Serviço – “O Sertão Anárquico de Lampião” de Luiz Serra, Outubro Edições, 385 páginas, Brasil, 2016.
A Prefeitura de Brejo Santo, através da Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos em parceria com a Prefeitura de Porteiras, através do Departamento Municipal de Cultura, estará promovendo uma Live temática sobre os 94 anos do Fogo das Guaribas e a saga de Chico Chicote. O evento online acontecerá no dia 01 de fevereiro às 18h30, e será transmitido pelas redes sociais da Secretaria de Cultura, Turismo e Eventos.
A Live terá a participação do Secretário de Cultura, Turismo e Eventos de Brejo Santo, David Júnior, do Diretor do Departamento Municipal de Cultura de Porteiras, Ticiano Linard, e dos debatedores e pesquisadores Bruno Yacub e Roberto Junior.
DEBATEDORES
Roberto Júnior – Acadêmico de História (URCA), foi secretário geral do Instituto Cultural do Cariri (ICC) e conselheiro de cultura do Crato. Fundou o Cariri das Antigas em 2014, e desenvolve pesquisas na área de História Política e Social.
Bruno Yacub– Secretário Executivo de Cultura, Turismo e Eventos de Brejo Santo – CE, Acadêmico de História (UECE) e co-fundador do coletivo cultural A Munganga Promoção Cultural. Suas pesquisas já foram publicadas, também, em revistas e periódicos da região do Cariri cearense.
SOBRE O FOGO DAS GUARIBAS:
O episódio do Fogo das Guaribas, foi um dos mais importantes fenômenos históricos do país, no período da República Velha, ocorrido no território de Porteiras-Ceará, em 01 de fevereiro de 1927, tendo como principais personagens as figuras dos brejo-santenses: Francisco Pereira de Lucena (Chico Chicote) e Antônio Gomes Granjeiro; e o jatiense Antônio Marrocos de Carvalho (Nego Marrocos).
Foto: Casa de Chico Chicote, Guaribas, foto do Jornalista Antônio Vicelmo.
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Por Robério Santos
Tá chegando novo livro do cangaço do nobre irmão @rubensantoniodasilvafilho Nós do CNL apoiamos toda forma de cultura e se produz livro é pra vender sim, é fruto de anos e anos de trabalho. Quem não gostar, ignora. Já vi o conteúdo e em breve farei um programa analisando eles. Passem as fotos e guardem o contato pra ter o seu. Quase 1000 páginas de história.
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*Rangel Alves da Costa
Muito se fala da exacerbada violência das forças volantes, e fato incontestável. Igualmente ao cangaço, as forças de perseguição mataram inocentes, estupraram, extorquiram, amedrontaram e espalharam o terror pelos sertões. A mera aproximação dos “macacos” já era motivo suficiente para que o medo tomasse conta de todos. E não sem razão o temor, vez que a volante tinha o homem da terra na mesma conta do cangaceiro. Ou pela suposição de ser coiteiro ou protetor de bandoleiro.
Esta suposição de que todo homem da terra era coiteiro, amigo dos cangaceiros ou conivente com suas práticas, gestou dolorosas consequências. Muitos sertanejos foram retirados de seus casebres para serem forçados a dizer - mesmo sem saber - onde o bando estava acoitado. Sangrados, chicoteados, apunhalados, pendurados de cabeça pra baixo em pés de pau, levados amarrados para a morte certa. E assim a feroz covardia das volantes foi fazendo o festim do medo e do sangue pelos confins nordestinos.
Há de se observar, porém, que as volantes não tinham compromisso algum com o homem da terra, não defendiam seus interesses e sequer o protegia contra as investidas cangaceiras. Diferentemente ocorria com o cangaço, cuja bandeira justificando a luta sempre foi o enfrentamento das injustiças, da opressão e da violência dos poderes contra os desvalidos.
Quer dizer, o cangaço passou a violar a dignidade, a honradez e a integridade física de seu igual: o homem da terra, o pobre, o injustiçado. O cangaço investiu e espalhou violência dentro de seu próprio berço de gestação e contra o seu irmão de sofrimento. Ora, não raro que cangaceiros nascidos em determinada povoação, quando lá retornavam praticavam verdadeiras atrocidades. E nem sempre porque seus conterrâneos haviam se tornado delatores ou como ajustes de contas pelas intrigas passadas, mas tão somente pela força impulsiva da violência.
Em tal contexto de violência cangaceira, urge indagar: Qual o papel, a culpa ou a responsabilidade de Lampião? Antes de possíveis respostas, necessário a observância de alguns aspectos. Na seara do cangaço, e mesmo sob seu comando, Lampião era apenas mais um cangaceiro. No contexto de liderança sobre os demais, Lampião era o seu comandante. Já no contexto do cangaço como um todo, Lampião possuía reinado, era o governante, o mandatário maior. E sendo rei e governante, qual seria sua responsabilidade sobre as violências praticadas por seus comandados?
A resposta poderia chegar pela responsabilidade administrativa e criminal modernas. No mundo jurídico de hoje, o detentor de poder pode responder pelas condutas ilícitas de seus agentes, principalmente pelo poder de vigilância que detém. Já na seara criminal, o mandante também será responsabilizado pelo crime praticado pelo executor. Sob tais perspectivas, certamente que Lampião teria que carregar nas costas infindas responsabilidades pelas condutas de seus cangaceiros. Mas também pelas próprias condutas.
Há de se observar, contudo, que as responsabilidades de Lampião teriam que recair somente enquanto líder de grupo, daquela parte do bando sob seu comando, e não pelas ações violentas perpetradas pelos subgrupos, vez que estes possuíam suas próprias lideranças, a exemplo de Corisco e Zé Sereno. Na visão geral, a parte do bando que permanecia com Lampião não deixava de ser também um subgrupo no contexto maior do cangaço. E sobre seu subgrupo sua responsabilização recaía.
Mas também a responsabilização lhe seria imputada quando cangaceiros de outros subgrupos estavam sob sua liderança ou perante sua presença, enquanto comandante maior. Quando, por exemplo, em 32, Zé Baiano colocou ferro em brasa nas faces das mocinhas de Canindé, Lampião estava presente. Foi conivente, permitiu que acontecesse a barbaridade. A sua culpa foi inegável no episódio. Deveria impedir e não impediu. Foi igualmente violento e criminoso.
E mais ainda, quando, também em 32, ordenou que o cangaceiro Gato - acompanhado de Azulão, Medalha, Suspeita e Cajueiro - matasse quem encontrasse pela frente desde o Couro ao Santo Antônio, e a cangaceirama matou sete inocentes num só dia, e desde o Couro ao São Clemente, em Poço Redondo, restou induvidosa a culpa do mandante Lampião sobre as mortes. Gato havia recebido ordens para matar. Havia um mandante.
Apenas alguns exemplos da violência do cangaço e da culpa de Lampião por inúmeras atrocidades praticadas sertões adentro. Os cangaceiros eram violentos sim, mas muitos exacerbaram suas perversidades pela conivência, senão pelo mando, do líder maior.
Por José Francisco Xavier de Queiroz
Em reconhecimento à fantástica obra “TROPEIRISMO NOSSO”, de autoria do escritor Sr. Antônio Gonçalo de Souza, o qual enaltece a história dessa bela e encantadora cidade, Várzea Alegre – CE.
É com imensa satisfação que passo a descrever a alegria e o privilégio de ter sido presenteado com uma bela obra, o livro “Tropeirismo Nosso”, linda obra do autor Antônio Gonçalo de Souza, o qual, além de enaltecer a história dessa maravilhosa cidade, retrata a importância de uma atividade tão importante, o tropeirismo, atividade essa que, embora extinta, deixou marcas e traços de sua tão relevante importância para o desenvolvimento dessa bela e encantadora cidade, Várzea Alegre - CE, contribuindo não só para o seu progresso e evolução, como também para o desenvolvimento socioeconômico de outras regiões circunvizinhas.
Em 19 de janeiro de 2018 tive a belíssima oportunidade de conhecer o Sr. Antônio Gonçalo de Souza, quando em visita à sua família em Fortaleza – CE, na ocasião conversamos bastante e fui surpreendido com esse belíssimo presente, o livro “Tropeirismo Nosso”, uma obra que retrata com riqueza de detalhes momentos e histórias diversas pelas quais a cidade de Várzea Alegre passou ao longo do século passado, e não poderia deixar de enaltecer aqui esta fantástica obra, a qual resgata valores, histórias, causos, fatos e acontecimentos que marcaram a história dessa cidade, e que sem dúvida representam um grande marco para a linda e encantadora cidade de Várzea Alegre.
Nessa obra o autor, Sr. Antônio Gonçalo de Souza, de forma especial, além de resgatar a importância de uma atividade tão nobre e edificadora, traz ainda uma linda história de sua vida no Sítio Sanharol, hoje bairro dessa encantadora cidade, relatando ainda a história de vida de seu avô Sr. Antônio Gonçalo Araripe, pioneiro no tropeirismo nessa região, bem como os valores herdados por seu pai, Sr. Raimundo Gonçalo Araripe, tios, irmãos e demais familiares, repassados por seu avô, homem que muito contribuiu para o progresso dessa maravilhosa cidade e, claro, para o sucesso e progresso de outras regiões.
Conhecer a evolução dessa belíssima e encantadora cidade, de seu comércio, seu povo, sua cultura, sua política, sua fé, contribuiu ainda mais para com o aumento do carinho e admiração que tenho por Várzea Alegre. Também filho de nordestinos, com praticamente toda a família no interior do Rio Grande do Norte, com a graça e a permissão de nosso maravilhoso Deus tenho visitado anualmente essa cidade, a qual amo tanto, e que me encantei logo na primeira visita.
Várzea Alegre, uma cidade onde a alegria do povo é visível em seus olhares, as encantadoras conversas de fim de tarde pelas calçadas, adornadas por cadeiras de balanço, retratam a calmaria e a tranquilidade do lugar; o comércio, com uma vasta variedade, encanta não só com produtos diversos, mas também com produtos típicos da cultura nordestina. Sua deliciosa culinária desperta o zelo e a dedicação com os quais é preparada; o sorriso, a alegria e a espontaneidade das pessoas ao nos receberem é marca presente; ruas, praças e monumentos embelezam ainda mais a cidade, tornando-a ainda mais prazerosa. Por tantos atributos, impossível não querer voltar a essa encantadora cidade, o que, enquanto vida e disposição tiver, com a graça do Deus Altíssimo, farei.
Agradeço a todos dessa linda e prazerosa cidade pelo acolhimento e pelas maravilhas que nos proporcionam, em especial ao autor do livro “Tropeirismo Nosso”, Sr. Antônio Gonçalo de Souza, por permitir que viajemos no tempo e tenhamos a oportunidade de vivenciar momentos tão marcantes e importantes da história dessa maravilhosa cidade, a qual certamente contou com a colaboração, com o trabalho, com o esforço, o exemplo e a dedicação de pessoas como o Sr. Antônio Gonçalo Araripe, que muito contribuíram para o progresso dessa linda e encantadora cidade, Várzea Alegre - CE.
José Francisco Xavier de Queiroz
Servidor Público, Fiscal de Defesa do Consumidor, residente em Brasília – DF, filho de nordestinos do interior do Rio Grande do Norte – RN, lugar o qual também tenho enorme apreço e consideração. Saudades do meu Rio Grande, saudades também da minha amada e inesquecível Várzea Alegre – CE, terra dos familiares de minha esposa Elaine Ranielly Duarte Lourenço, filha de Rita de Cássia Duarte da Costa (tia Rita) e Expedito Davi Lourenço.
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Clerisvaldo B. Chagas, 26 de janeiro de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.458
Vendo a imponente Igreja Matriz de Senhora Santana, temos que seja originária da capela inicial, construída em 1787 pelo padre Francisco Correia. Na verdade, foi uma parceria feita entre o fazendeiro Martinho Rodrigues Gaia e o padre Francisco. Martinho fornecendo mão de obra e material de construção, o padre, elaborando sua arquitetura, seus desenhos, seus altares. Imaginamos a esposa do fazendeiro, primeira devota de Senhora Santa Ana, acompanhando e encorajando os trabalhos da capela, cujo santos ela encomendara ao padre que os trouxe da Bahia. O padre só inaugurou a igreja após esculpir o Cristo Crucificado com suas próprias mãos.
Podemos conferir que foi seguida a sua arquitetura na reforma que sofreu em 1900, pelo padre Manoel Capitulino de Carvalho, futuro intendente de Santana e também governador de Alagoas. Basta examinar uma foto antiga e de domínio público mostrando a reforma da igreja ainda em preto e rodeada de andaimes. É comparar com o desenho da igreja original e notar a sua semelhança. Nada mais sabemos fora a data de inauguração da reforma e do mestre de obras denominado: Francisco José Bias. A igreja de Senhora Santana só vai aparecer na história com a significativa reforma já inserida em Santana/cidade, na segunda metade da década de 1940. Mas, dessa vez temos apenas os nomes do padre Bulhões, como seu reformador e seu auxiliar, padre Medeiros, após os problemas de saúde de Bulhões.
No caso dessa grande reforma que externamente até hoje perdura, não temos conhecimento de quem teria sido, mestre de obras, engenheiro ou trabalhadores. Também não sabemos com exatidão o material empregado fora o tijolo: argamassa, ferro, cal, tipos de areia... Temos a ideia, porém, e a realidade da beleza única da sua arquitetura, sem fugir aos desenhos originais do padre Francisco Correia. A Igreja Matriz de Senhora Santana foge de todos os padrões dos templos católicos ao longo do rio São Francisco, em Alagoas, a maioria com duas torres. Atualmente a beleza e a pujança do edifício, destaca-se como o mais atraente cartão de visitas do Sertão alagoano e um dos mais chamativos de Alagoas, senão o maior de todos.
E se o relógio quatro faces já não funciona, se os abençoados sinos não dobram como antes, mas seu campanário não perdeu a sua mística e nem sua torre o magnetismo dimensional entre Deus e os homens. Amém, amém...
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Por José Mendes Pereira
Por José Mendes Pereira
Solicitei ao amigo Gabriel Ferreira amigo do pesquisador Antonio José de Oliveira ambos lá da cidade de Serrinha, no Estado da Bahia, para que fizesse uma restauração na foto, e ele atendeu a minha solicitação e fez um excelente trabalho.
Nesta foto ela nem sonhava em ser um dia Maria Bonita. Ainda era Maria Gomes de Oliveira ou simplesmente Maria de Déa, que era o apelido de sua mãe Maria Joaquina da Conceição.
Segundo alguns cangaceiros que deram entrevistas aos jornalistas, escritores e pesquisadores, este apelido de Maria Bonita quem deu foi a polícia, por ela ser bonita. Afirmaram também que jamais ela foi chamada de Santinha por Lampião "foi criação", e os cangaceiros a chamavam de dona Maria, e quando se referiam a ela, chamavam-na de Dona Maria do capitão.
Você que gosta de estudar cangaço e que começou agora não acredite em tudo que as pessoas dizem or aí. Procura adquirir bons livros através dos escritores e para isto, existe a Livraria do professor Francisco Pereira Lima, lá em Cajazeiras, no Estado da Paraíba, e seu e-mail é:
franpelima@bol.com.br.
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