Por Francisco de Paula Melo Aguiar
Prof. José Mendes Pereira
Saudações
acadêmicas,
Comunico-lhe
de que em 2016 publiquei pelo Clube de Autores em São Paulo os livros:
TRAPIÁ
POÉTICO, acesso in.:
REFLEXÃO &
REALIDADE DO SER
A leitura do
livro: “Trapiá Poético” – costuras de muitas impressões, diante da experiência
de escrever sobre o seu cotidiano é lugar comum ao poeta Francisco de Paula
Melo Aguiar, ocupante da cadeira nº 7, da Academia Paraibana de Poesia, desde
05 de Abril de 1986. Aqui os seus sentimentos se confundem com a sua criação
literária que brota como água que jorra da pedra impenetrável diante das
sensações, sonhos e memórias, qualidades que glorificam sua explosão na arte de
criar versos. Não se trata de uma experiência comum ler poesia, haja vista que
este é o mundo presente no seu imaginário como pesquisador, diante das
conclusões e visões de mundo.
Assim sendo,
“não há uma definição, o que enriquece a experiência de adentrar o universo
deste livro, para traduzir do que ele é feito. Trapiá soma traços peculiares
das paisagens que o autor observa em sua região com suas preocupações políticas
acerca do país”, e se não bastasse “uma grande peculiaridade de Francisco
Aguiar é a comprovação explicita do respeito que tem pela língua portuguesa.
Não se contentando em escrever com esmero a língua materna e de fazer uso
correto das palavras, as próprias recebem dentro dos vários poemas uma
dissecação interessante, causando aos leitores a chance de adquirir aprendizado
sobre o assunto ao mesmo tempo em que viajam pelas asas de sua poesia” e além
do mais enfatiza que “através de alguns poemas de Francisco Aguiar, é possível
imaginar o que seus olhos vêem, de acordo com sua riqueza de detalhes na
descrição, das paisagens do seu cotidiano. Traços cravados na admiração por sua
terra e as histórias que ela guarda. A Escola de Itapuá e o Menino do Sapé,
traduzem um pedaço do Brasil tão comum ao poeta, tão generosamente ofertado a
nós, leitores, nesse livro [...]” e cai como uma luva “presente nesta obra a
importância que o poeta dá à Educação, pois a figura do professor, assim como o
decantamento do aprendizado, podem ser observados nos poemas: Magíster e
Aprender[...]”, conforme enfatiza a escritora e poetisa Catarina Maul,
Presidente da Academia Brasileira de Poesia, ao prefaciar a presente obra.
SANTA RITA,
SUA HISTÓRIA, SUA GENTE, acesso in.:
Em lendo
“Santa Rita, Sua História, Sua Gente”, de autoria do historiador Francisco de
Paula Melo Aguiar, o leitor tem uma visão geral da historiografia santaritense
a começar pelo século XVI, com a fundação de Forte Velho em 1584, do lado
oposto da fundação de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em 5 de agosto de
1585, futura Capital da Capitania da Paraíba, da construção do Forte de São
Sebastião, do Engenho Tibiri e da Capela de Nossa Senhora do Rosário em 1586,
nas imediações do forte do referido engenho, valendo salientar de que a
população a chama de “capela de São Sebastião”. Assim sendo, com linguagem
simples, porém contextualizada, retrata a história municipal, envolvendo os
períodos: colonial, imperial e republicano até os dias atuais. E além do mais
retrata o homem: indígena, branco, escravo, livre, desempregado, empregado e
empregador, tendo em vista que o santaritense, natural e/ou naturalizado é um
povo de força, que vive do trabalho, do suor de seu rosto, algo que nunca seca,
seja plantando e/ou cortando cana de açúcar, seja plantando e/ou colhendo
abacaxi, mandioca, coco, pegando caranguejo na maré existente no estuário do
Rio Paraíba, assim sendo, nossa gente pertence a todas as classes sociais do
desempregado, do assalariado ao industrial. Santa Rita é porta de entrada e de
saída de João Pessoa para o sertão. Somos a terra rainha dos canaviais, das
águas minerais, da cerâmica, dentre outras atividades, principalmente
agroindustrial. Aqui nasceu o solo paraibano que serviu de berço a grandes figuras
de nossa história municipal, estadual e do Brasil, onde podemos destacar André
Vidal de Negreiros, nascido no Engenho São João, na Capitania da Paraíba,
portanto em terras do atual município de Santa Rita, herói nacional desde o
século XVII, pelo fato de comandar a expulsão dos holandeses da Paraíba, do Rio
Grande do Norte e de Pernambuco, ex-vi que “[...] depois de ter conferenciado
com o inimigo, fazendo todos os esforços para incluir no tratado de paz a terra
do seu berço, a Parahyba, assigna o tratado de 1654, pelo qual os hollandezes
enteregaram a praça do Recife com todas as suas defensas, as capitanias de
Itamaracá, Rio Grande e Parahyba [...]”, segundo Moreira de Azevedo. (1861).
Terra de gente firme e trabalhadora dos engenhos, da primeira fábrica de tecido
da Paraíba e das modernas indústrias aqui existentes. O trabalho dessa gente é
a força e/ou o sonho que alimenta sua esperança que nunca seca. Enfatiza a
diversidade de pensamento da política local desde 19 de março de 1890 aos dias
atuais.
EDUCAÇÃO
FÍSICA, MÍDIA E OBESIDADE INFANTO JUVENIL, acesso in.:
Sinopse:
A escola deve
orientar pais e filhos sobre a necessidade de praticar atividade física dentro
e fora da escola. Recomendar uma alimentação mais saudável e controle o uso das
mídias no ambiente familiar. Sem a mudança comportamental em termos de consumo
e ou ingestão de alimentos saudáveis, a guerra contra a obesidade se manter
como estar, sem solução. Os hábitos dos infanto-juvenis tem que mudar para
melhorar os índices e a imagem corporal. A família tem que se envolver em tais
mudanças, pois, o aumento de peso de seus filhos é logo percebido. O controle
familiar é necessário. Os pais sabem disso, pois, seus filhos exigem roupas,
sapatos, bonés, celulares, computadores, tablets, camisas de jogadores famosos,
etc., tendo em vista a propaganda e ou mídia televisiva e nas redes sociais.
Uma vez feita à cabeça da criança e ou do jovem por tal brinquedo e etc., o
mesmo passa a coagir os pais para comprar tais objetivos. É a mídia mudando o
comportamento familiar pela tecnologia e seus artefatos divulgados pela
imprensa midiática. A propaganda muda o estilo de vida e provoca outros
desejos, deixando de lado o seu envolvimento com seus colegas de escola e de
vizinhança em atividades esportivas. Em muitos casos o envolvimento passivo com
tais mídias terá como resultado frustração psicológica, emocional e escolar.
Não obstante que a prática do viodegame, envolve movimentos corporais para que
seja possível a interação da jogatina, assim tem inicio gasto de caloria,
portanto, é um tipo de tecnologia que desenvolve o que chamamos de cognição
satisfatória. Se os pais e professores se envolverem com as práticas da
Educação Física, tirando os infanto-juvenis da vida sedentária, a saúde
triunfará e haverá tempo para estudar, brincar e crescer em todos os sentidos
saudáveis.
Aproveito a
oportunidade para desejar a V. Excia., e a todos que fazem parte direta e
indireta dos destinos da gloriosa Academia de Letras do Brasil, Feliz Natal e
Próspero Ano Novo de 2017.
Um abraço
fraternal e imortal de,
Francisco de
Paula Melo Aguiar e esposa.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com