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terça-feira, 4 de abril de 2023

PEDAÇOS DE MEMÓRIAS DA MISSÃO NOVA

 Por José Cícero-Aurora-CE.

Depois da Capela de Santo Antônio, da residência estilo Bangalô de seu Osvaldo, bem como da casa paroquial onde minha tia morou e o casarão de seu Antônio Argeu, diria que no rol dos antigos prédios que marcaram minha infância no então distrito de MISSÃO NOVA, também destaco este da foto. Trata-se da antiga residência do Sr. Julio Vaqueiro. Um homem que eu sempre achava diferente e o tinha como o próprio Tamandaré do meu livro de história na escolinha da professora Toinha que ficava bem ao lado .

Hoje, bastante desfigurado e muito diferente do que foi naquele tempo. O prédio até parece outro. No passado possuía uma calçada bem alta, grandes janelas e uma porta frontal enorme. Ainda com desenhos em alto relevo na fachada. Tudo agora se encontra descaracterizado e no mais terrível abandono. Destruído pela força do tempo e a indiferença dos homens que não gostam de história e têm medo de memórias. Quem sabe, temerosos demais de um possível acerto de contas do presente com o seu próprio passado.

O mesmo era vizinho a antiga casa de seu Abdon que tb não mais existe.

Mas, por que a imagem deste prédio não sai da minha memória afetiva até hoje?

Porque foi no seu interior, ou seja, na sua imensa sala de estar que uma noite eu assistir pela primeira vez na vida uma apresentação artística. Um espetáculo teatral. Quer seja, um teatro de bonecos, que naquele tempo era famoso sob a denominação matuta de "Casimiro Coco". E com entusiasmo eu fui até lá com meu pai. Fiquei simplesmente maravilhado... Eu devia ter uns 8 anos, presumo. Depois, todo mundo admirou o fato de eu ter gostado e compreendido todo o enrendo da estória apresentada pelo bonequeiro, escondido sob o pano e à luz amarelada de grandes candeeiros à querosene. Nunca me esqueci daquele acontecimento surreal. Talvez por isso fui sempre um garoto que amava a arte circense. Oh tempo! Parece que foi ontem...

Anos depois, seu Júlio Vaqueiro foi morar distante no sítio Faustino, bem depois do Coqueiro. E como me toca essa lembrança, assim como me doe presenciar todo esse abandono.

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ERMELINDA LOPES

 Por João Mossoró

Minha querida irmã.

Que Deus lhe receba de braços abertos.

Te amo

@hermelinda.mossoro

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LIVRO

    Por Sálvio Siqueira


No dia 3 de setembro de 2016 será lançado, em Serra Talhada - Pe, mais uma obra prima da literatura sertaneja, intitulado 'O PATRIARCA', o livro nos traz a notória história do cidadão "Crispim Pereira de Araújo", que na história ficou conhecido como "Ioiô Maroto", contada pela 'pena' do ilustre amigo venicio feitosa neves

Crispim Pereira de Araújo (Ioiô Maroto) 

Sendo parente de Sinhô Pereira, chefe de grupo cangaceiro e comandante dos irmãos Ferreira, conta-nos o livro, a história que "Ioiô Maroto" foi vítima de invejas e fuxico. Após sua casa ter sido invadida por uma volante comandada pelo tenente Peregrino Montenegro, da força cearense.

Sinhô Pereira

Sinhô Pereira deixa o cangaço, não sem antes fazer um pedido para o novo chefe do bando, Virgolino Ferreira da Silva o Lampião e o mesmo cumpre o prometido.


Além da excelente narração escrita pelo autor, teremos o prazer e satisfação de vislumbrar rica e inédita iconografia.

Não deixem de ter em sua coleção particular, mais essa obra prima literária.

Adquira através deste e-mail: 
franpelima@bol.com.br

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LIVRO

    

Peça através do g-mail:

rostandmedeiros@gmail.com

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A SANDÁLIA DE LAMPIÃO

 

https://www.youtube.com/watch?v=1DQsUNOWv14&ab_channel=ASand%C3%A1liadeLampi%C3%A3o

Um filme de Adriana Yañez, Antonio Lino e Paula Dib Documentário retrata a civilização do couro no Ceará através da história do Mestre Espedito Seleiro. SINOPSE
Nos anos 30, o pai de Expedito Seleiro fez uma sandália para o Lampião. O modelo se diferenciava dos outros por um detalhe importante: o solado retangular, usado pelo Capitão Virgulino para confundir seus perseguidores. Diante daquelas estranhas pegadas, com todos os lados iguais, ninguém sabia ao certo se o cangaceiro ia ou voltava.

Muito tempo depois, além da história que ouviu de seu pai, Expedito Seleiro mantém vivo também o ofício de família: modelando selas, calçados, acessórios e roupas de couro, o mestre cearense reuniu de modo original o universo dos vaqueiros e a estética do cangaço, se firmando como um dos mais importantes e reconhecidos artesãos em atividade no Brasil.
Selecionado para a Competição Brasileira de Curta Metragem do Festival É Tudo Verdade 2014, idealizado e co-dirigido por Paula Dib e Antonio Lino, com direção de Adriana Yañez, o documentário “A Sandália de Lampião” entrelaça a trajetória pessoal do Mestre Expedito Seleiro à própria história do couro na região do Cariri, no Ceará. Do auge da pecuária, que converteu o sertão num grande pasto natural, até o surto industrial iniciado nos anos 60, que faz com que hoje os vaqueiros desmontem do cavalo para andar de moto, o filme retrata um período de profundas transformações na vida dos sertanejos.
Respondendo aos desafios de seu tempo de uma maneira bastante própria, o Mestre Espedito Seleiro nos guia por um enredo conhecido: o eterno embate entre modernidade e tradição. A sandália de couro que Lampião usava para despistar seus perseguidores confunde os caminhos. A ida e a volta fazem parte do mesmo movimento. Que rumo devemos tomar? Como nos ensina o Mestre Espedito Seleiro, nessa falsa encruzilhada entre o passado e o futuro, muitas vezes, voltar-se às próprias raízes também é uma forma de seguir adiante.
FICHA TÉCNICA DIREÇÃO: Adriana Yañez CO-DIREÇÃO: Antonio Lino e Paula Dib PRODUÇÃO EXECUTIVA: Gilberto Topczewski DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: Bruno Tiezzi (brunotiezzi.com/fico) SOM DIRETO: Fernando Russo EDIÇÃO: Leopoldo Joe Nakata TRILHA ORIGINAL: Lucas Vargas DESIGN GRÁFICO: Lincoln Magalhães Uma produção bigBonsai
SAIBA MAIS: www.asandaliadelampiao.com.br

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VALDEMAR FERRAZ FALANDO SOBRE LAMPIÃO.

 Por Sérgio Gomes Carvalho

https://www.youtube.com/watch?v=MSAVayDSsoE&t=535s&ab_channel=S%C3%A9rgioGomesCarvalho

Esta entrevista foi gravada em 2012 por Sérgio Gomes Carvalho em parceria com Valdêique Oliveira

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FATOS NA HISTÓRIA

 Por Fatos na História - Cangaço e Nordeste

https://www.youtube.com/watch?v=_01amPuhCyI&ab_channel=FatosnaHist%C3%B3ria-Canga%C3%A7oeNordeste

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OS CABRAS DE LAMPIÃO

Por Anildomá Willans

OS CABRAS DE LAMPIÃO, de Serra Talhada, precisa fortalecer seu canal de divulgação, clic no link e conheça as histórias do CANGAÇO e LAMPIÃO:

https://www.youtube.com/channel/UCtxtdKSP4PdZKupF1W5mxYw...

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PESCAR PESCANDO

 Clerisvaldo B. Chagas, 4 de abril de 2023

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.858

Quando o “Velho Chico”, aumenta suas águas no baixo São Francisco, as águas invadem as margens e inundam as várzeas que se transformam em lagoas. Quando essas várzeas estão secas, servem para o criatório e para o plantio. São as lagoas formadas pelo rio, berçários e criatórios de peixe que povoam o caudal. Na Geografia do saudoso prof. Ivan Fernandes, ele faz citações a essas lagoas. Já no meu livro “Repensando a Geografia de Alagoas”, ainda inédito, eu falo o nome de praticamente todas as lagoas do Baixo São Francisco desde Pão de Açúcar a Penedo, acompanhado de foto de lagoa em São Brás. Essas lagoas vêm sendo prejudicadas por inúmeros fatores após as hidrelétricas, fazendo com a pesca seja quase extinta na região.

Pão de Açúcar

A boa notícia é que pesquisadores estão tentando resolver o problema a partir de uma lagoa do município de São Brás. Diz a reportagem que os estudos foram aprovados pela CODEVASF e poderá resolver o caso complexo de povoamento de peixes no São Francisco revigorando a tão antiga atividade pesqueira. Foi pena a reportagem não citar o nome da lagoa do plano piloto, apesar da extensa matéria apresentada. O escritor santanense, Oscar Silva, já falava sobre o entusiasmo da sua avó “Zifina”, morando em Santana e lembrando de Pão de Açúcar, sua terra, sobre as xiras gordas das lagoas marginais do São Francisco. Xiras essas chamadas de “bambás”, aqui no rio Ipanema. Peixe bom e de fácil remoção de espinhas.

Quem sabe o drama dos pescadores e do povo ribeirinho do São Francisco, há de torcer muito para que o projeto com apoio da CODEVASF, seja repleto de êxito. Uma exportação de sucesso para todas as bacias hidrográficas do Brasil. O tema é excelente para se voltar ao turismo interno alagoano, visitar e se encantar com São Braz e Pão de Açúcar; lugares esses que sempre se deseja passar semanas na visita de um dia. São Braz não fica longe de Arapiraca e Pão de Açúcar é bem ali em relação a Santana do Ipanema. Apesar das comunicações de lagoas com o rio, o que seria chamado de laguna, segue, entretanto, a denominação popular. Afinal de contas, tanto faz chamar laguna ou lagoa, o importante é que tenha saborosos peixes para deixar o bucho tinindo de satisfação.

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EM 04 DE FEVEREIRO DE 1997, 26 ANOS HOJE, EM NOVA YORK, NOS ESTADOS UNIDOS, MORREU DE UM ENFARTE, AOS 66 ANOS, O JORNALISTA BRASILEIRO PAULO FRANCIS.

Por José Mendes Pereira

Em 04 de fevereiro de 1997, 26 anos completando hoje, morreu em Nova York, nos Estados Unidos, o jornalista brasileiro Paulo Francis, personalidade muito conhecida pela sua maneira interessante de fazer jornalismo.

Leia o que escreveu o jornalista Aristóteles Drummond, sobre o gênio que para ele ficou esquecido, o "Paulo Francis".

https://memoriadaeletricidade.com.br/acervo/31251/aristoteles-drummond

O jornalismo no Brasil teve no século passado alguns nomes verdadeiramente relevantes pelo talento, presença e personalidade. Alguns próximos da genialidade pelo texto, temperamento e repercussão. A saber: Roberto Marinho e Assis Chateaubriand, pelas empresas criadas e pelas décadas de influência.

Carlos Lacerda, genial jornalista, polemista, tradutor, escritor, orador e bom administrador do Rio de Janeiro. Demolidor de presidentes, como Getúlio, que levou ao suicídio, Jânio, fazendo-o renunciar, e Jango, que conduziu à deposição. Critico de Salazar, apoiou o General Antonio Spinola no exílio no Brasil, publicou memoráveis artigos no PARIS MATCH sobre a tentativa de tomada do Poder em Portugal pelos comunistas.

David Nasser, com texto trepidante e personalidade fascinante. Mas, com péssima dicção, seus textos eram lidos na televisão por Jorge Curi, o grande locutor da época. Seus artigos semanais em O CRUZEIRO e depois em MANCHETE eram aguardados pelos leitores . Tinha paixão por Portugal, manifesto em um de seus livros .

Hélio Fernandes, em mais de meio século combativo, chegou a ser confinado pelos governos Jango e nos militares. Assumiu a Tribuna da Imprensa de Carlos Lacerda por 50 anos.

Paulo Francis começou no teatro como ator e diretor, depois foi crítico de teatro e chegou ao jornalismo político no Pasquim – do qual foi fundador. Passou pelos jornais Folha de S. Paulo, ‘Estadão’ e O Globo, com uma página semanal enviada de Nova York, onde morou por 25 anos. Foi uma atração, com Nelson Motta, no programa de televisão Manhattan Connection, de grande audiência na TV por assinatura. Este notável intelectual, romancista, fez oposição aos militares, mas sempre combateu o comunismo. Nova York o levou a consolidar sua crítica à esquerda brasileira e foi determinante no distanciamento do marxismo de outros intelectuais, como Nelson Motta, que também morou em Nova York. Pouco antes de morrer, teve um jantar com Roberto Campos, maior pensador liberal do Brasil. Seu abandono das esquerdas foi uma versão brasileira da ocorrida na Europs com Mario Vargas Ilosa, Jorge Semprum, Fernando Arrabal, Yves Montand e Costa Gravas.

Foi um morador por vinte e cinco anos, apaixonado por Manhattan. Dizia que, como cidade em que circulava muito dinheiro, tinha tudo de bom na vida. Museus, ballet, teatro, excelentes restaurantes. Passou de crítico do presidente Nixon a admirador, considerando ter sido um dos grandes presidentes americanos.

Foi o primeiro a apontar que a Petrobras era um foco de corrupção e privilégios, o que lhe custou um processo que teria influído em sua morte, num enfarte súbito.

Grande frasista, deixou, entre outras, as seguintes pérolas:

“Todo otimista é um mal-informado.”

“Marx escrevendo sobre dinheiro é como um padre escrevendo sobre sexo.”

“Não há quem não cometa erros. E grandes homens cometem grandes erros.”

“Ser comunista exige um ato de fé sobre-humana.”

“A ignorância é a maior multinacional do mundo. “

“Qualquer pessoa inteligente é contraditória.”

“A melhor propaganda anticomunista é deixar um comunista falar.

“Qualquer imposto no Brasil é uma doação, pois você paga e não recebe nada em troca.”

Um imerecido silêncio sobre sua vida e obra se deve a sua evolução para a democracia capitalista, que abraçou em seus anos de Nova York. Neste ano, aos 25 anos de sua morte, há um constrangedor silêncio da mídia brasileira.

Publicado em: 21 de junho de 2022 no Jornal Diabo Portugal 

https://aristotelesdrummond.com.br/artigos/paulo-francis-o-genio-esquecido/

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VIVA O NORDESTE - José Di Rosa Maria

 Por José Di Rosa Maria

https://www.youtube.com/watch?v=F8AEEm70InE&ab_channel=CantigasdeCantadores

Letra e Música: José Di Rosa Maria Interpretação: José Di Rosa Maria Arranjo e Acompanhamento: Macote Edição: Pedro Jorge

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ESPERE...

Por José G. Diniz


Espere com paciência
Mesmo sentindo saudade
Porque não sou covarde
Ajo com toda prudência
Sinto das rosas a essência
Luto para ganhar a taça
No bate papo na praça
Peço aos amigos incentivo
Eu nunca fui demagogo
Gosto de expor a verdade
Me sinto bem a vontade
Ganhando ou perdendo o jogo
E no momento do fogo
Sinto o odor da fumaça
Não quero nada de graça
Para não ficar cativo
Se houver discordância
Vou tentar que volte a paz
Gosto de correr atrás
Só do que não me cansa
Sinto ódio da vingança
Mas não aceito ameaça
Sou nordestino com raça
Sincero autentico e positivo
A vida é uma fantasia
E ainda é passageira
Para que tanta carreira
Vai chegar o meu ultimo dia
O berimbau que eu fazia
Tinha pau, arame e cabaça
Joguei mas não fiz trapaça
Porque o parceiro era ativo. 

https://www.facebook.com/josegomesd

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