Seguidores

sexta-feira, 24 de março de 2017

O MORRO DOS VENTOS UIVANTES EM CORDEL

Por Prof. Stélio Torquato Lima 
Prof. Stélio Torquato Lima e o filho Davi

O Morro dos Ventos Uivantes, obra Prima em Cordel, publicado pela Cordelaria Flor da Serra, com adaptação poética de Stélio Torquato Lima e Ilustração de Cayman Moreira. Esse folheto faz parte da caixa número 02, da coleção Obras Primas.

O Morro dos Ventos Uivantes foi publicado em 1847, sob o pseudônimo de Ellis Bell. A obra não teve boa recepção inicialmente, devido ao clima tenso da história. No entanto, veio depois a ser reconhecida como um clássico da literatura mundial, e inspirou várias adaptações para o cinema, a começar pelo filme de 1920 dirigido por A. V. Bramble. A mais famosa filmagem é a de 1939, com Laurence Olivier e Merle Oberon nos papéis principais e direção de William Wyler. O livro também inspirou as óperas escritas por Bernard Herrmann e Carlisle Floyd e um musical de Bernard J. Taylor. No Brasil, foram feitas duas telenovelas com base na obra: O Morro dos Ventos Uivantes (1967), pela TV Excelsior, e Vendaval (1973), pela Rede Record.

A autora, Emily Jane Brontë nasceu em Thornton, Inglaterra, em 1818, e faleceu em Haworth, em 1848. Levando vida reclusa, pouco se conhece sobre sua vida. Sabe-se que seu pai, Patrick Brontë, era vigário da Igreja da Inglaterra, e que suas irmãs, Charlotte e Anne, também se tornaram escritoras. Depois da morte da mãe, a austera tia Branwell foi morar com eles, e as crianças foram mandadas para um colégio interno em Cowan Bridge, onde sofriam castigos, alimentavam-se mal e não dormiam, devido ao frio. Duas das irmãs de Emily, Maria e Elizabeth, faleceram devido às condições do internato, e o pai resolveu levar as crianças, definitivamente, de volta para casa. Além de O Morro dos Ventos Uivantes, escreveu versos.

Agora leia os versos iniciais da adaptação de Stélio Torquato. Para ler a obra completa, faça seu pedido para Cordelaria flor da Serra pelo E-mail cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 999569091.



Oi! Meu nome é Lockwood
E vim aqui lhes contar
Um causo bastante estranho
Do qual vim a me inteirar.
Eu peço, assim, sua atenção
Pra narrar com precisão
Essa história de assombrar.

A Granja da Cruz dos Tordos
Eu tinha então alugado.
Era o dono o Sr. Heathcliff,
Sujeito mal-encarado.
Um dia, fui visitá-lo,
Montado em belo cavalo
Devidamente encilhado.

Lá pra onde ele morava
Eram bastante freqüentes
As tempestades cruéis
E ventos muito inclementes,
Produzindo os vendavais
Sons que lembravam demais 
Uns uivos intermitentes.

Por conta desse fenômeno
Veio então a se chamar
Morro dos Ventos Uivantes
Do senhor Heathcliff o lar.
Num morro localizada,
Fora a casa preparada
Pra tais ventos suportar.

Logo que eu ali cheguei,
O vendaval começou.
Depois dele, a tempestade
A desabar não tardou.
“A retornar não se afoite.
Durma aqui por esta noite”,
Heathcliff para mim falou.

A criada preparou
Um quarto para eu ficar.
Quando entrei, notei que há tempos
Ninguém viera a usar
O referido aposento,
Onde um renitente vento
Insistia em penetrar.

Mexendo eu num baú
Que naquele quarto estava,
Eu encontrei alguns livros,
Que o tempo já amarelava.
E atentou minha retina
Que o nome de Catarina
Em todos eles se achava.

Pouco depois que dormi,
Eu sonhei que a tal senhora
Batia em minha janela
E gritava lá de fora:
“Quero entrar... deixe-me entrar!”
E então sumia no ar,
Seguindo trevas afora.

Pela manhã, comentei
Sobre o sonho que eu tivera.
E perguntei: “Essa ‘Cathy’
Uma endiabrada era?”
A minha interrogação
Fez o meu anfitrião
Bradar que nem uma fera:

“Como é que em minha casa
Vem falar de Cathy assim?
Você nunca a conheceu,
E a toma por gente ruim?
Se aqui você quer ficar,
É melhor você parar,
Ou não respondo por mim!”

Desculpei-me por causar
Tanta contrariedade.
Após isso, me apressei
A deixar a propriedade.
Porém aquele incidente
Despertou inteiramente
A minha curiosidade.

Para a minha governanta,
Cujo nome era Ellen Dean,
Eu perguntei sobre Heathcliff,
E ela contou-me, enfim,
A história que passa agora
A lhes narrar a senhora,
Tal como a contou pra mim.

Morro dos ventos uivantes...
O Heathcliff e a Catarina...
Jamais irei esquecê-los:
São lembrança que alucina.
Lembrarei anos a fio
Daquele lugar sombrio
Que me assusta e me fascina.


Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


DO OUTRO LADO DA PONTE

*Rangel Alves da Costa

Sei que há uma ponte mais adiante ou em qualquer lugar. E ela me espera passar. E essa dúvida que não cessa em mim: o que haverá do outro lado da ponte, da ponte que me espera passar?

Há um início e um fim na vida, e em todo caminhar. Nada segue em linha reta e sem percalços, nada é alcançado sem depois de muitas curvas e sem à ponte ao longe chegar. E ela me espera passar.

Uma ponte no outro lado do passo, no outro lado do olhar. Uma travessia que logo se avista entre o temor e a aflição, pois impossível conhecer o que está do outro lado. Mas é preciso chegar à ponte. E ela me espera passar.

Pensamos viver em terra firme, assentando o passo como donos do mundo, sem a verdade sobre a ponte despertar. Mas ela está diante de todos. E ela me espera passar.

A quem foi dado destino de estar do lado de cá, outro destino lhe aguarda do lado de cá. A única certeza da vida é a existência da ponte. E ela me espera passar.

Vaidades, egoísmos, arrogâncias, soberbas e ostentações pesam demais sobre a ponte. Somente o ser despido em maldade consegue atravessar. E talvez ela me deixe passar.

Não adianta fazer rodeios, fugir, outros caminhos buscar. A ponte existe como um caminho do homem, destino que jamais poderá mudar. E ela me espera passar.

Não conheço a largura nem a extensão, se de madeira ou cimento, se envolta em névoa ou na claridade do sol, mas sei que ela está lá. E ela me espera passar.

A ponte no passo, no caminho, na direção. Ninguém se eterniza onde está, eis que tem de seguir adiante, e a ponte não pode esperar. E ela me espera passar.

Há dois lados separando a ponte, um onde estou agora e outro mais ao longe, aonde terei de chegar. É o outro lado que terei de alcançar. E a ponte me espera passar.
Em tudo há uma ponte, um limite que deve ser ultrapassado. Depois da tristeza o caminho da alegria, depois da solidão alguém encontrar. E a ponte me espera passar.


Mas a ponte não separa apenas a vida da morte, pois também significa vencer as aflições de agora. Vence-se a agonia para o sorriso chegar. E ela me espera passar.

Os objetivos na vida são apenas passos em direção à ponte. Todos se esforçam para vencer os desafios e dificuldades e logo a ela chegar. E ela me espera passar.

O homem vive além-fronteiras. Mas sabe que também pertence ao lado de lá, onde ainda não esteve mas breve estará, após a ponte ultrapassar. E ela me espera passar.

Difícil é ter a certeza da ponte e que dela não se pode fugir, mas ainda assim ter de esperar no lado que está até o instante que ela chamar. E a ponte me espera passar.

Dizem que há um rio debaixo da ponte, dizem também que há um mar. Talvez apenas água corrente para o barco passar. E acima dela todo caminhar. E a ponte me espera passar.

Na ponte está a folha em branco, a página limpa, o papel esquecido. Ninguém chega à ponte permanecendo com a escrita de cá. E ela me espera passar.

Os olhos molhados de lágrima se tornam brilhosos após a ponte. A tristeza, a angústia e desilusão, tornam-se contentamento após o seu limiar. E a ponte me espera passar.

E assim acontece porque a ponte também significa transformação. Ninguém quer ultrapassar a ponte para continuar como está. E ela me espera passar.

Ninguém deseja transformação sem que a mudança seja com boa feição. E dificilmente as coisas mudam continuando no mesmo lugar. E a ponte me espera passar.

A semente lançada é fruto após a ponte. Depois da ponte o outono é primavera. As flores murchas e entristecidas logo começam a brilhar. E a ponte me espera passar.

Difícil de ser avistada, mas a ponte sempre está ao redor. Tantas vezes o homem se aproxima dela se ao menos notar, sem nada desconfiar. Mas ela me espera passar.

O ser humano chega a terra através de uma ponte e também por uma ponte irá retornar. O homem vive e ela permanece a esperar. E ela me espera passar.

A existência é passagem, e não há outro caminho a seguir senão através da ponte. E a vida permite que o chamado da ponte possa se demorar. E ela há de me esperar pra passar.

Não tenho pressa de nada, não corro para desejos alcançar, não dou um passo além nem para amar. Daqui avisto a ponte. Já sigo em sua direção, mas um dia caminharei até ela.

E talvez lá encontre uma escada que ao céu possa levar.

Escritor
blograngel-sertao.blogspot.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

XXIII ENCONTRO ESTADUAL DE GEOGRAFIA DO RIO GRANDE DO NORTE



Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

LANÇAMENTO DO LIVRO DE LOURO TELES


https://www.facebook.com/photo.php?fbid=602575793277759&set=a.128845470650796.1073741827.100005760311253&type=3&theater

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

QUATRO LIVROS DO ESCRITOR SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS


SILVINO, VIRGULINO E CRISTINO.
EM COMUM, DENTRE MAIS COISAS,
OS NOMES TERMINADOS EM ‘INO’,
DE TINO, DESATINO E DESTINO.
O PRIMEIRO, MEU XARÁ;
O SEGUNDO, LAMPIÃO,
O TERCEIRO, CORISCO.
COM SANGUE, FERRO E FOGO ESTES TRÊS MARCARAM O SERTÃO.
POIS BEM, QUEM QUISER VÊ-LOS SOB UMA SÓ VISÃO,
É SÓ MERGULHAR NESTA RICA E ILUSTRADA TRILOGIA,
CUJO AUTOR É UM CERTO MAGISTRADO POTIGUAR
CHAMADO SERGIO AUGUSTO DE SOUZA DANTAS,
A QUEM, AQUI, EU CONGRATULO PELA ENRIQUECEDORA OBRA.




Adquira estes livros através do professor Pereira, lá da cidade de Cajazeiras, no Estado da Paraíba.

E-mail: franpelima@bol.com.br


http://blogdomendesemendes.blogspot.com

SITUAÇÃO VOLUMÉTRICA DOS RESERVATÓRIOS DAS HIDRELÉTRICAS DA CHESF – 24/03/2017

Por João Suassuna

Meus Prezados,

Segue relato da lenta e preocupante recuperação da represa de Sobradinho. As chuvas continuam caindo abaixo da média em todo Alto e médio São Francisco. Os bombeamentos da transposição continuam ocorrendo, com a água fluindo em território paraibano.

A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco encontra-se em pleno período das águas, embora com as chuvas caindo bem abaixo da média histórica, principalmente nas regiões do Alto e Médio São Francisco. Com os baixos volumes precipitados, as vazões do Velho Chico se mantiveram praticamente estáveis. Embora com ligeiro aumento de volumes nos postos de observação de São Romão e São Francisco, o rio continua não tendo forças suficientes para a mudança do cenário hidrológico, de baixas vazões, em toda bacia. Além do mais, o projeto da transposição tem influído nesse processo, com as retiradas volumétricas para o atendimento das demandas hídricas da região Setentrional. Para se ter ideia dessas questões, a represa de Itaparica (ponto de retirada de água do projeto), que na semana passada estava com um percentual de acumulação de 19,75%, na atual semana esse percentual caiu para 18,82%. Nesse sentido, permanece o alerta para a necessidade da caída de mais chuvas na bacia do rio, para a pronta recuperação, tanto da represa de Três Marias, como de Sobradinho. As chuvas abaixo da média ocorridas na semana resultaram, no rio, no seguinte cenário hidrológico: ligeiro aumento de vazão nos postos de observação de Morpará e São Francisco, que na semana anterior estavam com 514 m³/s e 517 m³/s, e passaram a ter, nessa semana, 744 m³/s e 821 m³/s, respectivamente.  Nos demais postos houve queda de vazões. O posto de Bom Jesus da Lapa, que na semana anterior estava com 706 m³/s, caiu para 616 m³/s e o de Morpará, que apresentava 925 m³/s, nessa semana caiu para 698 m³/s. A afluência volumétrica na represa de Sobradinho despencou de vez, passando de 880 m³/s, da semana anterior, para os atuais 662 m³/s. Essa baixa afluência, em Sobradinho, contraria uma determinação da ANA, da garantia de afluências na represa, de no mínimo 700 m³/s, conforme amplamente divulgada pela mídia. Opercentual volumétrico de Sobradinho ficou praticamente estável. Na semana anterior estava em 14,88% de seu volume útil. Na atual está com 15,22%. A barragem continua com o seu percentual volumétrico menos da metade, do que aquele verificado em igual período do ano anterior (atualmente 15,22% - ano anterior 32,60%).

Na semana (24/03), devido à instabilidade na caída das chuvas, somada à retirada volumétrica do projeto da transposição, é muito provável, no mês de novembro, que a represa de Sobradinho se aproxime do volume morto! Para correção dessa triste possibilidade, as autoridades reduziram a defluência da represa, a volumes insignificantes para o atendimento das demandas hídricas da região (660 m³/s, apenas). Esse quadro de penúria hídrica já vem trazendo reflexos negativos ao projeto da transposição, conforme denunciou, nessa semana, o ex secretário de Recursos Hídricos da Paraíba, Francisco Sarmento, em relatório de visita técnica que fez aos canais do projeto. As incertezas da chegada da água nas torneiras dos municípios atendidos pelo projeto motivou a população de Monteiro, na Paraíba, a protestar, exigindo providências, junto ao governo estadual, para as soluções cabíveis. É importante observar, também, que a continuidade das baixas defluências de Sobradinho (662 m³/s) vem agravando o quadro da progressão da cunha salina na foz do rio. Existem relatos de pescadores que estão capturando peixes de hábito marinho na região do Baixo São Francisco. A cunha salina tem trazido, também, certos transtornos no abastecimento do município alagoano de Piaçabuçu, que tem servido à população uma água de péssima qualidade, com elevados teores de sais (água salobra). Em igual situação vivem 70% da população de Aracaju, que são abastecidos com as águas do Rio São Francisco, por intermédio de uma adutora, em Propriá, município sergipano localizado em sua margem direita, a cerca de 60 km da foz.

Apesar de faltar muito pouco para o encerramento da quadra chuvosa da região, a esperança de todos é que ainda ocorra alguma chuva em toda bacia hidrográfica do Velho Chico, que garanta à normalidade da situação. Além do mais, continuaremos atentos para a questão das defluências de Sobradinho (662 m³/s) e, agora, de Três Marias (191 m³/s), pois houve determinação das autoridades do setor, para que essas defluências ficassem estabelecidas em patamares da ordem de 700 m³/s e 160 m³/s, respectivamente, conforme divulgadas na mídia e atualmente praticadas.


Abraço.

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

TRÊS FERAS JUNTAS!

Por Aderbal Nogueira

Foi um dia muito bom, 3 feras da memória nordestina. Esse foi um dos grandes encontros que tive o prazer de realizar e registrar Neco, Cazuza e Alves.

Fonte: facebook
Autor: Aderbal Nogueira 
Grupo: O Cangaço
Link: https://www.facebook.com/groups/ocangaco/?multi_permalinks=1507472739265839%2C1507458102600636%2C1507448932601553%2C1507164352630011&ref=notif&notif_t=group_activity&notif_id=1490355160201815#

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

ASCRIM/PRESIDENCIA– ASCRIM AGE 07/2017 - GRADE DE CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA I- OF.Nº 024/2017


ASCRIM AGE 07/2017 - GRADE DE CONFIRMAÇÃO DE PRESENÇA I
É ATUALIZADA HOJE(09.03.2017) AS 17:30HSç
É ATUALIZADA HOJE(11.03.2017) AS 08:00HSç
É ATUALIZADA HOJE(.03.2017) AS 10:00HSç

CONFORME ANUNCIADO, SEGUE A RELAÇÃO DOS CONVOCADOS E CONVIDADOS QUE CONFIRMARAM PRESENÇA A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA 07/2017(ATOS SOLENES: POSSE DA NOVA DIRETORIA EXECUTIVA DA ASCRIM E DO CONSELHO FISCAL.ENTRONIZAÇÃO E DIPLOMAÇÃO DE NOVOS ASSOCIADOS. OUTORGA DE TÍTULOS HONORÍFICOS. FESTIVAL ALTERNATIVO DE CULTURA DA ASCRIM).

1-FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO – PRESIDENTE DA ASCRIM-GESTÃO 2017/2018
2-MILTON MARQUES DE MEDEIROS – VICE-PRESIDENTE DA ASCRIM-GESTÃO 2017/2018
3-WILSON BEZERRA DE MOURA – PRESIDENTE CONS. FISCAL ASCRIM- GESTÃO 2017/2018
4-MARIA GORETTI ALVES DE ARAÚJO - DIRETORA DE ASSUNTOS ARTÍSTICOS DA ASCRIM- GESTÃO 2017/2018
5-MARIA DO SOCORRO ALBUQUERQUE GURGEL –SECRETARIA DO CONSELHO FISCAL - GESTÃO 2017/2018.
6-ANTONIO CLAUDER ALVES ARCANJO – 1º SECRETÁRIO – GESTÃO 2014/2016.
7-FRANCISCA DAS CHAGAS DANTAS (FRANCI DANTAS) – ASSOCIADA ATIVA.
8-LUCIO NEY DE SOUZA – ASSESSOR JURÍDICO DA ASCRIM-GESTÃO 2017/2018
9-MARCOS A. FILGUEIRA – NEÓFITO
10-ANTONIO MARCOS DE OLIVEIRA – NEÓFITO.
11-FRANCISCO OBERY RODRIGUES –  (HOMENAGEADO)ASSOCIADO CORRESPONDENTE.
12-VANDA MARIA JACINTO – 2ª SECRETÁRIA GESTÃO 2017/2018
13-JOSÉ ROMERO ARAUJO CARDOSO – DIRETOR DE ACERVOS-GESTÃO 2017/2018.
14-ELDER HERONILDES DA SILVA – DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS – GESTÃO 2017/2018
15-SUSANA GORETTI LIMA LEITES – DIRETORA DE CERIMONIAL E EVENTOS - GESTÃO 2017/2018.
16-EXPEDITO DE ASSIS SILVA – SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL - GESTÃO 2017/2018.
17-MARTA NOBERTO DE SOUSA AQUINO DE MEDEIROS – 1ª TESOUREIRA - GESTÃO 2017/2018. -MARCOS ANTONIO FILGUEIRA.
18-MARTHA CRISTINA E. MAIA - NEÓFITO
19-RICARDO ALFREDO DE SOUZA- NEÓFITO
20-GERALDO MAIA NASCIMENTO- NEÓFITO
21-GUALTER ALENCAR COUTO- NEÓFITO-
22-ELSON HENRIQUE DE O. MESQUITA-ESCULTOR em Ferro.
23-MANOEL GALDINO ASSUNÇÃO-Especialista em Bonsai.
24-NAIDE BATISTA-Escultor em Fibras e material reciclado.
25-JEAN CUSTÓDIO – ROTEIRISTA CINÉFILO
26-BRUNO ERNESTO CLEMENTE-Cadeira nº 33 da ACJUS.

SAUDAÇÕES ASCRIMIANAS,
FRANCISCO JOSÉ DA SILVA NETO
-PRESIDENTE DA ASCRIM-

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A ESTRADA DE FERRO DE MOSSORÓ

Por Geraldo Maia do Nascimento

No dia 19 de março de 1915, há exatos 102 anos, dava-se a inauguração oficial do primeiro trecho da Estrada de Ferro de Mossoró, entre Porto Franco e esta cidade. A locomotiva “Alberto Maranhão” chegou a estação, o mesmo prédio que hoje é conhecido como Estação das Artes, sendo recebida por autoridades e pelo público em geral, em grande festa. Era a realização de um antigo sonho que se realizava. Quando se fala do início da construção da Estrada de Ferro de Mossoró, costuma-se atribuir a Jonh Ulrich Graff  o pioneirismo pela ideia do projeto, já que o mesmo conseguiu, em 26 de agosto de 1875, através da Lei nº 742, concessão para construção de uma estrada de ferro ligando Mossoró a Petrolina, na Bahia. Esse projeto, no entanto, não chegou a se concretizar. Hoje temos evidências de que a primeira tentativa de construção de uma estrada de ferro ligando Mossoró ao porto de descarga dos navios data de 1870, ou seja, cinquenta anos antes da concessão de Ulrich Graff e que não foi à única. Outras concessões foram dadas antes de 1875. Essas evidências foram apontadas pelo engenheiro Luiz Saboia, que em 1953 começou a escrever um livro com o título “Subsídios para a História da Estrada de Ferro de Mossoró”. Esse livro nunca foi concluído, ficando os seus originais inacabados na Tipografia Escóssia. Em 1991 o professor Jerônimo Vingt-un Rosado Maia tomando conhecimento desse material, e consciente da importância das informações ali reunidas, solicitou permissão da família e publicou o material, da maneira que se encontrava, pela Coleção Mossoroense, série B – número 1113 – 1991. Por esse trabalho tomamos conhecimento que “a lei provincial nº 646, de 14 de dezembro de 1870, autorizava o presidente da Província a contratar com os engenheiros José Luiz da Silva e João Carlos Greenhalgh, ou com quem mais vantagens oferecesse, a construção de uma estrada de ferro que ligasse a cidade de Mossoró ao porto ou ponto de descarga dos navios que entrassem no rio.”  O projeto não foi realizado. Dois anos depois, em 1872, João Pedro de Almeida pleiteou, junto ao Governo Geral, a concessão de uma estrada de ferro que ligasse o porto de Mossoró à cidade de Souza, na Província da Paraíba. O seu pedido foi feito na Regência de S. A. a Princesa Imperial Regente Isabel, que solicitou do Presidente da Província do Rio Grande do Norte parecer sobre a conveniência dessa estrada de ferro. Não temos informações sobre a resposta, mas deve ter sido negativa, já que a solicitação caiu no esquecimento. Em 1875 coube ao comerciante estrangeiro Jonh Ulrich Graff a solicitação dessa concessão, obtendo permissão através da Lei nº 742, para a construção de uma estrada de ferro ligando Mossoró a Luís Gomes, no limite com a Paraíba. Mais por falta de recursos, o projeto caducou. Em 1888 foi à vez de Chrockatt de Sá Pereira de Castro, que no dia 25 de maio daquele ano fez uma brilhante exposição do seu plano ao Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, sujeitando o seu projeto a aprovação  das maiores capacidades técnicas de então. Não conseguiu a documentação necessária para embasar os seus argumentos, portanto o projeto não teve prosseguimento. Em 1889 coube a Francisco Solon encabeçar o movimento pela construção da estrada de ferro de Mossoró. Chegou mesmo a criar uma empresa para tal fim, a firma J. Bastos & Cia., da qual fazia parte Francisco Solon, Joaquim Olintos Bastos, Joaquim Etelvino e Francisco Cascudo, pai do historiador Luís da Câmara Cascudo. Essa empresa, por conveniência, teve seu nome mudado para “Companhia das Estradas de Ferro do Nordeste do Brasil” e por imposição dos banqueiros internacionais mudou para “Companhia das Estradas de Ferro do Rio Grande do Norte”. Mas as exigências dos bancos internacionais tornaram impraticável a aquisição de empréstimos, fazendo com que mais uma vez a concessão caducasse. “O decreto estadual nº 51, de 22 de setembro de 1890 concedia a João Pereira da Silva Monteiro, Francisco Lopes Ferraz Sobrinho e Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, negociantes e capitalistas residentes na Capital Federal e neste Estado ou a companhia por eles organizada, privilégio por 50 anos, para a construção, uso e gozo de uma estrada de ferro de um metro entre trilhos que, partindo de Areia Branca, na embocadura do Rio Mossoró, dirija-se ao ponto mais conveniente da Serra de Luís Gomes, passando pelos municípios de Mossoró, Caraúbas, Apodi, Port’Alegre, Martins, Pau dos Ferros e Luiz Gomes”. Não conseguiram levar avante o projeto. Outras tentativas foram feitas até que em 1912 Mossoró viu finalmente o seu grande sonho ser iniciado. Mas a conclusão dessa história contaremos na próxima semana.

17/03/2017
Geraldo Maia do Nascimento

Todos os direitos reservados

É permitida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, desde que citada a fonte e o autor.

Fonte:
http://www.blogdogemaia.com

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

HOJE É O ANIVERSÁRIO DO GRANDE PESQUISADOR E INTELECTUAL JOSÉ TAVARES DE ARAÚJO NETO


Hoje é dia de festa!!!!! O grupo "O Cangaço" homenageia esse grande ser humano, e muito estimado amigo Jose Tavares De Araújo Neto.


É uma honra tê-lo como administrador do nosso grupo, um grande conhecedor das nossas histórias, e Cultura Nordestina. Receba um abraço fraternal dos amigos!!!!! Parabéns!!!!!!! Muitos anos de vida, com muita saúde!!!!!!!!

Franci Mary Carvalho Oliveira

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com 

LANÇAMENTO DE UM NOVO LIVRO


-Esse livro, do ilustre Lourinaldo Teles Pereira Lima, é muito esperado, não só pelos pesquisadores mas, e até acho, principalmente, por aqueles que são estudantes do tema cangaço, como por exemplo, nós que fazemos parte do grupo de estudos "Historiografia do Cangaço".


A MAIOR BATALHA DE LAMPIÃO
(SERRA GRANDE E A INVASÃO DE CALUMBI)
ESTE É MAIS UM DOS LIVROS QUE CONTAM A HISTÓRIA DE PARTE DO FENÔMENO CANGAÇO.

O PESQUISADOR /HISTORIADOR, NOSSO AMIGO Louro Teles, A DÉCADAS QUE REALIZA PESQUISAS NO SETOR NARRADO PELO LIVRO. EMBRENHANDO-SE NA CAATINGA, SUBINDO E DESCENDO SERRAS, ENTREVISTANDO REMANESCENTES , OU FAMILIARES, DA ÉPOCA.

SENDO A HISTÓRIA DO CANGAÇO, COMPLEXA POR SI, OS PESQUISADORES DETERMINARAM DIVIDIR, OU SEJA, FAZER EM 'GLEBAS',OS FATOS EM ÁREAS ONDE ELES OCORRERAM, ESTÃO SENDO FATIADOS NAS PILASTRAS EM QUE OCORRERAM A HISTÓRIA. REGIONALIZANDO OS ATOS, ELES CONSEGUEM TRAZER-NOS, SE NÃO A VERDADE PURA, O MAIS PERTO DELA POSSÍVEL.

A LITERATURA CANGACEIRA ESTÁ, DE UM TEMPO PARA CÁ, TENDO UMA ‘REVOLUÇÃO’ EM SUA MANEIRA DE SER CONTADA E, CONSEQUENTEMENTE, VISTA. ISSO DEVIDO AOS NOVOS PESQUISADORES CENTRAREM-SE MAIS EM SUAS REGIÕES. TRAZENDO-NOS UMA PESQUISA MAIS ASSÍDUA, CONSTANTE E REALISTA.


HISTÓRIAS DO CANGAÇO - MAIS UM GRANDE TRABALHO LITERÁRIO NAS BANCAS -www.joaodesousalima.blogspot.com

Mais um grande trabalho de pesquisa histórica sobre o cangaço lançado para os que querem conhecer as histórias que permearam nosso solo Nordestino.

A MAIOR BATALHA DE LAMPIÃO; SERRA GRANDE E A INVASÃO DE CALUMBI.

Essa é a pesquisa de Lourivaldo Teles que chega agora para o conhecimento de todos.

O LANÇAMENTO OFICIAL ACONTECERÁ DIA 01 DE ABRIL DE 2017 - EM CALUMBI, NA CÂMARA DE VEREADORES - AS 16:00 hrs. - Estão todos convidados a participarem desse momento cultural.
o livro custa R$ 35,00 (+ R$ 10,00 frete = R$ 45,00)
PARA ADQUIRIR: depositar R$ 45,00 na conta:

B. Brasil
AG - 0621-1
CC - 25293-X
João de Sousa Lima:
75-988074138
joaoarquivo44@bol.com.br
www.joaodesousalima.blogspot.com

https://www.facebook.com/groups/1617000688612436/1742948202684350/?notif_t=like&notif_id=1490365230615868

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

A CABANA DE PAI TOMÁS, CLÁSSICO DA LITERATURA NORTE AMERICANA, AGORA TAMBÉM É CORDEL.

Por Prof. Stélio Torquato Lima
Prof. Stélio Torquato Lima e o filho Davi

A Cabana de Pai Tomás, clássico da literatura Norte americana, agora também é cordel. Stélio Torquato adaptou e Cayman Moreira ilustrou esse folheto de 147 estrofes de sete linha publicado pela Cordelaria Flor da Serra.

A Cabana do Pai Tomás (Uncle Tom’s Cabin) foi publicada inicialmente em fascículos entre 1851 e 1852. Captando o choque à época entre as mentalidades do Sul e do Norte dos Estados Unidos, a trágica história do escravo Tomás tornou-se desde sua publicação uma obra de grande popularidade. Prova disso foram as centenas de milhares de cópias vendidas antes da Guerra da Secessão (1861-1865). 

Tida como uma obra-prima contra a escravidão, a obra teria motivado o presidente Abraham Lincoln a fazer o seguinte comentário a respeito da autora, Harriet Elizabeth Beecher Stowe: “Ela é a pequena mulher que produziu a obra que começou a grande guerra.” Apesar de ligada ao contexto de sua produção, a obra eternizou-se, tendo sido traduzida para cerca de quarenta línguas.

A escritora norte-americana Harriet Elizabeth Beecher Stowe nasceu em Litchfield, Conneticutt, em 14 de junho de 1811, e faleceu em Hartford, em 1° de julho de 1896. Filha de um célebre pregador protestante, recebeu uma formação profundamente puritana. Dedicou-se por toda a vida à causa abolicionista. Foi também professora. Como autora, publicou mais de 10 obras, com destaque para A Cabana do Pai Tomás. 

Leia as quinze primeiras estrofes do cordel e para ler toda a obra faça seu pedido para Cordelaria Flor da Serra pelo Email cordelariaflordaserra@gmail.com ou pelo WhatsApp (085) 9. 99569091.



Oh! Mártires da liberdade,
Venham dar força e engenho
A este simples poeta,
Que busca, com todo empenho,
Mostrar, de modo veraz,
Do escravo Pai Tomás
O sofrimento ferrenho.

Esta história aconteceu
Lá no século XIX.
No entanto, até hoje em dia,
A todos ela comove,
Porque o extremado valor
Da liberdade e do amor
A sua mensagem promove.

Foi nos Estados Unidos,
No tempo da escravidão,
Que aconteceu a história
Da qual trago a narração.
Ocorreu, é bom lembrar,
Antes de ali se travar
A Guerra da Secessão.

A História nos informa
Que aquela guerra tão dura
Teve início quando Lincoln
Aboliu a escravatura.
Os sulistas, muito bravos
Por perderem seus escravos,
Deram asas à loucura.

“Separar-se da Nação!”
– Foi essa a resposta forte,
Que levaria ao embate
Entre o velho Sul e o Norte.
Por quatro anos, então,
A Guerra da Secessão
Deixou seu rastro de morte.

Mas deixemos, por enquanto,
Essa vil guerra de lado.
Pois, como foi dito antes,
Esse caso aqui narrado
Pouco antes dela ocorreu,
Embora, adianto eu,
A tenha influenciado.

O escravo Pai Tomás,
Que velho já se encontrava,
Desde que era bem garoto
Para os Shelby trabalhava.
Tomás era dedicado,
Trabalhador e honrado,
E de nada se queixava.

Shelby e a esposa tratavam
Com respeito e humanidade
Os escravos que mantinham
Em sua propriedade.
A vida, assim, de Tomás
Ia transcorrendo em paz,
Embora sem liberdade.

Mas seu amo prometera
Dar-lhe em breve a alforria.
Movido pela promessa,
Tomás sonhava com o dia
Em que ele iria ostentar
A liberdade sem par
Que tanto o escravo queria.

Mas os ventos da fortuna
Mudaram pro outro lado
Quando Shelby, o seu amo,
Pediu dinheiro emprestado
A vil mercador de escravos,
Que até pelos centavos
Cobrava um ágio elevado.

E tendo chegado o dia
De pagar o que pediu,
Em difícil situação
O honrado Shelby se viu,
Pois não tendo como honrar
A grande soma a pagar,
Do tal mercador ouviu:

“Como sou boa pessoa,
Permitirei que o senhor
Pague aquilo que me deve
Com outro bem de valor:
Pra fechar nosso negócio,
Um negro que odeie o ócio
Traga até mim, por favor.”

Haley, o tal mercador,
Falava com voz bem vívida.
Já Shelby ouvia tudo
Com a face triste e lívida.
Seus escravos quis manter,
Mas o que iria fazer
Para honrar a sua dívida?

Shelby conhecia a fama
Daquele cruel senhor.
Sabia que castigava
Os escravos com furor.
Esse era mais um motivo
De não querer que um cativo
Fosse entregue ao mercador.

Mas infelizmente Shelby
Não tinha outra saída.
Por isso ele se encontrava
Com a alma abatida.
Sem se deixar comover,
Haley, sem tempo a perder,
Fez depressa uma investida:

“Eu tenho aqui uma proposta
Que muito me satisfaz.
Traga-me dois bons escravos,
E vai ficar tudo em paz.
Pode um deles escolher,
Mas o outro deve ser
O seu escravo Tomás.”

Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso.

http://blogdomendesemendes.blogspot.com