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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mestre Joca Leiros


“Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS”.

 Ode à batuta do Mestre!

Numa tarde que findava parei pra ver se lembrava
Das Retretas da Pracinha, onde grupos de mocinhas
Passeavam de mãos dadas, em torno das  balaustradas
Flertando como sentiam quem melhor se apresentava
No coreto e seu entorno, ali ficavam escolhendo,
Os parceiros desejados ou com quem sintonizavam,
 na Praça de Macaíba, pois, era o grande momento.

Pouco tempo se passava  e a Banda, então, descia
Com instrumentos na mão  Aplausos da freguesia
A banda ali se formava, primando pela postura.
Na linha pela estatura, a farda qual armadura
E ali, os componentes, da Banda a desfilar
Mas o que mais empolgava era a batuta no ar.
Batuta do Mestre Joca, bem garboso a comandar.

Eis aqui, doces lembranças do Maestro e da Batuta
Pois um exemplo de luta, sonhando executar
Poesias musicais  que o viram consagrar
Como excelente Regente com a batuta no ar.
Eis homenagem singela, que fizemos  alcançar,
O pergaminho da glória e a batuta a atacar.

Jansen Leiros


Bosquejo biográfico de
JOÃO VITERBINO DE LEIROS

João Viterbino de Leiros era meu avô materno. Professor da Escola de Artífice de Natal, chefe da Funilaria, musicista. A Tuba como seu instrumento principal. Compositor de música sacra e autor de vários, dobrados, hinos e marchas, dedicou-se às valsas e à regência de corais. Além de sensível musicólogo, João Viterbino de Leiros era possuidor de dotes mediúnicos, promovendo administração de curas magnéticas em pacientes portadores de pequenos incômodos, comuns aos moradores da pequena cidade de Macaíba, onde morava e onde exercia suas faculdades transcendentais.

Mestre Joca, como era carinhosamente chamado pelo povo, tinha acesso a todas as camadas da comunidade. Era maçom, como todos os varões da família (do tronco Fagundes). O Vigário Bartolomeu Fagundes, irmão de sua avó, Duvina Renovata da Rocha Fagundes (nome de solteira) fora o responsável pela iniciação de quase todos os componentes daquela família.

Com os paramentos da maçonaria, ele incorporou os filhos, netos e colaterais aderentes, transmitindo-lhes os ensinamentos da Instituição e sua filosofia milenar.

Com esse perfil, João Viterbino de Leiros (neto do Pe. Antônio Gomes de Leiros) transformou-se em meu ídolo.

Professor nato e pedagogo por transferência genética, aproveitava todo e qualquer momento vago para repassar seus conhecimentos, parte adquirido nos bancos escolares, parte pelo aprendizado empírico que sedimentou seu acervo respeitável.

Sem dúvidas, João Viterbino de Leiros foi o responsável pela projeção da família, a partir de suas próprias qualidades e, líder desde rapazola, conquistou uma série de seguidores, principalmente no seio da família.

Possuidor de bela oratória, onde harmonizava o sacro e o maçônico era um metafórico por excelência e foi ele que me conduziu aos estudos dos textos sagrados, da filosofia maçônica e, principalmente, foi ele quem me iniciou nos conhecimentos da Doutrina dos Espíritos, a partir do pentatéutico kardequiano.

Minhas homenagens ao Mestre Joca Leiros que, dos caminhos e veredas de Macaíba, passou a caminhar sob as estrelas e pelas

Estradas do etéreo, onde caminham os anjos e arcanjos da Paz e do Amor de DEUS.

Fonte:

Aristéia, fonte de vida e experiência

Por: Wescley Rodrigues
João de Sousa, Lili, Wescley e Aristéia

Fiquei surpreso quando, na tarde do dia 28 de janeiro, abri o email enviado pelo amigo e pesquisador João de Sousa Lima, comunicando o falecimento da ex-cangaceira Aristéia. Logo me veio a memória o início do mês de junho de 2011, quando tive a oportunidade de conhecer aquela mulher de uma grandeza e força inquestionável, e a fragilidade de uma menina no auge dos seus 98 anos. Essa é uma boa lembrança que Fortaleza me deixou como marca indelével.

Não sei ao certo distinguir os sentimentos que se misturavam e imbricavam naquele momento, apesar da experiência enquanto historiador, as teorias a respeito das fontes e documentos, eu via naquela mulher mais do que uma ex-cangaceira, mais do que uma fonte para compreender o fascinante e complexo mundo do cangaço.

Como nos lembra o filósofo Walter Benjamin, aquela era uma fonte de experiência, um livro que nunca será escrito devido a sua complexidade, um livro que nunca será lido e compreendido no seu todo devido a sua profundidade. Temos que nos contentar, enquanto historiadores, curiosos, pesquisadores e estudiosos do cangaço, com os pequenos vestígios que vão sendo deixados, haja vista a vida humana ser muito mais do que podemos entendê-la e condensá-la em palavras.


As experiências vivenciadas por Aristéia naquele meio áspero do cangaço, que ela fazia questão, inúmeras vezes, de salientar que aquela era uma “vida de cão”, sofrimento, que não guardava nenhuma saudade daqueles tempos idos, infelizmente morreu junto com ela. Mais uma fonte de história e vida se esgotou, resta-nos satisfazer-nos com os seus depoimentos, em linguagem simples, por vezes tímida, pragmática, mas com uma riqueza inquestionável. Alguns pesquisadores questionam a importância daquela mulher para o cangaço, haja vista não ter tido uma participação efetiva no meio do bando e ter passado pouco tempo no conviveu dos cangaceiros, relegando-a a um patamar inferior. No entanto, sempre questionei essa visão, pois, como nos é ensinado nos bancos acadêmicos, não podemos hierarquizar fontes, fontes são fontes, cada uma com suas peculiaridades, limitações e riquezas.

O grande valor daquela mulher foi, sem sombra de dúvidas, a sua experiência. Talvez muitos pesquisadores não davam-lhe grande crédito porque ela não dizia o que nós queríamos escutar, ela não fazia apologia ao cangaço, revestindo-o com as vestes do heroísmo, mas não cansava de afirmar a miséria daquela vida, o quanto aquilo era ruim, depoimento que acaba convergindo para o que afirmavam as ex-cangaceiras Sila e Adília.
Durante as mais de duas horas que passei conversando com dona Aristéia no quarto daquele hotel, entre risos, lágrimas, raiva e dor, pude beber daquela fonte, deleitar-me com tanta sabedoria advinda daquela mulher já marcada pelo tempo, com o corpo frágil e as rugas que dava-nos a dimensão do tempo vivido por ela e da credibilidade de suas palavras.

Lembrava com saudade das comidas do cangaço, talvez única lembrança boa guardada na sua memória referente ao tempo de bandoleira, de como os cangaceiros cozinhavam bem. Revirando os escombros da sua memória trazia a tona o cheiro dos perfumes usados sob aquele sol escaldante das caatingas sertanejas. Parecia está novamente tendo em mãos aqueles frascos com odores de um passado remoto. Eis a riqueza da memória, primeira guardiã da história, primeira forma de história, sem rigidez de método, técnica, rigor acadêmico, mas sim seguindo as suas próprias nuanças, as do tempo vivido, das experiências. Resta-nos apenas a lembrança daquela mulher e a alegria de um dia ter os nossos caminhos se cruzado. Que o repouso eterno possa trazer-te a paz que tanto almejavas, sem dores, sofrimento e perseguição. Fica a saudade!

Prof. Ms. Wescley Rodrigues 
Sousa -PB

Extraído do Cariri Cangaço


Documento - 17 de agosto de 1929

Por: Rubens Antonio

O estudo de fontes documentais é básico, para os que contemplam a história. Aqui, um exemplo de documento relacionado ao Cangaço.

De Bomfim, 10-12 de Março de 1929. 

Dr. Madureira de Pinho Chefe Policia Bahia. Confirmando telegramma dirigi hontem vossencia foram presos João Agostinho Silva conhecido Nonato e irmão Saturnino Roberto da Silva vulgo Juca, o primeiro na fazenda Morro Branco, pelo Sargento Flavio, o segundo em Carrapichel, pelo 1o Sargento Octacilio Alves Senna, os quaes estão aqui presos pt Estes individuos são os mesmo conhecidos como gente de 


Lampeão que anno passado ordenado vossencia apresentei-os com tres Irmão delegado regional Petrolina donde fugiram pt. Baldados cerco casa e batidas Matto Catuny para captura bandido criminoso Faustino ou Fausto Gomes, vulgo Banzé, informando mulher mesmo elle e filhos apareceram e voltaram logo dizendo virem pegar em armas pt. Este vcriminoso é pae bandido Hortencio Silva, 


vulgo arvoredo, pertencente grupo Lampeão e meu conhecimento por José Lima, em Jaguarary, quando anno passad alli estive, continúo xxx em outras observações. Saudações. (a) Capitão José Galdino

Para utilizar as matérias deste blog, atentar para: 
Como citar

Extraído do blog: "Cangaço na Bahia", do professor Rubens Antonio


GECC Informa: Cangaceiros em Mostra Internacional


Os Últimos Cangaceiros, mais recente longa-metragem do cineasta cearense Wolney Oliveira, foi selecionado para mais duas mostras internacionais : o 27º Festival Internacional de Cinema em Guadalajara, México, que acontece de 2 a 10 de março e para a Mostra Panorama do 24º Cinélatino , do 24º Festival de Cinema Latino-americano de Toulouse, na França. O evento se realiza de 23 de março a 1º de abril.

O FILME já conta com três prêmios, entre eles o Terceiro Coral de Melhor Documentário do 33º Festival Internacional do Cinema Latino-americano, de Havana, e já tem distribuição garantida pela empresa Imovision, de São Paulo. Será lançado nacionalmente a outubro de 2012.

FONTE: Coluna de Sonia Pinheiro do Jornal O Povo de 06/02/2012.

Ângelo Osmiro
Presidente do GECC

Extraído do Cariri Cangaço

A Cangaceira Basé

Por: Rubens Antonio

18 de maio de 1935, no “Diario de Noticias”:


No rosario de crimes e destruição, uma historia de amor...

Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– Tive a sorte de travar relações com “Basé”, e então a vida melhorou para mim.
Diário de Notícias:
– E quem é esse “Basé”? – indagamos.
Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– Esse, não! “Basé” é a mulher de Lampeão. O nome della é Maria, mas todos a chamamos Basé.

De bom coração...

Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– É uma moça bôa e de bom coração – continúa. Morena clara, cabelos castanhos, estatura média. Era casada com José de Manguinhos e residia nas mattas da Caiçára. Um dia, Lampeão passou por lá, engraçou–se della e carregou–a com elle. “Basé” é muito bonita. Vive sempre a brigar com Lampeão, quando este não quer submetter aos seus conselhos. Diz que uma hora destas vai se entregar á policia.

Diário de Notícias:
– E Lampeão vai tambem para a frente?
Cangaceira Anna Maria da Conceição:
– Sim, senhor. Lampeão é uma féra. Não tem mêdo de nada. É o primeiro que atira e vai na frente. Quando eu entrei no bando, Lampeão estava com duas marcas de bala. Uma, no pé, e outra no braço. Foi nessa occasião que “Gato” foi ferido tambem... “Basé”, sua madrinha, foi quem o curou. Tambem, se não fósse ella...

* Parte da matéria do dia, colocada aqui à parte, em função da referência que contém.

Para utilizar as matérias deste blog, atentar para:


Extraído do blog "Cangaço na Bahia" 
do professor Rubens Antonio

Invasão de Lampião teria fundo político, diz pesquisador



Para o advogado e escritor Honório de Medeiros, a invasão do bando de Lampião a Mossoró no dia 13 de junho de 1927, não teve apenas uma motivação financeira.


Ele abre um novo viés de discussão sobre o assunto, 80 anos depois do episódio.

Em palestra que proferiu hoje pela manhã no Teatro Lauro Monte Filho em Mossoró, Honório afirmou que há fortes indícios apontando para motivação política no fato.


Os cangaceiros estariam a serviço de opositores de Rodolfo Fernandes, herói da resistência. O objetivo primordial era matá-lo, tanto que a estratégia de combate foi toda centrada no cerco à casa do prefeito, em vez – por exemplo – da agência do Banco do Brasil, arguiu o palestrante.

"A verdadeira história da invasão não foi contada", afirmou. Ele participou do X Fórum do Congresso da Sociedade Brasileiro de Estudos do Cangaço (SBEC).

Publicado em 2007, no blog:
"Coluna do Herzog"

LUIZ EDUARDO COSTA E SUA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO (Artigo)

Por: Rangel Alves da Costa
Rangel Alves da Costa

LUIZ EDUARDO COSTA E SUA BRINCADEIRA DE MAU GOSTO


Nosso querido e saudoso Jorge Amado, num de seus romances cuida exatamente da escolha dos literatos para integrar a Academia Brasileira de Letras. Assim, em “Farda, Fardão, Camisola de Dormir”, o escritor tece uma irônica crítica às maracutaias e conchavos vergonhosos na escolha daquele que deve ocupar a cadeira de imortal.

Escritor sem ter escrito nada, gente que se eleva à glória de literato através da encomenda de textos, rabugentos que deveriam se contentar com a insignificância de suas rimas pobres ou de seus discursos mesmistas, tudo isso é retratado no universo amadiano. Algo assim extremamente parecido com a Academia Sergipana de Letras.

Nos seus túmulos revirariam os grandes nomes da verdadeira literatura, das letras jurídicas, da melhor poesia. E isto diante da vergonhosa opção em deliberadamente rasgar seus estatutos; desconhecer o que seja ser escritor e literatura; a nata da intelectualidade; e fazer daquele prédio outrora tão respeitado, uma vergonhosa teia política, de apadrinhamento e acolhimento de qualquer um, principalmente que não seja escritor e nem tenha qualificação alguma para a imortalidade literária.

É vergonhoso que a Academia Sergipana de Letras mais recentemente se paute pelo acolhimento de tanta insignificância no mundo das letras. Urge lembrar que a Academia é de letras e não de compadrio. Lamentável demais para uma casa onde já tiveram assento Antonio Garcia Rosa, Hermes Fontes e Ranulfo Prata, dentre outros de ilustre memória. E que dirá dos patronos Tobias Barreto, Silvio Romero, Fausto Cardoso, Ivo do Prado, Gumercindo Bessa!

Talvez recebendo os maus exemplos da Academia Brasileira de Letras, que também se transformou numa palhaçada para receber os Maribondos de Fogo da vida e os Mervais sem história, fardões que lamentavelmente se confundem com as galhardias palacianas. Collor de Mello também já foi imortalizado na Academia Alagoana de Letras. Dizer mais o que?

Seguindo esses maus exemplos, nossa Academia há muito deixou de refletir a intelectualidade, o cerne da mais lídima cultura sergipana e o respeito pela criatividade literária e pela pesquisa, para ser alçada ao panteão de qualquer um. Assim, qualquer um ex-deputado, ex-governador ou pseudo-literato que tenha influência no metiê, basta mandar imprimir seus discursos feitos por outros, seus poemas de rima quebrada ou qualquer insignificante brochura que ainda assim terá escolha unânime.

E agora me vem o jornalista, secretário de Estado e também imortal, Luiz Eduardo Costa, anunciando numa notinha de canto na sua página dominical do Jornal do Dia (5/6 de fevereiro de 2012), que com a morte de Seixas Dória já se ventila a possibilidade de que o nome do governador Marcelo Déda seja indicado para concorrer à vaga aberta. Igual Tribunal de Contas ou de Justiça, lá também se dará por indicação, aclamação geral, numa vergonhosa bajulação.

E diz o imortal jornalista: “Há um forte movimento entre os membros da Academia Sergipana de Letras para convencer Marcelo Déda a ser o substituto de Seixas. Alegam que só um grande tribuno, intelectual, partícipe dos mesmos sonhos e também governador, estaria credenciado a sentar na cadeira que foi de Seixas”. Fala-se então em convencer o homem, não precisando nem ser votado, e porque o mesmo é tribuno, intelectual e governador. Absurdo dos absurdos. Igualzinho a Collor que já foi até presidente.

Não tenho certeza, meu caro Luiz Eduardo Costa, mas creio que a produção literária do Senhor Marcelo Déda deve ser mínima, principalmente enquanto poeta, trazendo os resquícios ainda das tantas lutas estudantis onde esboçava sonhos em letras apressadas. Mas somente isso, a não ser que pretendam ver na sua oratória espontânea palavras tão grandiosas que cimentam no espaço. Talvez também estejam lendo os seus discursos enquanto parlamentar e governador e vendo ali um verdadeiro Cícero.

Por causa disso, por essas escolhas políticas que se faz até mesmo na Academia, é que a cultura e a literatura sergipanas não alcançam o prestígio que deveriam merecidamente ter. Ora, os bons e verdadeiros escritores não são reconhecidos nem valorizados, os pesquisadores se esmeram em codificar verdades essenciais apenas para o desconhecimento, para tudo ser relegado ao plano do esquecimento.

Tem gente imortalizada com um livreto da gráfica do senado, outro com um caderno que diz ser de poesia, e já outro sem jamais ter escrito uma linha sequer na vida. Verdade é que a Academia Sergipana de Letras acolhe com honrarias gente desse quilate, sem qualquer qualificação cultural ou literária. E tudo porque há safadeza, maracutaia braba, processo eleitoral criticado (que o diga Mellins), suspeitas de toda ordem na indicação e escolha daqueles que tenham força política.

Politicamente tenho tudo contra o Senhor Marcelo Déda, mas até que gostaria de resenhar alguma obra sua, ler algumas páginas de sua profícua inteligência. Dizer o que, em comparação à obra literária de Seixas Dória? “Eu, réu sem crime”, por exemplo, ou os cadernos vermelhos de um petista sem cor?

Não se compara o que não existe, mas nesse fosso de separação é que pode ser avistada a vergonhosa opção que poderá recair sobre os acadêmicos. Mas há que se observar que a maioria dos que estão ali não pode nem levantar qualquer crítica, vez que alcançou a imortalidade dentro do mesmo vergonhoso processo. É o compadrio, o apadrinhamento, a indecência vestida de fardão e tecendo suas conveniências por debaixo do pano.

Monsenhor Fernandes da Silveira, Manuel Luiz, Jackson Figueiredo, Gilberto Amado, Artur Fortes, Costa Filho, Monsenhor Carlos Costa, Clodomir Silva, Helvécio de Andrade, Hermes Fontes, Oliveira Teles, D. Mário Vilas Boas, Pires Wynne, Alfeu Rosas, Maurício Cardoso, João Passos Cabral, Orlando Dantas, Silvério Fontes, Prado Sampaio, Julio Albuquerque, Carvalho Neto, Florentino Menezes, Gervásio Prata.Vocês não mereciam isso, juro que não mereciam.


Rangel Alves da Costa* 
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com