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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

NOSSO LINDO ESTADUAL

 


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ESSA É UMA DAS VÍTIMAS DO CANGAÇO ! ESSA MULHER FOI TORTURADA E MARCADA NO ROSTO COM AS INICIAIS DO CANGACEIRO ZÉ BAIANO ......


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CANGACEIRO VELOCIDADE.


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MULHERES DO CANGAÇO

 Por Ivan Ribeiro

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MORRO DO PELADO

 Clerisvaldo B. Chagas, 26 de agosto de 2021

Escritor Símbolo do Sertão Alagoano

Crônica: 2.578


O morro do Pelado fica dentro da zona urbana de Santana do Ipanema. É citado desde um passado remoto, mas sempre foi insignificante antes da expansão da cidade para o Norte. Conheceu notoriedade quando teve o topo debastado e recebeu nome novo de Alto da Fé. Acha-se cercado por casario, porém, continua desabitado no cume e nas encostas onde a vegetação volta a ficar exuberante, neste inverno de 2021. Perdeu muito do seu paisagismo voltado para o Bairro Monumento onde o mato cobre a frente do mirante. Parece que a subida até ali através de degraus foi interrompida na parte mais alta. Entretanto o serrote continua oferecendo o cenário dos fundos voltados para a Fazenda Baixio e novas habitações nas laterais do sopé.

As altitudes urbanas parecem feitas na medida para fins turísticos. Podem apresentar boas vantagens sobre outras áreas planas ou mesmo uma dor de cabeça para quem não sabe o que fazer com elas. Por quê serrote do Pelado? Teria morado ali alguém com esse apelido? Porque a denominação é serrote do Pelado e não serrote Pelado. Pelado ou cabeludo o morro urbano continua oferecendo sua contribuição ao curioso que insiste em ver a cidade do alto por aquele ângulo. A ideia inicial era a construção de um hotel vertical, muito mais abrangente ao cenário de Santana, pelo menos parcial. Porém, apenas bar suspeito apareceu por ali.

O termo dado pelo Prefeito Genival Tenório, de Alto da Fé, conseguiu pegar na cidade inteira até hoje, porém, é um sacrilégio chamar o lugar por esse nome, por tudo que desenrolou por ali através do tempo. Bem diferente do verdadeiro Monte Sagrado de Santana do Ipanema, o serrote do Cruzeiro que hoje se encontra desprezado, carregando solitário sua história rica em sentimentos religiosos. Enquanto o serrote Pelado está situado ao norte, o Cruzeiro está radicado no Sul. Ainda dá tempo você conhecer ambas as elevações, apreciar a Natureza e cravar a sua nota.

Palmas, palmas à Rainha do Sertão.


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O CANGAÇO LAMPIÔNICO NA VISÃO DO PINTOR CÂNDIDO PORTINARI.

Do acervo do Geovan Farias

Cangaço é tema recorrente na obra de Portinari

DA REPORTAGEM LOCAL

O cangaço é um dos assuntos mais recorrentes na obra de Candido Portinari (1903-1962). São 114 trabalhos do artista registrados sobre esse tema no site do Projeto Portinari, que incluem várias técnicas, como a pintura, a gravura e o desenho.

No próximo dia 19, uma pintura de 1958, também intitulada "Cangaceiro", irá a leilão em São Paulo, organizado pela Bolsa de Arte, com o valor mínimo estipulado entre R$ 300 e R$ 400 mil.

A abordagem do cangaço está diretamente ligada à sua afiliação ao Partido Comunista Brasileiro, pelo qual foi candidato a deputado, em 1945, e a senador, em 1947, sem nunca ter sido eleito.

A aproximação com o marxismo o levou a tratar das questões sociais brasileiras.

Tiradentes, por exemplo, é outro personagem da história nacional retratado por Portinari -22 vezes.

Numa época que a arte abstrata era tratada como a corrente mais avançada, especialmente nos Estados Unidos, Portinari conseguiu grande projeção, realizando dezenas de exposições e até mesmo os painéis "Guerra e Paz" na sede da ONU, em Nova York, em 1956.

(Folha de São Paulo)

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NEM TODAS AS DORES QUE PASSOU AO LONGO DA VIDA... ...foram capazes de tirar o sorriso espontâneo e a simpatia de dona Madalena Maria Alves.

Por Geraldo Júnior

Dona Madalena (98 anos), para quem ainda não conhece a história, é filha do primeiro cangaceiro Moreno que fez parte do bando de Lampião quando este esteve acoitado entre os anos de 1922 e 1924 nas terras da antiga Patos de Princesa (Atual Patos de Irerê - São José de Princesa - Paraíba), na época pertencente ao município de Princesa, Paraíba, terra politicamente dominada pelo coronel José Pereira Lima (Zé Pereira).

Durante esse período, por razões desconhecidas, Moreno I decidiu sair do bando e passou a fazer parte de grupos armados ligados ao poderoso coronel Zé Pereira de Princesa.

A saída do bando e a participação no ataque ao cangaceiro Meia-Noite I, quando este foi cercado e atacado no Sítio Tataíra por policiais ligados ao governo do estado da Paraíba e civis em armas subordinados ao coronel da Lagoa da Perdição, fez com quê Moreno I fosse jurado de morte e incluído na extensa relação de desafetos de Lampião. Conta-se ainda que Moreno I foi um dos responsáveis por escoltar a companheira do cangaceiro Meia-Noite I (Antônio Augusto Feitosa), que havia se entregado à polícia no decorrer do combate, até a cadeia pública de Princesa, onde ficou detida. Sendo este fato outro agravante para um possível e futuro acerto de contas.

Passaram-se os anos e acontecimentos envolvendo a Revolta de Princesa (1930), fez com quê o antigo cangaceiro abandonasse a região e juntamente com sua esposa e filhos se mudasse para o estado de Alagoas, onde na região de Água Branca se estabeleceu e recomeçou uma nova vida, dessa vez longe do cheiro da pólvora.

Roça plantada e a vida transcorria normal naquele ano de 1936 para o ex-cangaceiro e seus familiares até que inesperadamente em determinada noite sua casa foi cercada por Lampião e seus homens, que sem se identificarem como cangaceiros exigiram sua saída da casa a fim de conversarem.

Segundo dona Madalena o pai pressentiu que fossem cangaceiros, mas determinado, Moreno deixa a casa e caminha em direção ao grupo de bandoleiros, onde após breve conversa com seus algozes foi assassinado com dois tiros sem nenhuma chance de defesa na frente de sua esposa e filhos menores, mas sem dar o prazer de se acovardar ou pedir clemência aos seus assassinos.

Bem! Vou parar por aqui.

Caso queiram conhecer toda essa história continuem acompanhando nossas páginas (Facebook - Instagram - Blogger) e principalmente o canal YouTube Cangaçologia, para em breve conhecerem toda a história que dona Madalena tem para nos contar.

Uma história de dor e superação.

Continuem nos acompanhando.

Atenciosamente:

Geraldo Antônio De Souza Júnior - Criador e administrador dos canais Cangaçologia e Arquivo Nordeste.

https://www.facebook.com/antoniosilva.galdino

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