Por José Mendes Pereira
Os sequestradores humilharam os Estados Unidos com a força da covardia, deixando o país decepcionado.
Por José Mendes Pereira
Por Lúcia Rocha
Como era a vila-praia na década de 1890? Quem foram os primeiros veranistas, ainda no Século 19? Como eles chegavam a Tibau? Onde eram as casas dos primeiros veranistas? Quem criou a arte nas garrafas de areia colorida? Por que a denominação Praia das Manuelas? Por que a denominação Pedra do Chapéu? O que era a Furna da Onça? Quem foi o estudante de Medicina que abandonou a faculdade para morar em Tibau e atender os nativos, na década de 1920? Quais as músicas que cantam Tibau? Quem foi o piloto que, na falta de gasolina, jogou o avião sobre uma árvore em Gangorra? Tudo isso e mais de 80 fotos da Tibau de antigamente, a partir de 1930. Foi preciso ler mais de 300 livros e pesquisar jornais antigos para elaboração desse livro, que contém 200 páginas e foi prefaciado pelo nativo, Luiz Nazareno Souza . Se você já leu, deixe comentário porque o indica. Desde já, obrigada pela aquisição e pelo comentário. Se você conhece alguém que ama Tibau e merece conhecer essas histórias e biografias, então o presentei. Livro é um excelente presente. TIBAU DE TODOS OS TEMPOS está à venda na Livraria Independência ao preço de R$ 50. Com o mesmo valor, fazemos entrega domiciliar ou via Correios.
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Clerisvaldo B. Chagas, 11 de setembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.380
Lendo uma reportagem recente em que um corpo humano foi encontrado na barriga de um jacaré abatido, lembrei-me de uma figura da minha terra.
Quando ainda rapaz, conheci Lulu Félix. Morava em marcante e isolada casa com alpendre, trezentos metros antes das primeiras residências do lugar Maniçoba, em Santana do Ipanema. Naquele largo da estrada, somente sua casa no lado mais alto do terreno e o sapateiro Alfredo Forte, defronte, na parte baixa e do outro lado. Parece-me que Lulu vivia de alguma coisa em relação aos curtumes daquela região. A impressão é que negociava com o produto sola. Como a sua casa ficava no largo, na parte alta, dali se via tudo. O famoso doido da época, barbudo Justino, sempre estava descansando no banco de pelar porco no alpendre daquela casa.
Lulu era baixinho, muito tranquilo, fala preguiçosa e sumida. Gostava muito de usar paletó sem gravata. Toda Santana gostava de Lulu. Ele chegava às rodas de conversas, ficava encostado na parede e escutava. Quando descoberto e indagado começava a contar suas aventuras das viagens por onde andara. Sua ausência era notada quando passava dois, três meses desaparecido. Nunca falava quando iria viajar, mas dizia onde esteve e quase sempre era em São Paulo
Carinhosamente fora o maior mentiroso de Santana. Sereno, narrava com naturalidade seus exageros. Quando alguém dizia que não acreditava em sua explanação, o argumento era infalível: “Você não viaja!...”
Entre tantos e tantos casos já contados, repito um deles lembrando o caso do início da crônica: Em Maceió, os soldados do 20o Batalhão de Caçadores, gostavam de se exercitares na praia do Sobral. Mas, em certa manhã, ao término da atividade, notaram a falta de um companheiro. Iniciaram as buscas e nada. Retornaram ao Quartel e registraram o ocorrido.
Alguns dias depois, os pescadores capturaram um tubarão e resolveram dividi-lo com os companheiros, ali mesmo nas areias da praia. “E qual não foi a surpresa! O soldado recruta foi encontrado na barriga do peixe gigante”.
“Mas isso é um absurdo!” – falou um ouvinte.
Lulu voltou à carga: “E não é só isso, não. Todos ficaram admirados com o recruta na barriga do peixe ainda batendo continência”.
“Eita mentira da gota serena!”
E Lulu, com toda mansidão possível: “Você não viaja!...”.
· A Câmara de Vereadores aprovou a minha ideia de colocar o nome do trecho asfaltado São Pedro/Maniçoba de DONA JOANINHA. Mas o lugar onde Lulu morava merece uma praça e, o seu nome constar como Largo Lulu Félix, MERECIDAMENTE.
Por Luís Bento de Sousa.
" ASSIM ERA LAMPIÃO ".
Religioso, místico, supersticioso
. Falava manso, devagar, frases incorretas. Adorava música e dança. Essa personalidade complexa era impressionante, porque amava e odiava, alimentava e assaltava. Era herói e covarde. Retirava-se e avançava. Era ousado e respeitador. Movia-se devagar e rápido como bode, ágil como um felino, astucioso, calculista , líder, pleno de intuição, concelheiro, vaidoso, ignorante ao extremo, caridoso, desconfiado, inteligente, estrategista, curandeiro, médico, clínico, parteiro, farmacêutico, almocreve, artesão, juíz, amoroso, dentista, cozinheiro, costureiro, poeta, repentista. Tocava viola, violão e sanfona, canhoto, cego de um olho, manco de um pé, vaqueiro e assassino frio. Justiceiro, Capitão e Governador do Sertão.
Fonte, dicionário biográfico - Cangaceiros e Jagunços Pág 212 - Renato Luis Bandeira.
Por Cangaceiros Cariri Manoel Severo
O Cariri Cangaço esteve no "Programa Cordel e Viola" que foi exibido em 19 de Maio de 2019. A exibição foi pela TV Fortaleza, sob o comando do apresentador; poeta e cordelista, Paulo de Tarso - O Poeta de Tauá, teve como pauta o "Cariri Cangaço Quixeramobim", entrevistando o curador do Cariri Cangaço, Manoel Severo e o poeta, escritor, diagramador, cordelista renomado, Arievaldo Viana. Essa publicação faz uma homenagem ao grande amigo e extraordinário pesquisador, poeta, cordelista, xilogravo e escritor, Arievaldo Viana, que faleceu no ultimo dia 30 de maio de 2020. Programa Cordel e Viola: TV Fortaleza - Câmara Municipal de Fortaleza Apresentação : Paulo de Tarso - O Poeta de Tauá Tema: Cariri Cangaço Quixeramobim 2019 Convidados: Manoel Severo e Arievaldo Viana.
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Por Aderbal Nogueira
https://www.youtube.com/watch?v=eX3c2NGe_kI&fbclid=IwAR1az00xaK9W_FOxeVXkkGhvp_GLjsYvHM4Nu5lQkwD6TMEHNf8vfmSK2UEColoquei como ironia os caracteres no inicio desse vídeo. Coerência e realidade pura, quem pensa o contrário não ouviu o que eu ouvi de Sila, Durvinha, Adilia, Aristeia, Dona Cabocla, Maria de Juriti, Antônia de Gato...
https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste/
Sinopse:
Quando resolvi fazer este segundo livro da temática cangaceira ( Terceiro livro sobre o Sertão ) E o segundo da temática cangaceira, eu resolvi ficar com a parte positiva sobre o cangaço que é a música popular nordestina, pois o cangaço não teve somente a parte negativa como vinganças, mortes ,saques,estupros, o cangaço teve o seu lado cultural , mostrado através da dança, sobretudo do Xaxado , das músicas, do cordel,da música popular brasileira, passando por diversos cantores,compositores,poetas,repentistas e trovadores de Luíz Gonzaga,passando por também Jackson do Pandeiro,Zé Ramalho,José Olissan, Maciel Melo,Flávio José, duplas sertanejas como Zé Tapera e Teodoro , João Carreira e Capataz, Rui Grudi,e tantos outros, sem contar também que existem cantorias compostas e cantadas pelos próprios cangaceiros,tais como minha vida do próprio Lampião e músicas eternizadas pelo ex-cangaceiro Volta Seca cantadas nas rádios do Rio de Janeiro e uma versão nova da mulher rendeira composta pela religiosa Irmã Dulce chamada de O Anjo Bom da Bahia quando esta foi visitar o antigo bandoleiro mirim na cadeia de Salvador .
Há cantorias dos poetas como Geraldo Amâncio,Ivanildo Vila Nova,João Paraibano,Severino Ferreira,Antônio Aleluia,Sinésio Pereira, José Pacheco e etc...
Como gosto muito da música popular sobretudo a nordestina esse livro tem intenção de levar aos leitores o nome muitas vezes esquecidos desses compositores e de cantores que enriqueceram a nossa cultura e levaram o nome do Nordeste para todo o Brasil
(Teresa Raquel)
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"O bandido era meu inimigo, mas o seu, dou ao seu dono. Na alavanca da espingarda era um cabra verdadeiro".
ANTONIO GOMES JURUBEBA, "GOMES JURUBEBA", LIDER DE TODA FAMILIA DE NAZARE DO PICO, INIMIGO FERRENHO DE LAMPIAO:
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Por Helton Araújo
Sem dúvidas Pernambuco foi um celeiro de grandes guerreiros, você pode até achar o lado A correto ou o lado B, porém sem parcialidade, temos que falar que tanto para o lado dos cangaceiros como das volantes, Pernambuco deu homens extremamente corajosos, fortes e infelizmente cruéis !
Não podemos deixar de destacar duas famílias que lutaram em lados opostos, travando uma das maiores rivalidades da história do cangaço. Me refiro às familias Ferreira, e Souza /Ferraz/Nogueira ( os Flor ).
De Vila Bela atual Serra Talhada, a família chefiada por José Ferreira teve quatro filhos que se destacaram no mundo sangrento do cangaço, por outro lado a família de João de Souza Nogueira, patriarca dos Flor, teve também filhos que combaterem incansavelmente o banditismo da época. Nazaré do Pico que pertence a Floresta é sem dúvidas a terra que mais se destacou no combate ao cangaço.
Aquela rixa que se iniciou em Nazaré, entre as famílias se alongaria por muitos anos, tornando-se questão de honra, e de ódio mortal por ambos os lados. As coincidências entre as famílias não iriam só de encontro a coragem dos envolvidos, passava mor muito mais ...
Euclides Flor, o mais velho dos irmãos Flor, era um especialista em combates e por anos perseguiu Lampião e seus comandados.
Antônio Ferreira vulgo Esperança era o mais temido dos Ferreira, homem extremamente friu e cruel, cheio de ódio no coração.
Manoel Flor, o segundo dos irmãos Flor, era companheiro de persiga de Euclides, ambos se completavam, tinha uma noção gigantesca do terreno que andará e combatera.
Livino Ferreira vulgo Vassoura, o segundo dos Ferreira, era cruel e impulsivo, sua coragem beirava a loucura.
Odilon Flor, talvez o mais perigoso dos Flor, incansável na persiga, sua coragem se compara a de Livino, pois não media limites, beirava a insanidade.
Virgolino Ferreira vulgo Lampião, a mente mais pensante do sertão, o mais hábil em liderar, o rei do cangaço. De fato ninguém foi maior que Lampião.
Luiz Flor, jovem cheio de gana, aprendeu com os irmãos os ofícios de guerra e herdou o ódio de família por Lampião e seus comandados. Substituiu o quarto irmão dos Flor, Idelfonso, morto por Lampião e seu bando.
Ezequiel Ferreira vulgo Ponto Fino, não resistiu as perseguições a sua família devido a vida que seus irmãos levavam. Era ágil, ótimo de mira, talvez dai seu vulgo.
Os Flor tiverem além de Idelfonso, outros irmãos em combate ao banditismo, Américo e Hidelbrando.
As famílias Ferreira e Flor tiveram de cada lado um homem que não pegou em armas, pelo lado dos Nazarenos Valdemar de Souza Ferraz e pelo lado dos Ferreira, João Ferreira que ficará a cuidar das irmãs.
Bem, o fim dessa rivalidade todos sabem, Lampião por inúmeras vezes venceu os Nazarenos, os Flor tiveram a frustação de não matarem Virgolino, que perderia sua vida para a volante do inexpressivel João Bezerra.
Euclides, Manoel, Odilon, Luiz e seus outros irmãos sobreviveram a sangrenta guerra do cangaço, diferente de Antônio, Livino, Virgolino e Ezequiel que perderam suas vidas durante o ciclo da era lampionica....
Por Helton Araújo
Edição : Helton Araújo
(TEXTO NA PAGINA DE HILDEGARDO LUNA FERRAZ NOGUEIRA, FILHO DO BRAVO HILDEBRANDO DE SOUZA NOGUEIRA, JUNTO OCM OS IRMÃOS, ENFRENTARAM DESTEMIDAMENTE LAMPIAO E O BANDO, CONHECIDOS POR "OS FLORS").
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