Fotografia gentilmente cedida pela família do casal Moreno e Durvinha. (Neli Conceição Conceição)
Na época em
que essa fotografia foi registrada ninguém suspeitava que esta senhora por nome
JOVINA MARIA DA CONCEIÇÃO, era na verdade DURVALINA GOMES DE SÁ que no passado
foi a bela cangaceira DURVINHA integrante do bando de Lampião.
A história de
Durvinha se confunde com a de tantas outras moças do interior nordestino, que
sem pensar e sem medir consequências resolveram abandonar a casa dos pais para
seguirem pelas veredas árduas do cangaço em busca da falsa ilusão promovida por
seus envolvidos.
Durvinha entrou
para o cangaço ainda muito jovem após se apaixonar pelo cangaceiro Virgínio
Fortunato "Moderno", viúvo de Angélica Ferreira irmã de Lampião.
Durvinha e Virgínio permaneceram juntos até o mês de outubro de 1936, quando
durante uma troca de tiros com a polícia Virgínio é baleado e morto em
consequência do ferimento.
Como nos
bandos cangaceiros não era permitida a presença de mulheres sem companheiros,
Durvinha sem outra opção aceita o convite do cangaceiro Moreno para ser sua
companheira e passa a acompanhá-lo.
O novo casal
permanece no cangaço até o ano de 1940, quando decidem abandonar
definitivamente a vida das armas e seguem rumo ao estado de Minas Gerais, onde
se estabeleceram, constituíram família e mantiveram suas vidas passadas
escondidas de todos, até mesmo dos filhos, durante sessenta e seis anos.
Em 2005... o
segredo sobre suas vidas passadas foi descoberto e suas histórias foram
conhecidas por todos. A história do casal cangaceiro virou tema do Livro MORENO
E DURVINHA - SANGUE, AMOR E FUGA NO CANGAÇO de João de Sousa Lima e tema de um documentário
produzido por Wolney
Oliveira chamado OS ÚLTIMOS CANGACEIROS, além de virar notícia nos principais
telejornais do país.
O resto da
história todos já sabem...
Fonte: facebook
Página: Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
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