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sábado, 30 de dezembro de 2023

NOTA DE PESAR!

Por Relembrando Mossoró

E com profundo pesar que a universidade do estado do Rio Grande do Norte, comunica o falecimento da servidora Zulmira Batista de Oliveira Neta, 41 anos ocorrido neste sábado 30 de dezembro de 2023, após ela se afogar em um açude no município de frutuoso Gomes no Rio Grande do Norte,

Zulmira morava no bairro Van rosado em Mossoró, e era professora da UERN aqui em Mossoró,

Servidora desde 2014, Zulmira desempenhou com zelo e prestava serviços a instituição. Lotada na pró-reitora de assuntos estudantis (PRAE), exercia o cargo de secretária.

Em sinal de profundo pesar. A bandeira da UERN está mastro e a reitora Cecilia Maia decretou luto oficial de três dias.

A UERN se solidariza com familiares e amigos neste momento de dor. 

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CANGAÇO: AS PALAVRAS DE DADÁ A ROSEMBERG CARIRY

 Por Adelson Mota - Fatos na História - Cangaço e Nordeste

https://www.youtube.com/watch?v=Fh3REMUpZZE&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste
https://youtu.be/Fh3REMUpZZE?si=Lloy5Bi-11nNCTjU

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MISSÃO VELHA | Sobrevoando o Palacete do Cel. Isaías Arruda

 Por Cariri das Antigas

https://www.youtube.com/watch?v=lXGnUE14kD4&ab_channel=CariridasAntigas

Link do artigo: https://cariridasantigas.com.br/o-pal...

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MOEDA

 Por Mateus Brandão de Oliveira.

Moeda corrente no país no ano em que morreu Lampião...

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CASA DA FAMÍLIA DE LAMPIÃO

 Por MM Divulgações

Essa foi a casa que pertenceu à família Ferreira, ou seja, a família de Lampião. Foi construída no ano de 1917, na localidade conhecida como Poço do Negro, na região de Floresta, Estado de Pernambuco.

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RELATO FEITO POR LUIZ FELIPE VITELLI.

Por MM Divulgações

Lampião, durante sua visita a Juazeiro do Norte em 1926, para onde se dirigira a convite de Floro Bartolomeu para integrar o Batalhão Patriótico no combate à Coluna Prestes. Foi entrevistado pelo médico do Crato, Octacílio Macêdo.

Lampião estava hospedado no sobrado de João Mendes de Oliveira e, durante a entrevista, foi várias vezes à janela, atirando moedas para o povo que se aglomerava na rua.

Essa entrevista, que foi publicada no jornal “O Ceará”, na edição de março de 1926, é considerada pelos historiadores como peça fundamental no estudo e no conhecimento do fenômeno do cangaço.

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O COLIBRI

 Por José Mendes Pereira

Todas as tardinhas, eu me deslocava para o quintal da minha casinhola, na intenção de usufruir um pouco dos ventos que vinha do Norte e posteriormente direcionava-se para o Sul. E lá eu me aconchegava a uma touceira de babosa viçosa, que em anos longínquos eu tinha plantado uma muda que adquiri no meu amado berço "BARRINHA", e com o passar dos anos ela foi se expandindo, até que formou uma ramagem bastante esverdinhada e de forma arredondada.  

E todas as tardinhas, um colibri chegava e entre as folhas espessas da babosa, enfiava o bico fino e alongado nas flores em desenvolvimentos, e ficava sugando as gotículas fertilizantes. E em um pequeno espaço de tempo, ele se apoderava de um voo entre o pomar frutífero verdejante em direção a um outro lugar. O colibri desaparecia e minuto depois retornava, e com a sua lentidão, repetia tudo o que tinha feito antes. Eu ali, apenas acompanhava os pequenos movimentos das suas asas e corpo. O colibri tinha diversas cores, mas a que mais predominava era a azul celeste.   

E com o passar dos dias, ele foi permitindo que eu me aproximasse cada vez mais dele. O colibri ficava como se estivesse paralisado, e apenas com uma tremura nas asas e no seu pequeno corpo, eu notava que ele estava em movimentos. Mas quando ele percebia que no horizonte, um lençol amarelado formado por nuvens encarneiradas, dando sinal aos viventes do planeta que o pai da natureza já estava se preparando para se deitar, o colibri tomava o último voo daquele dia e desaparecia no gigantesco espaço do universo. Depois disso, só no dia seguinte era que ele retornava para repetir tudo de novo, colhendo as novas gotículas fertilizantes que a natureza tinha autorizada a sua reprodução. 

Certo dia, eu me apoderei de uma maldade de humano devastador, e tentei capturá-lo, mas o colibri não permitiu a minha ignorância, e apossou-se de um voo, e foi-se embora para nunca mais voltar. Nunca mais o vi!                 

Será que o colibri já tinha completado o seu ciclo vital aqui na terra, e foi recolhido pela natureza, paralisando os seus movimentos para sempre?

Será que o colibri foi alvejado por uma carabina de caçadores?

Ou será que o colibri descobriu que eu pertenço a uma espécie de animais que rouba, mente, devasta, difama, odeia, desfaz do seu próprio criador, explode, implode, mata os rios, polui a natureza, extingue os pássaros e faz cilada para matar o seu semelhante?   

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AS PRIMEIRAS NOTÍCIAS DA MORTE DE LAMPIÃO

Na página do Beto Klöckner Rueda

 

Era noite do dia 28 de julho de 1938, os jornais do Brasil inteiro receberam um telegrama anunciando a morte de Lampião.

Na manhã do dia seguinte, os jornais do litoral do Nordeste e do Sul do Brasil, consagraram a esse acontecimento edições especiais que permitiram aos jornalistas realizar a "maior reportagem destes últimos tempos", como escreveu Melchiades da Rocha, enviado especial do jornal A Noite, Rio de Janeiro. A Rádio Nacional, emissora pertencente a esse jornal, também se encarregou de divulgar a informação em todo país.

A princípio só contaram com as informações telegráficas de José Lucena, superior hierárquico de João Bezerra, transmitidas por Themistocles Salles Costa, diretor regional do Correio e Telégrafos de Sergipe. A edição do Diário de Pernambuco, em breve artigo ilustrado com fotografias de Lampião e seus companheiros, tiradas em 1936, menciona a morte dos cangaceiros em Angico por uma força volante comandada por João Bezerra, sem fornecer maiores detalhes. Na falta de informações suficientes, o jornal publica um artigo dedicado aos filhos dos cangaceiros, intitulado "Os descendentes do Crime".

Somente no decorrer do dia 29 de julho é que se obtiveram notícias mais precisas sobre as circustâncias da morte de Lampião e de seus companheiros. As autoridades governamentais e policiais de Pernambuco forneceram, desde as 16 horas, os detalhes mais amplos. Em sua edição especial, O Diário de Pernambuco de 30 de julho, dedicou um longo artigo sobre a vida dos cangaceiros, fazendo menção ao ataque da cidade de Sousa, a promessa da patente de capitão em Juazeiro do Norte, a invasão de Mossoró e ao combate do Serrote Preto. Outro artigo transcrevia a carta de um leitor em que se evocava a infância de Lampião e as condições de sua entrada no cangaço. Esses dois últimos relatavam as condições do combate de Angico e traçavam um perfil dos diferentes atores daquela tragédia: Lampião, Maria Bonita, João Bezerra, o sargento Aniceto e o coiteiro que supostamente traiu os cangaceiros, sem todavia revelar o seu nome. Os tesouros de Lampião, as condições da conservação das cabeças e seu transporte e também as repercussões da morte de Lampião na imprensa de Nova Iorque e Paris foram objeto de comentários por parte dos jornalistas. Foi nos dois últimos arquivos mencionados que se evocou pela primeira vez a reação dos sertanejos à chegada das cabeças em Piranhas. A partir de 30 de julho, os jornais do Brasil inteiro, em posse de todas as informações, podiam fazer falar os protagonistas do drama de Angico.

A leitura dos artigos de jornais do litoral consagrados a exibição das cabeças dos cangaceiros, as quais foram levadas de cidade em cidade, não deixa dúvida de que se tratava de uma encenação orquestrada pelas autoridades governamentais em plena ditadura Vargas, um projeto ideológico. É nesse discurso que transparece claramente essa vontade de cristalizar nas cabeças de Lampião e seus companheiros a vindita coletiva. Tinha esse acontecimento o mesmo significado para todo o país?

Não se pode negar que uma parte da população sertaneja que a muitos anos sofria com a violência dos cangaceiros e ao mesmo tempo das forças volantes, experimentava um sentimento de alívio ante o anúncio da morte de Lampião.

Entretanto, pode-se perguntar se a evocação incessante dessa alegria coletiva pela imprensa não foi uma manipulação do poder. Numa perspectiva de "unificação" e "reconciliação" nacional?
Fonte:
JASMIN, Élise. Lampião senhor do sertão: vidas e mortes de um cangaceiro. São Paulo: Edusp, 2016.

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