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domingo, 7 de dezembro de 2014

JARARACA


Autor: Marcílio Lima Falcão
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limafalcao34@gmail.com
Valor: R$ 35,00 (incluso a postagem)
Banco do Brasil
Agência: 3966-7
CC – 5929-3
Marcílio Lima Falcão

Marcílio Lima Falcão é professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), mestre em História Social pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e atualmente faz doutorado em História Social na Universidade de São Paulo (USP).
Suas principais áreas de pesquisa são a História Social da Memória, Religiosidade e Movimentos Sociais no Brasil Republicano.

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"DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS"


O livro "DOMINGUINHOS O NENÉM DE GARANHUNS" de autoria do professor Antonio Vilela de Souza, profundo conhecedor sobre a vida e trajetória artística de DOMINGUINHOS, conterrâneo ilustre de GARANHUNS, no Estado de Pernambuco.

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HOJE NA HISTÓRIA - 02 DE DEZEMBRO DE 2014

Por Geraldo Maia do Nascimento

No dia 02 de dezembro de 1952 era inaugurado o busto do vigário Antônio Joaquim Rodrigues ao lado da Catedral de Santa Luzia. 

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O referido busto foi mandado construir pelo Sr. José Rodrigues de Lima, admirador do velho vigário mossoroense, que para tanto contratou os trabalhos do escultor Rosídio Pinto. Presença de autoridades e pessoas gradas do nosso meio social ao acontecimento, que teve a solene bênção oficiada pelo Padre Luiz da Mota, vigário diocesano.

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Fonte:
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Lampião e a música internacional "The bandit" - Mulher Rendeira

Material do acervo do pesquisador Raul Meneleu Mascarenhas

NÃO DEIXE DE CLICAR NO LINK. OUÇA A MÚSICA MULHER RENDEIRA EM OUTRO IDIOMA:

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Esse foi um dos estrondosos sucessos de Tex Ritter cantor norte-americano de música country e também ator de cinema conhecido nas décadas de 1930 a 1960. Gravou essa música baseada no versos de Lampião MULHER RENDEIRA. Foi baseada na música criada por Lampião e ficou muito popular nos Estados Unidos no meado da década de 1950. Intitulada The Bandit, foi gravada e divulgada pela Capitol Records em 1954. A música era uma adaptação do original, e as palavras se referem a um bandido brasileiro desconhecido. É claro que em 1931, o jornal New York Times chegou a apresentá-lo como um Robin Hood da caatinga, que roubava dos ricos para dar aos pobres. Lampião já era conhecido internacionalmente, saindo reportagem sobre ele nos principais jornais do mundo.

Woodward Maurice Ritter, mais conhecido como Tex Ritter (Murvaul, 12 de janeiro de 1905 - Nashville, 2 de janeiro de 1974) foi um cantor norte-americano de música country e também ator de cinema conhecido nas décadas de 1930 a 1960, possuindo uma estrela na Calçada da Fama em 6631 Hollywood Boulevard.

Ritter nasceu em Murvaul, Texas, filho de James Everett Elizabeth Ritter e Martha Matthews. Ele cresceu na fazenda de sua família no Condado de Panola e frequentou a escola da classe em Carthage. Ele frequentou a South Park High School, em Beaumont. Após graduar-se com honras, ele entrou na Universidade do Texas em Austin, ele estudou pré-direito e, sobretudo o governo, ciência política e economia.

Foi casado com a atriz Dorothy Fay com quem teve um filho, o ator John Ritter, já falecido. É avô do também ator Jason Ritter, filho de John Ritter e de Nancy Morgan.

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LAMPIÃO A RAPOSA DAS CAATINGAS


“Caro José Bezerra Lima Irmão, no último domingo recebi seu livro, "Lampião – a Raposa das Caatingas", quando estive em Aracaju/SE, e comecei a devorá-lo. Já li trezentas páginas em 2 dias e não consigo parar de ler. 

Sou advogado criminalista na cidade de Caruaru/PE, porém aprovado e esperando nomeação para o cargo de Delegado de Polícia na Bahia. 

Tenho 29 anos, mas há 16 anos sou pesquisador do cangaço, ou seja, desde os 13 anos de idade. Sendo sertanejo da gema, bisneto de cangaceiro e neto de volante, tenho minhas origens em Serra Talhada e lhe digo: que nunca vi uma obra tão completa como a sua. Rica em detalhes históricos, fotografias, depoimentos e informações em geral. Obra primorosa que merece ser alçada ao altar das grandes obras sobre o cangaço. Parabéns pelo árduo trabalho, e obrigado por nos brindar com essa preciosidade. 

Abraços fraternos, Leyvison Rodrigues da Silva, OAB/PE 30.756."

Fonte: facebook

Foram 11 anos de pesquisas para que esta obra chegasse aos leitores.
Este livro contém: 736 páginas.
Tamanho: 28 centímetros.
Largura: 20,5 centímetros.
Altura: 4 centímetros
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Pedidos via internet:
Mastrângelo (Mazinho), baseado em Aracaju:
Tel.: (79)9878-5445 - (79)8814-8345
E-mails:
lampiaoaraposadascaatingas@gmail.com
josebezerra@terra.com.br

Este livro já está na 2ª. Edição

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cangaço III

Por Antonio Morais

Infância

Aos cinco anos, Virgulino foi morar com o tio Manuel Lopes, na casa da avò materna Dona Jacosa, no sítio “Poço do Negro”, nas adjacências da vila de Nazaré. Aos dez anos, frequentou a escola, apenas três meses. O tio, para poupar aos aborrecimentos e as queixas, mandou-o de volta.

Dona Jacosa avó materna de Lampião

Naqueles idos, grupos de cangaceiros cruzavam aquela gleba sertaneja, zombando da polícia. Tiroteios, escaramuças e estórias de façanhas arrebatadoras, narradas e cantadas nas feiras, empolgavam a criançada. Eram seus heróis Antonio Silvino, Cassimiro Honório, Né Pereira e Antonio Quelé. Não escapara aos filhos do Ferreira tal influência. 


Dos nove aos doze anos, tinha Virgulino, como esporte favorito, o hábito de organizar grupos de meninos armados a bodoque e passavam as tardes inteiras brigando nas mesmas condições táticas e estratégicas das usadas pelos afamados guerrilheiros. A ação do meio social, nas criaturas incultas, aprofunda-se, forjando-as conforme a receptividade individual. Conta-se que Virgulino, aos treze anos, recitou, numa festa, o verso, julgado de sua autoria, colocando-se entres os grandes:

Cassimiro no navio
Né Pereira em Pajeú
Virgulino e Silvino
Gostam assado e comem cru.

Naquele instante, desabrochava um cangaceiro, carecia apenas de motivação. Criado pela avó, faltava-lhe as coerções necessárias a formação, que só os pais sabem dar. “A criança vaidosa em excesso, gosta de mandar e deseja o predomínio". Se, acaso, protege um ser mais fraco, é para sobrepujá-lo em seguida. Prefere o mal ao bem, porque o mal satisfaz melhor a sua vaidade e emoção. É o anseio de emoções que a torna cruel.

CONTINUA...

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