Acervo do James Cardozo
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quarta-feira, 23 de junho de 2021
CONVITE!
SÃO JOÃO
Clerisvaldo B. Chagas, 23 de junho de 2021
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.560
O melhor São João de Santana do Ipanema era na Rua Antônio Tavares. Desde à Cadeia Velha até encostar na Rua São Pedro era um corredor de fogo só. Seu Manezinho Chagas, sempre foi o primeiro da rua a tocar fogo na fogueira. O senhor José Urbano, o último a acender e deixá-la cerca de três dias fumaceando com um toco gigante. Dona Florzinha, sua esposa, entre outras coisas, fazia o quentão, bebida tradicional dos nosso ancestrais. À noite inteira na rua, bombas, chuvinhas, peido de véia, traques, peito de moça, diabinhos, rojões, busca-pés, foguetes e, de vez em quando, um balão cortava o espaço. Nós, os adolescentes, lançávamos, escondidos dos nossos pais, bombas de parede que explodiam na chapada de calçada alta da casa do então, padre Alberto Pereira, defronte a nossa.
A partir da meia-noite, ouvíamos estrondos terríveis; pareciam “bombas atômicas”, soltadas somente no leito seco do rio Ipanema, lá longe. No extremo da rua, imediações da casa da professora Adercina Limeira, mestre Eloy foi a grande atração da quadrilha, era ele quem gritava à dança. Após sua passagem, foi substituído pelo filho Walter, conhecido como Walter da Geladeira, devido seus consertos. Forrós de verdade não os conheci nessa rua. A véspera do São João era marcada por adivinhações, rosto d’água na bacia, faca na bananeira e ensaio para comadre e compadre de São João. Esfriada as cinzas das fogueiras, estas eram esfregadas nas pernas de crianças novas para andarem logo e reforço para a saúde das pernas de crianças já grandinhas e adolescentes. Bonito também e nostálgico era quando as fogueiras quase todas apagavam as chamas deixando apenas tufos de fumaça nos montículos de brasas.
O asfalto não suporta fogo e acabou a tradição da fogueira, juntamente com novas exigências ambientais. Quanto às quadrilhas juninas, o forró pé de serra, o coco-de-roda... Levaram uma carreira grande da COVID 19, este ano. Fazer o quê? Vamos ficar somente com a lembrança da voz poderosa de Gonzaga: “O fole roncou...”.
Melhor São João de faz de conta de que morte no São João.
Saudade...
Fui.
RUA ANTÕNIO TAVARES MODERNIZADA (B. CHAGAS/LIVRO 230).
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" NINGUÉM É TOTALMENTE MAU OU BOM O TEMPO TODO."
Por Edna Santos Araújo
Certa vez, indo visitar um amigo, em sítio Serra do Mato, em Missão Velha, Lampião mostra a seu amigo um estojo, presente que recebera de outro amigo: Dentro deste estojo de madeira todo trabalhado, tinha uma pistola de fabricação alemã, até aquele presente momento, sem uso, porque ninguém sabia montá-la.
Foi quando seu amigo disse-lhe: " "Lampião, eu tenho um amigo mecânico que sabe montá-la, ele não só monta como fábrica armas, vou mandar chamá-lo aqui." Dito e feito, em pouco tempo Antônio Linard chega montado à cavalo... e em menos de duas horas Lampião estaria atirando com sua pistola alemã.
Antônio Linard, observou que as armas dos cangaceiros estavam sujas,cheias de poeira, precisando de lubrificação, prontamente ele limpou, fez os ajustes necessários. No final do trabalho, o capitão lhe pergunta: " Quanto foi o serviço?" Linard responde:
- Nada,não! Foi cortesia!
Nessa época, Linard montava sua oficina em baixo de uma árvore.... Lampião pergunta a ele: " O que lhe falta para melhorar de vida? Então Linard responde" Um torno mecânico, todos os engenhos de rapadura do Cariri manda suas moedas para serem torneadas para Fortaleza, por falta de um torno mecânico, porque eu sei consertar. Nisso,Lampião dá à mão ao seu chapéu, e começa a passar entre cada um dos cangaceiros ,esses vão colocando uma certa quantia em dinheiro para o mecânico ali presente. Com esse valor doado pelos cangaceiros,
Antonio Linard comprou seu primeiro torno mecânico da Fundação Linard, de Missão Velha, o que hoje inicia a fila de 10 e 15 tornos mecânicos daquela modelar siderurgia.
Agora a fundação Linard é um orgulho para o Cariri, exportando máquinas agrícolas para a Índia e Canadá.
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HOJE AO VIVO NO YOUTUBE DO CARIRI CANGAÇO-19h30
Por Manoel Severo
Sem dúvidas quem se debruça sobre a história do cangaço, pontualmente pesquisando o papel de seus grandes perseguidores, vai encontrar em Arlindo Rocha; o famoso tenente Arlindo Rocha; um dos maiores perseguidores dos bandos cangaceiros com marcantes presenças em muitos e importantes episódios ligados ao ciclo do cangaço lampeônico.
Antes um próspero pecuarista, um grande comerciante com atuação em todo o sertão, Arlindo Rocha com base na cidade de Salgueiro, subdelegado naquela urbe, começou a ter conflitos envolvidos com o cangaço pelos idos de 1924 quando capitaneou o combate do Fogo dos Pilões; onde foram mortos os cangaceiros Antônio Padre e Gavião. A partir dali Arlindo Rocha se incorpora às forças volantes de Pernambuco, tendo a oportunidade de reunir homens da sua mais inteira confiança, nascia ali as "Forças Auxiliares de Arlindo Rocha", era a primeira metade do ano de 1925.
Depois vieram grandes combates com a participação decisiva de Arlindo Rocha com destaque para o espetacular combate da Serra Grande, sob o comando do tenente Hygino; era novembro de 1926, nesse combate Arlindo Rocha seria baleado na face, episodio que lhe rendeu o apelido de "Queixo de Prata" para o resto da vida. Depois vieram os combates da Serra do Umã, Combate do Custódio e os emblemáticos combates de Guaribas; de Chico Chicote; além do cerco à Lampião na Piçarra com a morte de Sabino.
Tudo isso e muito mais nos Grandes Encontros Cariri Cangaço desta quarta-feira, dia 23 de junho de 2021, ao vivo, no canal do Cariri Cangaço no You Tube, quando Manoel Severo, curador do Cariri Cangaço recebe o pesquisador Wilton Santana, mais conhecido como Vilson da Piçarra; neto e principal confidente de Antônio da Piçarra e profundo conhecedor da história de Arlindo Rocha, inclusive ligado por laços familiares com a familia de seu Antônio da Piçarra.
VEM CONOSCO:
https://www.youtube.com/watch?v=4WFa_l0AuLE&ab_channel=CaririCanga%C3%A7o
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ERA ASSIM O MEU SÃO JOÃO
Por Ivan Patriota da Siqueira
ESCASSEZ DE HOMEM PURO
Autor José Di Rosa Maria
POESIA!
Por Hélio Xaxá
"Fiz esta poesia num momento de alegria. Ano que vem, certamente, publicarei-a novamente com saudade..."
FOTOGRAFIA MISTERIOSA? QUEM SABE QUEM SÃO ESTAS PESSOAS?
Por Nataly Rodrigues
No fatídico 28 de Julho de 1938, após a Volante Alagoana, comandada pelo Tenente João Bezerra, matar Lampião, em seus bolsos foi encontrado uma foto bastante interessante, a foto mostra, uma moça ladeada por duas crianças, aparentemente seus filhos.
Até os dias de hoje, os pesquisadores não descobriram quem era essa mulher, e porquê desta foto está nos bolsos de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião.
Agora eu lhe pergunto, qual a opinião de vocês, sobre o caso?
Fiquem atentos em nosso canal do YouTube, logo, logo, iremos produzir um vídeo novo!
Edição: Gabriel Cardozo
Att: CANGAÇO NORDESTINO//Cangaço Nordestino
Link do canal no Youtube: https://youtube.com/channel/UCnJLkf-eCs30Q-kW9e32Erg
ADENDO: - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Conheça todos estes da foto acima . Observe da esquerda para a direita:
1- Zé Paulo, primo;
2 -Venâncio Ferreira (tio);
3 - Sebastião Paulo, primo;
4 - Ezequiel, irmão;
5 João Ferreira, irmão;
6 -Pedro Queiroz, cunhado (casado com Maria Mocinha, que está à sua frente, sentada);
7- Francisco Paulo, primo;
8- Virgínio Fortunato da Silva, cunhado (casado com Angélica). Há quem diga, não comprovado ainda, que Virgínio Fortunato da Silva era filho do Rio Grande do Norte, da cidade de Alexandria. na tromba do elefante, região Oeste.
9 - ZÉ DANDÃO, agregado da família. SENTADOS, da esquerda para direita:
10 - Antônio, irmão;
11 - Anália, irmã;
12 - Joaninha, cunhada (casada com João Ferreira); Observe que João Ferreira está com a mão sobre o seu ombro direito.
13 - Maria Mocinha, ou Maria Queiroz, irmã;
14-Angélica, irmã e
15 - Lampião.
https://www.facebook.com/108633871393972/photos/a.109418044648888/127713462819346/
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GATO E INACINHA
Por Cristian Lucas Empreendimento
Assim que os cangaceiros entraram na cidade, o delegado Cipriano Pereira e mais oito soldados fugiram deixando os moradores desguarnecidos. Os populares tiveram que suprir a falta dos “Homens da Lei”. Formaram-se poucos grupos de resistência e entre alguns dos habitantes que lutaram estava Cira Brito, esposa do tenente João Bezerra. No cemitério estava Joãozinho Carão e mais alguns companheiros e em um dos sobrados, estavam Chiquinho Rodrigues e Joãozinho Marcelino.
Chiquinho Rodrigues portava um rifle cruzeta e tinha um estoque de 260 cartuchos, dos quais deflagrou 170. Existe uma polêmica em razão do tiro que atingiu o cangaceiro Gato. Uns dizem que o autor do foi Chiquinho Rodrigues, outros creditam o certeiro disparo, a Joãozinho Carão. A verdade é que gato saiu baleado e morreu três dias depois do confronto, acabando-se assim um dos mais cruéis homens que engrossaram as fileiras do cangaço.
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O ADEUS A DONA JOANA CELESTINO, IRMÃ DE CANGACEIROS DE POÇO REDONDO-SE
Por: Rangel Alves da Costa
Aos 106 anos, nesta terça-feira faleceu Dona Joana Celestino, irmã dos cangaceiros Quina-Quina e Ponto Fino II (Jonas e José da Guia). Nosso último encontro foi na Serra da Guia, na casa de Dona Zefa, em dia de festejo santo. Mesmo acima da secular existência, Dona Joana se mostrava alegre e lúcida, numa serenidade impressionante. E certamente bem diferente daqueles afoitados irmãos que um dia resolveram seguir os passos de Lampião. E agora a triste notícia de sua partida, mas também a certeza de uma existência cumprida na imensidão dos anos e na bravura das grandes sertanejas.
A Deus, Dona Joana! Adeus, exemplar sertaneja!
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A FAMA DE LAMPIÃO GANHOU O MUNDO
A fama de Lampião corria o país inteiro, na imprensa de Recife, especialmente, poucos lhe ameaçavam a primazia como ocupante de espaços nobres nos jornais. A opinião pública manifestava-se em criticas frequentes á impotência das forças policiais, tendo ocorrido verdadeira comoção quando o bandido maldosamente propalou aos quatros ventos a sua intenção de atacar Rio Branco, atual cidade de Arcoverde. Era audácia demais, comentava-se no burburinho grã-fino da confeitaria Helvética no Recife. Afinal, Rio Branco não poderia ser equiparado a um vilarejo qualquer. Cabeça de trilho da Great Western of Brasil Railway, o acelerado progresso colocara a cidade logo abaixo de Caruaru e Garanhuns. A oposição política ao governador Sérgio Loreto não perdia a chance de ironizar que já sendo o bandido amplamente reconhecido como o verdadeiro governador do sertão, nada mais justo e consentâneo com o seu poder discricionário que procurasse sediar o comando em Rio Branco. Preocupado com as nefastas repercussões, Sergio Loreto vinha a público justificar-se, culpando ora a “topografia da região”, ora a incrível mobilidade do facínora. Em dia infeliz resolveu apontar como causa de todos os males a colaboração prestada aos bandidos pelos sertanejos, o que, afastados os exageros, não deixava de ser verdade. Pagou pela inabilidade política. Sem demora, o senador Manuel Borba promove solene e derramado desagravo aos irmãos sertanejos, “heroicos coestaduanos que, de vitimas, converteram-se em causadores do banditismo, pela leviandade de um governador”, segundo palavras de orador da época. O estímulo da impunidade erguia-se como efeito multiplicador em escala até então nunca vista. Mais de uma vez o governador Sérgio Loreto foi obrigado a sustar viagem de inspeção a obras no sertão porque a força pública não se sentia em condições de lhe dar suficiente garantia. Pretendendo visitar Vila Bela em fins de 1924, breca a viagem à última hora: Lampião alardeara o desejo de “fazer escolta ao colega” logo à entrada do Pajeú. Na imprensa, até o setor de propaganda foi vulnerado pela verdadeira mística que se formou em torno do nome do guerreiro. Foram comuns os anúncios como este, publicado em 28 de novembro de 1926.
Lampião tem dúvidas de ser preso, nunca duvidou e nem duvidará que a
Casa das Fazendas Bonitas sempre foi, é e será a mais barateira do Recife. Rua 1° de Março, 67.
Do livro: Guerreiros do Sol
De: Frederico Pernambucano de Mello
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DONA JOANA CELESTINO FALECEU
Por Manoel Belarmino
Há poucos minutos, nesta terça-feira, 22 de junho, quando eu apresentava o Programa Caminhada da Cidadania, na Rádio Xingó FM, recebi a notícia, através do vereador Sandro da Guia, do falecimento de Dona Joana Celestino dos Santos. Dona Joana faleceu aos 106 anos na tarde de hoje no Município de Santa Brígida, na Bahia, e será sepultada amanhã de manhã no Cemitério Histórico da Santa Cruz no topo da Serra da Guia.
Dona Joana nasceu e criou-se no Quilombo Serra da Guia, em Poço Redondo. Viu, na sua mocidade, transcorrer todo o tempo do Cangaço em Sergipe. Viu também os seus dois irmãos José Celestino dos Santos(o cangaceiro Ponto Fino II) e Jonas Celestino dos Santos (o cangaceiro Quina Quina) entrarem na vida cangaceira. Os dois entraram para o subgrupo do cangaceiro Balão no ano de 1936.
Dona Joana é filha de João Celestino, o João da Guia, um dos remanescentes históricos do Quilombo Serra da Guia.
Além dos dois filhos de João da Guia, Jonas Celestino (Ponto Fino II) e José Celestino (Quina Quina), mais 8 filhos do Quilombo Serra da Guia e parentes dos dois cangaceiros aqui citados também entraram no Cangaço. Eis os nomes: Moeda (João de João Rosa); Alecrim (Zé Rosa); Sabonete (Manoel Rosa); Borboleta (João Rosa); Zumbi (Angelino); Cravo Rocho (Sarapião); Cajarana (Francisco, "Chico de Inácio"); Azulão (Luís).
Dona Joana Celestino era filha de João da Guia e estava reside na Santa Brigida do Beato Pedro Batista. E mesmo com os seus mais de 100 anos bem vividos, como sempre, não perdia uma novena no seu lugar de nascimento. E, na última novena que fui na Guia, antes da pandemia, lá estava Dona Joana na casa de Dona Zefa da Guia. E tive a honra de tirar aquele retrato com a Dona Joana, a quilombola e sertaneja de tantas histórias.
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UM PRÍNCIPE E UM COVARDE NO CANGAÇO
Por José Mendes Pereira
Antonio Silvino fez a sua parte e foi um cangaceiro que fazia justiça, e segundo o pesquisador do cangaço capitão Alfredo Bonessi, o Antonio era respeitador de lares e de mulheres, pedia antes de se apossar, se alguma mulher o repreendesse ele até pedia desculpas e ia se embora.
Praticava a justiça por onde andava e casou muita gente nesse sertão na marra, às vezes a coice de rifle, outras vezes a ponta de punhal. Não digo que era um homem corajoso, mas astucioso, esperto, muito precavido – andava sempre com pouca gente e se fazia obedecer pelos seus comandados.
Antonio Silvino sempre afirmava: Lampião é um príncipe!
Sobre o capitão Lampião Alfredo Bonessi o classificou como sendo aguerrido, ágil, não fazia esse tipo justiça, não respeitava as mulheres, permitia que elas fossem estupradas e marcadas a ferro, ele mesmo forçou algumas delas, não tinha dó de ninguém, não ligava para a tortura que sofria as suas vitimas, desprezava a morte e sabia que um dia morreria por uma bala qualquer – sua estratégia maior era não ser pego pela policia. Diversas vezes quis se entregar e seus irmãos não o deixaram.
Levino Ferreira, seu irmão, dizia para ele:
- Você é um frouxo, um covarde – não serve para ser cangaceiro.
Lampião sabia quando era a hora de lutar e a hora de escapar. E dizia sempre:
- Não enfrente os macacos.
Lampião tinha a sua própria justiça, a justiça lampiônica, pois a justiça era dele – a justiça era ele – ele fazia as suas vinganças a sua moda, muito cruel. Lampião andava quase sempre com muita gente no bando e permitia que chefes previamente designados mandassem nos seus grupos e decidisse a sorte daqueles cangaceiros que por acaso fizesse algo que deveria ser punido com a expulsão do bando ou até mesmo a morte.
- Ele sempre dizia:
- cangaceiro é para morrer no mato, de bala, feito bicho.
Cumpriu-se essa profecia.
Lampião dizia diferente com Antonio Silvino:
- Antonio Silvino é um covarde, pois se entregou!
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