhos Dr. Paulo Borges e Dulcelene.

Esta breve gesta é do amigo Dr. Geraldo Pereira, poeta, jurista, desembargador, da boa terra capixaba:

"Como é sublime e encantador
Contemplar o tapete amarelado
E esplendoroso, de um ipê em flor! "

No meio da mata, o ipê-amarelo chega a trinta metros de altura, e tece o contraste com o verde e a sépia do sertão, cambiante de beleza, o horizonte se torna a paisagem, adiante, iluminada, e com cheirinho de coisa boa!

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MULHERES CANGACEIRAS, A ESSÊNCIA FEMININA COMO QUESTÃO DE GÊNERO

Autor João de Sousa Lima

Adquira-o através destes endereços: 

75-8807-4138 
email: 
joaoarquivo44@bol.com.br 
joao.sousalima@bol.com.br

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JOÃO DE SOUSA LIMA E A CASA DE MARIA BONITA

Memória Sertão Casa Maria Bonita

JOÃO DE SOUSA LIMA, MUSEU CASA DE MARIA BONITA EM PAULO AFONSO NA BAHIA

por João de Sousa Lima

O FOGO DE MEIA NOITE.


Por João Filho de Paula

O Mestiço Antônio Bagaço, conhecido como Meia Noite foi um dos mais valentes e destemido cangaceiro que já existiu, era uma fera e não temia nem mesmo Lampião. Em 1924 se desentendeu com os irmãos de Lampião e rompeu com Lampião e todo seu bando, vagou um pouco na solidão e tentou se reestabelecer numa vida normal junto à seu amor antigo, Zulmira, no Sítio Tataíra em Triunfo. Mas logo a notícia chegou ao Coronel local, que enviou uma tropa de uns quinze homens para dar cabo do afamado cangaceiro, chegaram à noite ao local onde estava Meia Noite, uma pequena casa de farinha vizinha à casa do sítio, e gritaram para ele se entregar, que lhe garantiriam a vida, mas ao terminar o anúncio, o cabra que gritou tombou para trás morto por um tiro certeiro vindo da casa e começou um tiroteio medonho por parte de Meia Noite, de mosquetão pela porta da frente, e de Zulmira, que tanto municiava seu companheiro, como atirava de parabélum por outra porta da casa, empreendendo assim um fogo sem trégua, por toda noite e madrugada à dentro, em que Meia Noite atirava, gritava, xingava e cantava.

O som dos tiros varando pela madrugada chegou na cidade de Patos da Baixa Verde de onde se deslocou uma numerosa tropa de soldados que chegou ao local do combate por volta das quatros horas da manhã.

Diante do grande número de soldados, mais de oitenta, Meia Noite já com pouca munição e a casa se despedaçando pelos tiros, sabia que não resistiria muito mais tempo de combate, pediu então garantia de vida só para sua mulher, pois para ele sua garantia estava em suas mãos, e se garantissem a vida de sua mulher ele saíra da casa para lutar cara a cara. O tenente então deu garantia de vida à Zulmira, que saiu da casa correndo e desapareceu entre a fumaça e a noite, sem ser pegue pelos soldados.

Após, gritou Meia Noite “Te prepara mundiça, que eu vou sair” e saiu mesmo, com sangue nos olhos, atirando, gritando e correndo em meio à fumaça dos tiros, furando o cerco da artilharia no rumo de uma cerca de arame, que ao pular foi atingido por um tiro, caiu de mau jeito, quebrou um braço e continuou correndo e desaparecendo na caatinga nos últimos momentos de noite que ainda restavam, sobrevivendo à esta prova de fogo. 

João Filho de Paula Pessoa/Fortaleza/Ce., 31/08/2020.

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OREMOS!

Por José Mendes Pereira
Foto do acervo do Geraldo Júnior

Segundo o escritor e pesquisador do cangaço Geraldo Antônio de Souza Júnior informa em sua página, no facebook, que recebeu informações de seus familiares, que o escritor e pesquisador do cangaço José Sabino Bassetti que a sua situação de saúde tem se agravado muito de ontem para hoje. E agora só nos resta pedir a Deus que o ampare e o tire dessa situação complicada em que se encontra. Vamos torcer e ter fé que ele receberá de volta das mãos de Deus  a sua saúde.

Vamos transmitir este comunicado a todos os seus amigos e companheiros de batalha, no sentido de montar o quebra-cabeça cangaceiros, que é um dos seus maiores divertimentos. 

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