Seguidores

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cariri Cangaço é festa e alegria

Por: Aderbal Nogueira


Paulo Medeiros Gastão, Manoel Severo, Lemuel e Aderbal Nogueira

Meus amigos. Nem só de discussões, debates, palestras etc., vive o Cariri Cangaço, pois o mesmo também é sinônimo de: Música, diversão, alegria e muito mais. Porém, sem esquecermos que o perigo sempre espreita no final.

Jadilson Bin Laden e Dr. Napoleão

Fica aqui mais uma boa recordação daqueles que muito estimo e, em especial, ao amigo e grande figura que já é marca registrada de alegria e camaradagem: o Jadilson " BIN LADEN".

Grande abraço.


Aderbal Nogueira
Laser Vídeo
Conselheiro Cariri Cangaço

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

Quem matou Delmiro Gouveia?

Por: Gilmar Teixeira
 
 
Livro: Quem Matou Delmiro Gouveia?
Autor: Gilmar Teixeira

Edição do autor 152 págs.
Contato para aquisição
 
Valor: R$ 30,00 + R$ 5,00 (Frete simples)
Total R$ 35,00

Peça logo para você conhecer a excelente história da morte de Delmiro Gouveia

Abraham Lincoln - Memória da história

Por: José Mendes Pereira
Minha foto

 O dia em que Lincoln foi morto
Na noite de 14 de abril de 1865, um popular ator teatral, John Wilker Booth, saiu da história do teatro para entrar na História dos Estados Unidos.
A cena ocorreu num cenário adequado a um ator; o Teatro Ford, em Washington, durante a apresentação da peça Nosso Primo da América, comédia estrelada por Laura Keen. A grande diferença é que ocorreu na platéia, e não na ribalta, e quando o espetáculo acabou, a história havia sido alterada com a morte de um Presidente da República.

O AMANHECER DO ÚLTIMO DIA

O último dia de Abraham Lincoln começou às sete da manhã, o que, para ele, já era tarde. Fez a primeira refeição ao lado da mulher. Mary Lincoln, e dos filhos Robert e Tad, este, o caçula, tinha 12 anos e um defeito na boca que lhe afetava a direção e atrapalhava a vida escolar.

 
Abraham Lincoln e Mary Lincoln
Lincoln tratava o filho menor com especial atenção e carinho. Tad era a única pessoa na Casa Branca que podia interromper uma reunião do Gabinete e falar com o Presidente. Acrescenta-se à afeição de Lincoln, o trauma de ter perdido dois filhos, um com quatro anos e outro com meses de idade.
Durante o café da manhã, no qual mal comeu, o Presidente ouviu interessado o relatório de Robert, de 21 anos, sobre os últimos dias da Guerra Civil e a personalidade do General Grant, que havia chegado a Washington aclamado como herói.

A certa altura, Mary Lincoln disse ao Presidente que não queria ir ao teatro de Grover, onde, naquela noite, se realizaria o sarau da vitória. Preferia ver a peça Nosso Primo da América. Robert respondeu que já tinha outro compromisso e Lincoln decidiu convidar o casal Grant.
A hora final
Aos 56 anos Lincoln parecia mais velho e dava sinais de esgotamento físico e emocional. No dia 14 de abril, estava com 18 quilos abaixo de seu peso normal, andava como alguém que sente dores nos pés e, às vezes, precisava da ajuda do cocheiro para subir ou descer do carro.
Era um homem velho, enfermo e deprimido:
Combatera tão duramente quanto não importa qual soldado no campo de batalha, para realizar a união entre os Estados Unidos, e agora, com a guerra chegando ao final, seu moral parecia fraquejar. Achava-se à beira de grave depressão nervosa.
Criou-se, então, em torno do Presidente, um círculo para protegê-lo da audácia dos importunos, e também, visando à diminuição do seu ritmo de trabalho. Há um mês, na manhã de 14 de março, não conseguiu levantar-se do leito e, após ser medicado, reapareceu com a tez amarelada e parecendo estar doente. Os jornais registraram que estava gripado, mas, a partir dessa data, Washington passou a conviver com a possibilidade de ele não chegar ao fim do mandato. Mary Lincoln irrompeu no gabinete presidencial, interrompendo bruscamente a conversa do Presidente com um velho amigo: “Será que você quer fazer a gente chegar tarde”

A sra. Lincoln gargalhava no instante em que Wilker Booth, que se achava a um metro e 50 do Presidente, com o cano-da-pistola apontado para a nuca dele, apertou o gatilho.
O Presidente não gritou, não caiu da cadeira, nem o corpo estremeceu. Apenas a cabeça pendeu sobre o peito, e assim permaneceu imóvel.
Se alguém o visse, naquele instante, imaginaria que havia adormecido, e, de certa maneira, era o que tinha acontecido.
Fonte: Tribuna do Norte
Publicado no dia 16 de Abril de 1994

No Tempo do Bumba...Parte 1

Por José Cícero

COISAS DO SERTÃO

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:VBoHh4izglRYeM:http://www.donamadeira.com.br/Content/imagens/produtos/destaque_634226831651329436.jpg&t=1

Tamborete - É um pequeno banco, geralmente em madeira, baixo e pequeno, sem braços nem encosto, com assento para apenas uma pessoa. Ele recebeu esse nome porque é feito de couro de animal (o mesmo material usado para fazer tambores) no início ele se parecia muito com tambores, mas era menor, por isso "tamboretes". Atualmente já se faz com o asento de madeira.

http://fuleiragem.typepad.com/photos/feira_livre_de_campina_gr/dsc00804.JPG

Vassoura de palha - É feita com palha de carnaúba, de forma bem tradicional. É amplamente usada no interior e também chegou na cidade há bastante tempo. Até hoje, é utilizada em várias casas, existe inclusive, quem não abra mão desse utensílio.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi57CgNAmHrbT_8__WsxR8ET8ziVTKogK8YWyPHar_Xbz9SET3K_9VXCao9nlgwjy2ElhQcyNNt0Vz0cZrt8HTIKQazfbKNrS4Tzec4uOS6FEv2BrcBI7zl6KE9dhfzYjXI0HBuGjwCu4x0/s400/cabaca1A.JPG.jpeg 

Cuia/Cabaça - É um utenílio doméstico feito com cabaça, serrando-a ao meio, utilizado para se colocar grãos, água, etc. A cabaça inteira é utilizada para transportar água, tanto a cabaça como a cuia, passam por um processo de curtição para não deixar gosto na água.

http://www.programamomentoscomjesus.com/Reflex_tex1/Imagens/lamparina2.jpg

Lamparina(candeeiro - candeia) - É um utensílio feito com uma placa de metal soldada, potes de vidro ou latas pequenas, no centro se coloca uma espécie de tubo por onde passa o pavio, um trançado feito com algodão. Como combustível era usado querosene. Seu uso se estende desde a pré-história até os dias de hoje.

Novidades do Cariri Cangaço - Luiz Ruben lançou seu mais novo rebento



O que a imprensa registrou na época em que Lampião agiu na Bahia. Resultado de aproximadamente 150 mil páginas dos jornais: A Tarde, Diário da Bahia, Diário de Notícias, Era Nova, O Imparcial, do período de 1928 a 1940.

Este livro tem no seu início, o Jornal O Povo, de Fortaleza no Ceará, apresentando uma reportagem datada de 4 de junho de 1928, setenta e oito dias antes da decisão de Lampião entrar na Bahia. Esta matéria dá uma visão da situação do chefe cangaceiro e de seu exíguo grupo ao fugir para o nordeste baiano.

Textos transcritos com a ortografia atual. As palavras em inglês foram aportuguesadas ou traduzidas, para melhor compreensão. No final das matérias do ano 1928 e no final do livro iconografia apresentando páginas dos jornais e de recortes. As notícias que a imprensa publicava sobre Lampião tinham seu nome sempre grafado "Lampeão", como mostram as fotos. Os jornais também grafavam Virgulino, embora o registro de batismo e nascimento estejam grafados com (o) Virgolino.

As localidades que tiveram seu nome modificado ao longo dos anos também foram atualizados. As matérias publicadas sobre Lampião pelos diferentes jornais, com o mesmo assunto é uma prova do interesse que o público baiano começou a despertar quando da chegada de Lampião na Bahia.

Manchetes abrangendo o período de 23 de agosto de 1928 até 28 de dezembro de 1929. A primeira foi divulgada pelo Jornal A Tarde em 23 de agosto de 1928 com a seguinte manchete “Quem é Vivo... O grupo de Lampião ruma para a Bahia”.

Verão que o secretário de segurança pública, senhor Madureira de Pinho, acusa o jornal Diário de Notícias de ser seu inimigo, dando assim uma cobertura das tropelias de Lampião, desfavorável ao seu governo, mas os fatos noticiados mostravam a ação de Lampião.

Não existia um jornalismo investigativo sobre a presença de Lampião na Bahia, as matérias publicadas nem sempre eram assinadas pelos jornalistas, os periódicos da capital não focavam apenas as manchetes, mas também opiniões, comentários e editoriais.

Serviço
"Lampião conquista a bahia"
Luiz Ruben F. de A. Bonfim
Edição do autor
422 págs.
Valor: R$ 35,00 + (Frete simples) R$ 5,00. Total R$ 40,00
Pedidos: graf.tech@yahoo.com.br
ou  (75) 3281 - 5080

INFANTARIA: 1ª Cia. de Infantaria: Orgulho do Exército Brasileiro

Por João de Sousa Lima

[Imagem+218.jpg]

 A 1ª Companhia de Infantaria está ligada diretamente com a história da cidade de Paulo Afonso. O Exército Brasileiro chegou na região quando começaram as construções das usinas hidrelétricas, vindo para auxiliar na segurança da grandiosa obra.


Milhares de jovens da cidade e região tiveram  na 1ª Companhia de Infantaria a oportunidade de servir seu país e de ter sua primeira fonte de renda, algo que se assemelha com o primeiro emprego e lá muitos fizeram carreira. Tive o orgulho de passar por lá e servi em 1983, no 2ª Pelotão de Fuzileiros, soldado SOUSA LIMA, número 145. Um ano que jamais esquecerei.


Vista Frontal do quartel da 1ª. Cia. de Infantaria, em Paulo Afonso, Bahia.


O fardamento camuflado era um dos mais bonitos e era usado durante às instruções de segurança do complexo hidrelétrico.


Soldado Lima e Eu (SOUSA LIMA).
Lima hoje é subtenente e irá pra reserva em 2012.
foto em 07 de Setembro de 1983.


Comemorações dos 50 anos da companhia em terras pauloafonsinas


Time dos reservistas campeão de futebol
(Estou em pé no centro da foto)


Começando as instruções


 Instrução no Stand de tiros, no Rio do Sal.


Uma pose na entrada principal do quartel vendo a célebre frase: "OBEDECER É TÃO NOBRE QUANTO COMANDAR"


 Hora do Café.


Exército Brasileiro: orgulho de quem teve a oportunidade de poder servir sua nação.

 

Participar de algum Evento da SBEC era um sonho antigo

Por: Reclus de Pla
Reclus de Plá e Santana

Caro Manoel Severo, envio-lhe esta mensagem com o objetivo de expressar, de maneira formal, o meu agradecimento pela excepcional oportunidade proporcionada a mim e à minha espôsa Agrael Ana Giordano de Plá e Santana de participarmos da III Edição do Evento CARIRI CANGAÇO (20 a 25/09/11 - Crato/CE), que é o maior e mais importante dentre os que são realizados com o apoio da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC).
 
Participar de algum Evento da SBEC era um sonho antigo que eu não imaginava que algum dia pudesse se realizar. Durante o Evento tive a felicidade de até conversar com escritores que muito admiro mas só os conhecia através das suas magníficas obras, sem nunca haver me ocorrido sequer a idéia da possibilidade de um dia dizer-lhes pessoalmente o quanto os admiro. Tive também a felicidade de travar conhecimento com outras pessôas maravilhosas que embora não sendo escritores fazem parte do universo dos que de alguma forma se dedicam ao tema alusivo ao Fenômeno Social Cangaço.
 
Deixo de emitir elogio ao evento em si, em razão de julgar que isso já foi feito exaustivamente por esfera superior e competente. Não posso no entanto deixar de registrar que a espectativa que eu tinha em relação ao evento se confirmou, especialmente no que se refere ao maravilhoso ambiente criado pelo clima de cordialidade e respeito mútuo entre os seus ilustres participantes. Jamais esquecerei o seu ato de generosidade que me proporcionou essa felicidade. Ao lhe manifestar êsse sentimento de eterna gratidão, o faço também em nome da minha espôsa.

Peço que aceite o meu cordial abraço.


Reclus de Plá e Santana
Duque de Caxias, RJ
 
 

A musicalidade de Múcio no Cariri Cangaço 2011


Múcio Procópio, Conferencista do último dia de Cariri Cangaço

A última Conferência do terceiro Cariri Cangaço, acabou fechando com chave de ouro a mais festejada de todas as edições de nosso seminário. Tendo como auxiliares na Mesa de Apresentação; o talento e a sensibilidade de Kiko Monteiro e Carlos Elydio, o sensacional Múcio Procópio nos presenteou com uma verdadeira viagem através do tempo e do espaço, nos trazendo a história da música brasileira e sobretudo nordestina, da gema, nossa, só nossa!


Por mais de duas horas a platéia atenta e privilegiada que teve o prazer de estar no auditorio nobre do Hotel Pasargada em Crato, na manhã do domingo, dia 25 de setembro, último dia de Cariri Cangaço 2011; pode acompanhar a trajetória dos ritmos, do sentimento e da alma daqueles que fizeram de sonhos...música e de música...sonhos.

Chamego, coco, frevo, marcha e forró... Samba-canção, xaxato, xote e baião... Toada, arrasta-pé, batuque e rojão... Era o talento de um Múcio renovado, remoçado pelo entusiasmo de uma paixão, uma de suas paixões: A Música genoinamente do Brasil, não do Brasil comercial, mas do Brasil dos rincões, das grotas e dos quintais, dos de bom coração, música boa de se ouvir, música boa de cantar e acima de tudo, música boa para se amar.

Luiz Lua Gonzaga
Jackson do Pandeiro
Orlando Dias

Augusto Calheiros, Orlando Dias, Flávio José e o grande Jackson do Pandeiro... Luiz Vieira, Trio Nordestino, João Pernambuco e o grande e maravilhoso Luiz Lua Gonzaga... Raul Seixas, Anísio Silva, Patativa do Assaré e a doce Amelinha... E muito mais, muito mais. Era um Múcio diferente, mais apaixonado ainda por estar ao lado de tão precioso tesouro, uma das razões de sua vida: A música de nosso Brasil, de nosso nordeste e de nossa gente.

Sousa Neto, Ivanildo Silveira e Antônio Amaury
Luiz Zanotti
José Peixoto Júnior

Ao final, depois de uma das maiores participações e intervenções do Cariri Cangaço, os aplausos para uma estupenda apresentação, cheia de detalhes ricos e muitas vezes desconhecidos da história da verdadeira música de nosso nordeste, trazidos com competencia e talento, firmeza e clareza, doçura e leveza, que só seriam possíveis com o quilate de um Múcio Procópio, último conferencista do Cariri Cangaço 2011... E que venha 2012, 2013, 2014.......

Manoel Severo