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terça-feira, 2 de julho de 2019

PAVILHÃO DO MUSEU DO SERTÃO SOBRE AS ATIVIDADES PROFISSIONAIS

Por Benedito Vasconcelos Mendes

(Continuação) Benedito Vasconcelos Mendes 

7. Artesanatos de Linha e de Fio de Algodão De um modo geral, as mulheres sertanejas são dotadas de muitas prendas artísticas, principalmente, quanto às artes ligadas aos trabalhos de coser, bordar e tecer. Os internatos dos “Ginásios de Freiras”, existentes nas cidades maiores do interior do Nordeste, recebiam as moças das fazendas e das cidades menores, para estudar e ser educadas nas artes domésticas, que incluía os afazeres do lar (arrumação da casa, copa e cozinha) e as técnicas relacionadas à confecção de peças de vestuário, alfaias e de roupas de cama, mesa e banho. No sertão nordestino, as redes e outras peças feitas de tecido de algodão cru, geralmente, eram confeccionadas na própria fazenda. A sala da frente da casa grande, quando não era usada como sala de aula, sérvia como oficina de fiar e tecer. O fio de algodão era feito com pequenos fusos girados pelas mãos hábeis das fiandeiras, à semelhança do processo indígena de fiação ou nas tradicionais rocas de fiar. O algodão em caroço (pluma mais caroço) era trazido do armazém e descaroçado no pequeno descaroçador manual, feito de dois cilindros de madeira, que giravam em sentidos contrários. A pluma era penteada com a carda (espécie de escova de fios de aço), para facilitar o trabalho da fiandeira. Com o fio, preparavase as medas em um pequeno e rústico equipamento de madeira, conhecido como meadeira. 

REDES 

O tecido era produzido no rústico tear manual, de formato retangular, muito semelhante ao primitivo tear dos índios. Havia também, em algumas fazendas, o tear de pedal, máquina bem maior, mais aperfeiçoada e mais produtiva, feita de madeira com pentes de aço. A parte da rede que recebe os punhos era confeccionada separadamente, em um pequeno apetrecho denominado tear de monocabo. Os punhos eram preparados em um cavalete de madeira ou usando o dedão do pé da artesã. As varandas da rede eram feitas de crochê. 

RENDAS 

Chama-se rendas, os tecidos de malhas abertas feitos com fios de algodão, fios de linho ou fios de seda, entrelaçados a mão, formando desenhos. As rendas são usadas para enfeitar ou confeccionar peças de vestimenta feminina, alfaias, toalhas de mesa, colchas, lençóis de cama, panos de prato, guardanapos e panos de bandeja. A renda de almofada, também conhecida por renda de bilro, renda de praia ou renda do Norte, é confeccionada sobre uma almofada, onde os bilros, manejados habilmente pela rendeira, fazem o entrançado das linhas, reproduzindo na peça de renda, o desenho, previamente, preparado com furos em uma tira de papelão, presa em cima da almofada. A almofada consiste de um saco de algodãozinho cheio de pluma de algodão, ou cheio de capim seco ou de folhas secas de bananeira. A marcação dos pontos do desenho é feita por grandes espinhos de xique-xique. Existem muitos e belos padrões de renda de bilro, usados nas mais diferentes peças do vestuário feminino (bico de renda para anágua, camisola e calcinha), enfeites para guardanapo e toalha de mesa, fronhas, viras para lençóis, colchas de cama, panos de bandeja e para muitas outras peças de tecidos. 

RENDA FILÉ 

A renda filé é confeccionada com o auxílio de uma grade retangular de madeira, circundada por pregos, que são distribuídos de maneira que fiquem equidistantes, que são usados para a feitura dos nós, nos cantos de cada quadrado da renda. 

RENDA DE CRIVO 

A renda de crivo é feita em grades de madeira de vários tamanhos, em um tecido de uma só cor, para ser desfiado e depois preparados os crivos, que são orifícios com acabamento nas bordas. 

LABIRINTO 

A labirinteira, utilizando a mesma grade da rendeira de crivo e também um tecido de cor uniforme, geralmente linho, risca o tecido com o desenho desejado e depois desfia e faz os pontos, originando belos labirintos, geralmente usados em vestuário feminino e para roupas de cama e mesa. 

CROCHÊ 

A crocheteira, dotada de grande habilidade manual, usando uma longa agulha com um gancho na ponta, fazia a mão, ricas peças ornamentais, para o vestuário feminino (blusas, saias e vestidos), varandas para redes de dormir, sapatinhos para recém-nascidos e muitas outras peças de crochê, de uso geral no Nordeste brasileiro. 

BORDADO 

A bordadeira executa dois tipos de bordado: bordado à mão e bordado à máquina. O bordado à mão é feito com agulha de coser manual. Primeiramente, desenha-se com lápis, as figuras (flores, Ramos e outros desenhos) e os diversos tipos de ponto são executados com agulha e linha fina, no tecido preso ao bastidor de madeira. Para empurrar a agulha com a linha, a bordadeira usa o dedal de metal, no dedo indicador. Um tipo de bordado à mão muito apreciado no Nordeste é a renascença. Nele, o desenho principal é feito com uma delicada fita de tecido, presa por finos pontos, com linha muito fina. No bordado à máquina, o tecido depois de riscado a lápis e preso ao bastidor é levado à máquina de costura para preencher os pontos com linha de bordar. 

COSTURA 

A costureira faz roupas femininas dos mais diversos modelos. As medidas do corpo da cliente são tiradas e transferidas para moldes de papel de embrulho. O tecido riscado com giz de cera é depois cortado. A roupa é alinhavada e depois provada no corpo e, após os ajustes finais, o vestido é costurado e o acabamento feito. Entende-se como acabamento, as operações de pregar botões, fazer casas, aplicar detalhes e abanhar.

Enviado pelo professor e escritor Benedito Vasconcelos Mendes 

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COLHER DE PAU

Clerisvaldo B. Chagas, 2 de julho de 2019
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.137
COLHER DE PAU. (FOTO: JULIANA DIAS/DIVULGAÇÃO).
Interessante são objetos típicos caseiros e nomes que resistem ao tempo. Pilão de torrar café, pilão de tempero... Colher de pau. Quando pensamos que esses objetos foram extintos, sempre nos deparamos com eles por aí. Quando falta na sua casa, eles estão na residência do amigo, na chácara, na fazenda, às vezes em lugares mais sofisticados do que o que se pensa. Também virou moda essas expressões em nome de casas comerciais e até mesmo em bandas de forró. No caso colher de pau, é um instrumento de madeira usado para mexer panelas, sem esquentar. Doceiras gostam muito de trabalhar com ela. A princípio utilizada pelos indígenas, perpetuou-se no manejo dos artesãos sertanejos, os mesmos que também faziam peças de madeira para promessas.
Certa feita, visitando Palmeira dos Índios, no Agreste alagoano, fomos levados pelo anfitrião a um restaurante, que ficava perto da linha do trem e do Aeroclube. Chamava-se Carro de boi. Disse-me o guia que o lugar era o novo xodó da cidade. De fato, espaçoso e limpo, além do título regional, correspondia. Havia um pequeno palco de madeira, pedestal de microfone e um violão na parede para qualquer cliente utilizá-lo e soltar a voz. Em outra cidade encontramos o Colher de Pau, já nem lembramos onde. Pessoas que gostam do regionalismo, geralmente capricham na decoração, mas conservam o lugar simples e chamativo.
O trabalho habilidoso do artesão evoluiu para fabriqueta, acrescentando alguns tipos de máquinas simples. Antes achávamos a colher de pau apenas nas feiras. Hoje vamos encontrá-la nos mercadões e estabelecimentos semelhantes. Até os antigos banquinhos ou tamboretes de madeira, são encontrados. Aqueles banquinhos para ordenha que atualmente estão sendo recomendados à dona de casa, para mexer sentada na parte inferior da geladeira. Isso ajuda a evitar problema na coluna. Não existe outro tipo de material que substitua a colher de pau, discriminada pela indústria. Assim, outro produto sertanejo é a vara de ferrão usada pelos carreiros e que serve também para vasculhar a casa. Essa você encontra nas feiras livres, tanto do agreste quanto do sertão.
Faltou apenas o cara de pau. Bem, esse você identifica facilmente na política brasileira.


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PROFESSORA: VERA FIGUEIREDO ROCHA.

Por Francisco Pereira Lima

A literatura presta uma imensurável contribuição ao estudo, pesquisa e divulgação da história e cultura nordestina, especialmente ao Cangaço, Coronelismo, Misticismo e temas afins.

No presente trabalho, a professora Vera Figueiredo Rocha faz uma análise séria, competente e esclarecedora das obras literárias: “Coiteiros”, de José Américo de Almeida; ”Cangaceiros” e “Pedra Bonita”, de José Lins do Rego; “O Cabeleira”, de Franklin Távora e “Sem Lei, nem Rei”, de Maximiano Campos; além dos roteiros dos Filmes: “O Cangaceiro”, de Lima Barreto; “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha; “Corisco e Dadá”, de Rosemberg Cariry e “Baile Perfumado” de Hilton Lacerda, Paulo Caldas e Lírio Ferreira. 

A autora utiliza uma responsável e lúcida exegese para extrair, dessas obras, os fatores condicionantes e características marcantes do fenômeno do Cangaço, como a seca, injustiças, ausência do Estado nos setores vitais da sociedade, a violência, vingança, crueldade, código de honra, sofrimento e traições.

É importante destacar que, a autora procurou ser fiel, nas suas análises na medida do possível, às construções e desenvolvimento dos textos e Roteiros das obras em epígrafe, mesmo que venha contrariar, em alguns momentos, seus próprios conceitos e de outros estudiosos do assunto. Como por exemplo, a afirmativa, nas obras analisadas, que Lampião praticou um cangaço de vingança, conceituação que não se coaduna com a convicção da grande maioria dos estudiosos deste fenômeno.

Numa leitura sistemática e criteriosa, podemos constatar que a autora procurou, com responsabilidade e competência, agregar ao seu trabalho, uma sólida fundamentação teórica, recorrendo a renomados escritores, como Gilberto Freyre, Roberto Damatta, S. Freud, Frederico Pernambucano, Gustavo Barroso, Antônio Amaury, E. J. Hobsbawan e Djacir Menezes, entre outros.

O Título da segunda parte “O Imaginário do Cangaço na Literatura do Nordeste”, sintetiza , com maestria, o núcleo desse extraordinário trabalho. Sua leitura contribui com o esclarecimento de muitos pontos complexos do fenômeno do cangaço.

Para finalizar as minhas observações e reflexões, chego à conclusão de que a literatura de cordel, a poesia dos poetas repentistas, os roteiros dos filmes e os romances, contribuíram para a formação do imaginário popular sobre a figura e as ações dos cangaceiros e a consequente construção do Herói e do mito, tratados na segunda e terceira parte desse trabalho, com muita lucidez.

Uma proveitosa leitura, a todos!
Francisco Pereira Lima (Prof. Pereira)


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A ESPINGARDA VAI CANTAR PELA CANTIGA VELHA!


Do acervo do pesquisador do cangaço José João Douza

Em março de 1926, Lampião recebeu do Batalhão Patriótico de Juazeiro do Norte a patente de capitão. Também trocou os rifles 44 dos cangaceiros por fuzis-máuser tipo 1908, e ainda recebeu 400 balas para cada cangaceiro. Na passagem por Jardim - CE, Lampião mandou o ferreiro Mestre Zuza encurtar o cano dos fuzis da tropa, transformando assim em mosquetões. Quando Lampião soube que os oficiais de Pernambuco não respeitaria sua patente, e que as volantes continuariam lhe perseguindo, exclamou: - É.... Então a espingarda vai cantar pela cantiga velha! E cantou mesmo..., segue abaixo, uma relação das ocorrências mais audaciosas praticadas pelo bando de Lampião no Estado de Pernambuco, no ano de 1926.

Em 23 de fevereiro de 1926, antes de receber as armas de Juazeiro, matou o velho inimigo José Nogueira, na fazenda Serra Vermelha, município de Vila Bela, atual Serra Talhada.

Em 16 de abril, invade Algodões, dando-se espancamentos e estupros. Em 07 de maio, invade Triunfo, estando o grupo sob o comando imediato de Sabino.

Em 01 de agosto, ataca novamente e incendeia a fazenda Serra Vermelha, matando duas pessoas, exterminando gado e apiário.

Em 14 de agosto, interrompe as comunicações telegráficas, cortando fios e incendiando postes em Vila Bela.

Em 19 de agosto, invade a cidade de Tacaratu com 90 homens, pondo cerco à casa Manuel Vítor da Silva, que resiste heroicamente a doze horas de combate, findando por fugir com um irmão gravemente ferido.

Em 26 de agosto, ataca a fazenda Tapera, Floresta, matando 13 pessoas de uma mesma família, os Gilos, à frente de 120 cabras.

Em 02 de setembro, invade Cabrobó à frente de 105 bandoleiros, sob toque de corneta e em perfeita formação militar, hospedando-se na casa do chefe municipal, em cuja companhia, após o almoço, passa em revista os alunos da escola local, formados em sua honra.

Em 06 de setembro, invade Leopoldina (atual Parnamirim), fuzilando quatro residentes, saqueando o comércio, a mesa de renda (coletoria), e destruindo o telégrafo.

Em 01 de outubro, à frente de 126 homens, põe em fuga a força pernambucana que se defronta com o grupo, próximo a Floresta.

Em 11 de novembro, combate com a força pernambucana na fazenda Favela, Floresta, resultando dez soldados mortos e sete feridos.

Em 24 de novembro, sequestra os viajantes das empresas Souza Cruz e Standard Oil Company (ESSO), exigindo dezesseis contos de réis de resgate, sob pena de morte.

Em 25 de novembro, mata de José de Esperidião e bota fogo em sua residência na fazenda Varzinha, município de Vila Bela.

Em 26 de novembro, ocorre a famosa batalha na Serra Grande, a maior da história do cangaço. Lampião enfrenta uma tropa de aproximadamente 300 policiais, com apenas noventa cabras. A tropa, ao final perde um total de 20 soldados, a intensa troca de tiros estendeu-se das 8h30 às 17h45, quando a polícia abondonou o campo de batalha.

Em 12 de dezembro, na localidade Juá, destrói a tiros cento e vinte e sete bois do fazendeiro Joaquim Jardim, estabelecido em Floresta.

Fontes:
Lampião, seu tempo e seu reinado, de Frederico Bezerra Maciel
Guerreiros do Sol, de Frederico Pernambucano de Mello.


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ZÉ LEOBINO E OS LADRÕES DE ORIGENS


Por Rangel Alves da Costa



Vivemos cercados de espertalhões, eis a verdade. Gente dizendo que a Gruta de Angico pertence à Piranhas, gente dizendo que a mesma gruta está fincada nas terras de Canindé de São Francisco. Gente dizendo que o forró do Sávio é do outro lado rio e também vendendo os grupos de xaxado como se fossem do lado alagoano. 

Já ouvi alguém falando que muito filme rodando em Poço Redondo havia sido filmado do lado de lá. Assim mesmo, na cara de pau. Gente se apossando, “e na tora”, como se diz, do que é de Poço Redondo. Até com gente fazem assim. 

Pelo fato de um velho vaqueiro, poeta, contador de histórias, incentivador de cavalhadas e cultivador de muitas outras tradições culturais, haver se tornado verdadeiro símbolo sertanejo, então tentaram até mudar seu berço de nascimento. 


Logicamente que foi Canindé que deu maior visibilidade a José Ventura Lins, o Zé Leobino, hoje já passado dos 95 anos, e o tornou nacionalmente conhecido (há até uma estátua em sua homenagem, ao lado de Lampião e Maria Bonita, e simbolizando “O Vaqueiro Nacional”), mas o homem nasceu e se fez vaqueiro em Poço Redondo. 

Sua família é poço-redondense, alguns de seus filhos estão por aqui. Após sair de suas terras de origem e ir ser vaqueiro na Fazenda Cuiabá, então por lá foi ficando e ficando. Mas é um autêntico filho de Poço Redondo.


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PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO 10 ANOS


PROGRAMAÇÃO CARIRI CANGAÇO
10 AN0S
Quarta-Feira 
Dia 24 de Julho de 2019 

18h – Solenidade de Abertura 
Salão Nobre da URCA
Universidade Regional do Cariri - Crato,Ceará

 Mestre de Cerimônia
ROSSI MAGNE
Propriá-SE

18h20min – Formação da Mesa de Autoridades e Hino Nacional
Prefeitura Municipal de Crato
JOSÉ AÍLTON BRASIL
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
URCA - Universidade Regional do Cariri
FRANCISCO LIMA JUNIOR
SBEC- Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
BENEDITO VASCONCELOS
Conselho Alcino Alves Costa
ELANE MARQUES
ICC - Instituto Cultural do Cariri
HEITOR FEITOSA MACEDO
GECC-Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
ÂNGELO OSMIRO BARRETO
GPEC - Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
NARCISO DIAS
Academia Lavrense de Letras
CRISTINA COUTO
IHGP - Instituto Histórico e Geográfico do Pajeú
AUGUSTO MARTINS


Entrada do Estandarte do Cariri Cangaço
CÉLIA MARIA E QUIRINO SILVA
João Pessoa-PB

18h40min – Apresentação do Cariri Cangaço
Por Conselheiro
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA
O
18h50min - Fala das Autoridades

19h15min - Posse de Novos Conselheiros Cariri Cangaço
MANOEL SEVERO BARBOSA
Cariri Cangaço

19h20min - Entrega de Diplomas a Instituições
URCA-Universidade Regional do Cariri
ICC-Instituto Cultural do Cariri
Associação de Cordelistas do Crato
Museu de Luiz Gonzaga – Pedro Lucas Feitosa
Por Conselheiros e Pesquisadores 
HONÓRIO DE MEDEIROS
Natal-RN
VALDIR NOGUEIRA
São José de Belmonte-PE
WESCLEY RODRIGUES
Sousa-PB
RODRIGO HONORATO
Exu-PE

20h - Palavras das Instituições Homenageadas
Representados pelo Escritor
HEITOR FEITOSA MACEDO

19h40min - Comendas de Mérito do Conselho Alcino Alves Costa 
NAPOLEÃO TAVARES NEVES
Por Conselheiro 
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI

19h45min - Comendas do Mérito Cultural a Personalidades
HUBERTO CABRAL
EXPEDITO CELEIRO
ANTONIO VICELMO
FRANCISCO JOSÉ BRITO

Por Conselheiros 
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
ANTONIO VILELA
Garanhuns-PE
RANGEL ALVES DA COSTA
Poço Redondo-CE
JORGE REMÍGIO
Custódia-PE

20h - Palavras dos Homenageados
Representados pelo Jornalista
FRANCISCO JOSÉ BRITO

20h -  Comenda ao Coronel João Bezerra da Silva
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
PAULO BRITTO
Por Conselheiros
IVANILDO SILVEIRA 
PROFESSOR PEREIRA

20h10min -  Comenda ao Pesquisador Paulo Medeiros Gastão
"in memoriam"
"Personalidade Eterna do Sertão"
MARIA DAS GRAÇAS E PATRICIA GASTÃO
Por Conselheiros
MANOEL SEVERO e JULIANA PEREIRA
Cordelistas
ROSÁRIO LUSTOSA E NEZITE ALENCAR

20h15min – Lançamento da Revista Itaytera
Edição Especial 10 Anos do Cariri Cangaço
EMERSON MONTEIRO
Crato-CE

20h30min – Lançamento da Revista da Academia Lavrense de Letras 
Edição 10 Anos 
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

21h - Entrega da Medalha Fideralina Augusto Lima 
Academia Lavrense de Letras a Personalidades
MADRE FEITOSA
OTONITE CORTEZ
DIVANI CABRAL
Por Acadêmicos
CRISTINA COUTO
EMERSON MONTEIRO
JORGE EMICLES

QUINTA-FEIRA
Dia 25 de Julho de 2019
8h - Saída para Visita Técnica
Missão Velha-CE

8h45min - Jamacaru 
Casa  do Coronel Liberato Manuel da Cruz
Descerramento de Placa da Rota Turística Cariri Cangaço

9h50min - Engenho Santa Tereza
CICERO LANDIM CRUZ

 10h30min – Câmara Municipal de Missão Velha
Missão Velha-CE

10h35min - Lançamento da Música "Cariri Cangaço"
CECÍLIA DO ACORDEON
Redenção-CE

10h40min – Formação da Mesa e Hino Nacional

10h50min – 
Fala das Autoridades
Prefeitura Municipal
DIEGO GONDIM FEITOSA
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Conselho Alcino Alves Costa
JOÃO BOSCO ANDRÉ
11h30min - Homenagens às Personalidades

"Quinco Vasques - O Bravo Caririense"
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES 
Por Conselheiro
LUIZ RUBEN
Paulo Afonso-BA

  "Cel. Liberato Manuel da Cruz"
GERALDA FURTADO
Por Conselheiro
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

12h -  Almoço em Missão Velha
13h45min - Visita a Casa de Isaías Arruda

14h30min - Visita à Fazenda Padre Cícero
Entrega de Comenda a Sinhô Dantas
"in memoriam"
JOSÉ IVO DANTAS FILHO
Por Conselheiros
JUNIOR ALMEIDA
Capoeiras-PE
EDVALDO FEITOSA
Água Branca-AL

"O Início da Querela entre os Paulinos e os Arruda"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte-CE

15h30min - Visita à Fundição Linard
Entrega de Comenda a Antônio Linard
"in memoriam"
MARATON LINARD
Por Conselheiro e Pesquisador
GERALDO FERRAZ
Recife-PE
GETÚLIO BEZERRA
Brasília-DF
"O Torno de Lampião"
AMÉLIA LINARD 

16h30min - Visita à Carnaúba dos Vasques
LUIZ AÉLIO VASQUES e HERNESTO VASQUES 
FAMÍLIA VASQUES

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

Lançamento e Aprovação da Ata de Criação
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS E ARTES DO CANGAÇO 
ARCHIMEDES MARQUES
Aracaju-SE

"Lampião em Paulo Afonso" e
"Lampião e os Coronéis Baianos"
JOÃO DE SOUSA LIMA
Paulo Afonso-BA

Conferência e Debate
"O Tiro que Matou Lampião"
IVANILDO SILVEIRA
Natal-RN
LEANDRO CARDOSO FERNANDES
Teresina-PI
ADERBAL NOGUEIRA
Fortaleza-CE
SABINO BASSETTI
Salto-SP

SEXTA-FEIRA
Dia 26 de Julho de 2019

8h - Saída para Visita Técnica à Lavras da Mangabeira

9h40min – Fazenda São Domingos
Lavras da Mangabeira-CE

"Passagem de Lampião por Lavras da Mangabeira, em 1927"
JOÃO TAVARES CALIXTO JUNIOR
Juazeiro do Norte
VICENTE FERRIER TOMAS FERRER
RAIMUNDINHO AUGUSTO
Lavras da Mangabeira
11h45min - Almoço Fazenda Pau Amarelo
Lavras da Mangabeira-CE
GUSTAVO AUGUSTO LIMA BISNETO

Homenagem ao Vaqueiro das Caatingas
QUIRINO SILVA E CÉLIA MARIA
João Pessoa-PB

"Coronel Gustavo Augusto Lima"
JORGE EMICLES PINHEIRO
Crato-CE

14h30min - Câmara Municipal de Lavras da Mangabeira
14h35min - Palavras de Boas Vinda
CRISTINA COUTO
Academia Lavrense de Letras

14h45min - Entrega da Comenda do Mérito Cultural
DEPUTADO HEITOR FERRER
Fortaleza-CE 
ALEMBERG QUINDINS
Casa Grande Nova Olinda-CE
Por Conselheiros 
EMMANUEL ARRUDA
João Pessoa-PB
MANOEL SERAFIM
Floresta-PE

15h10min - Lançamento e Debate

"Lampião e o Nascimento de Maria Bonita"
VOLDI RIBEIRO
Paulo Afonso-BA

"Lampião e Sua Falsa Patente de Capitão"
DANIEL WALKER
Juazeiro do Norte-CE

17h - Visita à Casa de Dona Fideralina Augusto Lima
Lavras da Mangabeira-CE

Comenda à Matriarca Fideralina Augusto Lima
"Personalidade Eterna do Sertão" 
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
HEITOR FERRER
Por Conselheiros e Pesquisadores
CRISTINA COUTO
Lavras da Mangabeira-CE
FÁTIMA LEMOS
Lavras da Mangabeira-CE

SÁBADO
Dia 27 de Julho de 2019

7h30min - Saída para Visita Técnica à Brejo Santo

8h30min - Recepção dos Pesquisadores. 
Local: CineTeatro Professor Júlio Macêdo Costa
Brejo Santo-CE 

8h50min - Formação da Mesa 

9h - Saudações do "Menino do Cordel e do Baião"
PEDRO POPOFF
Bauru-SP

9h15min - Fala das Autoridades
 Secretária de Cultura de Brejo Santo 
MIRAN BASÍLIO
Instituto Cariri do Brasil
MANOEL SEVERO BARBOSA
Câmara Municipal de Brejo Santo 
CARMEM MARTINS 
Prefeita Municipal de Brejo Santo
TERESA LANDIM 

9h40min - Diplomas a Personalidades
DR. MIRAN BASÍLIO
DEPUTADO GUILHERME LANDIM
PREFEITA TERESA LANDIM
Por Conselheiros:
SOUSA NETO
Barro-CE
MÚCIO PROCÓPIO
Natal-RN
CELSINHO RODRIGUES
Piranhas-AL

9h50min - Diplomas 
"Personagens da História do Sertão"
ANTONIO DA PIÇARRA
Ivanilda Teixeira Ferreira e Wilton Santana Filho
CHICO CHICOTE
Djalma Inácio de Lucena
ANTONIO MORENO
Neli Conceição e Familiares
ARLINDO ROCHA
Arlindo Rocha Filho
FAMÍLIA DO MAJOR ZÉ INÁCIO
Maria do Socorro Martins Cardoso 

Por Conselheiros e Pesquisadores
SOUSA NETO
Barro-CE
LOURO TELES
Calumbi-PE
HERTON CABRAL
Fortaleza-CE
BETINHO NUMERIANO
Floresta-PE
10h30min - Visita Técnica à Nascença, antigo Sítio Nascença,
Local assaltado pelo então Virgulino. 

12h - Almoço - Local:Projeto ABC 

13:30 - Visita Técnica: Gruta de João Calangro. 

14h -  Visita ao Tumulo Major Firmino
 Filho do Major Zé Inácio do Barro -  Vila Cachoeirinha.         

17h - Retorno a Juazeiro do Norte

NOITE

19h30min - Auditório do Hotel Lagoa Lazer

"Dom Quixote como Arquétipo da Saga dos Beatos e Cangaceiros" 
DAMATA COSTA
Natal-RN
DOMINGO
Dia 28 de Julho de 2019
9h - Congratulações de Encerramento

Realização
INSTITUTO CARIRI DO BRASIL
Co-realização
ACADEMIA LAVRENSE DE LETRAS
O
Apoio
PREFEITURA MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA
PREFEITURA MUNICIPAL DE BREJO SANTO
URCA-UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
SBEC- SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS DO CANGAÇO
GECC - GRUPO DE ESTUDOS DO CANGAÇO DO CEARÁ
GPEC-GRUPO PARAIBANO DE ESTUDOS DO CANGAÇO
ICC - INSTITUTO CULTURAL DO CARIRI
IHGP - INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PAJEÚ

Mídia e Redes Sociais
LAMPIÃO ACESO
GRUPO LAMPIÃO CANGAÇO E NORDESTE
GRUPO OFICIO DAS ESPINGARDAS
COMUNIDADE O CANGAÇO
GRUPO HISTORIOGRAFIA DO CANGAÇO
O CANGAÇO NA LITERATURA
GRUPO SERTÃO NORDESTINO
ODISSÉIA DO CANGAÇO


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