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domingo, 11 de janeiro de 2015

LAMPIÃO VERSIFICANDO


"Tive também meus amores, 
Cultivei minha paixão, 
Amei uma flor mimosa, 
Filha lá do meu sertão, 
Sonhei em gozar a vida,
 Bem junto à Brenda querida, 
A quem dei meu coração.

Mais o destino impiedoso, 
Foi cruel para comigo 
E a sorte caprichosa, 
Me impôs esse castigo, 
Quando eu não esperava,
 Nem em tal coisa pensava, 
Tinha terrível inimigos" 

Versos ed autoria de Lampião.

Fonte: facebook

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LAMPIÃO EM SERGIPE


Interessado neste título? 

Entre em contato com: rangel_adv1@hotmail.com - franpelima@bol.com.br Autor: Alcino Alves da Costa - Área: CIÊNCIAS HUMANAS Sub-área: História ISBN: 978-85 63318-07-7 Número da edição: 1 Ano da publicação: 2011 Número de páginas: 302 Idioma: Português Informações técnicas: Formato: 15 x 21 cm Papel: Triplex 300g (capa) Pólen Soft 80g (miolo) Acabamento: Brochura

No dia 1º de março de 1929, fugindo do cerco das volantes baianas, Virgolino Ferreira da Silva - Lampião - refugia-se em Sergipe e, a partir daí, estabelece um reinado que durou nove anos. É essa a história que Alcino Costa nos conta, a trajetória do rei do cangaço na região conhecida como Sertão do São Francisco. Das cidades que sofreram com peso da presença dos bandoleiros, das tragédias que acometeram o povo sertanejo, das atrocidades cometidas pelos asseclas do cangaço e pelas "forças da lei", o autor narra episódios estarrecedores, no entanto, afasta-se das lendas buscando a verdade sobre histórias fantasiosas que rondam o nome de Lampião. "Lampião em Sergipe", não se refere somente ao mais ilustre dos cangaceiros, dando espaço também aos coadjuvantes como Corisco, Azulão, Zé Baiano, Maria Bonita, Dadá, Sila e Adília, estas últimas têm dedicação especial do autor no capítulo "A mulher no cangaço". O livro faz ainda um cuidadoso levantamento dos sergipanos - homens e mulheres - que aderiram ao banditismo, marcando para sempre suas vidas e de suas famílias. "Lampião em Sergipe" é antes de tudo a história dos sertanejos, que experimentaram um sofrimento sobre-humano vivenciando na árdua vida do sertão uma verdadeira guerra. Guerra que só viria a ter fim com o controverso episódio na Grota do Angico onde Lampião foi morto e, segundo o autor, com ele o cangaço.

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Historiador José Romero Araújo Cardoso lança seu segundo e-book com estudos nordestinos

Publicado em 11 de Janeiro de 2015 - por Redação

Não é de hoje que o professor José Romero Araújo Cardoso presenteia os amantes da boa literatura com obras de grande relevância para os estudos nordestinos. Ao longo da carreira já são mais de doze livros publicados e um incontável número de plaquetes (publicações com menos de 50 páginas).

Adaptando-se aos novos tempos, acaba de sair do “forno” o segundo e-book de autoria do historiador, intitulado "Notas para a História do Nordeste". A obra foi organizada pela professora Marinalva Freire da Silva, da Universidade Estadual da Paraíba, e conta trinta e três textos, alguns ainda inéditos, como o "Josué de Castro e a Ousadia de Denunciar um Tema Ainda Proibido".

"É um texto que causa reflexão pelas disparidades sociais ainda hoje. A fome ainda é um assunto delicado de se tocar e Josué de Castro ainda é a maior referência sobre este assunto", diz Romero.

Assuntos como a origem do comércio do Nordeste (A Civilização do Couro) e as tradições nordestinas (O Heroísmo das Parteiras Tradicionais) também estão presentes no trabalho que reúne escritos produzidos pelo autor há mais de dez anos.

Sem data ainda para lançamento, "Notas Para a História do Nordeste" pode ser adquirido diretamente com o escritor pelos seus telefones: 9702-3596 e 8738-0646 ao custo de dez reais.


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A FERRUGEM NAS LATAS E AS TRAÇAS COMERAM UMA BOA PARTE DOS FILMES DE LAMPIÃO

Por José Mendes Pereira
Nos cinemas os filmes eram guardados assim em prateleira dentro das suas latas

A ferrugem nas latas e as traças comeram uma boa parte dos filmes de Lampião que Benjamin Abraão Botto fez na caatinga do nordeste brasileiro

É lamentável que um documentário tão importante feito pelo cineasta Benjamin Abrahão Botto tenha ido nas enchentes da ditadura. Proibido de ser exibido nos cinemas brasileiros, o filme que o cineasta fez sobre o cangaço, e principalmente sobre a "Empresa de Cangaceiros Lampiônica & Cia, foi guardado em suas latas protetoras, e com o tempo, tanto a ferrugem como as traças, findaram com um dos mais importantes documentos sobre o cangaço no nordeste brasileiro.

Afirmam alguns pesquisadores que Benjamim Abraão Botto usou em média mil metros de fitas cinematográficos, e infelizmente restou muito pouco. Outros são mais vantajosos, afirmam que eram em torno de dois mil metros.

As inúmeras fotografias que Lampião e seu bando deixaram no nordeste, serviram muito para os repórteres, escritores, pesquisadores, estudantes e colecionadores do cangaço, que sem pressa, irão montando as peças do dominó da mais bela história do povo nordestino. 

webinsider.com.br

Estes acontecimentos foram bons? Não! Foram péssimos, mas já que aconteceram, não devemos deixá-los adormecidos em páginas engavetadas para serem destruídas pelos ácaros e pelas traças. Que todos juntos continuem ainda procurando algumas peças do cangaço, que talvez não estejam tão longe de quem é obcecado pelo assunto.

José Mendes Pereira
Mossoró-Rn.

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Piranhas (Alagoas)

Vista geral da cidade de Piranhas - Vista do Mirante

Piranhas é um município brasileiro localizado no oeste do Estado de Alagoas. Sua população é de 21.716 habitantes e sua área é de 409,1 km² (53,23 h/km²).

Limita ao norte com o município de Inhapi, ao sul com o Estado de Sergipe, a leste com os municípios de São José da Tapera e Pão de Açúcar, a oeste com o município de Olho d'Água do Casado e a nordeste com o município de Senador Rui Palmeira.

Piranhas ficou nacionalmente conhecida por conta do cangaço. Sediou um combate épico entre um de seus moradores, Seu Chiquinho Rodrigues e um dos bandos de Lampião. O tiroteio entre o aludido habitante de Piranhas e o famigerado bando marcou singularmente os valores nordestinos de honra, fé, amor à família. Tendo chegado a notícia que um dos bandos de Lampião invadira a cidade e estava por fazer atrocidades por onde passava, os moradores da cidade abandonaram-na em retirada urgente; exceto Seu Chiquinho Rodrigues, pois sua esposa Helenira Rodrigues estava de resguardo da primeira filha do casal. Movido pelo amor à família e um fundamental valor de honra, Seu Chiquinho armou-se com seu rifle e muita munição e pusera-se a esperar o bando de Lampião na sacada de sua casa, praticamente sozinho. Quando o primeiro dos cangaceiros apontou, iniciou-se o tiroteio, marcado pela bravura de um cidadão que ousara enfrentar um dos mais temidos bandos, em defesa da integridade física e moral de sua esposa, pois não a podia abandonar em tal situação. Dentro da casa (Sobrado) dos Rodrigues, a cena era em dois tons: na varanda, Seu Chiquinho, munido com seu rifle, enfrentava o bando de Lampião; no quarto, D. Helenira Rodrigues, buscava refúgio em sua fé, recitando o Rosário e suplicando a ajuda de Deus, com orações dirigidas à Virgem Maria. O tiroteio estendeu-se e só se encerrara quando o bando, tendo perdas e vendo não conseguir invadir a cidade, desistira do embate e caíra fora daquela cidade. Venceu a virtude nordestina de, buscando reforço na fé, defender o valor da família ainda que nas mais adversas situações.

Curiosamente, Lampião repreendeu seu bando por ter invadido uma cidade cuja padroeira era Nossa Senhora da Saúde, santa da qual ele era devoto. Diante do feito histórico, Seu Chiquinho Rodrigues foi presenteado pelo Exército Brasileiro com dois rifles de exclusividade das Forças Armadas, um dos quais foi recebido e o outro doado de volta ao Exército como forma de demonstrar seu amor à Pátria Mãe. 

Outras duas curiosidades acerca de Piranhas e do embate entre Seu Chiquinho Rodrigues e o Lampião é que (1) ambos nasceram em Serra Talhada, no Estado de Pernambuco, e que (3) Seu Chiquinho Rodrigues morrera no dia 03 de junho de 2002, aniversário de sua amada esposa e da cidade que tão bravamente defendera.

Quando da morte de Lampião e seu bando, aconteceu que, no Centro Comercial de Piranhas e na sede da Prefeitura de Piranhas, a cabeça de Lampião, e outras do seu bando, ficaram expostos após decapitação, para que ficasse bem claro a todos que o Exército Brasileiro vencera a batalha contra os cangaceiros de Lampião.

Em Piranhas também foram rodados muitos filmes e documentários sobre cangaço e assuntos correlacionados, como Baile Perfumado, com o mesmo tema do cangaço. No museu da cidade, podem ser vistas várias fotos de Lampião, inclusive a famosa foto que mostra o empilhamento das cabeças na escadaria da prefeitura do Município. Neste mesmo museu trabalha hoje, como auxiliar, um dos policiais que, na época, mataram Lampião e seu bando.

O município ainda é banhado pelo rio São Francisco. Piranhas foi reconhecida como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN. Além do tombamento histórico, Piranhas destaca-se por encerrar o último trecho navegável do Baixo São Francisco; por ser cravada entre serras, o que lhe deu o carinhoso nome de Lapinha do Sertão; por ter feito parte da chamada Rota do Imperador, passagem de D. Pedro II; por ter sido palco de inúmeras visitas de artistas notáveis como Altemar Dutra, o qual - por seu grande amor por aquela cidade - fora homenageado com a rodovia Altemar Dutra e o nome da orla ribeirinha. Ademais, o Município de Piranhas abre caminho para o conhecido Canyon do São Francisco, o qual pode ser visita por meio de catamarãs e barcos, muito usados por turistas. No Município de Piranhas, também fica o conhecido bairro de Xingó, o qual serviu de base para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, pela Chesf, responsável pela geração de cerca de 25% da energia do Nordeste.

Dentre as festas que mais se destacam na cidade estão o carnaval, que se realiza no centro histórico. O Forrogaço (Forró do Cangaço), no bairro de Xingó, que se realiza no início de junho, comemorando o aniversário da cidade e antecipação das festas juninas.

Cidade razoavelmente calma, com economia baseada no turismo, nas verbas federais oriundas do tombamento pelo Patrimônio Histórico Nacional e no recebimento de royalties, provenientes da Chesf.

Uma das peculiaridades da Lapinha do Sertão, Piranhas, é sua singularmente bela vista por qualquer dos ângulos que se chegue à cidade, quer pela rodovia Altemar Dutra, quer pelo rio São Francisco ou pelo ar, de helicóptero.

Atualmente, Piranhas é muito visitada por turistas, os quais encantam-se com seus belos mirantes, seu rio formidável, as comidas e danças típicas, além de excelentes opções de passeios, restaurantes, hotéis e pousadas, em locais estratégicos e com vistas singulares. Diz-se que aquele que naquelas águas se banha sempre para lá quer voltar.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Piranhas_(Alagoas)

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