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sábado, 25 de julho de 2015

OBRIGADO PELO RECONHECIMENTO


Estimado professor Zé Mendes, fico super feliz em receber elogios vindos de pessoas assim como vocês especialistas na arte da literatura. Este é o melhor prêmio que um escritor pode receber em reconhecimento às suas obras. Vou sim acatar sua ideia e me dedicar a alguns romances que tenho em mente, mas serão todos direcionados ao passado de nossa história. No livro que estou concluindo, conta a saga de um cangaceiro que ao sobreviver à batalha de Angicos, após algum tempo, volta ao sertão em busca do tesouro de Lampião, e que após tomar posse da fortuna, a vem para o sul do país onde comprando uma propriedade se instala no norte do Paraná. Mas antes ele irá passar por uma aventura fantástica, e aparte mais terna do livro será o romance do supracitado assecla com uma linda retirante sertaneja que ele encontra na estrada fugindo da terrível seca que assola os sertões nordestinos. Eles terão filhos e... ah! Daí não tem graça eu contar a história kkkkkkkkk!!!!!


Aguarde querido Professor, e mande um beijo bem no coração do meu amigo Antônio José de Oliveira lá de Serrinha, eu não me esqueci dele, abraços.


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Após a apresentação do magnífico espetáculo "O massacre de Angico: A morte de Lampião" - Serra Talhada - Pernambuco - Dia 24 de julho de 2015









Enviado pelo professor, escritor e pesquisador do "Cangaço" José Romero de Araújo Cardoso

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Novidades na latada do Cariri Cangaço Piranhas 2015


NOVO LIVRO CONTA A SAGA DA VALENTE SERRINHA DO CATIMBAU

Prefaciado pelo poeta, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiana Kydelmir Dantas 
O professor e historiador Antônio Vilela está lançando seu novo livro sobre o cangaço: "Lampião De Mocinho a Bandido - A saga de Serrinha do Catimbau contra o Cangaço".  

O autor está comercializando seu livro em vários pontos da cidade durante o Festival de Inverno de Garanhuns, depois fará uma série de lançamentos na região, até em cidades do Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba.
No lançamento do livro do amigo Vilela, Lampião de Mocinho a Bandido, na Praça da Palavra em Garanhuns, PE

O novo livro de Vilela foi produzido na Editora Bagaço, em Recife, e tem orelhas escritas por Jairo Luiz, sócio da SBEC - Sociedade Brasileira para o Estudo do Cangaço.

O novo Lampião, é um exemplar obrigatório para quem quer saber mais sobre as histórias dos cangaceiros.

Sinceramente, o melhor trabalho de Antônio Vilela, em todos os sentidos, pesquisa, escrita e edição.

Adquira logo o seu, antes que os colecionadores venham invadir a estante do autor. 

Peça-o através 
deste e-mail: incrivelmundo@hotmail.com

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Cangaço - Ecos na literatura e cinema Nordestino, de Vera Figueiredo

A literatura presta uma imensurável contribuição ao estudo, pesquisa e divulgação da história e cultura nordestina, especialmente ao Cangaço, Coronelismo, Misticismo e temas afins.

No presente trabalho, a professora Vera Figueiredo Rocha faz uma análise séria, competente e esclarecedora das obras literárias: “Coiteiros”, de José Américo de Almeida; ”Cangaceiros” e “Pedra Bonita”, de José Lins do Rego; “O Cabeleira”, de Franklin Távora e “Sem Lei, nem Rei”, de Maximiano Campos; além dos roteiros dos Filmes: “O Cangaceiro”, de Lima Barreto; “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha; “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariry e “Baile Perfumado” de Hilton Lacerda, Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

A autora utiliza uma responsável e lúcida para extrair, dessas obras, os fatores condicionantes e características marcantes do fenômeno do Cangaço, como a seca, injustiças, ausência do Estado nos setores vitais da sociedade, a violência, vingança, crueldade, código de honra, sofrimento e traições.

É importante destacar que, a autora procurou ser fiel, nas suas análises na medida do possível, às construções e desenvolvimento dos textos e Roteiros das obras em epígrafe, mesmo que venha contrariar, em alguns momentos, seus próprios conceitos e de outros estudiosos do assunto. Como por exemplo, a afirmativa, nas obras analisadas, que Lampião praticou um cangaço de vingança, conceituação que não se coaduna com a convicção da grande maioria dos estudiosos deste fenômeno.

Numa leitura sistemática e criteriosa, podemos constatar que a autora procurou, com responsabilidade e competência, agregar ao seu trabalho, uma sólida fundamentação teórica, recorrendo a renomados escritores, como Gilberto Freyre, Roberto Damatta, S. Freud, Frederico Pernambucano, Gustavo Barroso, Antônio Amaury, E. J. Hobsbawan e Djacir Menezes, entre outros.

O Título da segunda parte “O Imaginário do Cangaço na Literatura do Nordeste”, sintetiza , com maestria, o núcleo desse extraordinário trabalho. Sua leitura contribui com o esclarecimento de muitos pontos complexos do fenômeno do cangaço.

Para finalizar as minhas observações e reflexões, chego à conclusão de que a literatura de cordel, a poesia dos poetas repentistas, os roteiros dos filmes e os romances, contribuíram para a formação do imaginário popular sobre a figura e as ações dos cangaceiros e a consequente construção do Herói e do mito, tratados na segunda e terceira parte desse trabalho, com muita lucidez.

Uma proveitosa leitura, a todos!
Francisco Pereira Lima (Prof. Pereira)

Valor: R$ 40 (com frete incluso) Para adquirir este livro envie email para franpelima@bol.com.br,ou o via telefone (83) 9911 - 8286.

Luiz Ruben lança Fim do Cangaço: As entregas 


Este livro vem de uma longa pesquisa realizada nos jornais baianos, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em Salvador, capital da Bahia, distante 470 km da minha atual residência, em Paulo Afonso, no nordeste baiano. Buscava saber tudo que foi publicado sobre o cangaço, especialmente sobre Lampião nos jornais daquela época. Daquele trabalho mais abrangente, fiz um recorte que apresento agora, tratando especificamente do fim do cangaço, através das entregas dos grupos cangaceiros, mostrando tudo que o jornal A Tarde, Diário de Notícias,Diário da Bahia, Estado da Bahia, O Imparcial, A Noite, Correio da Manhã, Diário da Noite, Jornal de Alagoas, Gazeta de Alagoas e O Globo, publicaram sobre o assunto.
 

Com o fim do rei do cangaço na grota de Angico em Sergipe, em 28 de julho de 1938, os cangaceiros remanescentes passaram por certo isolamento, pela falta de um líder como Lampião. Seria uma decorrência natural Corisco assumir a chefia dos bandos, mas, dois meses após a morte de Lampião, em outubro de 1938, iniciou-se o processo das rendições por parte do grupo de Zé Sereno. O fim do cangaço se aproximava.
 

Esse trabalho é dividido em quatro partes. A primeira mostra as entregas dos cangaceiros liderados por Zé Sereno, Ângelo Roque e o grupo do cangaceiro Pancada. Os primeiros se entregaram na Bahia, e o último em Poço Redondo estado de Sergipe, para as polícias alagoanas e sergipanas.
A outra parte deste trabalho foi realizada no Quartel dos Aflitos, atual QG da Polícia Militar, também em Salvador. São os documentos oficiais dos Boletins da Polícia Militar da Bahia sobre o combate ao banditismo, obtidos graças à gentileza do amigo, na época tenente Marins, que me deu total acesso aos arquivos da Polícia Militar da Bahia do período de 1928 a 1940.
Na Biblioteca Pública do Estado da Bahia, localizada no bairro dos Barris em Salvador, fiz o levantamento dos jornais locais a partir da morte de Lampião em julho de 1938, mostrando o que a imprensa baiana publicou sobre as entregas dos cangaceiros à Polícia Militar da Bahia, com menor destaque ao grupo de Zé Sereno, ao contrário do grande destaque dado a rendição do grupo de Ângelo Roque, com fotografias e páginas inteiras sobre o fato.
As entregas à Polícia alagoana obtive o material da imprensa Caetés, como troca de documentos com o pesquisador David Bandeira e Marcos Edilson. Também de pesquisa feita por Ana Paula Arruda, por mim contratada para essa missão em Aracaju, onde foram pesquisados os jornais tanto sergipanos quanto alagoanos.
 

A morte de Corisco e a sua perseguição estão descritas de duas formas, a primeira pela imprensa baiana, através de enviados ao local da morte de Corisco e ferimento de Dadá. Outra parte é descrita nos boletins oficiais da Polícia Militar da Bahia, narrada pelos próprios protagonistas dos acontecimentos e de oficiais ligados ao comando da perseguição aos fugitivos, Dadá, Corisco, a menina Zefinha, e o cangaceiro Rio Branco com sua companheira.
Nas matérias publicadas pela imprensa, quando foi presa e depois operada para amputação da perna, Dadá revela uma versão para sua entrada no cangaço, conforme vemos nos jornais da época, que é diferente da versão dada tempos depois, de que foi raptada e seduzida à força por Corisco, publicada em livros, revistas e jornais.
 

Um fato curioso que apresento são os relatos das negociações de prazo com a Polícia Militar para sua entrega e agiotagem por parte de Corisco que vemos nos boletins oficiais da polícia. Outra curiosidade é quando ele joga dinheiro, quando da tentativa de fuga dele em 25 de maio de 1940 na fazenda Pacheco, publicado nos jornais.
 

Procurados pelos pesquisadores e repórteres na vida após o cangaço, os ex cangaceiros foram tirados do anonimato. Alguns ficaram à vontade com a exposição, a exemplo do cangaceiro Volta Seca, que não perdia oportunidade tanto na época em que ficou preso, como após sua libertação pelo indulto de Getúlio Vargas. Outros, contudo, se reservaram e só foram descobertos quase no fim de suas vidas.
Já Dadá era uma figura bastante procurada pela imprensa, não só por ter sido esposa de Corisco, mas também por ter sido uma hábil cangaceira, e uma excelente costureira, introduzindo uma nova estética na vestimenta dos cangaceiros pela sua arte nos bordados.
 

Apresento neste trabalho uma série de fotografias, entre outras, mostrando aspectos urbanísticos de algumas das cidades que tiveram alguns fatos ligados às visitas dos cangaceiros, na área de atuação dos grupos que andavam com Lampião no cangaço.
Quero deixar registradas minhas homenagens à imprensa alagoana e baiana pelos seus profissionais anônimos e os que estão identificados neste trabalho.
 

Confira na imagem as informções para aquisição. 

Piranhas no tempo do Cangaço, novo livro de Gilmar Teixeira

  
Gilmar Teixeira leva para a latada seu segundo livro. Depois do instigante "Quem matou Delmiro Gouveia", ele passeia pelos fatos que envolveram Piranhas nas tramas do Cangaço. Aguardem maiores informações sobre aquisição deste trabalho.

Lampião - O cangaço e seus segredos é a novidade de Sabino Bassetti 
  
 

Através do e-mail sabinobassetti@hotmail.com vocês poderão estar adquirindo o mais recente trabalho de José Sabino Bassetti intitulado "Lampião - O Cangaço e seus Segredos".

O Livro, como o próprio título já diz, trará em suas páginas alguns segredos e informações, sobre o cangaço e seu representante maior, até então desconhecidas da grande maioria dos simpatizantes e estudiosos do assunto.

Um trabalho que foi desenvolvido através de pesquisas sérias e comprometidas com a verdadeira história, baseado em depoimentos e declarações de testemunhas oculares dos acontecimentos.

O Livro custa apenas R$ 40,00 (Quarenta reais) com frente já incluído, e será enviado devidamente autografado pelo autor, para qualquer lugar do país.

Não perca tempo e adquira já o seu.
Texto: Geraldo Junior

Corisco – A sombra de Lampião, 4º livro deSérgio Dantas
 

Estamos falando da obra “Corisco – A sombra de Lampião”, um trabalho que trás o resultado de onze anos de pesquisa pelos sertões da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba.

A ideia deste livro, segundo o autor, surgiu quando ele realizava entrevistas sobre as ações de Lampião e seu bando junto a antigos cangaceiros, policiais, ex-coiteiros e vítimas. Sérgio percebeu que a figura de Cristino Gomes da Silva Cleto, o verdadeiro nome de Corisco, era recorrente e muito presente. Logo veio a ideia de escrever sobre a vida do cangaceiro que, na opinião do autor, foi o mais destacado cangaceiro que andou com Lampião. Corisco também era conhecido como “Diabo Louro” e desde 1930 comandava um dos subgrupos de cangaceiros que atuavam junto ao “Rei do Cangaço”.

Para a conclusão de “Corisco – A sombra de Lampião”, Sérgio Dantas realizou cerca de 120 entrevistas, onde figuram oito ex-cangaceiros e cangaceiras. Mas igualmente o autor pesquisou em jornais antigos existentes em vários arquivos nordestinos, além de utilizar muito material proveniente de boletins e relatórios policiais. Em relação a estes últimos, o autor destaca o relatório do capitão Felipe de Castro, que organizou em maio de 1940 a perseguição que culminou na morte de Corisco.

Ainda sobre a morte deste famoso cangaceiro, Sérgio Dantas comenta que, entre vários relatos, o livro trás interessantes depoimentos de membros da família Pacheco, onde em sua propriedade ocorreu o combate final entre Corisco e a volante comandada pelo tenente Zé Rufino.

Não falta em “Corisco – A sombra de Lampião” o rigor de uma pesquisa histórica realizada com esmero e qualidade, onde os leitores vão desfrutar de muitas informações interessantes, em meio a uma narrativa dinâmica nas suas quase 350 páginas e uma iconografia composta por cerca de 70 fotografias.

A venda está sendo realizada com exclusividade pelo professor Pereira, pelo valor de R$ 50,00 (com frete incluso). Os pedidos poderão ser feitos através do email franpelima@bol.com.br, ou o telefone (83) 9911 8286.


Eu fui presenteado com esta obra pelo autor Júnior Almeida, e já iniciei a leitura. Nela, são revelados fatos que aconteceram no "Instituto Nina Rodrigues", e que são fatos gravíssimos. 

Não deixe de adquiri-la, para você saber o que aconteceu com o material genético dos cangaceiros mortos na madrugada de 28 de julho de 1938, lá na Grota de Angico, no Estado de Sergipe, e mais outros assuntos do seu interesse. 

Não deixe para depois, vez que livros escritos sobre "Cangaço" são arrebatados por leitores, escritores e pesquisadores, principalmente pelos colecionadores, e você poderá ficar sem ele.

O livro custa 45,00 Reais, e basta clicar no link abaixo e pedir o seu.

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MAIS PONTOS DE VENDA EM CAPOEIRAS

Amigos, nosso trabalho, A VOLTA DO REI DO CANGAÇO, além vendido direto por mim, no MERCADO ALMEIDA JUNIOR E também pode ser encontrado na PAPELARIA AQUARELA, ao lado do Correio, também na PANIFICADORA MODELO, com Ariselmo e Alessilda e no MERCADO POPULAR, de Daniel Claudino Daniel Claudino e Gicele Santos.

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LAMPIÃO E AS VOLANTES PARAIBANAS


O livro é a purificação da verdade, a maneira de manter viva a história da polícia militar da Paraíba, seus heróis, vilões... do tempo de lampião e seu bando sangrento que atuaram em terras paraibanas, devastando a ordem pública. A obra é arisca, transformadora, polêmica e apresenta para o leitor o que nos arquivos da corporação inexiste. É verdade queimando na carne, na melhor maneira de expressar a história real e dura. Tentativa de apresentar aos cidadãos de bem, aquilo que foi o combate ao cangaceirismo e na atualidade comparativa, o que é o combate à droga, assalto a banco, estupro, latrocínio e outras figuras penais. Tudo passa pela fome, seca, crimes que assolaram aquele Nordeste lampiônico.

Valor R$ 50,00 Reais


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JOAQUIM FELÍCIO DE MOURA - 22 DE JULHO DE 2015

Por Geraldo Maia do Nascimento

Em 22 de julho de 1973 falecia em Mossoró Joaquim Felício de Moura, que começou a vida como comerciário, sendo depois comerciante, desportista, industrial, político, gerente de banco e vice-prefeito municipal no período 1953/1958, tendo assumido a Prefeitura nos anos de 1956 e 1957. 

Joaquim Felício de Moura

Quincas Moura, como era tratado na intimidade, nasceu na cidade de Patu/RN. Veio bastante jovem para Mossoró, de onde nunca mais saiu. Fez-se mossoroense por merecimento. Quando morreu, o jornalista Dorian Jorge Freire escreveu uma crônica que retrata bem o tipo de pessoa que era Quincas Moura: “... Conversava com todos, ouvia a todos, atendia a quem o procurasse, sabia ouvir mais do que falar.

 
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Na hora do aperto, da luta, da parada indigesta, sabia comportar-se como gente. Enfrentando o que viesse, dançando conforme a música, exigindo para si o respeito que não negava a ninguém. Nas horas de descontração sabia rir, ouvir anedotas, pilheriar com os amigos e correligionários, rir de si próprio, comentar ironicamente os seus discursos”. 

Jerônimo Vingt Rosado Maia - (Van-20 em francês)
               
Entrou na política ao lado do seu companheiro de chapa, Dr. Jerônimo Vingt Rosado Maia, sendo Vingt o Prefeito e ele o vice, para o período administrativo 1953/1958. Enfrentaram juntos vários problemas, já que a região passava, na época, por um longo período de estiagem. Em julho de 1956, o prefeito Vingt Rosado requereu licença e passou o exercício a Quincas Moura, que deu continuidade ao programa administrativo em curso.
               
A década de 50 foi de grande agitação. Com o final da 2ª Guerra Mundial, o mundo tenta se reorganizar. O Plano Marshall (1947) propõe a reconstrução da Europa. Países firmam a Carta das Nações Unidas e criam a ONU (1945). É a década dos rebeldes sem causa, da juventude transviada. No Brasil do início dos anos 50, Getúlio Vargas volta à presidência por eleição direta, para suicidar-se três anos depois. Com Juscelino Kubitschek, em 55, o país inicia uma fase de grande desenvolvimento econômico. Toda essa agitação passa despercebida ao povo de Mossoró. O que realmente preocupa e a seca que teima em tudo queimar. Apesar de tudo isso, Mossoró crescia. De maneira lenta, mas crescia . Nesse período foi fundado o Sindicado dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Mossoró, o Lions Clube Mossoró-Centro, sendo Quincas Borges o seu primeiro presidente, inaugurava-se também a Escola Rotary de Mossoró, localizada no bairro conhecido na época como Baixinha e a Associação Atlética Banco do Brasil-AABB. Deu-se ainda, nesse período, a inauguração do novo grupo gerador Diesel, da COMEMSA, e a fundação do Instituto Cultural do Oeste Potiguar.
               
Por motivo de haver desistido do restante da licença requerida, o prefeito Vingt Rosado reassumiu o exercício a 23 de dezembro de 1957, voltando Quincas Moura a ocupar o cargo de vice-prefeito. A 31 de março de 1958 Vingt Rosado encerrou o seu mandato como prefeito de Mossoró. Antes, ao apresentar a sua mensagem à Câmara de Vereadores, ressaltou a ajuda que recebeu do seu vice-prefeito, dizendo a certa altura: “- Aliás, como é do conhecimento de todos, este último período do quinquênio, não é propriamente a mim que pertence, mas ao senhor Joaquim Felício de Moura, o vice-prefeito que me substituiu por mais de um ano no posto administrativo, em virtude das licenças que, a meu pedido, esta Câmara me concedeu”.
               
Na crônica que Dorian Jorge Freire escreveu por ocasião da morte de Joaquim Felício de Moura, finaliza dizendo: “ – Assim era Quincas Moura. Sério, sóbrio, leal, amigo prestimoso. Assim o homem que perdemos. O amigo que viajou antes de nós e que só reveremos no céu. Assim o homem público capaz, assim o ex-prefeito eficiente. Merece o pesar de seu povo. E as homenagens de sua terra.

Geraldo Maia do Nascimento

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Fonte:
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