Seguidores

domingo, 12 de agosto de 2018

LAMPIÃO ACESO RESPONDE... ONDE SILA ESTAVA NESTA FOTOGRAFIA E QUEM É O HOMEM TRAJADO DE CANGACEIRO AO SEU LADO


Por Kiko Monteiro

Eis aí uma foto, até então inédita na literatura lampiônica, cujo crédito do achado é para o youtube e pesquisador do cangaço Robério Santos.  


A legenda sugere que seja a ex-cangaceira Sila, (Hermecília Brás São Matheus 1924 - 2005) em um evento no município de Itabaiana, SE. Não há qualquer dúvida que seja Sila, o que intrigou os seguidores do Robério é quem seria o senhor que aparece ao seu lado vestido de cangaceiro. Sugeriram que fosse um ex-cangaceiro, provavelmente o próprio Zé Sereno, de quem ela foi companheira.

Quando bati o olho não tive dúvidas e eis aqui a resposta ao enigma, inclusive corrigindo o local da foto.  



O senhor que aparece nesta foto é o lagartense José Bernadino Santos, popularmente conhecido como "Zé Padeiro".

Apaixonado por Lampião segundo a historiografia local, ele ainda na adolescência teria pedido ao próprio Lampião para ingressar no bando, quando este se encontrava no sertão da Bahia [provavelmente na região de Paripiranga, área de atuação mais próxima de Lagarto.

Mas que para sua frustração o rei do cangaço não o aceitou nas suas hostes, não teria reconhecido motivos para aquele jovem virar cangaceiro.

Frustrado, Zé Bernardino voltou para sua terra. Aprendeu o ofício da panificação, por isso o apelido. Porém, 20 anos depois, início dos anos 60, encomendou trajes, armas e acessórios, adotou o vulgo de ‘Azulão’ juntou 17 homens e duas mulheres e criou um grupo... folclórico, denominado ‘Cangaceiros de Lampião’.

O grupo sob o comando de seu criador. 

A moça que aparece atrás é sua filha, a mesma da foto com Sila.

Seu Zé faleceu em 1988. Mas a tradição do seu cinquentenário grupo é mantido até os dias de hoje por seus filhos e netos, que costumam se apresentar em diversos eventos na região. 

A apresentação cangaceiros de Lagarto faz um misto entre exibição de xaxado com tiros de bacamarte (todavia utilizando espingardas do tipo 'polvoreira' ou a vulgarmente conhecida como “de soca”) que assusta os distraídos, especialmente no Desfile cívico de 7 de Setembro.






Filhos, netos e bisnetos de Zé Padeiro, mantém o legado cultural do grupo em Lagarto, SE

Sim, mas, e o local?

Foi justamente durante a visita de Sila à Fazenda do pecuarista José Martinho Almeida, no município de Lagarto, em 17 de janeiro de 1984.

O encontro é um dos capítulos do livro “Sila, uma Cangaceira de Lampião”, (páginas 110-111) escrito por ela em parceria com Israel Araújo Orrico, e publicado pela editora Traço no mesmo ano de 1984. O livro não traz qualquer ilustração desta visita. A foto foi feita por familiares do fazendeiro.

Mas o que me deu mais certeza do local não foi tanto pela presença de 'Zé Padeiro', mas pela do animal, um boi da raça nelore, animal de estimação do pecuarista Martinho Almeida, que teria convidado o brincante para recepcionar e homenagear a ilustre visitante junto com seu grupo.

*Fotos de Zé Padeiro e do seu grupo atualmente, cortesia de Eduardo Bastos


Eu pesquei no blog do pesquisador do cangaço Kiko Monteiro: - http://lampiaoaceso.blogspot.com/2018/08/lampiao-aceso-responde.html

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

O CASAMENTO DE DOCA O DIA EM QUE LAMPIÃO REENCONTROU UMAMIGO DE INFÂNCIA


Brincos e colar de ouro, para Isabel – Presentes de Lampião

Entre as terras desses guardiões, no povoado de São José, a 6km de Alagoa Nova, (Manaira, PB) morava Doca.

Manoel Bezerra de Macena, mais conhecido como Doca, era pai de Quitéria, de China e de Zé de Doca. Casou-se com a manairense Isabel Ferreira da Luz, conhecida por Isabel de Doca e que era tia de Didi Pereira da Silva. Todos esses nomes são de pessoas bem conhecidas dos manairenses. Ambos são descendentes dos primeiros fundadores da Fazenda São José. Ele, descendente de José Bezerra Leite, ela de Ignácio ou de Félix Ferreira da Luz.

Na juventude, Doca teria estudado algumas aulas junto com Virgulino Ferreira, construindo certa amizade, mantendo-a mesmo depois que este enveredou pelas trilhas do cangaço.

Nos anos 20, junto com Marcolino Diniz, comunicaram um local, julgado seguro, que permitiu a Lampião apoiar-se por algumas ocasiões nas imediações do Pau Ferrado.

Doca teve um desentendimento com o chefe do povoado onde residia e isso passou a trazer-lhe certos desconfortos. Quando resolveu casar-se com a manairense Isabel Ferreira da Luz, queria que a celebração ocorresse no São José, onde morava. O chefe da localidade mandou um recado a Doca informando que não permitiria que houvesse festa no casamento.

Motivo: Seria muita gente e ia fazer muito barulho. Naquela época, casamento tinha que ter o baile, mas ninguém podia ir contra uma ordem de um mandatário local.

Lampião soube dessa notícia e mandou um recado para Doca:

“Amigo, pode contratá o sanfoneiro e organizá o baile que ninguém vai atrapaiá.”

No dia 23 de novembro de 1923, depois do casamento, chegou uma tropa armada. Vieram “passar a guarda” no casamento (garantir a tranquilidade).

“Lampião apitou num apito e mandou chamar Pai”. Pai foi e Lampião disse “pode botá o baile que eu quero vê quem num qué escutá”.

A festa aconteceu, o sanfoneiro tocou e nada interrompeu a alegria. Atrás da casa, sob as árvores, ficaram os cabras, aos quais foi servido um farto jantar. Há quem diga que eram 17, outros afirmam que eram 40 cangaceiros. Doca chamou Lampião para jantar dentro da casa e, ali pela madrugada, o convidado disse: “A festa tá boa, Doca, mas eu vou embora.”

Presentes de Lampião

Lampião levou como presente de casamento, para Doca, uma garrafa de fino vinho, envasado em uma garrafa de cristal decorado (foto abaixo).

Para Isabel, levou uma “vorta (colar) de muito bom tamanho, de ouro e mais um par de brincos.

Quitéria conta que, muitos anos depois, Isabel trocou por um cavalo, somente os brincos.

“Mas o cavalo morreu. O cavalo era de Feliciano, mas Feliciano morreu. Ele deu os brinco a Maria de Zé Grande, mas Maria de Zé Grande Morreu. Depois eu não sei mais não, acho que ninguém teve sorte com eles (os brincos)”.

Não somente na época do casamento, mas em outros momentos de lazer, na sala da casa de Doca tinha uma mesa onde Lampião fazia suas refeições e se distraía, jogando cartas de baralho. A mesa tinha uma grande gaveta, com fundo falso.

“Na revorta de 30, pai amarrou dois fuzi debaixo da gaveta (no compartimento do fundo falso). Os sordado vieram, quebraram tudo, inxero a casa de buraco de tiro, mas quando a guerra acabou nós chegô do Brejo (Triunfo) e nós chegô e tava lá os dois rife, a Puliça num achô.”

Uma bandeja em grosso alumínio era o prato utilizado pelo cangaceiro para sua alimentação. A casa ainda mantém-se de pé e é cuidada pela filha mais velha do casal que nos reconta essas histórias .

(Narrações de Quitéria de Doca)

Pescado em Manaíra.net

E eu pesquei na fonte do pesquisador do cangaço Kiko Monteiro - http://lampiaoaceso.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

AQUELA FESTA DE AGOSTO

*Rangel Alves da Costa

Hoje eu estava relendo um texto outrora escrito e imaginando quanta verdade nele contém, até por que se vive exatamente o período retratado no texto: a Festa de Agosto em Poço Redondo, sertão sergipano. Constata-se mais uma vez que hoje está muito diferente. Do que restou de outros tempos somente as missas, os ofícios religiosos e a procissão no dia 15, principal data e marco final das comemorações alusivas a Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município de Poço Redondo, no alto sertão sergipano do São Francisco.
Ainda alguns parques, alguns brinquedos para a criançada, algum evento diferente e animador para a população. Mas não mais do que isso. O velho foi dando lugar a um novo cada vez mais desalentador à cultura, à história e às tradições de um povo. Um novo que já chega descaracterizado e embaça de morte a identidade de um sertão inteiro.
Com efeito, a juventude de agora só pensa em música eletrônica, em paredões, em músicas que nada tem a ver com o sertão. Mesmo as ditas bandas de forró, nada de forró têm a sua música, pois apenas uma sofrência insuportável de se ouvir ou baladas de péssimos gostos, com letras vergonhosas e refrãos sempre repetidos sobre a cachaça, dor de cotovelo e cornice.
Ao invés de forró ou de grupos regionais, ao invés da música de raiz ou dos sons encantadores dos pífanos, essa juventude vai buscar satisfação no modismo musical estarrecedor. O problema é que a festa inteira é como que em atendimento a uma juventude descompromissada com sua autenticidade e suas raízes. Nem pensar em música que faça dançar agarradinho, em canções que tragam saudades ou em ritmos que vão além das modernas percussões eletrônicas.
Noutros tempos, já desde mais de semana que o forró comia no centro. Ali sim, era uma Festa de Agosto mesmo, amada e respeitada. Gente chegando no lombo do burro, em cima de jegue, por riba de cavalo alazão e até de pangaré. Pão de Açúcar, Serra Negra, Delmiro, Piranhas, Paulo Afonso, visitante de todo o sertão e mais distante.


Em toda casa havia uma ninhada de amigos, de visitantes, de gente chegada afoita por um bom arrasta-pé, um autêntico forró pé-de-serra, um chinelado de estremecer salão desde o amanhecer à madrugada seguinte. Zé Aleixo, Zé Goití, Dudu Ribeiro, Agenor da Barra, Raimundinho e até Durvalzinho.
No Salão da Prefeitura, no Bar de Delino, na Casa de Veinha, no Bar de Missião, por todo lugar. Não havia salão ou sala de reboco onde uma sanfona não gemesse e o povo acorresse festivo e animado. Era o fole gemendo e o povo suado sem parar de tanto dançar. Também os bailes no mercado, as orquestras e as bandas renomadas: Embalo D, R Som 7 e Dissonantes, quem não recorda?
E de repente vinha Heleno Silva de Monte Alegre, mais conhecido como Boca Rica, e hoje um famoso pastor, dando uma de cantor. E cantor de música internacional: "There was a place that I lived/ And a girl, so young and fair/ I have seen many things in my life/ Some of them I'll never forget... Oh my mistake...".
Mas que saudade agora, saudade grande do amigo Miltinho. Quanta falta faz este homem ao sertão forrozeiro. E quanto mais a festa se mostra como está mais a gente sente falta. Que saudade grande, que saudade de tudo. Hoje em plena festa e é como se nada mais existisse daqueles tempos de glória.
Não há mais forró. Não há mais zabumba, triângulo, pandeiro e sanfona. Não há mais a voz bonita do cantador. Apenas os paredões tanta nas ruas como nos palcos. Uma lástima. Mas é o que se tem antes que fique pior. E certamente ficará. A tendência de tudo é a completa perda de identidade e a descaracterização total. Até que o povo sequer se reconheça mais em si mesmo.
Eis as lições dos velhos tempos e dos tempos de agora.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PARA O BRASIL AINDA EXISTE A ESPERANÇA

Por Alfredo Bonessi

Em 1942 o número de acidentes de trânsito, com veículos,   no mundo ultrapassou a casa dos 2 milhões. Em 1953 o número de delinquentes  juvenis nos EUA passavam do 453 mil - todos registrados nas Delegacias espalhadas por todo o pais. Casos esses eram de assaltos, depredações, tráfico  de drogas, assassinatos, roubos nas mais variadas formas. E os EUA continuou sendo a maior potência mundial.

É um pais livre e democrático, com leis  duras para todos e  onde todos são iguais perante a lei. Aquele que praticar um crime,  vai pagar por ele.

Na segunda guerra mundial o soldado americano estuprou, assassinou, roubou em todos os países ocupados,  e a imprensa abafou os casos. Uma vida ultrajada por um soldado americano na Segunda Guerra Mundial  valia $ 87.00 - o pedido de indenização era feito pelos familiares da vítima era feito diretamente ao Departamento de Estado, quem nem sempre indenizava a parte  ofendida – havia uma burocracia e um certo corporativismo e um desprezo pelo cidadão vencido no campo de batalha.

É preciso se fazer justiça para todos os envolvidos no conflito e não endeusar somente os vencedores que passaram  para os olhos da história como cidadãos devotados, humanos e virtuosos.

A luz desses resultados com a juventude americana da década de 50  podemos concluir que o crime faz parte da natureza das pessoas e que a sociedade precisa se organizar para punir e afastar essas pessoas do conluio social.

A distância que separa uma atitude virtuosa de uma atitude criminosa é uma linha muito tênue, invisível até, entre um impulso sem pensar e o fato em si.

O Brasil passa por uma reforma moral que precisa ser fortalecida pelo esforço de toda a sociedade, dizendo não a corrupção e tornando livres as pessoas para trabalharem na escolha daquilo que melhor escolherem. Não pode é o Governo Federal interferir na livre iniciativa das pessoas, criando diariamente uma dezena de ordens e normas regulando e normatizando as atividades laborais dos cidadãos. O Governo federal já atrapalha em muito a sociedade brasileira e não cumpre o seu papel constitucional de promover a segurança e a saúde para todos os cidadãos.

O ser humano é violento por natureza - somente uma boa criação, uma educação de qualidade, voltada para o respeito e bom relacionamento entre as  pessoas é que a harmonia  e o respeito irão  interagir para a busca da paz social e familiar.

O Brasil não está perdido, de tudo.

Alfredo Bonessi

 http://blogdomendesemendes.blogspot.com

RECENTE E POLÊMICO LIVRO DO HISTORIADOR HUGO STUDART SERÁ LANÇADO NO RIO DE JANEIRO NA LIVRARIA ARGUMENTO, LEBLON, DIA 14 AGO * * *


Por Luiz Serra

// Minha grande satisfação de ser um dos revisores históricos dessa obra edificante para a busca da verdade – quase certo que estarei presente no evento literário//

Compartilhando a mensagem do autor:

“A meus amigos da Cidade Maravilhosa do RIO DE JANEIRO:

Venho convidá-los para o lançamento do meu novo livro Borboletas e Lobisomens -- Vidas, sonhos e mortes dos guerrilheiros do Araguaia. 

Na próxima terça-feira 14 agosto, a partir das 18h30, na Livraria Argumento do Leblon. Aguardo vocês lá. Hugo Studart ”

A ressaltar que:

[Brasília] A Livraria Cult da UnB Sebinho acolhe a partir desta quarta-feira (7/08) o Borboletas e Lobisomens em suas visitadas prateleiras.

Ainda do lançamento na capital:

Em Brasília, filas extensas no Restaurante Carpe Diem, que principiavam no calçadão, denotando o interesse pela obra, tese de doutorado de Hugo, que desvenda fatos e aspectos da guerrilha, antes desconhecido do público pesquisador.

Epígrafe do lançamento da Francisco Alves Editora e Livraria Argumento.

Lançamento em Brasília, do livro denúncia, Borboletas e Lobisomens (guerrilheiros Dina e Osvaldão), no Restaurante Carpe Diem, referência literária da Capital.

Foto do lançamento anterior de Studart, o livro A lei da Selva, primeiro do díptico sobre o Araguaia. A notar o então presidente do STF Joaquim Barbosa e o na época ministro da Defesa Nelson Jobim, este alvo de crítica na obra. — com Hugo Studart.

Do lançamento anterior, A lei da Selva, igualmente um sucesso de vendas, a registrar a presença do ex-ministro da Fazenda Delfim Neto.

https://www.facebook.com/luiz.serra.14

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

"VENTO VENTANIA"


Parte 29









http://magilica3.blogspot.com/2018/08/vento-ventania.html?m=1

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

PALESTRA... LAMPIÃO - O HOMEM, O CANGACEIRO, O MITO...NO CAFÉ PATRIOTA, FORTALEZA (CE) QUE ACONTECEU EM 11/08/2018.


https://www.youtube.com/watch?v=t4xBzW7lT5g&feature=youtu.be
Publicado em 12 de ago de 2018

Palestra de Manoel Severo, em 11 de agosto de 2018, no Café Patriota, Fortaleza (CE).
Categoria

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

É TERÇA FEIRA!! MOSTRA SOBRE O CANGAÇO NO MUSEU NÁUTICO DA BAHIA. BATE PAPO COM O PROFESSOR RUBENS ANTONIO ÀS 17H. VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL.


https://www.facebook.com/museunautico.dabahia/photos/a.439230056225432.1073741826.439230016225436/922649167883516/?type=3&theater

http://bogdomendesemendes.blogspot.com

MEU QUERIDO, MEU VELHO, MEU AMIGO.......ROBERTO CARLOS.WMV

https://www.youtube.com/watch?v=zLtb4tujsSM&feature=youtu.be

Publicado em 6 de abr de 2012

Meu querido, meu velho, meu amigo - Roberto Carlos Com muito amor, carinho e gratidão acarinho meu pai, meu querido, meu velho, meu amigo no seu aniversário!!!!... Parabéns meu pai!!!!.... Viva 08/04/2012!!!!!

Categoria
Sugerido por SME
Música neste vídeo
Música
Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo
Artista
Roberto Carlos
Licenciada por

SME (em nome de Sony BMG Music Entertainment); ASCAP, Sony ATV Publishing, UBEM, SOLAR Music Rights Management e 7 associações de direitos musicais.

https://www.facebook.com/groups/545584095605711/

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

DIA DOS PAIS - MEU VELHO - ALTEMAR DUTRA

https://www.youtube.com/watch?v=WUn6iqUI58M&feature=youtu.be

Publicado em 28 de out de 2007
A mais bela música falando de pai que eu conheço
Categoria
Música neste vídeo
Música
Artista
Altemar Dutra
Álbum
Nova Bis - Altemar Dutra
Licenciada por
UMG (em nome de EMI); ASCAP, ADDAF, Warner Chappell, UBEM e 1 associações de direitos musicais

http://blogdomendesemendes.blogspot.com



INFORMANDO AOS NOSSOS AMIGOS

Por Tião Ruas

Amigos,

Estou aguardando os exemplares já solicitados à editora. Esperem mais por uns vinte ou trinta dias, para que eu comece a enviar os pedidos, e começar a fazer lançamentos, iniciando por Recife - PE, onde será realizado meu primeiro lançamento.

Uma pitadinha do que está no livro:
DULCE A BONECA CANGACEIRA DE DEUS.
NA FUMAÇA DA PÓLVORA

(...) A orquestra de fuzileiros do Tenente João Bezerra executa uma canção mortífera. As balas continuam fazendo a varredura no local, procurando corpos de cangaceiros para se acomodar. Chocam-se furiosamente contra as árvores, arrancando lascas, e se ricocheteiam nas pedras, produzindo faíscas avermelhadas e nervosas. O chumbo em brasa parece estrelas passeando em volta de Dulce, cintilando no céu de Angico. Bala vai, e bala vem, bailando ao redor da menina de Deus.

A orquestra toca por partitura; as balas dançam no salão “angiquiano”; cirandam em volta da cabeça de Dulce, sibilando aos seus ouvidos como uma canção fúnebre: – 


Vruuummm! Vruuummm! Vruuummm! Ela bate a mão para afugentá-las, como se tange uma mosca. As balas insistem em ficar perto dela, como se fosse para protegê-la. Dulce sente isso, e agora é ela quem passeia bailando no meio das incontáveis faíscas mortíferas, e estas a reverenciam por sua divindade e beleza; fazem-lhe continência; pedem-lhe autorização para se afastar, e se vão como cometas, transformando Angico em um chão candente. (...)

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=640390279678131&id=100011214939678&notif_id=1534030222775638&notif_t=tagged_with_story

http://blogdomendesemendes.blogspot.com